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Palestra Gratuita – “Enxaqueca”
Published novembro 28, 2014 Eventos Leave a CommentTags:CEPP, Dr. Lamartine, Entrada Franca, Enxaqueca, Hollanda Júnior, Infop, Jaqueira, Lions, palestra, Palestra Gratuita, Palestrante, Recife
Número de doadores de sangue regulares aumenta no Brasil
Published novembro 25, 2014 Notícias , Qualidade de Vida Leave a CommentTags:Brasil, Campanha, Dia Mundial do Doardor de Sangue, Doação, Doação de Sangue, Doador, Doadores regulares, El Pais, Espanha, OMS, Opas, organização, Paises, Paradigma, Programa Nacional de Sangue, região, Saúde, Salvar, Sangue, Slogan, vidas
O número de doadores de sangue fidelizados no Brasil – aqueles que doam com regularidade, aumentou, mas continua longe do ideal. O alerta é de especialistas neste Dia Nacional do Doador do Sangue, celebrado hoje (25).
Para o biólogo molecular da Fundação Pró-Sangue de São Paulo, Eduardo Levy, a melhora da instrução e mais informações podem explicar o aumento. “Cerca de 60% dos doadores aqui [Fundação Pró-Sangue] são doadores que vêm de forma altruística e com regularidade. Mas em alguns países, como na Inglaterra esse percentual chega a 100%”, contou ele.
Por outro lado, o biólogo lamenta que a sociedade esteja cada vez mais individualista, sobretudo, os jovens e teme que os números voltem a cair. “Precisamos de campanhas e de educação nas escolas que combatam o egoísmo e ressaltem a importância de termos uma sociedade solidária. O sangue só vem de um ser humano, não existe sangue artificial e dependemos dos doadores”, completou o médico.
O gerente médico da Associação Beneficente de Coleta de Sangue (Colsan), Fábio Lino, lamentou que o mais comum entre os brasileiros ainda seja a doação a parentes e conhecidos em situações de emergência. “A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que 5% da população de um país doem sangue regularmente para manter os estoques de sangue dos hemocentros. No Brasil esse percentual está entre 2% e 2,5%”, disse ele. “As campanhas ajudam pontualmente, mas falta conscientização. Falta essa cultura de perder um dia da vida para tentar ajudar o próximo doando sangue.”
O diretor da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), hematologista Dante Langhi Jr, compartilha da opinião dos colegas. Ele deu o exemplo do trabalho de conscientização com os doadores específicos, como os de plaqueta. “Como esse doador é contatado muitas vezes pelos serviços e a conscientização é mais efetiva, vimos um aumento desse número de doadores nos últimos anos”, comentou.
Para doar sangue é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50 quilos, estar bem de saúde e portar um documento de identidade oficial com foto. Jovens com 16 e 17 anos só podem doar sangue com autorização dos pais ou responsáveis legais. Não é necessário estar em jejum, apenas evitar apenas alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação.
Os especialistas também elogiaram o uso do teste de ácido nucleico (Teste NAT) no sistema de saúde público que aumenta a segurança das transfusões de sangue. A utilização do NAT nos bancos de sangue tornou-se obrigatória há um ano no país. Ele é o único capaz de detectar a presença do vírus do HIV, da hepatite C e da hepatite B no organismo entre o dia da contaminação por vírus e o momento de sua manifestação (janela imunológica).
Para Lino o Teste NAT foi uma das ferramentas mais importantes de controle do sangue nos últimos tempos. “O número de doações em janela imunológica é muito pequeno, mas ainda assim pode acabar infectando um paciente”, comentou.
Levy acredita que embora a incorporação do Teste NAT seja de extrema importância para fortalecer segurança do sangue, é necessário mais tempo para mensurar sua utilidade no país.
“Ter um doador em janela imunológica é raro, estamos falando de índices de uma a cada 100 mil doações. Alguns bancos de sangue no país vão demorar uns cinco anos para ter 100 mil doações”, explicou ele.
Langhi Jr. comentou que em vários países desenvolvidos o NAT já é utilizado há muitos anos e sua eficácia comprovada por vários estudos. “É sem dúvida nenhuma um grande ganho a obrigatoriedade dos testes NAT. As vantagens que esse teste oferece já são conhecidas na literatura médica específica”.
O NAT é desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-manguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz. (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde.
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Dia Nacional de Combate ao Câncer Infanto-Juvenil foi lembrado neste domingo (23)
Published novembro 24, 2014 Notícias , Qualidade de Vida Leave a CommentTags:Cancer, Câncer Infantil, cuidados, dados, doenças, estatísticas, Hospital da Criança de Brasília, Infanto Juvenil, Ministério da Saúde, Morte, OMS, Onco-Hematologista, oncologia, Particularidades, Prevenção, prevenir, risco, Saúde, segurança, tratamento, tumor
O Dia Nacional de Combate ao Câncer Infanto-Juvenil é lembrado neste domingo, dia 23 de novembro. Para marcar a data, o Ministério da Saúde reforça a importância do diagnóstico precoce, já que diversos tipos de câncer não têm sintomas quando os tumores ainda estão em fase inicial. Quanto mais cedo começar o tratamento, mais fácil alcançar a cura.
Segundo a assessora técnica da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Maria Inez Gadelha, as crianças que demonstrarem cansaço excessivo e perda da vontade de brincar ou de se alimentar devem ser encaminhadas rapidamente para um posto de saúde. “Têm que ficar muito atentos para observar qualquer alteração no comportamento da criança ou nos seus hábitos de vida. É preciso que nessa primeira etapa haja uma avaliação médica, seja por médico da saúde da família, seja já num posto por pediatra. E a partir daí, em havendo a suspeita este mesmo corpo profissional cuida do encaminhamento devido para a etapa de diagnóstico, que geralmente deve ser feita em hospital que tenha condição tecnológica, de recursos humanos e de instalações para confirmar esse diagnóstico e tratar”.
O defensor público André Soares tem um filho de três anos de idade que está com câncer de testículo. Ele conta que o diagnóstico precoce foi fundamental para que o tratamento começasse com sucesso. “Foi um susto gigantesco. Logo depois nós mandamos esse tumor para biópsia. Deu lá um tumor maligno, um tumor agressivo, mas que por sorte, graças a Deus, foi identificado no início, logo no começo. Foi extraído mediante uma cirurgia e ele está fazendo as sessões de quimioterapia, vão ser 22 semanas de tratamento, que vão terminar no dia 15 de janeiro agora próximo”.
De acordo com o Ministério da Saúde, entre os casos de câncer em crianças e adolescentes, 40% são de leucemia, 20% de tumores cerebrais e os demais são diversos tumores, como de rim, de osso, de músculos, de olhos e de testículos.
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Feliz Aniversário, BLOG VIVA MELHOR! Quase Meio Milhão de Acessos!
Published novembro 20, 2014 Campanhas , Promo 1 CommentTags:6 ano, Acessos, Aniversário, Blog, comemorar, comunicado, curtidas, Estados Unidos, EUA, Meio Milhão, parabéns, portugal, USA, Viva Melhor, Viva Melhor Online
O Dia da Consciência Negra é uma data para comemorar ou para reivindicar?
Published novembro 20, 2014 Eventos , Qualidade de Vida Leave a CommentTags:20 de novembro, Africa, Afrodescendentes, Brasil, Consciência Negra, cultura, dados, Dia da Consciência Negra, Exercito, Feriado, História, homenagem, informações, Lei Federal, Martha Rosa Queiroz, negra, Negros, Palmares, População, Preservação, quilombos, Terra
No Dia da Consciência Negra, conversamos com três mulheres e três homens que compartilharam suas experiências e refletiram sobre as conquistas e as lutas do negro no Brasil. A data lembra Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, morto em 20 de novembro de 1695 — 319 anos atrás.
Silvana Rodrigues, estudante de Políticas Públicas na UFRGS
“Eu fico muito feliz que exista um Dia da Consciência Negra. Ao mesmo tempo, parece que é uma maneira de a sociedade lavar as mãos, em mais uma forma de ‘exotizar’ a presença dos negros no universo. Comemoro as conquistas que vêm sendo alcançadas, mas nunca esqueço que estou em um país desigual, onde gente negra morre por nada: só por ser, só por estar.
Eu venho de uma realidade em que universidade não existia nem em sonho. E hoje trabalho em um espaço com mais oito artistas muito relevantes — um salto que só foi possível porque pude acessar o Ensino Superior. O aluno que entra pela política de cotas é diferenciado: muitas vezes, começou a trabalhar muito cedo e tem um conhecimento de vida para além das fórmulas ensinadas nas melhores escolas. E a universidade só é plural com a presença dessas pessoas.
Eu tinha a preocupação idiota de não saber me comportar quando eu fosse na casa de colegas ricos, até me dar conta que tenho colegas que têm vários talheres sobre a mesa e outros que não têm nem comida. Esses diálogos são possíveis por causa da política de cotas, com a qual eu concordo 100%.”
Maria Luiza Saraiva Pereira, geneticista e pesquisadora
“Não deveria existir um Dia da Consciência Negra. Deveríamos ter a civilidade de estarmos abertos às diferenças. O ideal seria que não tivéssemos nada para reivindicar, já que todos nós, seres humanos, deveríamos ter acesso às mesmas oportunidades de exercer a cidadania e garantir nossos direitos. Mas já que a data existe, que a gente a use pelo menos para refletir sobre alguns erros do passado que seguem acontecendo hoje, em pleno século 21.
Minha família, embora sem grande condição financeira, sempre colocou a educação acima de tudo. Procurei aproveitar todas as oportunidades que me apareceram, desde a entrada em uma universidade pública até o PhD, sem me colocar na situação de desfavorecida. Embora nunca tenha vivenciado um episódio muito marcante de racismo, sei que ele existe — a gente pode sentir o preconceito mesmo quando ele não é claro.
Eu sempre busquei enfrentar a vida de igual para igual, sem ficar me lamentando. Sou uma pessoa que não costuma falar muito sobre racismo. Prefiro um discurso menos extremista, sob pena de gerar muitas reações contrárias ao movimento negro.”
Cleiton de Freitas, delegado de polícia licenciado e vereador
“É um dia para refletir sobre os ganhos da sociedade em relação ao passado, mas a realidade é que temos 365 dias de luta contra o racismo, contra a anulação que sofrem as pessoas negras. Vi jovens negros, principalmente entre 14 e 27 anos, serem mortos justamente por quem deveria lhes garantir segurança: os policiais.
Acontece que as instituições refletem a sociedade. Quando eu era estudante de Direito, fui atacado na rua por policiais que jogaram minha bolsa no chão e chutaram todo o meu material — eu era um homem negro e, portanto, suspeito. Jogaram fora até a marmita que eu levava para a aula. Guardo como símbolo o Código Civil que foi entortado pelos pontapés e nunca mais voltou ao normal. Isso me fez refletir sobre as lutas que precisavam ser encaminhadas para que isso não acontecesse mais, para que houvesse um parâmetro de igualdade capaz de fazer a sociedade viver em paz.
Nunca existiu orientação dentro da Academia de Polícia para abordar negros. Policiais devem ter respeito ao ser humano, seja qual for a cor ou a raça. Abordar um negro porque ele está parado ou porque está vestido com tal roupa… eu sinto muito, mas isso não é investigar. É discriminar.”
Márcio Chagas da Silva, ex-árbitro e comentarista do Grupo RBS
“Acho que não há comemoração alguma, apesar de ser uma data referente a Zumbi dos Palmares, um representante dos negros. O principal é discutir o porquê de os negros ainda viverem às margens da sociedade. Desde 1888, quando a escravidão foi abolida, a situação mudou um pouco — mas muito pouco.
Não falar sobre racismo é fechar uma cortina para a luta dos meus antepassados e de tantos outros negros que lutam diariamente por espaço. O que aconteceu comigo em março não foi inédito (após apitar um jogo do Esportivo, encontrou seu carro, no estacionamento do Estádio Montanha dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, com bananas no capô e no cano de descarga). Só que dessa vez eu resolvi me manifestar, muito porque meu pensamento mudou depois que virei pai. Como eu vou passar esse ensinamento para o meu filho se diante de uma situação dessas eu fraquejei? Disseram que eu poderia me prejudicar, mas minha alma vale mais que minha carreira. Foi um grito de liberdade.
Eu entrei com uma ação na Justiça e acho que a punição dos envolvidos vai ser um marco no nosso Estado. O ambiente do estádio favorece o racismo: onde tem multidão, as pessoas se escondem. Falam bobagem sabendo que podem ser acobertadas. Racismo é crime. Um negro ser chamado de macaco não é normal. Só quem é negro sabe o quanto é doloroso.”
Jeferson Tenório, escritor e professor de português e literatura
“Por remeter ao ícone do movimento negro, Zumbi, vale a comemoração. Mas também é uma data para protestar, pois ainda há uma ilusão de que existe uma democracia racial no Brasil, enquanto vários casos recentes mostram o contrário. Quando estudante, em uma entrevista de emprego ouvi: ‘Não contrato pessoas negras’. Se fosse hoje, eu denunciaria. Mas, na época, achava que o preconceito era uma realidade e não havia nada que eu pudesse fazer.
Já fui abordado por policiais 12 vezes. Da última, eu estava parado na frente de casa, esperando uma carona, quando parou um brigadiano e perguntou o que eu estava fazendo ali. Ele pediu minha identidade, viu que não havia nada de errado comigo, pediu desculpas e foi embora. Enquanto isso, eu ouvia minha descrição no rádio, como suspeito. Não podia mais aceitar isso e resolvi escrever um relato no Facebook, que foi muito compartilhado. Outros textos sobre o assunto, fiquei sabendo depois, foram discutidos em sala de aula, o que é muito legal.
Sei que não sou o único. Que todos os dias dezenas de pessoas são humilhadas por policiais só por serem negras. Mas a forma que eu encontrei de lutar contra o racismo foi através da palavra. É o meu dever enquanto escritor e professor.”
Kyndze Horlle, atriz
“A gente conquistou muitas coisas. Hoje, atrizes negras têm mais espaço, mas ainda é fundamental discutir os papéis que elas cumprem. Às vezes, aparecem como submissas. Outras, em função do corpo, do sexo e da beleza — mas nunca com destaque à inteligência, ao talento.
Apesar disso, ter mulheres negras em um espaço historicamente feito por pessoas brancas é uma vitória. Nem sempre precisamos falar, em peças de teatro ou programas de televisão, o quanto o negro sofre e é massacrado. Podemos falar de cotidiano, de amor. Quando a gente mascara o racismo, finge-se que ele não existe. Eu estava no Moinhos de Vento, um bairro predominantemente branco, caminhando em direção ao meu local de estágio quando uma senhora me disse, animada: “deve dar uma boa grana trabalhar nas casas daqui”. Respondi que, se ela estava procurando emprego, eu poderia perguntar no meu trabalho se sabiam de alguma oportunidade. E assim eu a desmobilizei e a fiz repensar sobre aquela atitude.
Não tem como passar ileso por uma situação dessas, mas enfrentá-las me fortalece.”
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