Atualmente, a evolução tecnológica tem exigido do homem uma maior dinamização e produtividade, tanto no campo do trabalho, na capacitação profissional e nos estudos. Isto fez com que ele aumentasse o seu tempo acordado, sacrificando assim algumas horas de sono e comprometendo o desempenho nas tarefas que exigem esforço mental.
O sono é importante para a recuperação da saúde em situação de doença, enquanto a privação deste pode afetar a regeneração das células do corpo e consequentemente a imunidade fica declinada.
O sono divide-se em basicamente dois estágios: O sono REM, que caracteriza-se por uma intensa atividade cerebral, seguida por flacidez e paralisia funcional dos músculos esqueléticos. E o sono não-REM, que ocupa cerca de 75% do tempo do sono, é onde diminuem os ritmos cardíaco e respiratório, relaxam-se os músculos e cai a temperatura corporal. Ocorre também o pico de liberação do hormônio do crescimento e da leptina; e o cortisol é liberado até atingir seu pico, no início da manhã. Distúrbios do sono como: apnéias do lactente; insônia; enurese noturna; parassonias; narcolepsia, são acarretados por alguma incoerência no sono não-REM
A inclusão de exercícios físicos tem trazido benefícios significativos, tanto na melhora efetiva quanto na rapidez do aparecimento desta melhora nos pacientes com tais distúrbios.
A contribuição que o exercício pode trazer para tais pessoas com distúrbios do sono pode ser principalmente das mudanças provocadas por ele no nível de produção de serotonina, um neurotransmissor do Sistema Nervoso Central. No plasma o triptofano é o único aminoácido que pode se ligar à albumina, e sabe-se que mudanças nas
concentrações plasmáticas de triptofano não ligado a albumina, pode aumentar a produção da serotonina no encéfalo. A necessidade energética ocasionada pelo exercício físico faz com que as gorduras, armazenadas como reservas de energia sejam recrutadas, essas gorduras também se ligam com a albumina durante o exercício aeróbico, ocorrendo um aumento do triptofano não ligado a albumina, que vai ser absorvido pelo encéfalo e proporcionar um aumento na produção de serotonina. Da mesma forma, a prática de exercício físico faz com que diminua a concentração de outros aminoácidos como os BCAAs, deixando o triptofano livre, levando a um aumento da produção de serotonina.
Contudo Fazer exercícios físicos melhora a qualidade do sono das pessoas, no sentido de menor tempo para adormecer, maior duração do sono, maior tempo de sono em estado profundo e um melhor estado de alerta durante a vigília (dia). Nos pacientes com distúrbios do sono a inclusão de exercícios físicos é significativa, além da melhora na quantidade de alguns neurotransmissores, como a serotonina, responsáveis pelo sono.
Rafael Luiz Carneiro de Souza – Personal Trainer/Treinador/Educador Físico
CREF 003463-G/PE
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