Arquivo para abril \28\-03:00 2011

Bem Estar no Trabalho

No Brasil, a quantidade de profissionais no mercado é grande, mas também é a carga horária de trabalho. Com a redução de contratados para trabalhar meio expediente, aumenta a quantidade de empregos com expediente completo, de 8 horas ou mais. É evidente que precauções devem ser tomadas para que o trabalho não interfira na saúde das pessoas.

O American Journal of Epidemiology publicou uma pesquisa que alerta para os que trabalham integralmente sentados. Resultados desta pesquisa, originalmente feita pela Universidade da Austrália Ocidental, afirmam que trabalhar sentado por 10 anos dobra o risco de câncer de intestino. A explicação é que ficar sentado na cadeira por muito tempo aumenta a quantidade de açúcar no sistema sanguíneo, inflamações e danos na produção de insulina. A partir destes dados fica fácil de compreender que melhorias para a qualidade de vida devem ser feitas, e um exemplo disso é a ginástica laboral.

Na ginástica laboral estão contidas várias formas de alongamento, o que resulta numa melhor disposição para o trabalho, mais energia, melhor humor, aumento da auto-estima e outros benefícios. Trabalhar bem é uma questão de necessidade para que o profissional não perca o ritmo e a vontade de trabalhar. Deixar o desânimo, a falta de energia e preguiça tomarem conta do corpo não afeta apenas o desempenho profissional, mas a vida também.

O trabalho permite que haja a interação social, evitando a solidão e a depressão, e diminui a carência de forma considerável. O sentimento de utilidade em exercer certo papel dentro de uma empresa, também pode levar a uma melhora de humor, já que a sensação de estar ajudando é gratificante para o ser humano. Dentre estas sensações de bem estar, estão presentes também as oportunidades de promoção no trabalho. Enfrentar um cargo maior mostra a competência e confiança no profissional, e isto também o ajuda na melhora de sua auto-estima.

De forma sucinta, é válido salientar que para um bom trabalho, deve haver uma boa qualidade de vida. Tanto dentro da empresa quanto fora, o profissional pode melhorar sua saúde fisiológica, psicológica e social através de exercícios, interação social e comprometimento. Se bem-estar e trabalho andam de mãos dadas, o resultado só pode ser positivo.

Texto: Duda

DIA DO TRABALHO

Aproveitando com moderação, o organismo agradece e a estética também

Dia 24 de Abril grande parte dos brasileiros estarão enfrentando maiores filas nos supermercados e estarão ingerindo mais cálcio, proteínas e ferro que o normal. Tudo isso graças à Páscoa que acontece neste último domingo do mês. É a hora de presentear e ser presenteado com o bom e velho chocolate que existe nas mais variadas formas para agradar o gosto de todos.

Entre argumentos de amigos e inimigos do chocolate, já ouvimos falar que o chocolate é o maior causador das acnes, que previne o envelhecimento da pele , é um grande estimulador cerebral e que dá felicidade. No meio de todos esses conhecimentos populares, existe um que se deve ter um pouco mais de atenção, que é o conceito de que “chocolates dietéticos não engordam muito”.

Todos sabem que a quantidade de açúcar em produtos dietéticos é quase insignificante e que isso é de extrema importância para os diabéticos. O que a muitos não conhecem é que o chocolate dietético possui tanta quantidade calorias como um chocolate normal, conforme segue na tabela abaixo, segundo o médico Dr. José Bento de Souza:

Tipo Quantidade Calorias
Ao leite 500g 2.780
Branco 500g 2.800
Amargo 500g 2.630
Dietético 500g 2.700

FONTE: Departamento de nutrição da Clínica Dr. José Bento de Souza, www.drjosebento.com.br
http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=35488:chocolatras-de-plantao-apreciem-com-moderacao&catid=47:cat-saude&Itemid=328

Jogando de lado a idéia que os chocolates dietéticos são adequados para os que querem emagrecer, a grande verdade é que para não engordar, deve ser feita a moderação do uso do chocolate, principalmente neste final de semana em que ele é o tema. Se ingerido com controle, ele irá trazer todos os benefícios que realmente oferece e não comprometerá aqueles que tanto gostam de desgustá-lo.

O ideal a ser consumido é um quadrado de barra de chocolate, ou um bombom de chocolate por dia, para que não possibilite o exagero, seja ele de ausência ou abundância do chocolate. Aproveitando com moderação, o organismo agradece e a estética também.

Texto de Duda

Feliz Páscoa!

DIA NACIONAL DA PREVENÇÃO E COMBATE À HIPERTENSÃO

Em 10 anos, País acumula 308 mil casos de intoxicação por remédio

São 7 a cada duas horas. Cultura da medicalização é responsável por excessos, avaliam os médicos.

Na última década, o triplo comportamento de risco descrito acima foi repetido exaustivamente pelos brasileiros consumidores de medicamentos.

Segundo monitoramento feito pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), isso fez com que 307.653 atendimentos por intoxicações medicamentosas fossem acumuladas no período, uma média é sete notificações a cada duas horas. Usuários intoxicados por medicamentos apresentam sinais que vão desde coceira, vômito e tontura até convulsão e morte.

O balanço é feito anualmente pelo Sistema Nacional de Informações Toxicológicas (Sinitox), entidade da FioCruz que reúne dados de todos os centros de toxicologia do País. O último, referente ao ano de 2009, foi publicado este mês. Como os registros on line são feitos desde 1999, foi possível ter um panorama dos últimos dez anos.Sem exceção, as medicações sempre lideraram a lista de causas de reações tóxicas notificadas, superando agrotóxicos, venenos para rato, as picadas de animais peçonhentos, produtos de limpeza e os cosméticos.

Informações parciais. Fonte: http://saude.ig.com.br/minhasaude

DIA DO TÉCNICO EM SERVIÇOS DE SAÚDE

Farmácias ganham mais tempo para se adaptar às regras…

Data: 13/04/2011

Fonte: FOLHA DE S.PAULO

DE BRASÍLIA – A Anvisa decidiu ontem dar mais tempo para que as farmácias passem a registrar todas as suas vendas de antibióticos em um sistema informatizado controlado pelo órgão. O prazo inicial para as farmácias se adaptarem às regras era 25 de abril. A nova data ainda não foi definida. Na reunião de ontem, a diretoria da Anvisa também decidiu promover um painel internacional sobre os inibidores de apetite. A data e o local não foram divulgados.

Um parecer, apresentado pela chefe do Núcleo de Gestão do Sistema Nacional de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária, Maria Eugênia Cury, foi feito com base em estudos que indicam que devem ter o registro cancelado drogas com sibutramina, anfepramona, mazindol e o femproporex, pois causam elevado risco à saúde. As discussões sobre a proibição de emagrecedores começaram no início do ano, quando a Anvisa fez audiência pública para debater o assunto. Boa parte da comunidade médica é contra a proibição.

Mapa indica regiões de São Paulo mais suscetíveis à resistência a antibiótico

Data: 12/04/2011

Fonte: O ESTADO DE S.PAULO

Trabalho, inédito no Brasil, analisa as localidades com maior risco de resistência bacteriana causada pelo antibiótico ciprofloxacina, usado contra infecção urinária; faixa da zona sul, partes da zona leste e oeste e o centro são as áreas mais críticas.

Um mapa da cidade de São Paulo mostra quais são as regiões com maior risco de resistência bacteriana – no caso, ao antibiótico ciprofloxacina, amplamente usado no tratamento de infecção urinária. É a primeira vez que um trabalho do gênero é feito no Brasil.

O mapeamento é resultado da análise espacial e geográfica do consumo desse remédio na capital e foi coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em parceria com a Unifesp. Os resultados demonstram que onde há maior consumo há maior risco de resistência. Ou seja, uma grande faixa da zona sul, uma pequena parcela das zonas leste e oeste e quase toda a região central da cidade são as mais suscetíveis à possibilidade de resistência bacteriana.

Os pesquisadores partiram do pressuposto de que a resistência bacteriana é transmissível e, por isso, ela se concentraria em determinadas regiões. Isso significa que um doente, quando adquire resistência, pode transmitir a bactéria resistente para outras pessoas.

“Isso provocaria um efeito coletivo e, assim, a resistência poderia surgir naquele ambiente. Ou seja, se muitos de nossos vizinhos estiverem usando um determinado antibiótico, é possível que nós tenhamos uma infecção por uma bactéria resistente, mesmo que não tenhamos usado antibióticos nos últimos tempos”, diz Carlos Roberto Veiga Kiffer, pesquisador do Laboratório Especial de Microbiologia Clínica da Unifesp e um dos coordenadores do estudo.

Outra possibilidade de transmissão bacteriana ocorre por meio dos médicos, nos postos de saúde. “Se o médico atende um paciente com bactéria resistente e não lava as mãos adequadamente antes de atender outro, ele pode transmitir essa cepa resistente”, diz Plínio Trabasso, professor da Unicamp,

O que os pesquisadores não conseguem responder, ao menos por enquanto, é se o alto risco de resistência nesses bairros mais suscetíveis ocorre exclusivamente por causa do consumo elevado.

“Podem existir outros fatores desencadeadores da resistência. Pode ser a grande quantidade de farmácias, o nível socioeconômico e educacional da população, o número de pessoas morando numa mesma casa etc. O consumo não deve ser o único fator”, diz Kiffer. “Essa será uma próxima etapa da pesquisa”, afirma.

Saúde pública. Infectologistas dizem que o mapeamento da resistência é uma forma prática para que gestores em saúde pública criem estratégias para evitar ou reduzir o problema. Segundo Trabasso, um dos maiores motivos da resistência bacteriana é a ausência de dados epidemiológicos. Para ele, essa técnica preenche exatamente essa lacuna. “O mapeamento é o passo inicial. Sem esses dados, o gestor não sabe onde focar os recursos.”

A infectologista Ana Cristina Gales, professora da Unifesp, concorda. “É um trabalho importantíssimo. Parte de um conceito de transmissão de bactérias resistentes e consegue provar essa ideia”, diz. Para ela, o mapeamento permite definir políticas públicas. “O gestor pode visitar as unidades de saúde da região mais problemática para tentar identificar os motivos e também treinar os profissionais”, diz.

Cruzamento de dados. O estudo teve duas bases de dados: uma que distribuiu pela cidade cerca de 5 mil casos de infecção urinária provocada pela bactéria Escherichia coli e outra que analisou o consumo de antibióticos.

“Nós usamos uma abordagem espacial quantitativa para estabelecer uma correlação entre surtos de resistência. É um ponto de vista diferenciado, não restrito ao hospital, que é um ambiente controlado”, diz Antônio Miguel Monteiro, coordenador do Programa Espaço e Sociedade do Inpe e um dos autores.

Os dados foram cruzados e, por meio de fórmulas matemáticas e espaciais, os pesquisadores demonstraram que haveria mais casos de resistência nas regiões onde existiam de cinco a nove adultos com peso médio de 70 kg para cada mil habitantes consumindo o medicamento.

Para chegar ao resultado aproximado, os pesquisadores usaram como base uma medida universal, criada pela Organização Mundial da Saúde, chamada DDD – dose definida diária.

“São resultados preliminares, envolvendo um antibiótico e uma bactéria. Temos de avaliar ainda como se comportam outros 23 tipos de antibióticos e outras três bactérias para reforçar as evidências”, diz Monteiro.

Custos altos desafiam convênios médicos e elevam concentração

Data: 11/04/2011

Fonte: Folha de S.Paulo

 

Setor afirma que envelhecimento da população, regras e novas tecnologias aumentam gastos

Mais de 700 convênios saíram do mercado depois da aprovação do Estatuto do Idoso, diz presidente da Unimed

 

O envelhecimento da população e as novas tecnologias em saúde preocupam os convênios médicos, que temem aumento dos gastos. As atuais regras limitam o reajuste dos clientes dos planos individuais após os 59 anos e permitem que trabalhadores mantenham o plano coletivo da empresa após a aposentadoria.

Hoje, os idosos com mais de 60 anos representam cerca de 11% da população, mas estudos do Banco Mundial apontam que esse índice pode chegar a 30% em 2050. Com o envelhecimento da população, crescem os casos de doenças crônicas, cujos tratamentos são mais caros. Além disso, nos últimos anos a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) elevou o número de procedimentos obrigatórios cobertos pelos planos, medida que deve ser retomada sempre que a medicina evoluir.

E como em medicina um procedimento novo não necessariamente substitui métodos já existentes, os valores dessas análises e tratamentos demoram a cair. “O custo da medicina fica cada vez mais alto para os planos”, afirma Arlindo de Almeida, presidente da Abramge (Associação Brasileira de Medicina de Grupo). Para o setor, as regras atuais, os novos procedimentos e o envelhecimento da população formam equação de resultado imprevisível, que pode ficar negativo -especialmente no caso de quem tem poucos clientes.

CONCENTRAÇÃO
Márcio Coriolano, presidente do Bradesco Saúde, disse em evento realizado no final de fevereiro pela Amcham (Câmara Americana de Comércio) que o crescimento do setor esbarra no limite que a população e as empresas têm em incorporar esses gastos no futuro.

Os convênios estimam que empresas pequenas tendem a sumir, gerando concentração no setor. “Pedimos que a ANS olhe isso com atenção. Não é interessante que haja alta concentração”, afirma o presidente da Abramge. Estudo da Amcham aponta que 32% das empresas entrevistadas passaram por fusão ou aquisição entre 2009 e 2010. A análise feita é que os custos de saúde no Brasil estimulam as fusões.

O presidente da Unimed, Mohamad Akl, lembrou no evento que desde que o Estatuto do Idoso (que impede o reajuste por faixa a maiores de 59 anos) entrou em vigor, em 1998, mais de 700 convênios desapareceram.

MEDIDAS
As empresas querem a possibilidade de vender planos modulares, com cobertura restrita, o que não é possível hoje. “Aí você saberia exatamente o que iria cobrir, sem riscos”, afirma Almeida, da Abramge.

Outra medida, proposta pela Fenasaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), é a saúde-previdência -uma espécie de plano de previdência atrelado ao convênio médico que ajudaria o idoso a custear o seu plano de saúde no futuro.

“A mensalidade do jovem aumentaria um pouquinho. Essa diferença iria para um plano capitalizado, para ser usado no futuro, para ajudar o idoso a pagar seu plano”, diz José Cecchin, diretor-executivo da Fenasaúde


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