Em outubro, a Associação Mundial de Psiquiatria aprovou documento que declara a importância de se incluir a espiritualidade no ensino, pesquisa e prática clínica da psiquiatria.
Muitos estudos estabelecem correlação entre Espiritualidade e Bem Estar.
Entre pessoas sob estresse ou em situações de fragilidade, o impacto positivo do envolvimento religioso na saúde mental é ainda maior.
A religiosidade também serve para reforçar laços sociais, reduzir a solidão e depressão e amenizar o estresse causado por doenças e perdas.
Três meta-análises (revisões científicas) já realizadas sobre o tema indicam que, após controle de variáveis como estado de saúde da pessoa, a frequência em serviços religiosos esteve associada a um aumento médio de 37% na probabilidade de sobrevida em doenças como o câncer.
Um estudo publicado pela revista Cancer, da Sociedade Americana de Câncer, revisou dados obtidos com mais de 44 mil pacientes e concluiu que são os aspectos emotivos da espiritualidade e da religiosidade que mais trazem benefícios para a saúde física e mental de pacientes com doença. Isto não acontece quando o paciente se dedica meramente nos estudos e pesquisas sobre religião.
Porém, os mesmos estudos indicam que há impactos negativos quando há ênfase na intolerância e abandono de tratamentos médicos.
A espiritualidade sadia é equilibrada e, assim como todos os demais Pilares da Qualidade de Vida (Saúde Física, Saúde Emocional, Alimentação Saudável, Meio Ambiente e Saúde Financeira), depende do bom senso. Quando há dificuldades em alcançar este bom senso, por que não procurar ajuda profissional?
Informações parciais da fonte: Folha de São Paulo – 24/11/2015