Arquivo para março \31\-03:00 2015

XVII Fórum da 3ª Idade – Recife

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Em sua 17ª edição, o Fórum da 3ª. Idade promovido pelo Gabinete de Integração da Região A (Pernambuco) do Distrito LA -3 de Lions Internacional, terá como tema Vida é permanente mudança, visando a contribuir para que pessoas adultas e/ou idosas possam desenvolver práticas para “não envelhecer antes do tempo” com Estímulos para manter um cérebro ativo e saudável.

A arrecadação (com inscrição de R$ 15,00 para os participantes) será destinada para obras sociais de 19 Lions de Recife e sua região metropolitana.

Conforme programação abaixo, muito nos honraria contar com a sua colaboração no sentido de divulgar o evento.

Como destaques teremos:

Apresentação sobre Aprendizagem de Idiomas após os 40 anos, no Painel Abertura para o Novo – com o seguinte desafio: demonstrar a facilidade e importância de tais atividades para que o cérebro mantenha-se ativo e desenvolva novos mapas cerebrais – novas conexões que evitarão doenças degenerativas;

Participação de Pe. Arlindo Laurindo Matos Jr. – Pároco de Tamandaréque falará sobre a importância da inserção comunitária e voluntariado para manter a vitalidade mental e física na 3ª. idade.

Oficina – Expressão Corporal e Atividade Física  – Vitalidade Mental na 3ª. Idade –Profa. Lúcia Lopes – Educadora Física e Profa. de Dança

Palestra Magna  – Atitudes positivas diante da vida na 3ª. Idade e Saúde Física e Mental – Prof. Dr. Lamartine Hollanda Junior – Médico – especialista em psiquiatria e medicina psicossomática, Cônsul Geral da Albânia, Autor de livros e trabalhos científicos, publicados no Brasil e no exterior

Momento Cultural – Apresentação do Coral Helen Keller do Gabinete de Integração da Região A do Distrito LA-3 do Lions Internacional

Haverá  Sorteios de brindes.

Benefícios da alimentação regional brasileira

Os interessados em resgatar a educação alimentar e nutricional, com informações sobre uma alimentação adequada e saudável e com algumas opções que foram esquecidas pelos brasileiros, ganharam importante ajuda com o lançamento da nova edição do livro “Alimentos Regionais Brasileiros”.

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A iniciativa foi publicada pelo Ministério da Saúde, em parceria com outros órgãos da área, e representa uma importante ferramenta para despertar o interesse sobre a grande quantidade de alimentos regionais, alguns de consumo ainda limitado.

A edição divide as espécies por região e exibe em suas 500 páginas as frutas, hortaliças, leguminosas, tubérculos, raízes e cereais, farinhas e preparações, ervas, condimentos e temperos do Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

Para Maria Emília Pacheco, presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), a publicação permite a apreciação dos sabores e saberes das tradições regionais, com  receitas que expressam o legado de diferentes grupos e etnias, ao mesmo tempo que mostra ser possível cozinhar com saúde, com menos gordura, menos açúcar e menos sal. “O  livro é um importante instrumento para o desenvolvimento de ações de educação alimentar e nutricional e de promoção da alimentação adequada e saudável. O Consea tem defendido a concepção  do alimento como patrimônio de um povo e não como mercadoria. Essa concepção incorpora o respeito às culturas alimentares, que é tema dessa publicação do Ministério da Saúde”, destaca.

Para o pesquisador Nuno Madeira, da Embrapa Hortaliças, que contribuiu para a construção do livro, a iniciativa vem somar com as necessidades atuais da população brasileira. “O consumidor, que busca cada vez mais uma alimentação saudável, e o produtor, que procura novas oportunidades de mercado, ambas aliadas à valorização das tradições culinárias e de paladar especial e diferenciado”, disse.

A iniciativa

O material traz – além dos alimentos por região – receitas culinárias, dicas de como cozinhar com mais saúde e uma lista de possíveis substituições para as preparações desenvolvidas, ressaltando nossa diversidade cultural.

O resgate, o reconhecimento e a incorporação desses alimentos no cotidiano das práticas alimentares representam importante iniciativa de melhoria do padrão alimentar e nutricional, contribuindo para a garantia do direito humano à alimentação adequada e saudável e da segurança alimentar e nutricional da população brasileira.

Nuno Madeira detalha algumas hortaliças que ele incluiu na publicação por considerar essenciais na alimentação brasileira. “Temos a araruta, fonte de carboidrato reconhecidamente leve. Os mais antigos sempre falavam que as crianças que tinham cólica eram nutridas com mingau de araruta. Outro produto que quase não vemos mais é o jacatupé, de paladar único procurado com chefes gastronômicos e com pessoas do interior que quem comeu nunca esqueça. Hoje quase entraram em extinção”, destaca.

Mudanças na cultura produtiva

Para Nuno, o processo que o País passou de urbanização fez a população abandonar alguns costumes, como os quintais produtivos. “Antigamente, mesmo nas cidades, as pessoas tinham uma horta, mas hoje é difícil imaginar isso. Hoje vão ao mercado comprar o que tem uma cadeia estabelecida. Cai numa concentração de alimentos em muito menor número e caiu em desuso”, analisa, ainda destacando que é preciso, muitas vezes, aliar qualidade nutricional com o gosto.

Como solução, o profissional sugere uma maior interação entre o processo de produção e o consumo necessário. “As pessoas estão se dando conta de como a nossa alimentação está inadequada. Hoje, alguns alimentos têm espaço, mas precisam de produção para atender. Mais diálogo entre produção e consumo. Ainda não temos, mas podemos ter. Os inhames, por exemplo, não tem onde comprar semente, não tem rede de informação muito forte”, disse.

Confira a publicação na íntegra.

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Tenha uma Alimentação Nutricionalmente Balanceada!

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Reduzir açúcar de produtos industrializados não é suficiente

Embora produtos industrializados estejam no centro da discussão sobre o consumo de açúcar, é importante ficar atento ao consumo “in natura”, pois o excesso pode estar no cafezinho e no bolo feito em casa.

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Para a nutricionista e professora do Departamento de Nutrição da Universidade de Brasília (UnB) Raquel Botelho, a redução do açúcar não pode ser feita apenas a partir de pactos com a indústria, como o acordo sobre o sódio feito entre o Ministério da Saúde e fabricantes de alimentos e bebidas. “As pessoas precisam entender que, mesmo não consumindo alimentos industrializados, outros hábitos ainda trazem um consumo alto de açúcar, como o café adoçado”, ressaltou.

Raquel recomenda uma redução gradual do consumo de açúcar em receitas do dia a dia para não provocar impactos drásticos no paladar, como o uso de uma xícara e meia de açúcar em vez de três em uma receita de bolo, por exemplo. “Normalmente, para adoçar uma xícara de café de 50ml, as pessoas usam uma ou duas colheres de chá, com cinco gramas de açúcar cada. Se a pessoa toma cinco cafés durante o dia usando essa quantidade, já chega aos 50g recomendados pela Organização Mundial de Saúde”, alertou Raquel.

A nutricionista defende “uma mudança gradual nos hábitos da população”, sobretudo a partir da informação, como o registro em embalagens da quantidade de açúcar que existe em cada produto a fim de facilitar o controle.

Segundo Raquel, embora nem todos os países da América do Sul tenham desenvolvido historicamente o cultivo de cana-de-açúcar, a cultura local é forte e por isso o consumo de doces na região está acima da média mundial.

A especialista explica que o açúcar conserva bem os alimentos e foi muito usado dessa forma nos países sul-americanos, o que abriu espaço para uma gastronomia repleta de doces. “A partir do momento em que o açúcar é percebido como um conservante, assim como o sal, é desenvolvida na região uma culinária que utiliza muito esse nutriente para que frutas e outros alimentos durem mais”, destaca a nutricionista.viv

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Guia Alimentar para a População Brasileira

O Departamento de Nutrição disponibiliza o Guia Alimentar sobre Alimentação saudável para a população Brasileira do Ministério da Saúde (MS), após discussão do seu conteúdo com Universidades, Sociedades Científicas e população realizada em ampla consulta pública, compartilhado aqui também pelo Viva Melhor Online.

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O guia foi elaborado pela Coordenação geral de Alimentação e Nutrição do MS e tem como propósito oferecer a população brasileira informação sobre alimentação saudável para promoção da saúde e prevenção das doenças crônicas cuja associação com sobrepeso/obesidade, consumo excessivo de alimentos processados e ultra processados têm sido verificada pela literatura científica.

O Guia apresenta princípios  básicos  que servem de norteadores para todos os capítulos. Incentiva o consumo harmonioso e variado dos alimentos, desmitificando  o uso abusivo e midiático do consumo isolado de alguns nutrientes, enfatizando que “alimentação é muito mais do que o consumo de nutrientes”,  já que outros fatores como a combinação entre os alimentos, forma de preparo, aspectos culturais e sociais são essenciais para que de fato o ato de se alimentar promova saúde em toda sua plenitude.

Além disso, ressalta o perigo da substituição dos alimentos in natura (arroz, feijão, legumes e verduras) pelos  alimentos industrializados prontos para o consumo (processados e ultra processados), em geral ricos em sódio e calorias. Outra questão importante abordada é a sustentabilidade do sistema alimentar e as formas de impacto associadas à produção e sua  distribuição justa e integrada ao ambiente.  Na elaboração do Guia há a preocupação de se considerar todos os saberes, incluindo o meio acadêmico por meio dos resultados de pesquisas experimentais, clínicas e epidemiológicas as quais poderão dar suporte e fundamentar a orientação para alimentação saudável, incluindo o resgate das tradições populares tão importantes para ampliação dos nossos conhecimentos e auxiliar o indivíduo na autonomia das escolhas alimentares.

Para a pessoa com diabetes, o Guia se encaixa muito bem porque além de incentivar o consumo de alimentos in natura preparados em casa preferencialmente, recomenda o consumo de alimentos com regularidade, em ambiente apropriado e em companhia, justamente para que a pessoa possa comer devagar desfrutando os alimentos e o ambiente, de tal maneira que os alimentos não sejam o único foco desse momento agradável. Ao apresentar um Guia qualitativo sem especificar quantidades, o mesmo vem de encontro às recomendações do Departamento de Nutrição que preconiza a individualização do plano alimentar de acordo com as necessidades de cada indivíduo. Ademais, a preocupação com a informação técnica e segura para o “empoderamento” e a autonomia do indivíduo nos anima ainda mais a ser parceiros no desafio da melhoria da qualidade da alimentação do brasileiro, com vistas a promoção da saúde e o cuidado nas Doenças crônicas.

Leia o Guia Alimentar para a população Brasileira clicando aqui.

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Calendário 2º trimestre 2015 Viva Melhor

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Fiocruz atua no combate à tuberculose no Brasil

Redução em 95% o número de mortes e em 90% a taxa de incidência da tuberculose até 2035. As duas metas ousadas, aprovadas em maio de 2014 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como parte de uma nova estratégia global de combate à tuberculose, já encontram resposta positiva no Brasil com o desenvolvimento de um programa integrado de pesquisa, ensino e desenvolvimento tecnológico em tuberculose e a promessa cada vez mais real de novos medicamentos, que tornarão o tratamento mais rápido e eficiente.

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Nos últimos dez anos, o Brasil teve uma redução de 12,5% de novos casos de tuberculose registrados, passando de 77.694, em 2004, para 67.966 em 2014. Os dados preliminares de 2014 foram divulgados pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, nesta segunda-feira (23/3), em sessão solene pelo Dia Mundial de Combate à Tuberculose, celebrado em 24 de março. Na ocasião, Chioro destacou que o país já atingiu as metas dos Objetivos do Milênio (ODM) de combate à tuberculose, três anos antes do previsto e afirmou o compromisso do Ministério com a nova estratégia global da OMS.

Apesar dos avanços observados no controle da tuberculose (TB), estima-se que, somente em 2013, tenha havido 9 milhões de novos casos e 1,5 milhão de mortes em todo o mundo. No Brasil, a tuberculose ainda é a quarta causa de mortes por doenças infecciosas e a primeira quando se trata de pacientes infectados pelo vírus HIV.

“O sucesso da resposta do país e os desafios que ainda teremos que responder só terão êxito se tivermos a capacidade de constituir uma ampla aliança em torno de ações concretas de vários setores, não apenas os gestores e trabalhadores da saúde, mas também de atores de outras áreas da sociedade que se associam no enfrentamento da tuberculose”, avaliou o ministro durante a solenidade.
Essa resposta vem com a criação, pela Fiocruz, do Programa Integrado de Pesquisa, Ensino e Desenvolvimento Tecnológico em Tuberculose e Outras Micobacterioses (Fio-TB), iniciativa que pretende construir uma ampla rede para o combate à doença. Segundo o secretário-executivo do Programa, Miguel Hijjar, o FioTB é uma “resposta institucional da Fiocruz à necessidade de organização de uma rede formada por suas diversas unidades técnico-científicas e parceiros externos para possibilitar a otimização e priorização dos recursos, tendo como foco o desenvolvimento de novos conhecimentos, evidências científicas e tecnologias inovadoras, adequação de tecnologias existentes e treinamento de recursos humanos, para que possamos contribuir efetivamente para o controle desta doença no país e, eventualmente, em outras regiões endêmicas do mundo”.

O Fio-TB prevê atuação da Fiocruz em todas as frentes de combate à doença: prevenção, diagnóstico, tratamento, formação de recursos humanos e mobilização social. Na área de diagnóstico, a meta do Programa é ousada: obter autonomia nacional para diagnósticos de tuberculose ativa e latente. Para prevenção, ganha destaque a busca pelo desenvolvimento de novas vacinas e, na formação de recursos, há previsão de novos cursos de pós-graduação lato e stricto senso.

“Serão realizadas oficinas de trabalho, com participação de especialistas nacionais e internacionais, em abril deste ano para definição de projetos prioritários. A partir dessa definição, a proposta é estabelecer, num primeiro momento, uma rede interna na Fiocruz e, conforme a demanda desses projetos prioritários, buscaremos também parcerias internacionais”, explicou Hijjar.

Há muitos anos, um dos grandes desafios no combate à doença tem sido a adesão ao tratamento. Atualmente, o tratamento envolve um custo elevado e a administração de vários medicamentos por um período longo de tempo, que pode variar de seis meses a dois anos. Esta é mais uma frente em que a Fiocruz participa ativamente. Desde 2010, a Fundação é uma das instituições-membro da Aliança Global de Desenvolvimento de Drogas para Tuberculose – Aliança TB (Global Alliance for TB Drug Development – TB Alliance, em inglês), organização internacional sem fins lucrativos com sede em Nova York, que busca curas mais eficientes, rápidas e acessíveis para a doença. Em 2013, o diretor do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz), Carlos Morel, foi eleito e nomeado presidente do Conselho de Diretores da TB Alliance.

Este ano, o Relatório Anual da TB Alliance traz notícias animadoras: a organização mostra enormes avanços na busca por um tratamento simples, de baixo custo e rápido. Um dos maiores avanços, segundo o relatório, trata-se do lançamento de dois ensaios. Um deles ocorreu ainda em 2014 e consiste na fase 3 de um ensaio clínico, envolvendo 50 localidades em 15 países. Esta fase testa um regime terapêutico com uma nova droga que, em combinação com outras duas já existentes, tem se mostrado eficiente para encurtar o tratamento de pacientes com TB ativa, sensíveis às drogas e com TB multirresistente. Este é o primeiro ensaio a testar um regime terapêutico simples e capaz de tratar tanto pacientes sensíveis às drogas, como aqueles portadores de TB multirresistente.

Outro ensaio foi lançado este ano, utilizando duas novas drogas para um regime terapêutico com potencial de encurtar ainda mais o tratamento da doença para um número ainda maior de pacientes. Além disso, a TB Alliance já está preparando um estudo, chamado NiX-TB, que irá testar três novas drogas para as quais não haverá qualquer resistência, ou seja, um passo definitivo ao encontro de um regime terapêutico que ofereça uma cura rápida, de baixo custo e eficiente para qualquer paciente com TB ativa.

Tuberculose está entre as dez principais causas de mortalidade infantil –Uma novidade que também promete revolucionar o tratamento da doença está relacionada às crianças portadoras de tuberculose. Segundo os diretores da TB Alliance, ainda este ano será lançado o primeiro tratamento voltado especialmente para as crianças, seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde.

A vacina conhecida como BCG, descoberta na década de 1920, é responsável hoje pela imunização de quase a totalidade das crianças nascidas no mundo em desenvolvimento. No entanto, a tuberculose ainda está entre as dez doenças que mais matam crianças. Mais de 550 mil crianças sofrem da doença e, a cada ano, morrem 74 mil. Atualmente, não existem doses formuladas especialmente para as crianças. O tratamento infantil consiste no uso de drogas para adultos que devem ser divididas ou esmagadas para compor um regime terapêutico infantil.

Leia na íntegra o Relatório Anual da TB Alliance.

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Diagnóstico detecta em duas horas a presença do bacilo responsável pela tuberculose

Em apenas duas horas, já é possível saber se o paciente tem tuberculose. O resultado é dado a partir dos testes rápidos disponíveis em todas as capitais do país e nos municípios com maior número de casos da doença. O equipamento que realiza o teste rápido faz parte da estratégia para o controle da tuberculose do Ministério da Saúde.

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Cerca de 640 mil testes são realizados por ano. É o que explica o coordenador do Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde, Dráurio Barreira. “Chegaram ao Brasil em março do ano passado essas máquinas e ao longo do ano distribuímos essas máquinas para 94 municípios que concentram mais de 55% de todos os casos de tuberculose do país.

E hoje, nesses municípios, nós já temos o diagnóstico em cerca de duas horas, a partir do momento que o paciente deixa o material usado para o diagnóstico, já se tem o resultado se a pessoa tem ou não tem a tuberculose e se tem alguma forma resistente. Porque a máquina também detecta a resistência à rifampicina, que a principal droga no tratamento da tuberculose.”

A técnica de laboratório do Centro Municipal de Saúde Hélio Pelegrino, no Rio de Janeiro, Fernanda Campos, conta que a alta sensibilidade do exame para detectar a tuberculose tem contribuído para que os diagnósticos da doença no município sejam feitos rapidamente. “Devido à sensibilidade ser maior que o exame que vinha sendo utilizado, isso ganha tempo no tratamento e o diagnóstico preciso em qualquer estágio da doença, ou paciente que está no início do contágio você consegue detectar. A aceitação a nível clínico foi ótimo, porque você tem um resultado em duas horas do microorganismo e um resultado pertinente a uma resistência ou sensibilidade ao uso do antibiótico.”

O coordenador do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, Dráurio Barreira, faz um alerta para os sintomas da doença. “A tuberculose pulmonar, primeiro e mais importante sintoma é a tosse. É uma tosse insistente, normalmente é acompanhada de expectoração, mas não necessariamente, ela pode ter ou não expectoração.

Geralmente acompanhada de um emagrecimento importante, a pessoa perde mais de 10% do seu peso. Um cansaço muito grande, falta de apetite, desânimo, sudorese noturna e febre baixa, geralmente no final da tarde e começo da noite. São sintomas clássicos, mas que nem sempre vêm todos acompanhados, mas qualquer um deles, especialmente a tosse por mais de três uma semana, são sinais de alerta que devem ser investigados.”

O teste rápido da tuberculose está disponível em todas as capitais do país e em 94 municípios.

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Suspensão de tratamento da tuberculose pode fortalecer doença, diz especialista

Especialistas alertam, no Dia Mundial de Combate à Tuberculose, lembrado ontem (24), que o paciente diagnosticado deve fazer o tratamento até o fim. “O bacilo da tuberculose é difícil de matar completamente. Se você começa o tratamento e para no meio, o bacilo vai criando mutações mais resistentes. O especialista acaba tendo que mudar os antimicrobianos, o tratamento fica mais demorado, mais difícil”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família, Thiago Trindade.

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Em 2014, a incidência de tuberculose no Brasil foi 33,5 casos por 100 mil habitantes. A doença é causada pela mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch, que afeta principalmente os pulmões.

A infecção ocorre a partir da inalação de gotículas contendo bacilos, expelidos pela tosse, fala ou pelo espirro.

Em locais cobertos pela Estratégia Saúde da Família, os agentes são orientados a buscar os pacientes que não vão pegar os remédios no dia certo, já que é comum o doente se sentir melhor depois de algumas semanas tomando os remédios e, por isso, não completar o esquema. O tratamento da doença dura seis meses e está disponível gratuitamente pela atenção básica da rede pública de saúde.

A tuberculose está diretamente associada a situações de vulnerabilidade social, afetando pessoas que moram em lugares com más condições de saneamento básico, principalmente presidiários, indígenas, moradores de rua. Devido ao sistema imunológico mais frágil, idosos, crianças e pessoas com o HIV também têm maior facilidade de contrair a doença.

Dados do Ministério da Saúde mostram que os índios têm três vezes mais riscos de contrair a doença, em relação à população em geral. Na população carcerária, o índice aumenta para 27 vezes, na população com HIV a incidência sobe para 38 vezes e na população de rua, para 44 vezes.

O principal sintoma da tuberculose é a tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro. Qualquer pessoa com esse sintoma deve procurar uma unidade de saúde para fazer o diagnóstico. Trindade ressalta que pessoas próximas de pacientes contaminados também devem buscar o diagnóstico e o tratamento preventivo.

O Brasil conta com a vacina BCG, que combate formas mais graves da tuberculose, mas nem sempre evita a contaminação pelo bacilo. “O que a vacina faz é diminuir os casos graves e a letalidade da doença. Mesmo com a imunização, pode continuar havendo casos, mas com menos mortes”, explica o especialista.

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Taxa de mortalidade por tuberculose cai 20,7% em 10 anos

Os novos números foram anunciados pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, ontem (23), em sessão solene pelo Dia Mundial de Combate à Tuberculose, celebrado hoje, 24 de março.

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O Ministério da Saúde assumiu o compromisso de reduzir em 95% os óbitos e em 90% o coeficiente de incidência da tuberculose até 2035.

A iniciativa acontece após a instituição já ter batido as metas dos Objetivos do Milênio (ODM) de combate à doença com três anos de antecedência.

Nos últimos dez anos, o Brasil reduziu em 22,8% a incidência de casos novos de tuberculose e em 20,7% a taxa de mortalidade da doença. Em 2014, a incidência da doença no Brasil foi de 33,5 casos por 100 mil habitantes, contra 43,4/100 mil em 2004. A taxa de mortalidade de 2013 foi de 2,3 óbitos por 100 mil habitantes, abaixo dos 2,9 óbitos por 100 mil habitantes registrados em 2003.

Além dos dados, o ministro apresentou as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde que resultaram na antecipação, em três anos, das metas dos Objetivos do Milênio da Organização Mundial de Saúde (OMS) para 2015. O número de casos novos teve redução de 12,5%, passando de 77.694, em 2004, para 67.966 casos novos registrados em 2014. “A estratégia de eliminação da tuberculose pós-2015, que o Brasil lidera junto à OMS, é a visão de que podemos viver em um mundo livre de tuberculose, com o objetivo de eliminar epidemia global da doença”, informou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Ferramentas para redução

A descentralização do tratamento para a Atenção Básica pode ser apontada como uma das causas da redução nos índices da doença. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente o tratamento contra a tuberculose. Para atingir a cura, o paciente deve realizá-lo durante seis meses, sem interrupção. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, atualmente, existam no mundo nove milhões de casos novos da doença.

O principal sintoma da tuberculose é a tosse por mais de três semanas, com ou sem catarro. Qualquer pessoa com esse sintoma deve procurar uma unidade de saúde para fazer o diagnóstico. São mais vulneráveis à doença as populações indígenas, presidiários, moradores de rua – estes devido à dificuldade de acesso aos serviços de saúde e às condições específicas de vida -; além das pessoas vivendo com o HIV.

“O sucesso da resposta do País e os desafios que ainda teremos que responder só terão êxito se tivermos a capacidade de constituir uma ampla aliança em torno de ações concretas de vários setores, não apenas os gestores e trabalhadores da saúde, mas também de atores de outras áreas da sociedade que se associam no enfrentamento da tuberculose”, avaliou o ministro.

Teste rápido

O teste rápido da tuberculose já está disponível em 94 municípios, alcançado todos os estados e o Distrito Federal. Eles estão distribuídos em cidades estratégicas para o controle da tuberculose, onde se concentram 60% dos casos novos do País, o que engloba todas as capitais e os municípios com mais de 130 casos novos de tuberculose.

Denominado “Gene Xpert”, o teste detecta a presença do bacilo causador da doença em duas horas e identifica se há resistência ao antibiótico rifampicina, usado no tratamento. Ao todo, o Ministério da Saúde distribuiu 160 máquinas, com capacidade de realizar, juntas, 640 mil testes por ano.

O investimento do Ministério da Saúde para a implantação do teste no SUS é de R$ 15 milhões. Os recursos são destinados à aquisição de testes, máquinas (computadores de última geração com leitor de código de barras) e para o treinamento dos profissionais de saúde. A técnica já foi testada nas cidades de Manaus (AM) e Rio de Janeiro (RJ), com aumento da taxa de detecção e de satisfação dos usuários e profissionais de saúde com a nova tecnologia.

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