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SUICÍDIO: Grave Problema de Saúde Pública

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio representa um grave problema de saúde pública, sendo responsável por 1 morte a cada 40 segundos.

Para cada suicídio, há mais pessoas que tentam a cada ano. Entre elas, 800 mil conseguem atingir o objetivo. É a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos. 

Principal Fator de Risco: ter tentado tirar a própria vida, anteriormente.

No post de 21 de agosto, falamos sobre a depressão, tema que se relaciona intimamente ao assunto de hoje. Porém, a depressão não representa o único fator risco. Vários suicídios ocorrem de forma impulsiva em momento de crise, com a incapacidade de lidar com os estresses da vida, tais como: problemas financeiros, términos de relacionamento, dores crônicas e doenças.

O medo e a vergonha de procurar ajuda, torna o suicídio uma das maiores causas de morte evitável no mundo.

Prevenção

Suicídios são evitáveis. Há uma série de medidas que podem ser tomadas junto à população. Seguem algumas delas:

Redução de acesso aos meios utilizados (por exemplo, pesticidas, armas de fogo e certas medicações);

Cobertura responsável pelos meios de comunicação;

• Introdução de políticas para reduzir o uso nocivo do álcool;

• Identificação precoce, tratamento e cuidados de pessoas com transtornos mentais ou por uso de substâncias, dores crônicas e estresse emocional agudo;

• Formação de trabalhadores não especializados em avaliação e gerenciamento de comportamentos suicidas;

• Acompanhamento de pessoas que tentaram suicídio e prestação de apoio comunitário.

Obstáculos

O estigma em torno de transtornos mentais e suicídio, faz com que as pessoas não procurem ajuda, afastando-as do tratamento adequado e da ajuda que precisam.

Respeito

É necessário que o suicídio seja entendido como uma grave condição de saúde pública, de fato, por todas as partes, incluindo aquele que precisa de ajuda.

Fontes: https://nacoesunidas.org/oms-suicidio-e-responsavel-por-uma-morte-a-cada-40-segundos-no-mundo/

http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5221:grave-problema-de-saude-publica-suicidio-e-responsavel-por-uma-morte-a-cada-40-segundos-no-mundo&Itemid=839

Fonte da imagem: Pixabay

Trabalha sentado? Levante-se!

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Hoje é o Dia Mundial da Saúde, tema bastante lembrado nos últimos tempos. A busca pela qualidade de vida já está se tornando algo rotineiro e isso é muito bom. Apenas não esqueçam que nenhum conselho substitui uma boa orientação médica. Portanto, não deixem de ter um profissional de sua confiança para chamar de seu.

Agora, vamos falar de algo muito simples mas imensamente sério: a cadeira.

Em muitas profissões, a cadeira figura como a companheira de todas as horas. São horas a fio diante do computador, em longas reuniões, atendendo clientes e etc. Muitos de nós passamos praticamente o dia inteiro sentados. Por esse motivo, a cadeira foi associada a muitos problemas de saúde no mundo.

O sedentarismo é o segundo fator de risco que mais mata no mundo, atrás apenas da hipertensão. Por ano, ele tira a vida de 5,3 milhões de pessoas no mundo todo.

Além de humanas, as perdas são também materiais.

Especialistas dizem que nosso corpo é uma máquina perfeita que foi feita para estar em movimento.

A ausência de exercício físico reduz a expectativa de vida, acelera o envelhecimento, tira a força dos músculos e aumenta a incidência de doenças nos ossos.

A recomendação oficial para adultos:  pelo menos 30 minutos de atividade física, 5 dias por semana. Mas até uma rotina menos puxada pode trazer benefícios para o corpo. Parece repeteco já que falamos disso no post anterior. Mas a repetição faz o hábito, então vamos continuar batendo nessa tecla.

Levantar-se para pegar seu copo de água pode ser mais benéfico do que se imagina.

Dica para quem passa o dia sentado:

Levante-se durante 5 minutos a cada 30 minutos sentado ou 10 a cada 60, e assim por diante, com base em múltiplos de 5.

Confira os 6 riscos de permanecer sentado o dia inteiro:

1. Aumenta o risco de morrer mais cedo
Especialistas dizem que o risco de morrer aumenta 50 vezes entre aqueles que passam tempo demais acomodados na falsa segurança de suas poltronas.

2. Aumenta a chance de desenvolver a obesidade

Quanto mais tempo um indivíduo passa sentado, maior o seu IMC (Índice de Massa Corporal). Além de facilitar a obesidade, o hábito também aumenta a circunferência abdominal.

3. Reduz a fertilidade em homens

Passar muito tempo no assento reduz a concentração de esperma no líquido espermático.

4. Faz com que a coluna fique em posição pouco natural

Ao sentarmos, geralmente distribuímos o peso do corpo de maneira errada, não respeitando as curvaturas naturais da coluna vertebral. Com isso, aumenta-se a pressão entre os discos intervertebrais, o que causa dores nas costas. Em alguns casos, a má postura pode trazer problemas mais graves, como hérnia de disco.

5. Prejudica a circulação

A posição sentada atrapalha a circulação sanguínea e linfática. Se for mantida por tempo demais, traz problemas como inchaços nas pernas, dores e varizes.

6. Aumentam os problemas relacionados à saúde

O hábito de passar tempo demais sentado está relacionado a problemas de diversas ordens, como aumento nos índices de triglicérides, pressão arterial e diabetes.

Portanto, não peça para trazerem seu copo de água. Vá buscar você mesmo.

Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/6-riscos-que-voce-corre-ao-passar-o-dia-sentado-no-trabalho/

AVC: Acidente Vascular Cerebral

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Segundo a Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, todo ano, 17 milhões de pessoas tem um AVC (Acidente Vascular Cerebral) no mundo. 6,5 milhões morrem e 26 milhões vivem com incapacidade permanente. O tratamento médico de emergência em Unidade de AVC intensifica consideravelmente a recuperação.
O AVC é uma alteração na circulação sanguínea do cérebro, que pode ser de dois tipos: isquêmico, o mais comum, ou hemorrágico. O primeiro é provocado pela obstrução de uma ou mais artérias e, geralmente, ocorre em pessoas com diabetes, colesterol elevado ou hipertensão. O hemorrágico é mais grave e ocorre com a ruptura de uma artéria.
Sinais que podem indicar o início do AVC: 
  • Alteração da força muscular ou formigamento, principalmente dos braços, pernas ou de um lado do corpo
  • Assimetria facial
  • Dificuldade na fala
  • Movimentação da língua
  • Outros sinais como dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente, perda da visão de um olho ou dos dois e vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos também podem indicar a presença de um derrame

TESTE para saber se ocorreu um AVC

Peça para a pessoa…

  • levantar os braços
  • sorrir
  • repetir uma frase
  • colocar a língua para fora e para os lados

Caso a pessoa apresente dificuldades nestas tarefas, ela deve ser levada imediatamente a um hospital. 

Veja também o que diz Dr Drauzio Varella sobre o AVC, no link abaixo:
“Qualquer minuto pode fazer a diferença nas possíveis sequelas. Caso haja suspeita, encaminhe a pessoa imediatamente à emergência.”
Informações parciais das fontes:
Imagem: Pixabay

Suicídio: Fatores Protetores

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10 de setembro será o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. 

Final do mês passado, abordamos os sinais físicos e comportamentais que podem indicar a necessidade de recorrermos à ajuda profissional. É importante entender que a solução precisa ser buscada quando há problemas, mesmo que pareçam infundados. O acúmulo de demandas diárias no trabalho, na vida pessoal e social, reduzem drasticamente o tempo necessário para reflexão e auto-conhecimento. Este processo de auto-conhecimento exige paciência mas seu resultado é libertador e será positivamente impactante para sua Qualidade de Vida.

Isolamento social, depressão, desesperança e problemas de enfrentamento são os principais fatores de risco para o comportamento suicida, entre os jovens.

É possível desenvolver estratégias para aumentar a resiliência, entre os jovens, em relação ao estresse gerador de depressão, focando em pensamentos positivos e correções de cognições disfuncionais.

Confira alguns fatores protetores considerados importantes para reduzir a probabilidade do comportamento suicida:

  • Pensamento positivo
  • Auto-descoberta
  • Engajamento em ações sociais

O engajamento de jovens em ações de defesa do meio ambiente ou sociais construtivas demonstram ser importantes na construção da autoestima, caracterizando como fator protetor contra o suicídio.

Informações parciais da fonte: http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/joel-renno/recado-aos-pais-ha-como-prevenir-depressao-e-suicidio-nos-nossos-filhos-adolescentes/

Dia Mundial da Alergia: mais segurança nos rótulos dos alimentos

Hoje, quarta-feira (08) é comemorado o Dia Mundial da Alergia. A data, definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi criada com o intuito de alertar as pessoas sobre a importância do assunto, já que em alguns casos a alergia pode causar a morte.

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O mecanismo que dispara a alergia é o mesmo que o sistema imunológico usa para defender o corpo de substâncias possivelmente nocivas, como as bactérias, por exemplo. Porém, em algumas pessoas, o organismo apresenta uma sensibilidade anormal desencadeada por alguma substância que costuma ser inofensiva, como um alimento ou mesmo a poeira da casa.

Os principais tipos de alergia são as alimentares, que geralmente se manifestam com inchaço ou coceira nos lábios, diarreia, vômitos, rouquidão e na pele, que tende a ficar mais sensível, áspera e irritadiça. As respiratórias causam espirros, coriza, coceira nos olhos, falta de ar, tosse e dores de cabeça. As alergias medicamentosas variam de efeitos mais moderados, como náusea e vômitos, à anafilaxia (dificuldades respiratórias). Além disso, também existem alergias causadas por insetos ou pelos de animais.
Para ajudar os alérgicos, principalmente quem tem problemas com alimentos específicos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma resolução que trata da rotulagem obrigatória dos principais alimentos que causam alergias. Os rótulos, a partir de agora, devem informar a existência de 17 alimentos considerados alergênicos: trigo (centeio, cevada, aveia e suas estirpes hibridizadas); crustáceos; ovos; peixes; amendoim; soja; leite de todos os mamíferos; amêndoa; avelã; castanha de caju; castanha do Pará; macadâmia; nozes; pecã; pistaches; pinoli; castanhas; e látex natural.

A servidora pública Lorena Ripoll enfrenta dificuldades diárias por causa das alergias alimentares de sua filha Valentina, de 1 anos e 7 meses. “Valentina tem alergias múltiplas. Por isso restringimos leite, derivados, traços de leite, soja, glúten, oleaginosas, banana, abacate e berinjela da alimentação dela. Hoje não consumimos industrializados brasileiros porque não podemos confiar nas embalagens. E mesmo ao ligar pro SAC os atendentes não sabem distinguir lactose de proteína do leite, por exemplo”, relata.

A nova regra prevê que as informações nos rótulos contenham em suas embalagens alertas de composição e derivados. Segundo a Anvisa, nos casos em que não for possível garantir a ausência de contaminação cruzada de alimentos (presença de qualquer alérgeno alimentar não adicionado intencionalmente), o rótulo também deverá apresentar alertas.

Segundo Lorena, a proposta da Anvisa vai ajudar bastante na alimentação diária da pequena Valentina. “A rotulagem correta de alimentos muda a vida de qualquer alérgico. Principalmente na questão dos traços, que é muito delicada, porque não importa se o produto não possui leite em sua composição. Se ele passa por maquinário que produz ou embala outros que possuem traços do alimento, já contamina o produto e muitas crianças são sensíveis a essas pequenas quantidades”.

As advertências estarão junto com a lista de ingredientes e deverão aparecer com caracteres legíveis, em caixa alta, negrito e cor contrastante com o fundo do rótulo. Os fabricantes terão 12 meses para adequar as embalagens. Os produtos fabricados até o final do prazo de adequação poderão ser comercializados até o fim de seu prazo de validade.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.blog.saude.gov.br/

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Tabagismo passivo: Você conhece os riscos?

Quando o cigarro é aceso, somente uma parte da fumaça é tragada pelo fumante, e cerca de 2/3 da fumaça gerada pela queima é lançada no ambiente, através da ponta acesa do produto (cigarro, charuto, cigarrilhas e outros). Isso afeta quem está em volta, o fumante passivo.

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Fumante passivo é o não-fumante que convive com fumantes em ambientes fechados, ficando assim, exposto aos componentes tóxicos e cancerígenos presentes na fumaça ambiental do tabaco, que contém praticamente a mesma composição da fumaça tragada pelo fumante. São cerca de 4000 compostos, dos quais mais de 200 são tóxicos e cerca de 40 são cancerígenos.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a poluição tabagística ambiental é a maior fonte de poluição em ambientes fechados e o tabagismo passivo, a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, perdendo apenas para o tabagismo ativo e o consumo excessivo de álcool.

Atualmente, estudos científicos têm demonstrado que os trabalhadores que exercem suas funções em bares, restaurantes e similares se expõem à uma quantidade de fumaça do tabaco que corresponde a terem fumado de 4-10 cigarros/dia. Eles estão expostos a níveis mais elevados dessa fumaça, cerca de 300 a 600% vezes mais, do que qualquer outro grupo de trabalhadores. Com isso, têm 25-30% mais possibilidade de desenvolver doenças cardíacas e 20-30% mais chances de ter câncer de pulmão (Surgeon General, 2004). A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que, por ano, cerca de 200.000 trabalhadores morram por causa da exposição à fumaça tabagística no ambiente de trabalho. O tabagismo passivo é uma das principais causas de doenças em não-fumantes, incluindo câncer do pulmão, doença isquêmica do coração e morte por parada cardíaca.

Fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos, tais como, irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaleia, aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias, aumento do número de infecções respiratórias em crianças, e elevação da pressão arterial.

Para melhorar a qualidade do ar e evitar danos nos fumantes passivos, a Lei Anti Fumo proíbe fumar cigarros, charutos, cachimbos, narguilés e outros produtos derivados do tabaco em locais de uso coletivo, públicos ou privados, de todo o país. Essa proibição se aplica a restaurantes, bares, boates, escolas, universidades, hotéis, pousadas, casas de shows, ambientes de trabalho, repartições públicas, instituições de saúde, veículos públicos e privados de transporte coletivo, hall e corredores de condomínios, etc., mesmo que o ambiente seja parcialmente fechado por uma parede, divisória, teto ou toldo.

Além das áreas ao ar livre (como parques e praças), a proibição de fumar não se aplica: aos estabelecimentos destinados especificamente à comercialização de produtos do tabaco (tabacarias); aos estúdios e locais de filmagem ou gravação de produções audiovisuais, quando necessário à produção da obra; aos locais destinados à pesquisa e ao desenvolvimento de produtos fumígenos derivados ou não do tabaco; aos cultos religiosos (caso faça parte do ritual) e às instituições de tratamento da saúde que tenham pacientes autorizados a fumar pelo médico que os assista. Nesses locais poderão ser instaladas áreas exclusivas para fumar, que deverão apresentar condições de isolamento, ventilação e exaustão do ar e medidas de proteção ao trabalhador, conforme a Portaria Interministerial MTE/MS nº 2.647, de 04 de dezembro de 2014.

Malefícios da absorção da fumaça do cigarro por aqueles que convivem em ambientes fechados com fumantes:

Em bebês:
Um risco 5 vezes maior de morrerem subitamente sem uma causa aparente (Síndrome da Morte Súbita Infantil);
Maior risco de doenças pulmonares até 1 ano de idade, proporcionalmente ao número de fumantes em casa.

Em crianças:
Maior frequência de resfriados e infecções do ouvido médio;
Risco maior de doenças respiratórias como pneumonia, bronquites e intensificação da asma.

Em adultos não-fumantes:
Maior risco de desenvolver doenças por causa do tabagismo, proporcionalmente ao tempo de exposição à fumaça;
Um risco 30% maior de desenvolver câncer de pulmão e 24% maior de infarto do coração do que os não-fumantes que não se expõem.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.blog.saude.gov.br/

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Número de fumantes no Brasil cai 30,7% nos últimos nove anos

O ato de fumar está cada vez menos popular no Brasil. Segundo dados do Vigitel 2014, atualmente, 10,8% dos brasileiros ainda mantém o hábito de fumar – o índice é maior entre os homens (12,8%) do que entre as mulheres (9%). Os números representam uma queda de 30,7% no percentual de fumantes nos últimos nove anos. Em 2006, 15,6% dos brasileiros declaravam consumir o produto. A redução no consumo é resultado de uma série de ações desenvolvidas pelo Governo Federal para combater o uso do tabaco.

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No entanto, um estudo inédito do Instituto Nacional do Câncer (INCA), demonstra que entre os brasileiros que consomem cigarros industrializados cresceu a proporção daqueles que fumam cigarros de origem ilícita. Em 2008, 2,4% dos fumantes obtinha cigarro proveniente do mercado ilegal – em 2013 o percentual passou para 3,7%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (28/5) em cerimônia comemorativa ao Dia Mundial sem Tabaco, celebrado no 31 de maio.

“A redução do consumo de cigarro deve ser comemorada, mas o crescimento do consumo de cigarros ilícitos merece total atenção. Sendo legal ou ilícito, o cigarro faz mal à saúde e precisa ser combatido. O diálogo e a participação dos países de fronteira, principalmente do Paraguai, nas ações de coibição do comércio ilegal são fundamentais. Esse será um tema que levarei para o encontro dos ministros da saúde do Mercosul, no próximo mês”, destacou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Entre os principais motivos para a queda do consumo do tabaco no Brasil está o aumento do preço dos cigarros. Segundo a Pesquisa ICT/INCA 2013, 62% dos fumantes pensaram em parar de fumar devido ao valor do produto no país. A política de preços mínimos também está diretamente ligada à redução da experimentação entre os jovens, já que cerca de 80% dos fumantes iniciam o hábito antes dos 18 anos.

“A política de preços é determinante para coibir o uso e à iniciação ao tabagismo. Outras ações importantes são a proibição da propaganda do cigarro e ao fumo em ambientes coletivos, além da oferta crescente de tratamento para quem quer deixar de fumar. Em 2013, mais de 70% dos brasileiros que tentaram parar foram atendidos pelo SUS”, reforçou Chioro.

O tabagismo é um fator importante para o desenvolvimento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) – como câncer, doenças pulmonares e cardiovasculares – e o uso do tabaco continua sendo a principal causa de mortes evitáveis. Ainda segundo o Vigitel 2014, o uso de cigarros é maior na faixa etária de 45 a 54 anos (13,2%) e menor entre os jovens de 18 a 24 anos (7,8%).

Os homens fumam mais em Porto Alegre (17,9%), Belo Horizonte (16,2%) e Cuiabá (15,6%) e as mulheres em Porto Alegre (15,1%), São Paulo (13%) e Curitiba (15,6%). O tabagismo é menos frequente em Fortaleza (8,6%), Salvador (9%) e São Luís (9,3%) entre os homens, e no público feminino em São Luís (2,5%), Palmas (3%) e Teresina (3,1%).

A priorização do atendimento, de quem deseja parar de fumar, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) pode ser mensurada pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE. A PNS revela que em 2013, 73,1% das pessoas que tentaram parar de fumar conseguiram tratamento, um aumento importante em relação a 2008, quando o índice era de 58,8%.

Atualmente, das 39.228 equipes de saúde na família, mais de 23 mil em todo o país estão prontas para oferecer o tratamento ao tabagismo em 5.460 municípios. Em 2013 e 2014, o Ministério da Saúde destinou R$ 41 milhões para compra de medicamentos (adesivos, gomas e pastilhas de nicotina e bupropiona) ofertados no tratamento contra o tabagismo.

AVANÇOS – Em 2014, a regulamentação da Lei Antifumo proibiu o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos e outros produtos fumígenos, derivados ou não do tabaco, em locais de uso coletivo, públicos ou privados, mesmo que o ambiente esteja só parcialmente fechado por uma parede, divisória, teto ou até toldo. Os narguilés também foram incluídos na proibição.

Ainda dentro das ações que vem sendo desenvolvidas pelo Governo Federal desde 2011 está a política de preço mínimo para cigarro e a proibição da propaganda comercial de cigarros em todo o território nacional, sendo permitida apenas a exposição dos produtos nos locais de vendas. Esse conjunto de iniciativas permitiu que, até 2015, segundo o balanço do Plano de DCNT, a redução da prevalência de tabagismo seja o indicador de fator de risco com maior avanço no Brasil.

O Ministério da Saúde também ampliou ações de prevenção com atenção especial aos grupos mais vulneráveis (jovens, mulheres, população de menor renda e escolaridade, indígenas, quilombolas), assim como contribuiu para o fortalecimento da implementação da política de preços e de aumento de impostos dos produtos derivados do tabaco e álcool. Houve também o fortalecimento, no Programa Saúde na Escola (PSE), das ações educativas voltadas à prevenção e à redução do uso de álcool e do tabaco.

PROTOCOLO – O Brasil ratificou, em 2005, a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, tratado internacional de saúde pública da OMS que tem como objetivo reduzir o consumo de derivados de tabaco. Uma das medidas preconizadas no tratado é o aumento de preços e impostos sobre os produtos de tabaco, associado a medidas para eliminar o mercado ilegal desses produtos.

O Protocolo para eliminar o mercado ilegal de produtos de tabaco está vinculado ao artigo 15 da Convenção-Quadro e foi negociado pelos países-membros durante cinco anos. O objetivo é eliminar o mercado ilegal de produtos de tabaco por meio de um pacote de medidas a serem adotadas pelos países em cooperação. O Protocolo entrará em vigor quando 40 países completarem o processo de ratificação. Por enquanto, apenas oito países ratificaram o protocolo. No Brasil, o Protocolo está em tramitação no Executivo para seguir para a ratificação no Congresso.

CAMPANHA – Em 2015, a Campanha do Dia Mundial Sem Tabaco integra as ações de Promoção da Saúde –SUS, Controle do Tabagismo. O conceito “Da saúde se cuida todos os dias” é tema das campanhas de promoção da saúde. No eixo controle do tabagismo o slogan usado é “Das escolhas certas se cuida todos os dias”.

A campanha fala do consumo dos produtos derivados do tabaco por jovens, facilitado pelos baixos preços que são oferecidos os cigarros através do comércio ilícito. Além de alertar sobre os malefícios do hábito de fumar, a campanha entrega a mensagem de que é necessário fazer escolhas certas para uma vida mais saudável. A campanha será veiculada na rádio, internet e redes sociais.

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Saiba mais sobre o tratamento gratuito para as pessoas que querem parar de fumar

O comerciante Clarisvaldo Costa , mora em Minas Gerais e é fumante desde os 15 anos de idade. Hoje, aos 70, ele sabe que precisa abandonar o vício.”Hoje eu estou gastando muito dinheiro e estou sentindo cansaço já.

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Quando eu subo a escada aqui de casa já sinto cansado. Uma escadinha a toa, parece que tem 12 degraus só. Beber, graças a Deus, já tem mais de 30 anos que eu não boto uma bebida de álcool na boca, o cigarro que está sendo difícil. Às vezes eu passo 12 horas sem fumar, mas quando eu chego em casa adeus! Não passo sem ele [o cigarro]. Eu vejo na televisão o pulmão da pessoa como é que fica e é isso que eu tenho medo aqui também.”

O Clarisvaldo e todas as pessoas que querem parar de fumar podem conseguir abandonar o cigarro se aderirem a um tratamento gratuito oferecido por mais de 20 mil equipes de saúde da família espalhadas por todo o país. A coordenadora do programa estadual de controle do Tabagismo, de Minas Gerais, Thereza Senra, explica como é o tratamento. “No primeiro trimestre do tratamento o tabagista faz uso de medicamento, que são fornecidos gratuitamente pelo SUS, para auxiliar na ansiedade. Ele faz uso de nicotina através de adesivos no braço para diminuir essa necessidade enorme que ele tem de pegar o cigarro. E durante as reuniões ele vai recebendo toda a orientação de como ficar sem o cigarro o que ele deve fazer para substituir o cigarro. Ele já sai depois de um ano como ex-fumante. Um ano já é suficiente para o indivíduo conseguir viver sem o cigarro.”

A coordenadora do programa estadual de controle do tabagismo, de Minas Gerais, Thereza Senra, explica ainda que a vontade de parar de fumar é o primeiro passo para o sucesso do tratamento. “O primeiro passo que eu considero mais importante de todos é querer parar de fumar, porque não adianta querer fazer um tratamento se não tiver uma vontade. Às vezes as pessoas falam ‘nossa, não parou de fumar porque não quer, porque é fraco e não tem força de vontade’. Não. É porque às vezes não dá conta mesmo. Então, a partir do momento que a possa quer parar de fumar, ela precisa de ajuda. O tabagista quando ele está com vontade de parar de fumar ele pode procurar uma unidade básica de saúde e falar que ele quer para de fumar.”

Para ter acesso ao tratamento, basta procurar uma Unidade Básica de Saúde, levar a identidade e se inscrever no programa de combate ao tabagismo do SUS. O Brasil recebeu reconhecimento internacional no controle do tabagismo. O prêmio foi entregue nesta semana durante a 16ª Conferência Mundial Sobre Tabaco ou Saúde em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. Para saber mais sobre o tratamento gratuito para combater o vício do cigarro, acesse: www.inca.gov.br/tabagismo

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Fumantes subestimam os riscos do tabagismo para a saúde

Apesar das frequentes campanhas públicas que alertam para os efeitos prejudiciais do fumo, muitas pessoas ainda acreditam que o tabagismo não faz mal à saúde. Durante a Conferência Europeia de Câncer de Pulmão (ELCC, na sigla em inglês), que ocorreu recentemente na Suíça, pesquisadores apresentaram dados preocupantes: de acordo com um estudo francês, em torno de 34% dos fumantes acreditam que fumar até 10 cigarros por dia não acarreta o aumento dos riscos de desenvolver câncer de pulmão.

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— Os resultados mostram muito bem que a guerra contra o tabagismo está longe de acabar — acredita o oncologista Laurent Greillier, que apresentou o estudo para os participantes do evento.

A equipe de pesquisadores analisou dados coletados de uma pesquisa realizada com 1.602 franceses, com idades entre 40 e 75 anos. Entre essas pessoas, 1.463 não tinham histórico de câncer, embora 481 fossem ex-fumantes e 330 fumantes, com um consumo médio de 14,2 cigarros por dia.

— Essas descobertas são impressionantes e alarmantes, pois sugerem que muitas pessoas que consomem poucos cigarros por dia considerem fumar uma conduta segura. No estudo, apenas metade dos entrevistados acreditam que, de fato, fumar não é saudável — afirma Greillier.

O estudo mostrou ainda que menos de 40% das pessoas estavam cientes de que a chance de um fumante desenvolver câncer de pulmão nunca desaparece, mesmo quando o indivíduo larga o cigarro. De acordo com os pesquisadores, a maioria das pessoas acredita que os perigos do tabaco não estão somente relacionados a elas, e sim, às outras pessoas.

— É essencial que as políticas de saúde pública mantenham o foco nos problemas causados pelo tabaco. Nossos estudos sugerem que campanhas de conscientização para os riscos de qualquer cigarro comecem urgentemente — diz Greillier.

Especialistas também afirmam que o risco de desenvolver câncer de pulmão não depende de quanto tempo a pessoa fuma e, sim, do número de cigarros consumidos por dia.

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Dia Mundial de Combate ao Câncer

Hoje, 8 de abril, é lembrado o Dia Mundial de Combate ao Câncer, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Trata-se de um momento muito importante no calendário médico oncológico, pois marca um dia que, na verdade, o oncologista clínico vivencia diuturnamente na sua luta pela melhoria de vida do paciente portador de tumor maligno. É uma doença debilitante, tanto do ponto de vista patológico, quanto do ponto de vista terapêutico, pois pode trazer muitas repercussões no cotidiano de quem as enfrenta e que certamente reverberam em todos com os quais convivem.
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Os tratamentos médicos direcionados a tal doença têm evoluído bastante, especialmente com o advento de uma melhor compreensão da biologia tumoral, que permite o desenvolvimento de drogas mais dirigidas a alterações tumorais específicas, chamadas de terapia alvo, que reduzem a toxicidade agregada e otimizam a eficácia. A imunoterapia, que utiliza o sistema imunológico individual para atacar a doença, tem tido uma recente releitura por meio do surgimento de novas classes de medicamentos com um poder maior de manipulação deste aparato orgânico constitutivo, com um padrão bastante distinto de para-efeitos, mas com alguns resultados impressionantes em longo prazo.
Ainda assim, não podemos esquecer de regras básicas, como recém-divulgado pela mídia de que os tumores são mais derivados do “azar”. Tal termo se deve ao fato de que a maior parte dos tumores são aleatórios ou esporádicos, sendo que os hereditários constituem a menor parte nesta incidência epidemiológica. Esta informação não se trata de algo novo na prática geral, mas deixou transparecer a ideia de que não haveria o que ser feito e que seria apenas uma fatalidade a ocorrência dos tumores. Lógico que alguns deles são assim mesmo, mas não nos esqueçamos que os tabagistas têm muito mais “azar” que os não-fumantes, bem como os obesos, os imunodeprimidos e os sedentários em relação aos seus antagonistas salutares.
Este estudo somente reforça a relevância de uma prática médica muito comum: a do rastreamento. Se não sabemos que terá câncer, devemos investigar regularmente pessoas saudáveis a fim de detectar precocemente uma neoplasia quando ela ainda é mais curável, com tratamentos menos mórbidos e custosos. Portanto, devemos continuar rastreando adequadamente aqueles sob maior risco de desenvolvimento de tumores, “nichando” corretamente aqueles que merecem ser seguidos através de exames e fazendo acompanhamento clínico nos demais.
Não podemos também nos esquecer que a doença é grave e às vezes debilitante e as terapias em algumas circunstâncias não são menos agressivas, portanto, ter a assistência de um profissional oncologista desde o início do tratamento de forma multidisciplinar é de extrema importância para definição do grau de disseminação da doença (estadiamento), objetivos terapêuticos e claro, tratamento e cuidados suportivos. Nunca devemos subestimar a importância de tratamento de uma equipe multidisciplinar envolvendo enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, clínicos de dor, radioterapeutas, cirurgiões, e toda uma gama de especialidades que contribuem fortemente para trazer uma melhor qualidade de vida peritratamento e ajudando o paciente a se adaptar a uma nova realidade de sobrevivente.
Portanto, neste sentido, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica luta incessantemente para obtenção de mais direitos, de mais suporte, informação, tecnologia (e seu consequente acesso à mesma) e inovação – seja no âmbito público quanto no suplementar da saúde -, tentando garantir a todos o melhor tratamento possível, com toda a qualidade de suporte que a ciência possa prover. Claro que não estamos alheios aos custos incrementais que tal questão agrega à prática clínica e, da mesma forma, lutamos para uma avaliação custo-efetiva, baseada em evidências científicas, mas sem nunca perder a perspectiva de uma medicina centrada no indivíduo, dado que nunca trataremos uma doença igual a outra, bem como entendendo que cada pessoa tenha uma demanda diferente em cada situação, não importa o quão grave ou indolente seja sua doença.
O oncologista clínico é o profissional adequado para responder aos questionamentos, esclarecendo as dúvidas e, com bom senso, avaliando a melhor relação custo/benefício terapêutica, oferecendo ao paciente a terapia mais individualizada para seu caso, bem como ajudando no rastreamento, seguimento, orientações a familiares e cuidadores. Neste ano, estaremos realizando o Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, onde diversos profissionais renomados tanto nacional quanto internacionalmente estarão congregados, estudando, discutindo e compartilhando ciência no sentido de um aprimoramento da classe.
Dr. Evanius Garcia Wiermann é oncologista clínico, chefe do serviço de Oncologia do Hospital VITA Curitiba e presidente nacional da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica.
Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.segs.com.br/

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