Arquivo para 7 de setembro de 2009

A Síndrome do Cansaço Crônico pode atingir os seus colaboradores – PARTE III

BURNOUT

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Esgotamento Total

Com esforço e perseverança tudo se alcança, reza a lenda. Mas cuidado: o excesso de trabalho e o stress prolongado podem causar a síndrome de burnout, provocando dores, irritação e depressão

por Ulrich Kraft

Quando pôs a mão no diploma de administração, há nove anos, Lauro N. era um exemplo de jovem com “alto potencial.” Tinha 28 anos, nenhum vínculo, mostrava-se ávido para aprender e, graças à excepcional qualificação, predestinado a ter uma carreira esplêndida.

Lauro de fato fez valer todo seu potencial. Começou como consultor organizacional e logo chegou a uma posição de comando. Carro da empresa, bom salário, responsabilidade. Porém, em troca do sucesso profissional, teve de se sujeitar a certas rotinas. Freqüentes viagens, muitas noites em hotéis, 60 a 80 horas de jornada semanal e compromissos nos fins de semana – durante anos. “De vez em quando, eu sentia quanto era puxado, mas, por muito tempo, toda aquela exigência, o trabalho sob pressão e os níveis de excelência que eu mesmo me impunha me davam enorme prazer, um verdadeiro barato”, conta.

Um “barato” que terminou no hospital. Um dia, Lauro despencou. Sentiu fortes dores de cabeça, tontura e taquicardia. No diagnóstico, a surpresa: síndrome do esgotamento profissional. O consultor tinha adoecido em virtude dos anos de sobrecarga no trabalho.

Variados Sintomas

Também chamada síndrome de burnout, a enfermidade deve o nome ao verbo inglês “to burn out” – queimar por completo, consumir-se – e ao psicanalista nova-iorquino Herbert J. Freudenberger, que a nomeou no início dos anos 70. Ele constatou em si mesmo que sua atividade profissional, que tanto prazer lhe dera no passado, só o deixava cansado e frustrado. Também notou em muitos de seus colegas, antes apaixonados por seu ofício, a estranha mutação que os transformava em cínicos depressivos, capazes de tratar os próprios pacientes com crescente insensibilidade e desinteresse.

Ao voltar sua atenção para outras profissões, deparava sempre com os mesmos problemas: oscilações de humor, distúrbios do sono, dificuldade de concentração, muitas vezes combinados com sintomas físicos, como dor de cabeça ou problemas digestivos. Além de dar nome à sua descoberta, Freudenberger definiu o burnout como “um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional”.

Veja mais em http://www.pqv.unifesp.br/esgotamento.htm


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