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Apenas 32% dos brasileiros se exercitam regularmente

Um levantamento feito pelo Ministério do Esporte mostra que apenas 32,1% dos brasileiros se exercitam regularmente e 46% são sedentários. Entre os que já iniciaram uma atividade esportiva, 72% desistiram antes dos 24 anos.

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Os dados da pesquisa Diesporte (Diagnóstico Nacional do Esporte) se referem ao ano de 2013. Foram entrevistadas 8.902 pessoas, de todos os Estados do país.

O índice de sedentarismo brasileiro supera o de países como EUA (40,5%), Rússia (20,8%), China (31%) e Índia (15,6%), mas fica atrás do de países como Argentina (68,3%), África do Sul (52,4%) e Portugal (53%), de acordo com a pesquisa.

A maioria (70%) dos que abandonaram a prática de atividade física em 2013 alegou falta de tempo por causa de estudo, família e trabalho.

Depois, entre os motivos, aparecem, nessa ordem, problemas de saúde, preguiça e falta de resultados.

Segundo Nabil Ghorayeb, cardiologista e especialista em medicina do esporte, as dificuldades de manter uma pessoa motivada com a prática de exercícios não são muito diferentes das de manter o uso crônico de um medicamento, como um anti-hipertensivo. Em um ano, mais de 60% dos pacientes interrompem o uso da droga por conta própria, afirma ele.

Para a psicóloga e professora da Escola de Educação Física e Esporte da USP Katia Rubio, o gosto pela prática tem que ser desenvolvido na infância. “O desprezo à educação física escolar leva a um analfabetismo funcional do movimento humano.”

Ricardo Nahas, coordenador do Centro de Medicina do Esporte do Hospital 9 de Julho, toca no mesmo ponto. “Nos Estados Unidos, existe a cultura esportiva no high school. Aqui, não.”

Rubio afirma ainda que não basta a consciência dos malefícios de ficar parado para que a pessoa saia da inércia –de fato, a pesquisa mostra que 36% dos que não praticam exercícios têm noção dos riscos, mas não demonstram esforço para mudar.

“É preciso a experiência prazerosa adquirida ao longo dos anos de prática para que a atividade física se torne imprescindível à vida.”

“As pessoas têm que entender que fazer exercício é como escovar os dentes. Se você não tiver no dia, vai fazer falta”, afirma Nahas.

Segundo a pesquisa, quanto maior o nível de educação e renda familiar, maior é a prática de esportes.

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VIDA URBANA

Os especialistas são unânimes em afirmar que a vida na grandes cidades acaba dificultando a prática de exercícios. Na pesquisa, o Sudeste apresentou o menor índice de atividade regular.

Ghorayeb aponta que um entrave para a prática esportiva ao ar livre é a violência.

“Existe um status relacionado à falta do movimento, ao carro novo, ao vidro elétrico. Além disso, as pessoas gastam muito tempo em transporte, e no fim sobra pouco para a atividade física”, diz Nahas.

“O bizarro disso tudo é que é preferível ir a uma academia para se exercitar em esteiras elétricas ou bicicletas estacionárias. O mundo moderno provoca isso”, afirma Katia Rubio.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://www.folha.uol.com.br

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Doação de leite humano – um ato que salva vidas

Doar leite ajuda a salvar vidas de bebês que não puderam ser amamentados pelas mães. Logo depois do nascimento da filha, a doula Elisa Lorena, de 27 anos, embarcou na jornada da doação. “Pouco tempo depois que a minha filha nasceu, liguei no banco de leite do mesmo hospital em que eu fiz meu pré-natal, o Hospital Universitário de Brasília. O hospital mandou uma enfermeira na minha casa, coletou meu sangue, para saber se eu estava apta, me explicou sobre as normas de higiene para se extrair e armazenar leite”, conta.

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Mesmo enfrentando dificuldades no início, com disciplina e muita vontade a moradora de Brasília chegou a doar mais de um litro por semana. “Não acho que tinha “muito leite”, tinha, na verdade, muita vontade de doar. Era uma forma de retribuir a generosidade de conseguir amamentar.”, relembra. Elisa doou leite por 8 meses e teve a oportunidade de conhecer a mãe de um dos bebês beneficiados. A experiência tocou a jovem. “Eu me sentia grata, feliz e orgulhosa daquele tanto de leite que conseguia doar. Eu doava porque me sentia bem, não havia pensado de fato qual o real valor para quem recebe. É muito especial saber que foi o amor de outra mãe que amparou o aquele pequeno recém-nascido, o amor da sua vida”, reflete a doula.

A amamentação é fundamental para os bebês. O leite materno é capaz de reduzir em 13% as mortes por causas evitáveis em crianças menores de 5 anos. Ele contém componentes e mecanismos capazes de proteger a criança de várias doenças. Como o leite não pode ser produzido artificialmente, a doação é importantíssima. Ela ajuda a nutrir crianças impossibilitadas de consumir o alimento da própria mãe. O leite doado é oferecido a bebês hospitalizados, geralmente aqueles que nasceram prematuros e com baixo peso. Cada litro pode atender até 10 recém-nascidos. Segundo a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (RBBLH) qualquer mulher que amamenta é uma possível doadora de leite humano, basta ser saudável e não tomar nenhum medicamente que interfira na amamentação.

O Ministério da Saúde recomenda que, até os seis meses de vida, o bebê seja alimentado exclusivamente com leite materno para ter um crescimento forte e um desenvolvimento saudável.

Para doar o leite, as lactantes precisam seguir alguns passos:

Preparo do frasco para guardar o leite:
Lave um frasco de vidro com tampa de plástico (do tipo maionese ou café solúvel), retirando o rótulo e o papel de dentro da tampa. Coloque o frasco e a tampa em uma panela, cobrindo-os com água. Ferva-os por 15 minutos, contando o tempo a partir do início da fervura. Escorra-os sobre um pano limpo até secar. Feche o frasco sem tocar com a mão na parte interna da tampa. O ideal é deixar vários frascos preparados.

Higiene pessoal antes de iniciar a coleta:
Use uma touca ou um lenço para cobrir os cabelos. Coloque uma fralda de pano ou uma máscara sobre o nariz e a boca. Lave as mãos e os braços até o cotovelo com bastante água e sabão.Lave as mamas apenas com água. Seque mãos e as mamas com toalha limpa.

Local adequado para retirar o leite:
Escolha um lugar confortável, limpo e tranquilo. Forre uma mesa com pano limpo para colocar o frasco e a tampa. Evite conversar durante a retirada do leite.

Saiba como retirar o leite das mamas:
Massageie as mamas com a ponta dos dedos, fazendo movimentos circulares no sentido da parte escura (aréola) para o corpo. Coloque o polegar acima da linha onde acaba a aréola. Coloque os dedos indicador e médio abaixo da aréola. Firme os dedos e empurre para trás em direção ao corpo. Aperte o polegar contra os outros dedos até sair o leite. Despreze os primeiros jatos ou gotas. Em seguida, abra o frasco e coloque a tampa sobre a mesa, forrada com um pano limpo, com a abertura para cima. Colha o leite no frasco, colocando-o debaixo da aréola. Após terminar a coleta, feche bem o frasco.

Como guardar o leite coletado?
Anote na tampa do frasco a data e a hora em que realizou a primeira coleta do leite e guarde o frasco fechado imediatamente no freezer ou no congelador. Se o frasco não ficou cheio, você pode completá-lo em outro momento. Para completar o volume de leite no frasco sob congelamento, utilize um copo de vidro previamente fervido por 15 minutos, e escorra-o sobre um pano limpo até secar. Coloque o leite recém-ordenhado sobre o que já estava congelado até faltarem dois dedos para encher o frasco. Guarde imediatamente o frasco no freezer ou no congelador. Após a ordenha em que o frasco de vidro esteja completo, a mãe deve ligar para o banco de leite humano. O frasco com o leite congelado deverá ser transportado adequadamente para o banco de leite humano, em até 10 dias da data da primeira coleta.

Como conservar o leite coletado?
O leite humano ordenhado pode ficar no freezer ou no congelador da geladeira por até 10 dias, quando deverá ser transportado ao banco de leite humano.

Estas instruções também podem ser usadas para mães que armazenam leite para os próprios filhos, em caso de ausência. Para doar procure o banco de leite mais próximo de sua casa e informe-se como funciona a coleta em sua região.

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Alimentos que afetam o leite materno

Em princípio, a mulher que amamenta não precisa restringir nenhum alimento e deve manter uma dieta natural e saudável. Mas sabemos que assim como medicamentos, drogas e toxinas podem passar para o bebê através do leite, o mesmo acontece com os componentes da alimentação materna. Cada criança é única, e sempre existe a chance do seu filho apresentar alguma sensibilidade aos componentes de um alimento. A seguir veja alguns alimentos que podem afetar o leite materno:

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Chocolate: A maioria das mães podem comer chocolate sem exageros, mas devem sempre ficar atentas para possíveis efeitos negativos no comportamento do bebê. O chocolate contém teobromina, substância que pode provocar irritabilidade e diarreia no bebê se quantidades elevadas forem consumidas pela mãe.

Cafés, chás e refrigerantes: O café, chás, mate e refrigerante tipo cola em quantidade excessiva podem causar irritabilidade e padrão deficiente de sono. Mas se seu bebê for mais um que não tem o sono alterado pelo consumo de café pela mãe, existem outros bons motivos para não exagerar no consumo de cafeína. Nos primeiros meses de vida, a exaustão é grande e cada minuto de sono é valioso. Se a mãe utiliza o café para se manter acordada, pode ser que ela perca a oportunidade de descansar enquanto o bebê dorme a tarde. Além disso, a cafeína tem efeito diurético e durante a amamentação a hidratação adequada é essencial para uma boa produção de leite.

Bebidas alcoólicas: Enquanto os efeitos nocivos do consumo de bebida alcoólica durante a gestação estão bem estabelecidos, as consequências o álcool durante o período da amamentação foram pouco estudados. Mas alguns dados já foram identificados como: sabemos que metade das mulheres dos países ocidentais consomem álcool durante o período da amamentação; o consumo de bebida alcoólica pode reduzir a produção de leite; o etanol passa no leite materno nas mesmas concentrações presentes no sangue da mãe e quando comparados aos adultos, o recém nascidos tem a metade da capacidade de metabolizar, ou seja, eliminar o etanol de seu corpo. Como não existem recomendações especiais para mães que amamentam, é bom evitar qualquer tipo de bebida alcoólica durante esta fase de extrema importância para a saúde do bebê.

Leite e derivados: O bebê pode apresentar tanto intolerância à lactose como alergia a proteína do leite de vaca e seus derivados. A mãe ao consumir laticínios passa pelo leite proteínas que podem causar alergias no bebê, pois seu sistema digestivo não é capaz de digerir as proteínas e seu sistema imunológico entende que essa proteína é um agressor ao organismo do bebê. Na intolerância a lactose, um carboidrato do leite de vaca, o bebê não tem ou produz pouca lactase, uma enzima de digere a lactose que também é passada no leite materno. No bebê amamentado, tanto a intolerância como a alergia ao leite de vaca podem causar sintomas parecidos como sangue nas fezes, diarreia, cólicas, assaduras e choro intenso. Na alergia, a pele e o sistema respiratório também podem ser afetados e o grau de alergia pode variar de imediato e grave até uma forma mais crônica e branda de alergia.

Oleaginosas: Algumas crianças desenvolvem hipersensibilidades ou alergias a oleaginosas consumidas pela mãe. O grupo das oleaginosas é formado por nozes, castanhas, amêndoas, amendoim, pistache entre outros. Não é muito comum no Brasil, mas nos EUA, por exemplo, o amendoim é uma causa importante de alergia alimentar.

Outros alimentos

Os primeiros meses de vida da criança são de acelerado desenvolvimento e formação de tecidos e ainda não se sabe todos os fatores que interferem positivamente e negativamente na saúde da criança. Os estudos com aditivos alimentares durante a amamentação ainda são escassos. Mas sabe-se que corante artificial tartrazina (FD&C amarelo#5), sulfitos e glutamato monossódico são causadores de reações alérgicas. A tartrazina pode ser encontrada em produtos industrializados como sucos, gelatinas e balas enquanto o glutamato monossódico pode estar presente nos produtos salgados como temperos industrializados. Já os sulfitos são usados como preservativos em alimentos como frutas desidratadas, vinhos e sucos industrializados.

Se o bebê não apresenta sinal ou sintoma, não é recomendado excluir um alimento da alimentação. A retirada de um grupo de alimento da dieta sem orientação profissional pode causar desequilíbrio na qualidade nutricional do leite. Além disso, pode potencializar o aparecimento de alergias alimentares. Muitas mães acreditam que ao excluir da dieta alimentos potencialmente alergênicos como, leite de vaca, trigo, amendoim, soja, ovo e milho, previnem o aparecimento de alergias alimentares no bebê. Estudos mostram que o efeito pode ser oposto e em alguns casos predispor a criança a alergias no futuro. Mães que consomem alimentos potencialmente alergênicos transferem anticorpos para seu filho através do leite materno, tornando-os mais resistentes a alergias alimentares.

Se você acha que algum alimento pode estar perturbando o bem estar do seu bebê, pode-se retirar o alimento suspeito e observar a reação do bebê. E assim que possível, procurar um profissional capacitado, médico ou nutricionista, para identificar as verdadeiras causas do problema. Lembrando que, cólica, corisa, agitação e sono desregrado não são sintomas exclusivos de hipersensiblidade a componentes da dieta materna e podem ter outras causas não relacionadas a alimentação.

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Aleitamento Materno: Confira os Benefícios

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Leite materno é importante para a formação do cérebro dos bebês

O leite é o principal alimento nos nossos primeiros meses de vida, mas sua importância se estende ao longo dos anos – fonte de proteínas, vitaminas e minerais, como cálcio, magnésio, potássio e sódio, ele é parte importante da alimentação, como explicam a pediatra Ana Escobar e a nutricionista Raquel Francischi.

Aleitamento materno

Segundo as médicas, os bebês devem tomar leite materno exclusivamente até os 6 meses de vida – além de prevenir infecções, ele tem uma gordura que ajuda na formação do cérebro.

A pediatra Ana Escobar informa que essa gordura, a DHA, ajuda a “encapar” uma parte do neurônio, aumentando a velocidade dos impulsos nervosos e a capacidade de aprendizado e raciocínio da criança. Já o leite de vaca, por outro lado, não é ideal para os pequenos, como alertou a nutricionista Raquel Francischi, a não ser que a criança não possa mamar por algum motivo. A especialista acrescentou ainda que até mesmo as grávidas devem se preocupar em consumir mais cálcio, já que isso pode evitar complicações na gestação.

Depois que a criança cresce, o leite materno é substituído por outros, como o integral, semidestanado e desnatado, por exemplo. Eles têm quantidades diferentes de calorias e gordura, mas têm uma quantidade muito parecida de cálcio. Vale ressaltar, no entanto, que o cálcio está presente em vários outros alimentos, como iogurtes, queijos, sardinha e vegetais escuros, por exemplo, mas as principais fontes são mesmo os alimentos lácteos.

Quem não pode tomar leite, seja por intolerância ou alergia, pode recorrer a alternativas, como as bebidas vegetais, como mostrou a reportagem da Ana Brito. Preparadas em casa, essas bebidas podem não ter cálcio, mas se forem compradas no mercado, o consumidor precisa olhar no rótulo para verificar se são fortificadas com o nutriente.

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Rotina de exercícios pode reverter danos vasculares causados pela obesidade

Apesar das recomendações médicas, muitas pessoas com excesso de peso e problemas como hipertensão e diabetes relutam em incluir a prática de exercícios no seu dia a dia. No entanto, as evidências de benefícios da atividade física são cada vez maiores.

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Uma pesquisa realizada pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) mostrou que, mesmo sem restrições alimentares, o exercício físico regular de intensidade moderada pode reverter o aumento da pressão arterial e das taxas de colesterol e açúcar no sangue, assim como os prejuízos à circulação provocados por uma dieta rica em gordura. O estudo realizado com ratos, que são considerados um modelo experimental da chamada síndrome metabólica, foi publicado na revista Metabolic Syndrome and Related Disorders.

Coordenador da pesquisa, o chefe do Laboratório de Investigação Cardiovascular do IOC, Eduardo Tibiriçá, explica que a síndrome metabólica é composta por um conjunto de alterações que aumentam o risco de doenças cardiovasculares, como o infarto e o acidente vascular cerebral (AVC). Entre os principais problemas estão a hipertensão arterial; o aumento de moléculas gordurosas – chamadas de lipídios – no sangue, incluindo o colesterol; e intolerância à glicose ou resistência à insulina, o que corresponde a um estado de pré-diabetes. O pesquisador ressalta que o quadro está associado ao excesso de peso, mas não afeta apenas pessoas obesas. “A doença está associada à gordura abdominal, também chamada de visceral, porque fica situada em volta das vísceras, como o intestino e o fígado. Principalmente em homens, é comum encontrarmos indivíduos que não são muito gordos, mas têm a barriga protuberante. Estas pessoas podem ter síndrome metabólica”, esclarece o médico.

Um aspecto importante investigado na pesquisa foi o impacto da atividade física sobre o fluxo sanguíneo nos pequenos vasos que compõem a chamada microcirculação, responsável pela entrega de oxigênio e nutrientes para todos os tecidos do corpo. De acordo com Tibiriçá, a síndrome metabólica envolve uma redução do número total e da capacidade de dilatação destes vasos, o que dificulta o fluxo sanguíneo e pode contribuir para o aumento da pressão arterial. No estudo, foi verificado que, entre os ratos submetidos a uma rotina de exercícios, as alterações causadas pela obesidade sobre a microcirculação foram completamente revertidas. Além disso, os animais deixaram de ser hipertensos.

Durante a pesquisa, ratos com um quadro semelhante à síndrome metabólica foram submetidos a 12 semanas de atividade física, exercitando-se na esteira, uma hora por dia, cinco vezes por semana. Mesmo mantendo a dieta hipercalórica neste período, foi observada uma redução significativa do percentual de gordura corporal. Enquanto os animais sedentários com a mesma alimentação alcançaram 60% de gordura corporal, entre os ratos ativos esta taxa ficou em 40%, pouco acima dos 30% de gordura corporal verificados nos animais com alimentação saudável. Efeitos semelhantes foram observados sobre os níveis de glicose e insulina no sangue, que se tornaram parecidos com os de animais saudáveis.

Segundo Tibiriçá, os dados apontam efeitos positivos da atividade física mesmo na ausência de uma dieta equilibrada. “Esse resultado poderia ter sido ainda melhor com a mudança alimentar, mas, desta forma, ele nos permite avaliar algo que ocorre na realidade. Mesmo quando não conseguem manter a dieta recomendada, as pessoas podem realizar o exercício e obter benefícios”, ressalta. O pesquisador acrescenta ainda que, no caso da função vascular, a atividade física promove uma melhora independentemente da perda de peso. “O exercício aumenta o fluxo sanguíneo e leva à dilatação dos vasos da microcirculação. Com a prática regular, os efeitos de cada sessão vão se somando, gerando um benefício duradouro”, completa.

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HIPERTENSÃO: a doença que atinge mais de 30 milhões de pessoas no país

A hipertensão arterial ou pressão alta, como é popularmente conhecida, é uma doença crônica que é determinada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo.

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A doença é um dos principais fatores de risco para a ocorrência do acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. Para evitar a pressão alta, o consultor-técnico da Coordenação Geral de Atenção à Pessoas com Doenças Crônicas do Ministério da Saúde, Marcelo Pellizzaro, explica que as pessoas precisam ficar atentas a alguns cuidados.“Das ações de prevenção, a principal delas são os hábitos saudáveis de vida: atividade física regular, 30 minutos de caminhada moderada por dia pelo menos cinco vezes por semana e uma alimentação saudável, especialmente com baixo teor de sódio, com pouca quantidade de sal. Ou seja, atividade física e sal são medidas tanto preventivas, quanto terapêuticas, de tratamento” , recomenda.

A hipertensão arterial pode ser provocada pela obesidade, consumo de bebidas alcoólicas, estresse, grande consumo de sal, falta de atividade física e sono inadequado. Para tratar a doença, o Ministério da Saúde oferece gratuitamente medicamentos pelo Farmácia Popular. Para retirar os remédios, basta apresentar um documento de identidade com foto, CPF e receita médica dentro do prazo de validade, que são 120 dias. A receita pode ser emitida tanto por um profissional do SUS quanto por um médico que atende em hospitais ou clínicas privadas. Para saber mais sobre as ações de prevenção e tratamento para combater a hipertensão e outras doenças crônicas, acesse http://www.saude.gov.br.

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Estilo de vida é principal causa de obesidade infantil

Os hábitos de vida entre as crianças e adolescentes no Brasil têm apresentado, cada vez mais, resultados negativos à saúde desses jovens. Segundo dados divulgados em março pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, o percentual de crianças entre 5 e 9 anos de idade com excesso de peso chega a 33,5%. Já na adolescência, o quantitativo é de 20,5%. A segurança alimentar é justamente o tema do Dia Mundial da Saúde, comemorado em 7 de abril. O principal objetivo da Organização Mundial da Saúde (OMS) é estimular a população para o consumo de uma alimentação saudável capaz de promover saúde e mais qualidade de vida, reduzindo a obesidade, diabetes, hipertensão e outras doenças.

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Para a nutricionista do Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria, vinculado à Ensp/Fiocruz, Sueli Rosa Gama, as elevadas taxas de sobrepeso se devem a uma alimentação baseada em produtos ultraprocessados, com alta quantidade de açúcar, sal e gorduras saturadas, responsáveis no mundo todo pela epidemia de obesidade. Além disso, a especialista aponta o tempo gasto com tablets, celulares, computadores e videogames como o principal responsável pelo sedentarismo, condição que pode agravar esse quadro.

Segundo a nutricionista, em pesquisa realizada com crianças atendidas pelo Centro de Saúde e pela Clínica da Família Victor Valla, em 2004, 73% das crianças consumiam a merenda escolar regularmente. Já em 2012, este percentual caiu para 48%. “O porquê dessa recusa das crianças é um dos assuntos que estou estudando no meu doutorado”, comentou Sueli. O estudo, intitulado Jogue Limpo com o seu Coração, examinou, nos anos de 2004, 2008 e 2012, 690 crianças entre 5 e 9 anos de idade. Destas, 30% responderam beber diariamente refrigerantes e sucos industrializados. Apenas 34% delas consumiam frutas cítricas em 2004. Em 2012, o número caiu para 23%. A falta de exercícios físicos também foi um fator preocupante. “Já está comprovado que assistir a programas de televisão ou jogar eletrônicos, como videogame ou computador, por mais de quatro horas consecutivas, leva a criança a se tornar sedentária. Em 2012, nossa pesquisa apontou que quase 20% das crianças ficavam mais de quatro horas em frente à tela”, detalhou Sueli.

 

Entre as ações que podem reverter esses dados e contribuir para uma melhor nutrição, a nutricionista chama atenção para a nova versão do Guia Alimentar para a População Brasileira, A publicação foi divulgada em novembro de 2014 pelo Ministério da Saúde. “O Guia traz dez passos da alimentação saudável, que abordam desde a refeição familiar ao consumo de alimentos tradicionais, como o feijão com arroz”, destacou. A intenção do Guia, de acordo com o Ministério da Saúde, é promover a saúde e a boa alimentação, combatendo a desnutrição e prevenindo não somente a obesidade, como também o diabetes e outras doenças crônicas, como AVC, infarto e câncer.

Sem impacto no bolso – De acordo com Sueli, ter uma alimentação saudável não é sinônimo de maiores gastos na compra de alimentos. “É ilusão achar que o alimento adequado é mais caro. Feijão com arroz, tomate, laranja e banana – tão tradicionais na mesa do brasileiro –, se consumi­dos, saem, no final, mais barato que biscoitos e refrigerantes e proporcionam maior saciedade. Além disso, alimentos muito açucarados provocam a vontade de comer mais e mais. Um biscoito sempre parece pouco e, sem perceber, come-se o pacote todo ou bebe-se mais de dois copos de refrigerantes”.

Para a nutricionista, uma boa refeição não precisa necessariamente conter alimentos orgânicos, ou seja, livres de agrotóxicos. “A questão central não é o consumo de orgânicos, mas sim de alimentos minimamente processados que não levem ao excesso de sal, açúcar, gorduras e aditivo”, afirma Sueli. Ainda segundo dados do Jogue Limpo com o seu Coração, os alimentos classificados como “besteiras” (balas, biscoitos e refrigerantes), embora sejam considerados baratos, foram responsáveis por 32,4% do gasto total com a alimentação da criança, enquanto as proteínas (leite, carne, frango e peixe) corresponderam a apenas 20% do gasto.

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Dia Mundial de Combate ao Câncer

Hoje, 8 de abril, é lembrado o Dia Mundial de Combate ao Câncer, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Trata-se de um momento muito importante no calendário médico oncológico, pois marca um dia que, na verdade, o oncologista clínico vivencia diuturnamente na sua luta pela melhoria de vida do paciente portador de tumor maligno. É uma doença debilitante, tanto do ponto de vista patológico, quanto do ponto de vista terapêutico, pois pode trazer muitas repercussões no cotidiano de quem as enfrenta e que certamente reverberam em todos com os quais convivem.
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Os tratamentos médicos direcionados a tal doença têm evoluído bastante, especialmente com o advento de uma melhor compreensão da biologia tumoral, que permite o desenvolvimento de drogas mais dirigidas a alterações tumorais específicas, chamadas de terapia alvo, que reduzem a toxicidade agregada e otimizam a eficácia. A imunoterapia, que utiliza o sistema imunológico individual para atacar a doença, tem tido uma recente releitura por meio do surgimento de novas classes de medicamentos com um poder maior de manipulação deste aparato orgânico constitutivo, com um padrão bastante distinto de para-efeitos, mas com alguns resultados impressionantes em longo prazo.
Ainda assim, não podemos esquecer de regras básicas, como recém-divulgado pela mídia de que os tumores são mais derivados do “azar”. Tal termo se deve ao fato de que a maior parte dos tumores são aleatórios ou esporádicos, sendo que os hereditários constituem a menor parte nesta incidência epidemiológica. Esta informação não se trata de algo novo na prática geral, mas deixou transparecer a ideia de que não haveria o que ser feito e que seria apenas uma fatalidade a ocorrência dos tumores. Lógico que alguns deles são assim mesmo, mas não nos esqueçamos que os tabagistas têm muito mais “azar” que os não-fumantes, bem como os obesos, os imunodeprimidos e os sedentários em relação aos seus antagonistas salutares.
Este estudo somente reforça a relevância de uma prática médica muito comum: a do rastreamento. Se não sabemos que terá câncer, devemos investigar regularmente pessoas saudáveis a fim de detectar precocemente uma neoplasia quando ela ainda é mais curável, com tratamentos menos mórbidos e custosos. Portanto, devemos continuar rastreando adequadamente aqueles sob maior risco de desenvolvimento de tumores, “nichando” corretamente aqueles que merecem ser seguidos através de exames e fazendo acompanhamento clínico nos demais.
Não podemos também nos esquecer que a doença é grave e às vezes debilitante e as terapias em algumas circunstâncias não são menos agressivas, portanto, ter a assistência de um profissional oncologista desde o início do tratamento de forma multidisciplinar é de extrema importância para definição do grau de disseminação da doença (estadiamento), objetivos terapêuticos e claro, tratamento e cuidados suportivos. Nunca devemos subestimar a importância de tratamento de uma equipe multidisciplinar envolvendo enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, clínicos de dor, radioterapeutas, cirurgiões, e toda uma gama de especialidades que contribuem fortemente para trazer uma melhor qualidade de vida peritratamento e ajudando o paciente a se adaptar a uma nova realidade de sobrevivente.
Portanto, neste sentido, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica luta incessantemente para obtenção de mais direitos, de mais suporte, informação, tecnologia (e seu consequente acesso à mesma) e inovação – seja no âmbito público quanto no suplementar da saúde -, tentando garantir a todos o melhor tratamento possível, com toda a qualidade de suporte que a ciência possa prover. Claro que não estamos alheios aos custos incrementais que tal questão agrega à prática clínica e, da mesma forma, lutamos para uma avaliação custo-efetiva, baseada em evidências científicas, mas sem nunca perder a perspectiva de uma medicina centrada no indivíduo, dado que nunca trataremos uma doença igual a outra, bem como entendendo que cada pessoa tenha uma demanda diferente em cada situação, não importa o quão grave ou indolente seja sua doença.
O oncologista clínico é o profissional adequado para responder aos questionamentos, esclarecendo as dúvidas e, com bom senso, avaliando a melhor relação custo/benefício terapêutica, oferecendo ao paciente a terapia mais individualizada para seu caso, bem como ajudando no rastreamento, seguimento, orientações a familiares e cuidadores. Neste ano, estaremos realizando o Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, onde diversos profissionais renomados tanto nacional quanto internacionalmente estarão congregados, estudando, discutindo e compartilhando ciência no sentido de um aprimoramento da classe.
Dr. Evanius Garcia Wiermann é oncologista clínico, chefe do serviço de Oncologia do Hospital VITA Curitiba e presidente nacional da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica.
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Páscoa sem culpa: por que o chocolate faz bem à saúde

Apesar de ser calórico e conter gordura e açúcar, os vilões de qualquer dieta, o que faz do chocolate uma ameaça à saúde não é o doce em si, mas a sua ingestão em excesso. Por isso, mesmo durante a Páscoa é preciso maneirar para aproveitar os vários efeitos benéficos do alimento. Em quantidades pequenas, ele não faz mal, não engorda e, melhor ainda, pode até ser bom à saúde. A confirmação disso está nos resultados de muitas pesquisas científicas que concluíram que o chocolate, especialmente o amargo, pode evitar doenças cardíacas, beneficiar a cognição e até ajudar a emagrecer.

Ovo-de-Páscoa

Os grandes responsáveis por fazer com que o chocolate seja saudável são os flavonoides, compostos com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias encontrados no cacau. Por esse motivo, quanto mais amargo é o chocolate – ou quanto maior for o teor de cacau dele – melhor para a saúde. “Os antioxidantes protegem as células dos radicais livres produzidos em excesso. Essa proteção reduz o risco de problemas cardiovasculares e desacelera o envelhecimento”, afirma Celso Cukier, nutrólogo do Hospital Albert Einstein. “Nenhum estudo mostrou efeitos benéficos à saúde com o consumo de chocolate branco, apenas com os tipos mais amargos.”

Segundo o médico, consumir 13 gramas de chocolate amargo por dia – mais ou menos dois quadradinhos de uma barra de chocolate – já é suficiente para obter os benefícios antioxidantes dos flavonoides. “Comer muito menos do que isso não adianta, mas é preciso tomar cuidado com o excesso para não engordar, uma vez que, em média, o chocolate possui seis calorias por grama”, afirma. “A dica é comer chocolate com moderação e, em momentos como a Páscoa, se divertir e consumir um pouco mais, mas não tornar o exagero parte da sua rotina.”

Motivos pelos quais você deve comer chocolate (com moderação)

Protege o coração

Entre as pesquisas que apontam para efeitos positivos do consumo do chocolate, as mais numerosas são, de longe, aquelas que associam o alimento a benefícios ao coração. Segundo um estudo publicado no ano passado no British Medical Journal (BMJ), por exemplo, é possível diminuir o risco de eventos cardiovasculares comendo chocolate amargo (com pelo menos 60% de cacau) todos os dias. Outro trabalho, feito na Universidade de Cambridge e divulgado em 2011, mediu o quão benéfico o chocolate pode ser ao coração: segundo o estudo, o consumo sem excessos do alimento diminui em 37% o risco de doenças cardíacas e em 29% as chances de acidente vascular cerebral (AVC).

Parte da redução das chances de doenças cardíacas proporcionada pelo chocolate pode ser explicada pelo fato de ele, antes disso, evitar o surgimento de fatores de risco ao coração, como hipertensão ou colesterol alto. De acordo com pesquisa australiana publicada em 2010 no periódico BMC Medicine, por exemplo, o chocolate amargo ajuda a diminuir a pressão arterial de pessoas que sofrem de hipertensão.

 

Ajuda a emagrecer

Em 2012, um estudo feito por pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, quebrou o mito de que chocolate engorda e ainda concluiu, surpreendentemente, que o alimento pode, na verdade, ajudar uma pessoa a emagrecer. Isso porque, das 1.000 pessoas que participaram da pesquisa, aquelas que comiam chocolate com maior frequência, embora consumissem mais calorias em um dia, foram as que apresentaram, em média, um índice de massa corporal (IMC) menor. Essa relação aconteceu principalmente quando o indivíduo consumia chocolate amargo. Segundo os autores do estudo, pode ser que as calorias no chocolate sejam ‘neutras’ — ou seja, que pequenas quantidades do alimento beneficiem o metabolismo, reduzam o acúmulo de gordura no corpo e, assim, compensem as calorias consumidas. Além disso, os pesquisadores acreditam que as propriedades antioxidantes do chocolate estejam por trás dos efeitos positivos demonstrados pelo trabalho.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://veja.abril.com.br/

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