Arquivo para abril \30\-03:00 2013

13 dicas para manter a forma física (e mental) no trabalho

As desculpas para abdicar das horas dedicadas para qualquer atividade física além do expediente podem ser inúmeras. Mas aviso aos craques neste tipo de justificativa: é possível cuidar da saúde mesmo quando se trabalha demais.

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De acordo com especialistas, algumas mudanças pontuais na rotina de trabalho são suficientes para abandonar o sedentarismo e contribuir para uma vida mais saudável. “O corpo agradece qualquer atitude que você faça para ele. E a mente mais ainda. Você se sente dono do seu destino”, diz Artur Zular, consultor científico do Intituto de Qualidade de Vida (IQV) e diretor científico do Departamento de Psicossomática da Associação Paulista de Medicina. Por isso, acene um adeus para a preguiça e confira as dicas para manter a forma física e mental mesmo quando você trabalha demais:

1. Vá de tênis

Independente do dress code da empresa, lugar de sapato é na bolsa ou na gaveta. Pelo menos, no percurso até o trabalho, aconselham os especialistas. No lugar? Tênis e disposição para caminhar.

Sim. Isso mesmo. Se você vai de carro e a empresa não possui estacionamento próprio, deixe seu carro há algumas quadras da companhia. Se o transporte público é a sua opção, desça um ponto de ônibus antes da parada mais próxima do escritório.

A prática pode até se tornar uma ótima estratégia para driblar a raiva em dias de recorde de trânsito. “Quando o trânsito estiver caótico, em vez de digladiar uma hora, não tenha medo de deixar o carro pelo caminho, ir à pé e enxergar a situação com uma postura diferente”, diz Guilherme Ribeiro, diretor da Regus Brasil.

2. Elevador? Só para os fracos

Mesmo durante o expediente é possível abdicar do sedentarismo e praticar uma atividade física. Como? Dando adeus para o elevador e desbravando os degraus das escadas do prédio em que você trabalha.

Fica assustado só em pensar na ideia? Então, acalme-se. Não é preciso subir de uma vez todos os degraus que separam o andar em que você trabalha do térreo. Ao contrário. De acordo com o especialista, a ideia é adicionar essa prática aos poucos à sua rotina. Novamente, aos poucos – para que você não morra do coração no segundo lance de escadas.

“Na descida todo santo ajuda, na subida, a coisa muda”, brinca Zular. Por isso, a fórmula é simples: para cada degrau que você subir, desça dois. Assim, se você trabalha no 10º andar, suba um andar pelas escadas e depois pegue o elevador. Na hora de voltar, desça dois lances de escadas para então recorrer ao elevador.

Aumente a dose de escada de maneira progressiva na sua rotina. A cada semana, suba um andar a mais e desça dois, além daqueles que já foram desbravados.

3. Coloque a vida em ordem

Arrumar a mesa, as gavetas e as prateleiras do escritório deve entrar para sua lista de atividades semanais. Isso mesmo. Além de garantir gasto calórico, esta prática também contribui para sua sanidade mental.

“Não faz bem para a cabeça trabalhar em um ambiente sujo e bagunçado. Você precisa estar focado”, diz Zular.

4. Desligue-se por três minutos

Quando a rotina pesar sobre seus ombros, pare. Feche os olhos por três minutos e medite. “Não precisa recitar um mantra, nem sentar na posição de lótus”, brinca o consultor do IQV. Basta sentar em uma posição ereta, fechar os olhos (ou olhar para o horizonte) e fazer respirações profundas e expirações lentas.

“Solte o ar lentamente como se tivesse um canudinho na boca”, diz o especialista. Neste período, pense em um lugar que você gosta. “Isso acalma o coração, diminui a adrenalina, o cortisol e o ritmo da frequência cardíaca, além de baixar a pressão arterial e estimular a liberação de neurotransmissores com efeito depressivo”, enumera Zular.

5. Coloque papas na língua

Não fale mal de ninguém. Não fofoque. Não alimente a rádio peão. Os três mandamentos básicos do bom relacionamento corporativo também são essenciais para manter sua boa forma emocional. Ao burlá-los, explica o consultor do IQV, “você gera um clima ruim de trabalho que afeta você também”.

6. Elogie e faça amigos

Antes, comprometa-se consigo mesmo a elogiar (de maneira sincera) pelo menos uma pessoa todos os dias. “Crie e seja responsável pelo melhor clima organizacional”, diz Zular. “Isto torna o ambiente agradável e diminui o estresse”, completa Ribeiro.

7. Seja menos competitivo

“A competência está ligada a desafios internos enquanto a competitividade, em destruir o outro”, diz o especialista do IQV.

Por isso, é essencial colocar a vontade de ser melhor que os outros de lado e focar em ser mais competente – sem se preocupar com o quanto os outros são bons no que fazem ou não.

“É muito melhor trabalhar com várias pessoas boas do que ser o único bacana rodeado por medíocres”, afirma.

8. Gargalhe

Os mal-humorados que nos perdoem, mas bom humor é fundamental. Tanto para tornar o ambiente ao redor mais leve quanto para equilibrar o caos que teima em persistir dentro de todos nós. “Ao rir, você faz ginástica respiratória e há liberação de endorfina”, diz o especialista.

9. Aproveite o dia

Se a sua empresa possui refeitório, uma vez por semana, planeje-se para almoçar fora e aproveitar o dia. “Vale a pena sair. E se for, que seja à pé. Se o restaurante fica a 500 metros da empresa, entre ida e volta, você terá andado 1 quilometro”, diz Ribeiro, da Regus. “No final do ano, isso faz diferença”.

Mas o gasto calórico não é o único benefício desta prática. “As pessoas, geralmente, ficam presas no escritório e não sabem se está fazendo sol ou se está chovendo. Sair deste ambiente contribui para quebrar a rotina e desestressar”, afirma.

10. Almoço é sagrado (e ponto)

Nesta toada, crie uma lei sagrada para a sua vida: nunca deixe um almoço sequer de lado. Tampouco aproveite este momento direto da sua mesa de trabalho.

“Se você come dentro do escritório, provavelmente, comerá rápido, não fará a digestão de uma maneira adequada. Estará comendo enquanto lê um e-mail. OU seja, não teve um tempo para relaxar”, lista Ribeiro. “Tem que aproveitar a cultura brasileira, que valoriza o almoço, e se dedicar para uma refeição saudável”.

11. Não subestime as refeições pequenas

Valorizar o almoço não significa, contudo, que você deve nutrir toda a fome do mundo para este momento e, no bom português, “colocar o pé na jaca”. Ao contrário.

“Se você toma café da manhã às 6h, às 10h já está morrendo de fome. Se você deixa para comer apenas no almoço isto compromete a atenção e aumenta as chances de doenças gástricas”, afirma Zular.

O ideal, de acordo com o especialista, é fazer pequenas pausas para um lanche entre as grandes refeições. Frutas, duas ou três bolachas de água e sal, um sanduíche de peito de peru com queijo branco são alguns exemplos de boas pedidas para este período.

12. Hidrate-se

Não faça da garrafa ou jarra de água apenas mais um objeto de decoração da sua mesa. Antes, discipline-se para tomar, pelo menos, 2 litros de líquidos durante o dia. Destes, no mínimo, 1 litro deve ser de água mineral.

“Quando você sente sede já está 5% desidratada. Por isso, o correto é ofertar água em abundância durante todo o dia”, diz Zular. Se você trabalha em ambiente com ar condicionado, a atenção deve ser redobrada. “O ar condicionado desidrata o ambiente”, diz.

Mas cuidado: os líquidos devem ser ingeridos longe das refeições. “A capacidade gástrica do nosso organismo é de 500 ml. Se você bebe um refrigerante enquanto come, acaba comendo mais e a digestão é dificultada”, explica.

13. Levante-se

Agora, também não valem todos esses cuidados se você passar o dia preso à cadeira e ao computador. Por isso, ligue o cronômetro e levante-se a cada 40 minutos e faça alongamento. Esta simples rotina pode evitar diversos problemas de saúde no futuro, como trombose venosa profunda e dores no nervo ciático, entre outros.

“Quando estiver sentado, alongue a pantorrilha esticando as pernas e direcionando a ponta dos pés para o próprio corpo. Depois, estique os braços na hora de se levantar”, descreve o especialista.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://clubalfa.abril.com.br

Seja Feliz no Trabalho

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Dicas para melhorar a saúde no trabalho

Trabalhar o dia todo sentado pode trazer problemas graves de saúde as pessoas que trabalham mais de 6 horas em ambiente interno (escritórios). Para prevenir lesões mais sérias, a especialista Maria Luiza Pereira Gutierrez preparou uma série de dicas importantes.

Segundo diretora do Instituto de Fisioterapia Analítica, existem dois conceitos de postura. A elegante, que é dada como correta pela maioria das pessoas e a correta, que depende de diversos aspectos para garantir a saúde do profissional.

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“É preciso fazer com que as articulações trabalhem corretamente e não prestar atenção apenas ao estético. Elas devem funcionar como um carro regulado, todas encaixadas e agindo com perfeição”, diz Maria.

Ela afirma que apenas sentar na posição tida como elegante não resolve. É necessário ficar atento às dores e problemas já existentes, que devem ser corrigidas com o tempo. “Quando a pessoa faz a postura correta e sente dor, ela deve ajustar suas articulações com fisioterapia analítica, para que seu corpo possa funcionar direito”.

Maria trabalha com Fisioterapia Articular analítica, que trabalha com métodos de de normalização articular manual. O conceito, conhecido como Sohier, chegou ao Brasil há 10 anos e procura melhorar a estabilidade do aparelho locomotor.

Confira as dicas para melhorar a postura e a saúde no trabalho:

– Ao sentar, a pessoa deve posicionar o tronco em uma posição reta em relação ao encosto da cadeira. Os dois pés devem tocar o chão e as pernas não devem estar cruzadas, isso pode criar desajustes na bacia. Pessoas menores podem usar apoios específicos para os pés. Tente não escorregar para a frente da cadeira com o passar do dia.

– Cadeiras giratórias são ótimas opções. Ela faz com que você gire o corpo todo de uma vez. Cadeiras fixas vão pedir movimentos de apenas algumas partes do corpo, como uma torção na coluna, por exemplo. Isso pode causar atrito entre as vértebras que podem comprimir nervos e desgastá-las, causando hérnias e dores ciáticas.

– A altura das telas deve estar ajustada ao seu tamanho. O ideal é que os monitores fiquem ajustados horizontalmente em relação ao seu rosto, e centralizado diante dos olhos. A curvatura da região cervical por causa de telas muito baixas, como notebooks em uma mesa por exemplo, pode causar compressão da raiz nervosa, causando hérnias, sensação de fadiga e formigamento dos braços.

– Posições erradas das articulações, como a dos cotovelos, podem causar problemas na enervação dos braços. Nesse caso específico o ideal é deixá-lo em um ângulo aproximado de 90 graus em relação à mesa, repousando a antebraço para evitar que o ombro tenha que sustentar o braço ao longo do dia.

– O punho também deve ficar em uma posição neutra, ligeiramente elevado em relação á mesa para criar uma situação ideal para a digitação. Um punho muito reto pode prejudicar a movimentação. O ideal é a utilização do apoiador para deixar a mão confortável.

– Se você vai mexer em arquivos ou gavetas, lembre-se que é importante dobrar os joelhos e com a coluna bem firme. Evite o esforço de “arredondar” a coluna para frente.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://info.abril.com.br

6 dicas para combater a pressão alta

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1. Polvilhe cevada
Por quê? Uma xícara de cevada por dia normaliza a pressão sanguínea em dois meses.

Como funciona?
A planta contém fibras solúveis, que reduzem o risco de hipertensão.

2. Abaixe o volume
Por quê? A exposição diária a sons acima de 60 decibéis aumenta o risco de pressão alta.

Como funciona?
Música calma desacelera na hora a respiração e o coração.

3. Coma pêssegos secos
Por quê? Eles são uma fonte melhor de potássio que a banana. Beterraba e feijão branco também servem.

Como funciona? Estudos comprovam que o mineral tem o poder de baixar a pressão sanguínea de forma mais efetiva do que cortar o sal.

4. Sente-se reta
Por quê? Postura caída com ombros curvados e barriga para a frente aumenta a pressão sanguínea.

Como funciona? Os nervos que mantêm nossa pressão normal vêm da espinha; desvios dificultam seu trabalho.

5. Tome chá de oliveira
Por quê? A folha ajuda a frear o problema.

Como funciona?
As folhas da árvore da azeitona dilatam as veias, facilitando o fluxo sanguíneo.

6. Volte ao médico
Por quê? Pessoas que retornam ao consultório um mês depois de diagnosticada a hipertensão conseguem controlar a doença mais rápido.

Como funciona? A segunda visita permite que os medicamentos sejam trocados caso não estejam surtindo o efeito esperado pelo médico.

Entenda sua pressão sanguínea

Ela é definida por dois números: o primeiro mede a pressão que o sangue exerce nas artérias quando o coração bate (sistólica); o segundo, a pressão entre os batimentos cardíacos (diastólica).

Pressão normal: Abaixo de 120/80.

Pré-hipertensão: Entre 120/80 e 139/89.

Hipertensão: Entre 140/90 e 159/99 (primeiro estágio) e 160/100 ou mais (segundo estágio).

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://mdemulher.abril.com.br

10 mitos e verdades sobre Pressão Alta

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1. Quando a pressão está baixa, colocar uma pitada de sal embaixo da língua resolve?

MITO: Pode elevar temporariamente o nível da pressão, mas não é a forma melhor de resolver. Para elevar a pressão, o corpo deverá reter líquido e isso não acontece imediatamente com a ingestão sal. A forma ideal para amenizar os desconfortos da pressão baixa é tomar muito líquido, por exemplo água e, caso esteja muito sintomático, deitar-se no chão mantendo as pernas levantadas acima da cabeça.

2. Dor de cabeça é sinal de pressão alta?

VERDADE: Pode ser, mas vale ressaltar que o problema deve ser investigado, pois a dor de cabeça pode ter outras causas não diretamente ligadas à pressão. Se sentir esse mal por muitos dias, o ideal é ir ao médico.

3. O calor faz a pressão cair?

VERDADE: A alta temperatura provoca uma vasodilatação, associada a certo grau de desidratação e pode fazer a pressão cair.

4. Pressão alta provoca sangramento nasal?

VERDADE: Um dos sinais de pressão alta pode ser o sangramento nasal inexplicável, devido ao rompimento de pequenos e finos vasos existentes na mucosa do nariz, mais frágeis à elevação da pressão. Isso não inclui o sangramento por trauma ou quando estamos muito gripados.

5. A pressão alta pode ser controlada apenas com uma alimentação balanceada e exercício físico?

VERDADE: Em alguns casos sim, principalmente quando os níveis de pressão não são muito altos, ou em pacientes em quem o excesso de peso é uma das causas do aumento da pressão. Porém, deve haver acompanhamento médico, sempre!

6. Hipertensos não podem fazer atividade física?

MITO: Eles podem fazer, mas após avaliação de um cardiologista, inclusive, dependendo da idade, com teste de esforço realizado previamente. Além disso, pode ser muito útil o acompanhamento de um professor de educação física. Os exercícios promovem melhor adaptação do coração e dos vasos às alterações fisiológicas que ocorrem nos momentos de estresse físico e mental, ajudam a perda de peso, melhoram o controle do diabetes e diminuem o estresse, pois propiciam maior socialização do indivíduo.

7. Histórico familiar de pressão alta indica que a pessoa será hipertensa?

MITO: Ela deve ficar atenta, mas não necessariamente terá o problema, embora o fator genético seja fundamental. Fatores como fumo, álcool, sedentarismo, má alimentação e obesidade também são relevantes para determinar quem será ou não hipertenso.

8. Quem tem hipertensão pode comer sal, mas em quantidades menores?

VERDADE: Pode comer, porém, em doses controladas. Isso vale também para quem não é hipertenso, porque o sal em excesso não é benéfico ao organismo.

9. Ficar horas sem comer pode provocar pressão baixa?

VERDADE: Pode provocar hipoglicemia (queda do açúcar do sangue) e também hipotensão, por este motivo e por desidratação.

10. Musculação ajuda a controlar a pressão alta?

MITO: O hipertenso pode fazer musculação apenas após avaliação criteriosa do cardiologista, lembrando que isso pode piorar a hipertensão.

Dr. Hélio Castello – Médico Cardiologista

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.uol.com.br

Hipertensão mata 9,4 milhões de pessoas todos os anos, diz OMS

A hipertensão causa anualmente a morte de 9,4 milhões de pessoas no mundo e é responsável por 45% dos ataques cardíacos e 51% dos derrames cerebrais, aponta um levantamento divulgado no ultimo dia (3) pela Organização Mundial de Saúde.

Por conta disso a entidade elegeu a doença crônica como tema do Dia Mundial da Saúde em 2013, que ocorreu em 7 de abril, data em que se comemora o aniversário de criação da OMS.

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Para conscientizar a população sobre a data, a agência sanitária das Nações Unidas lembrou que, no mundo, doenças cardiovasculares matam anualmente 17 milhões de pessoas, sendo que, deste total, 9,4 milhões de óbitos estão ligados à pressão alta.

Últimos dados da OMS, que são de 2008, apontam que 40% dos adultos com mais de 25 anos sofriam de hipertensão no mundo. Ou seja, um bilhão de pessoas tinham hipertensão naquele ano, contra 600 milhões de casos em 1980.

A maioria dos casos ocorre em países emergentes ou em desenvolvimento. Cerca de 80% das mortes causadas por problemas cardíacos ocorreram nessas regiões. O maior índice de casos no mundo vem da África, com 46% das ocorrências. Em contrapartida, as Américas registraram as menores incidências.

“A explicação é que nos países desenvolvidos, os sistemas de saúde detectam cedo a doença e podem tratá-la, já que tem recursos para isto. No entanto, lugares como a África, não somente tem sistemas de saúde precários, mas seus hábitos culturais tem piorado”, explicou Shanti Mendis, diretora interina do departamento de Gestão das Enfermidades não transmissíveis da OMS.

“Os africanos não fazem tanto exercício como antes, comem muita comida salgada e na região o acesso a produtos naturais é muito restrito devido ao alto custo das matérias primas”, complementou.

Efeitos da hipertensão
A maioria dos hipertensos não sente nada. O problema não dá sinais nem sintomas de que já está instalado no organismo. Alguns indivíduos, porém, têm tontura, vista embaçada, palpitação e dor de cabeça, além de zumbido no ouvido e visão de pontos brilhantes.

O excesso de sal ajuda a reter líquidos e aumentar o volume e a pressão sanguíneos. O sangue bombeado com mais força agride o revestimento dos vasos (endotélio), provoca pequenas cicatrizes e contribui para o entupimento das artérias.

As consequências da hipertensão nos diversos órgãos estão relacionadas principalmente à lesão dos vasos e à sobrecarga para o funcionamento deles. Como o coração é um músculo, ao fazer mais força ele aumenta de tamanho – da mesma forma que o bíceps de um halterofilista. Essa hipertrofia dificulta ainda mais a chegada de oxigênio e nutrientes.

Se um trombo se formar em um vaso cardíaco, pode ocorrer um infarto, que é a morte desse tecido. Caso a mesma lesão aconteça em um vaso que irriga o cérebro, pode haver um acidente vascular cerebral (AVC), também chamado de derrame.

Dicas para controlar a hipertensão
Perder peso é a forma mais efetiva de baixar a pressão sem usar remédios. E não é necessário emagrecer demais: em média, uma redução de 5 kg diminui a pressão em 5 mm Hg.

Fazer exercícios também ajuda no controle da hipertensão, melhora o nível de colesterol e o índice glicêmico. O objetivo deve incluir 30 minutos de atividade aeróbica pelo menos três vezes por semana.

Além disso, beber álcool em quantidade moderada traz benefícios cardiovasculares, mas o consumo de mais de dois drinks por dia já eleva a pressão.

Meta brasileira
Até 2022, o Brasil espera atingir os 5 gramas diários de consumo de sal, como parte do Plano de Ações Estratégicas para Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT).

A indústria de alimentos também aderiu ao objetivo, e assinou um termo de compromisso com o Ministério da Saúde para estabelecer um plano de redução gradual na quantidade de sódio presente em 16 categorias de alimentos, começando por massas instantâneas, pães e bisnaguinhas.

Até o fim de 2011, será a vez dos biscoitos (cream cracker, recheados e maisena), embutidos (salsicha, presunto, hambúrguer, empanados, linguiça, salame e mortadela), caldos e temperos, margarinas vegetais, maioneses, derivados de cereais, laticínios (bebidas lácteas, queijos e requeijão) e refeições prontas (pizza, lasanha, sopas e papinha salgada).

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://g1.globo.com

Hipertensão e diabetes são doenças crônicas, mas podem ser controladas

Parece que exagerar virou regra… É rodízio de pizza, de carnes, de massas…  Muito molho e tudo com muito, muito sal.

Lembra do saquinho de pipocas? Virou um balde! Com o tempo, as garrafinhas de refrigerante também cresceram. Os sanduíches ganharam novos andares – uma perigosa engenharia gastronômica.

O Globo Repórter esteve no centro de São Paulo em frente a um dos prédios mais altos da cidade, o Edificio Italia. Quando ele foi inaugurado, em 1965, o Brasil lutava contra a desnutrição. De lá para cá a situação mudou de uma forma surpreendente. Hoje, o principal problema de São Paulo e de outras cidades brasileiras é a obesidade e suas consequências.

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O exagero na alimentação tem um preço. Doenças que antigamente atingiam idosos, hoje viraram epidemias e estão entre adolescentes e até crianças. Duas dessas doenças costumam caminhar juntas: hipertensão e diabetes.

Os números impressionam. Entre a população adulta, são mais de 30 milhões de hipertensos. E os diabéticos já passam a 12 milhões.

Em muitos casos, o chamado mau colesterol fica elevado. Um distúrbio perigoso e de nome comprido: hipercolesterolemia.

“Muitas pessoas têm hipertensão, diabetes tipo 2 e hipercolesterolemia, e precisam tomar remédio para as três doenças. Muitas vezes mais de um remédio para diabetes tipo 2, mais de um remédio para hipertensão, e um remédio para colesterol aumentado. Então é um problema de saúde pública”, declara o doutor Marcio Mancini, endocrinologista.

Tanto a hipertensão como o diabetes são doenças crônicas: elas não têm cura, mas podem ser controladas com medicamentos e bons hábitos de vida: exercícios físicos, alimentação regrada, sem cigarros e bebida alcoólica. Do contrário, as duas doenças costumam ter graves consequências.

No caso do diabetes, problemas renais, cardiovasculares e até cegueira e amputações. A hipertensão é igualmente perigosa.

“Hipertensão arterial é o principal fator de risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares, do tipo infarto do coração, derrame cerebral, insuficiência renal com necessidade de diálise, por isso hipertensão é tão perigosa e tão importante”, alerta o doutor Gil Fernando Salles, clínico geral do HUCFF.

É preciso também estar de olho na balança: quase metade dos brasileiros está acima do peso.

O mais recente levantamento do Ministério da Saúde mostra que o número de pessoas com excesso de peso aumentou muito nos últimos anos: de 42,7% em 2006 para 48,5% em 2011.

Fernando Thomé é vendedor. Jurandyr, engenheiro. Os dois moram em São Paulo há muitos anos. Não se conhecem, mas têm pelo menos uma coisa em comum: já numa idade madura, eles decidiram cuidar da saúde pra valer.

Fernando descobriu que tem diabetes há oito anos. Diz que nunca levou o diagnóstico a sério.  Recentemente decidiu mudar hábitos de vida e aprendeu a manter a doença sob controle.

“A mudança foi mais a partir de alimentação. Exercício eu já fazia e continuo fazendo”, diz o vendedor Fernando Thomé.

Jurandyr acaba de descobrir que está com a pressão alta. Foi por acaso neste evento, que a sociedade brasileira de hipertensão organiza pelo menos uma vez por ano, na Avenida Paulista.

A enfermeira viu logo que havia uma alteração. Ele não esperava, e ficou surpreso com o resultado do exame.

“Seu Jurandyr, nós acabamos de medir a sua pressão, medimos três vezes e nas três vezes a pressão do senhor deu alta, deu acima de 14 por nove”, diz a enfermeira e professora da USP Ângela Pierin.

Repórter: O senhor imaginava que o senhor pudesse sofrer de hipertensão?
Jurandyr: Não, porque o último check-up que eu fiz fazem dois anos. A pressão estava normal há dois anos atrás. Então alguma coisa deve ter acontecido e possivelmente deve ter sido o peso, né? Então, acho que devo me cuidar. Vou procurar um médico e vou tentar voltar a fazer exercício, né?

A hipertensão arterial acontece quando as artérias ficam mais estreitas e o sangue faz força para circular. Sem tratamento, com o passar dos anos, o paciente pode sofrer infarto, acidente vascular cerebral, também conhecido como derrame, lesões renais e outros problemas.

E um dos principais inimigos do hipertenso é o sal. Um mineral importante para o organismo, mas que deve ser consumido em pequenas quantidades, principalmente por quem tem pressão alta. O consumo máximo deve ser de cinco gramas por dia. Ou cinco pacotinhos, encontrados em restaurantes. Cada um tem um grama de sal.

“Então, o paciente com hipertensão arterial tem que ser instruído a diminuir a quantidade de sal da comida”, explica o doutor Gil Salles.

A hipertensão é uma doença silenciosa, não tem sintomas. Por isso, é importante medir a pressão arterial pelo menos uma vez por ano, principalmente na idade adulta.

O ideal é que a pressão esteja em 12 por oito. Se em três medições ela estiver igual ou acima de 14 por nove, é bem provável que a pessoa já esteja hipertensa.

Na hora de medir a pressão arterial é preciso tomar alguns cuidados. Nos últimos 30 minutos evitar café, cigarro, álcool e comida pesada. E descansar de cinco a dez minutos. Se tiver praticado algum exercício físico, é preciso esperar mais: pelo menos uma hora. Aí sim, a gente pode medir.

Repórter: E aí, quanto deu?
Enfermeira: Olha, sua pressão deu 12 e meio por oito e meio. A sua pressão está normal.

“Se o indivíduo tem um hábito de vida saudável, se tem um peso ideal, se ele ingere menos sal, se ele não fuma, esse indivíduo tem menos chance de se tornar um hipertenso. Então, porque é uma doença controlável, uma doença que o indivíduo precisa saber para ele se cuidar, é importante que ele saiba que é hipertenso”, declara o doutor Roberto Franco, presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão.

O controle é feito com mudanças nos hábitos de vida e com medicamentos. Além de se cuidar mais, Jurandyr já decidiu ficar longe da agitação de São Paulo.

Ele comprou uma casa na tranquila Paraty, no litoral do estado do Rio de Janeiro, onde passa os fins de semana. Há dois anos, abriu um pequeno restaurante na cidade. E pretende se mudar de vez. Jurandyr já procurou um médico, e está fazendo novos exames e caminhadas.

“Quando eu verifiquei que eu estava com 15 de pressão, eu falei: ‘daqui a pouco em vou ter um problema cardíaco, um problema de um aneurisma, alguma coisa assim’. E fatalmente o tempo ia trazer essas consequências. Se há tempo de reverte-las, e há, é só eu me dedicar um pouco agora não só às panelas, mas também a andar um pouco, né? E fazer as compras a pé, mais a pé ainda, né?”, diz Jurandyr Freire, engenheiro civil.

O vendedor Fernando Thomé, que é diabético, também precisou levar um susto para se cuidar melhor. Ele não se tratava corretamente. Tomava os remédios, mas comia de tudo.

“Eu sempre gostei muito de salada, mas eu comia o que tivesse. Feijoada, o que viesse eu traçava, não sou muito ruim de comida não”, diz Fernando Thomé.

Um dia, Fernando foi visitar um amigo que tinha em casa um glicosímetro, o aparelho que mede o nível de glicose ou açúcar no sangue. O ideal é que, em jejum, o nível esteja no máximo em 99 miligramas por decilitro.

“A gente estava batendo um papo e ele falou: ‘E você, como é que está?’ Eu: ‘Ah, de vez em quando eu vejo aí, eu vejo aí, eu não gosto de ficar muito vendo isso não, acho isso meio paranóico’. ‘Então, vamos ver como é que está’. 402! Quase cai para trás, meu Deus do céu”, conta Fernando Thomé.

Existem dois tipos de diabetes: o tipo 1 costuma se manifestar na infância ou adolescência. Nesse caso, o pâncreas para de produzir insulina, o hormônio que permite a transformação da glicose em energia. Já o diabetes tipo 2 costuma surgir na faixa dos 40 anos de idade e está muito ligado à alimentação inadequada, ao sedentarismo e à obesidade.

A doença vai se instalando aos poucos. Durante anos, o pâncreas passa a produzir cada vez mais insulina. Mas chega um momento em que ele já não consegue manter essa alta produção. E à medida que o nível de insulina vai baixando, a taxa de glicose começa a subir, levando ao diabetes.

“Muito antes do aparecimento do diabetes tipo 2 e do aparecimento da hipertensão arterial a pessoa já pode, melhorando os hábitos de vida, prevenir o aparecimento dessas doenças. Ela pode já ir aumentando a atividade física e melhorando a sua alimentação reduzindo a quantidade de gorduras, reduzindo a quantidade de açúcar na alimentação, que são medidas simples que ela pode implementar no seu dia a dia, fritar menos os alimentos e adoçar menos os líquidos principalmente”, alerta o doutor Marcio Mancini, endocrinologista.

Foi exatamente isso que Fernando fez. Mudou radicalmente os hábitos de vida. Procura fazer caminhadas, mesmo que seja nas ruas do bairro onde mora. Como sempre almoça fora, escolheu um restaurante com opções de verduras e legumes.

“Tem um problema também que é relativo à quantidade. Você não pode comer arroz, então você tem que pôr pouco arroz. Você pode comer banana, por exemplo, pode, mas não pode comer uma dúzia. Em cima disso, exercício. Não tem perdão, exercício a gente não pode deixar de fazer”, declara Fernando Thomé.

A prática de exercícios é uma arma importantíssima para controlar essas doenças, e o pessoal sabe disso. Pelo menos três vezes por semana eles começam o dia assim, aquecendo, alongando e esticando.

Quando se fala em fazer exercício, muita gente pensa logo em uma academia de ginástica. Mas atualmente atividades de graça e ao ar livre se multiplicam nos parques e praças de quase todas as cidades brasileiras.

O projeto “Exercício e Coração” é mantido pela Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo. As aulas de alongamento começaram no ano 2000 no Parque da Água Branca, na capital paulista. Primeiro os alunos são avaliados fisicamente, e, se preciso, orientados a procurar um médico.

O objetivo do projeto é estimular a prática de atividades físicas.  Fazer com que os alunos, depois das primeiras aulas, passem a fazer exercícios por conta própria. A professora de educação física Cláudia Forjaz é a coordenadora do projeto.

“Nós tivemos casos de várias pessoas que melhoram consideravelmente. As pessoas se sentem melhor, a glicemia delas diminui, a pressão arterial delas diminui. Nós temos vários casos assim”, declara Cláudia Forjaz.

Como Dona Anísia Silva, 70 anos. Ela é hipertensa e diabética. Mas em um ano e quatro meses, a pressão arterial dela caiu de 16 por oito para 13 por sete. E a taxa de glicemia baixou de 125 para 113.

“Tem que fazer, né. Tem que vir todos os dias e fazer muita caminhada. É a nossa saúde. O  que eu recomendo para todos os idosos que querem ter saúde, é fazer exercícios”, indica Dona Anísia, aposentada.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://g1.globo.com/

Evite ou Reduza o Sódio

Campanha-DIA-NACIONAL-DE-PREVENCAO-E-COMBATE-A-HIPERTENSAO-ARTERIAL-2013

Hipertensão atinge 1 em cada 25 crianças e adolescentes

Comer menos guloseimas e mais cereais e verduras pode parecer um grande sacrifício para os pequenos, mas são hábitos elementares para evitar a hipertensão infantil. Dados do Ministério da Saúde apontam que 4% entre crianças e adolescentes sofriam deste mal, em 2006. Professor do departamento de pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, Sérgio Veloso Brant Pinheiro aponta que o principal fator que pode predispor à enfermidade é o estilo de vida.

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Mudar a rotina, com mudanças na alimentação e a prática de atividades físicas, contudo, não é responsabilidade apenas da criança: toda a família deve participar. “Não adianta mandar o filho se alimentar bem e fazer exercícios se os pais não fazem o mesmo. Eles devem dar o exemplo”, afirma.

Pinheiro recomenda a opção por alimentos naturais, uma vez que produtos industrializados contêm um teor de sódio muito alto, pois o sal é utilizado em diversos conservantes artificiais. Ele aponta, ainda, que crianças acima de seis anos precisam de ao menos uma hora diária de atividade física, por isso a prática de esportes deve ser incentivada.

A hipertensão, contudo, pode ter diferentes causas. A primária é aquela que surge a partir de fatores desconhecidos. “É a doença influenciada pelo dia a dia, comum em adultos, que hoje acontece também nos pacientes pediátricos”, explica Pinheiro. As secundárias, por outro lado, estão ligadas a enfermidades identificáveis, que vão de questões genéticas específicas a problemas metabólicos e malformações em órgãos. “A gente sempre tem de buscar a causa. É difícil que a criança fique hipertensa por nada: ou está na família ou na criança”, destaca a integrante da Sociedade Brasileira de Hipertensão Vera Koch.

Vera ressalta que as causas secundárias são menos frequentes em adultos e costumam aparecer precocemente. Ela aponta também que grande parte dos casos de hipertensão deste tipo está ligada a malformações nos rins. “O lado bom é que isso pode ser identificado no exame do feto e observado desde o nascimento da criança”, declara.

Prevenção e tratamento

A hipertensão primária geralmente ocorre de modo assintomático, mas crianças pequenas podem apresentar mudanças no comportamento, como maior agitação e irritabilidade; e as maiores tendem a ter mais dor de cabeça. Nos casos secundários, alguns sinais de alerta para problemas renais que podem levar, futuramente, à hipertensão são o surgimento de sangue e proteína na urina e inchaço.

Nos pequenos sem agravos de saúde, deve-se medir a pressão ao menos uma vez nos primeiros três anos e, a partir dessa etapa, uma checagem anual é suficiente. “Medir a pressão sempre é melhor forma de prevenir. Meça sempre. A pressão não sobe de uma hora para outra”, lembra Vera.

Nos que apresentam algum tipo de doença crônica, a medição deve ocorrer desde o primeiro ano e com maior frequência. “Não basta medir, tem de ser de maneira adequada, por um profissional de saúde, pois é necessário observar que o tamanho da braçadeira do aparelho de pressão seja proporcional ao tamanho da criança”, destaca Pinheiro.

Vera reforça que, quando há causas secundárias, os pais não devem esperar por sintomas: a pressão deve ser medida desde cedo. Bebês prematuros com peso abaixo de 1,5kg têm maior chance de ter problemas renais e, por isso, devem ser acompanhados desde o início.

Após confirmar a pressão alta, o tratamento é essencial. Na hipertensão ligada a causas primárias, se o paciente estiver assintomático, com resultados normais nos exames, pode não ser preciso o uso de medicamentos, apenas o estímulo de bons hábitos de saúde. No caso da secundária, melhora na dieta e exercício também são necessários, mas a utilização de remédios é inevitável.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://mulher.terra.com.br/


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