Arquivo para maio \31\-03:00 2013

OMS diz que hábito de fumar é descontrolado no Pacífico Sul

Fumar é um hábito descontrolado entre as nações do Pacífico do Sul, onde o tabagismo contribui consideravelmente para um aumento das mortes por doenças não transmissíveis, informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) hoje, Dia Mundial Sem Tabaco.

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‘O tabagismo é um dos quatro maiores fatores de risco das doenças não transmissíveis no Pacífico, junto a uma alimentação não equilibrada, a inatividade física e o uso prejudicial de bebidas alcoólicas’, explicou Colin Bell, representante de OMS em Fiji.

‘Mais de 70% das mortes no Pacífico estão relacionadas a doenças não transmissíveis, o que indica que (o tabagismo) é um grande fator de risco das principais causas de morte no Pacífico’, completou Bell.

De acordo com o representante da OMS, o número citado é alarmante, tendo em vista que o risco de uma pessoa morrer de forma prematura por doenças não transmissíveis nas Ilhas Marshall é de 60%, enquanto em Fiji é de 30%.

Apesar das nações do Pacífico terem ratificado o Convênio Marco da OMS para o Controle do Tabaco e, inclusive, da pequena nação de Niue ter tentado ser uma nação livre de cigarros, os números de consumo e da falta de regulamentações para combater o tabagismo são preocupantes.

A metade da população das ilhas de Tokelau, Wallis e Futuna e Nauru fuma diariamente, assim como um terço dos habitantes das Ilhas Cook, Samoa e das Ilhas Salomão, segundo dados da Secretaria da Comunidade do Pacífico.

O hábito de fumar se propaga sem controle no Pacífico Sul em uma região em que os controles não costumam sem rígidos, enquanto a prevalência de fumantes de origem ilhéu e maori é extremamente alta na Nova Zelândia. Segundo a OMS, o problema se intensifica pela falta de leis restritas e vigilância em seu cumprimento.

Em alguns lugares do Pacífico Sul, por exemplo, a venda de cigarros para menores é permitida, assim ‘como fumar em ambiente fechados e colocar publicidade nos comércios’, informou a consultora de assuntos relacionados ao álcool e ao tabaco da Comunidade do Pacífico, Jeanie McKenzie.

Para marcar esse Dia Mundial Sem Tabaco, o governo das Ilhas Salomão proibiu a venda de cigarros por unidade e fumar em lugares públicos – como escolas, restaurantes e edifícios públicos -, assim como a publicidade e o patrocínio das empresas tabaqueiras a eventos realizados no país.

Nesse sentido, a Austrália lançou uma proposta sem precedentes ao se transformar no último mês de dezembro no primeiro país do mundo a obrigar que os cigarros sejam vendidos em um maço genérico sem publicidade, sem logotipos e nem textos promocionais.

Posteriormente, uma medida similar foi adotada na Irlanda, Escócia e Nova Zelândia, que pretende se transformar praticamente livre dos cigarros em 2025.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://exame.abril.com.br

Você está querendo parar de fumar? Pare de fumar sem virar sua vida de cabeça para baixo!

Para aqueles que não fumam, parar de fumar pode parecer algo simples. Basta querer.

Muitas vezes essa decisão é adiada para evitar o “desconforto” de ficar sem o cigarro. Outras, por acreditar que é possível parar a qualquer momento. Podemos ainda buscar o momento ideal ou esperar que a vontade e a certeza de querer parar de fumar apareçam! Que tal pensar um pouco sobre essa decisão?

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Alguns dados para você refletir

São cerca de 4.720 substâncias tóxicas existentes na fumaça do cigarro que trazem risco à saúde. Além das mais conhecidas, como nicotina e monóxido de carbono, a fumaça do cigarro contém substâncias radioativas como polônio 210 e cádmio (aquele das baterias dos carros).

Mas você pode argumentar…: “Muitas pessoas fumam e não adoecem. Outras não fumam e adoecem”. O importante é entender o que é se expor a riscos.

Por exemplo: se você atravessar uma rua movimentada de olhos fechados, poderá chegar ao outro lado sem se machucar – mas o  risco de ser atropelado é bem maior do que se você atravessar de olhos abertos na faixa de pedestres. Da mesma forma, se você fuma, está se arriscando mais do que aqueles que não fumam.

 

O que acontece de bom se você parar?

Estatísticas revelam que os fumantes, comparados aos não fumantes, apresentam riscos

10 vezes maior de adoecer de câncer de pulmão;
5 vezes maior de sofrer infarto;
5 vezes maior de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar;
2 vezes maior de sofrer derrame cerebral

 

Além desses riscos, as mulheres fumantes devem saber que:

 o uso de anticoncepcionais associado ao cigarro aumenta em 10 vezes o risco de sofrer derrame cerebral e infarto; 
grávidas fumantes aumentam o risco de ter aborto espontâneo em 70%; perder o bebê próximo ou após o parto em 30%; o bebê nascer prematuro em 40%; ter um bebê com baixo peso em 200%.

Fumar é um risco à saúde que podemos evitar

Ao parar de fumar seu corpo vai recebendo benefícios constantes. Veja só:

Após 20 minutos

A pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal

Após 2 horas

Não há mais nicotina circulando no seu sangue

Após 8 horas

O nível de oxigênio no sangue se normaliza

Após 12 a 24 horas

Seus pulmões já funcionam melhor

Após 2 dias

Seu olfato já percebe melhor os cheiros e o seu paladar já sente melhor o sabor da comida

Após 3 semanas

Você vai notar que sua respiração se torna mais fácil e a circulação melhora

Após 1 ano

O risco de morte por infarto já se reduziu à metade

Após 5 a 10 anos

O risco de sofrer infarto será igual ao das pessoas que nunca fumaram

 

Dando o primeiro passo para deixar de fumar

O mais importante é escolher uma data para ser o seu primeiro dia sem cigarro. Esse dia não precisa ser um dia de sofrimento. Faça dele uma ocasião especial e procure programar algo que goste de fazer para se distrair e relaxar.

Você pode escolher duas formas para deixar de fumar

Parada imediata

Essa deve ser sempre a primeira opção. Você deixa de fumar de uma só vez, cessando totalmente de uma hora para outra.

Parada gradual

Você pode usar esse método de duas maneiras

Reduzindo o número de cigarros. Para isso, é só contar o número de cigarros fumados por dia e passar a fumar um número menor a cada dia

Adiando a hora em que fuma o primeiro cigarro do dia. Você vai adiando o primeiro cigarro por um número de horas predeterminado a cada dia até chegar o dia em que você não fumará nenhum cigarro.

Se você escolher a parada gradual não deve gastar mais de duas semanas no processo.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.inca.gov.br/

Principal Causa de Morte no Mundo: TABACO

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Brasil gasta R$ 21 bi com tratamento de doenças relacionadas ao tabaco

O Brasil gastou no ano passado R$ 21 bilhões no tratamento de pacientes com doenças relacionadas ao cigarro, revela estudo inédito financiado pela Aliança de Controle do Tabagismo (ACT). O valor equivale a 30% do orçamento do Ministério da Saúde em 2011 e é 3,5 vezes maior do que a Receita Federal arrecadou com produtos derivados ao tabaco no mesmo período.

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A divulgação foi feita na véspera do Dia Mundial sem Cigarro, criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O estudo demonstra ainda que o tabagismo é responsável por 13% das mortes no País. São 130 mil óbitos anuais (350 por dia). Os resultados são fruto da análise de dados de 15 doenças relacionadas ao cigarro. Quatro delas – cardíacas, pulmonar obstrutiva crônica, câncer de pulmão e acidente vascular cerebral – responderam por 83% dos gastos.

Os custos, segundo uma das coordenadoras do estudo, a economista da Fundação Oswaldo Cruz Márcia Teixeira Pinto, são referentes às despesas tanto no Sistema Único de Saúde (SUS) quanto na saúde suplementar.

“Há tempos buscamos números que indiquem o impacto do tabagismo na economia do País”, diz a diretora executiva da ACT, Paula Johns. Um dos argumentos da indústria do fumo para frear medidas de prevenção é a alta arrecadação de impostos, além da alta quantidade de empregos concentrada na atividade.

No debate mais recente, feito durante a discussão da resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para proibição de aditivos ao cigarro, a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) apontou que em 2010 a indústria recolheu R$ 9,3 bilhões de tributos e gerou receita de R$ 4,1 bilhões. “Não concordamos com o número apresentado por eles de arrecadação. Mesmo assim, é mais do que a metade do gasto com doenças”, afirma Paula.

Segundo ela, os números mostram que ainda há muito o que ser feito no combate ao tabagismo. Entre reivindicações está a regulamentação da lei que proíbe fumo em locais públicos fechados e a da proibição de propaganda nos locais de venda.

Em 2005, a pesquisadora Márcia Pinto já havia feito um estudo mostrando que os gastos com o tratamento de doenças eram de R$ 338 milhões. “A metodologia era diferente.” Ela lembra que foram avaliados gastos apenas no setor público do Rio.

Paula diz que não se espantou com resultados. “A estimativa é de que a cada US$ 1 arrecadado com impostos de cigarro sejam gastos US$ 3 no tratamento.”

Diferenças. Márcia, que conduziu o trabalho com André Riviere, do Instituto de Efectividad Clinica y Sanitaria, da Argentina, afirma que fumantes no Brasil vivem pelo menos cinco anos a menos do que os não fumantes. Mulheres dependentes do cigarro têm, em média, 4,5 anos a menos de vida do que as não fumantes e 1,32 a menos do que as ex-fumantes. Entre homens, a perda é de 5,03 anos em relação ao tempo médio de vida dos não fumantes e de 2,05 dos ex-fumantes.

Ao saber da pesquisa, Romeu Schneider, da Câmara Setorial do Tabaco, afirmou que os números não refletem a realidade. “Eles são campeões de chute. Durante 20 anos falaram que o cigarro causava 200 mil mortes. Não há como saber o que foi provocado pelo cigarro, o que foi causado por outras doenças.”

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://www.estadao.com.br

Em 20 anos, leis antifumo reduziram o tabagismo no Brasil pela metade

O número de fumantes no Brasil caiu pela metade nos últimos 20 anos graças às leis anti-fumo implementadas no país, concluiu um estudo feito pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro, em parceria com a Universidade de Georgetown, em Washington, Estados Unidos. De acordo com a pesquisa, medidas como impostos sobre o cigarro e restrições cigarro em ambientes fechados evitaram cerca de 420.000 mortes decorrentes de tabagismo entre 1989 e 2010. Esses resultados foram publicados nesta terça-feira na revista PLoS Medicine.

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De acordo com o levantamento, feito a partir de um modelo matemático desenvolvido nos Estados Unidos e com dados epidemiológicos do Brasil, quase metade (46%) da redução do número de fumantes brasileiros entre 1989 e 2008 ocorreu devido ao aumento dos impostos sobre os produtos derivados de tabaco. Os outros responsáveis por essa queda foram as leis de restrição do cigarro em ambientes fechados (14%) e de publicidade desse tipo de produto (14%), além dos programas de tratamento contra o tabagismo (10%) e de advertências dos problemas de saúde nas embalagens (8%) — contrariando conclusões recentes da Anvisa.

A pesquisa ainda estimou que, caso essas leis antifumo sejam mantidas, o tabagismo no Brasil cairia mais 39% nos próximos 40 anos e o número de mortes decorrentes do cigarro que poderiam ser evitadas saltaria para sete milhões entre 1989 e 2050. Se essas políticas forem incrementadas e se tornarem mais rígidas ao longo dos anos, indicou o estudo, esse número poderia chegar a 8,3 milhões de mortes evitadas.

Método — O levantamento foi feito com base no SimSmoke, um modelo matemático criado pelo pesquisador americano David Levy, da Universidade de Georgetown, que já foi aplicado em mais de 30 países. O método, que usa dados como a quantidade de fumantes de um país em um determinado ano e as leis antitabagistas aplicadas nessa região desde essa data, consegue estimar informações como as taxas de redução do número de fumantes e de mortes causadas pelo cigarro e o quanto as medidas contribuíram para a queda.

No caso dessa pesquisa, Levy partiu da taxa de fumantes no Brasil no ano de 1989, que era de 43,3% entre os homens acima de 18 anos de idade e 27% entre as mulheres da mesma faixa etária, segundo a Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição (PNSN). Depois, o pesquisador levou em consideração todas as medidas antifumo aplicadas no país desde então.

Levy, então, fez uma estimativa da redução de tabagismo que deveria ter ocorrido no Brasil no período de 1989 a 2008 com a implementação das medidas antifumo caso elas tivessem sido eficazes. Ele concluiu que, até 2008, essa diminuição deveria ter sido de 47,7% entre os homens e 48,6% entre as mulheres. O número ao qual o pesquisador chegou foi praticamente igual ao registrado pelo Global Adult Tobacco Survey (GATS) de 2008, que indicou a redução de 47,1% e 48,5% para homens e mulheres, respectivamente, no mesmo período.

“O Brasil apresenta uma das histórias de maior sucesso de saúde pública na redução de mortes devido ao fumo, e isso serve como modelo para outros países de renda baixa e média. No entanto, vimos que um conjunto de políticas mais rigorosas poderiam reduzir ainda mais o tabagismo no país e salvar muito mais vidas”, escreveram os autores no artigo.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://veja.abril.com.br

Data marca combate ao consumo que mata 5 milhões de pessoas por ano – mais que malária, Aids e tuberculose juntas

Em 31 de maio é celebrado o Dia Mundial Sem Tabaco, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1987. Este ano o tema escolhido é “A Interferência da Indústria do Tabaco”. Com foco também nos danos que a produção e o uso de tabaco provocam no meio ambiente, na exploração do trabalho infantil e nas consequências do fumo passivo, o tema no Brasil é “Fumar: faz mal pra você, faz mal pro planeta”.

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Segundo pesquisa feita em 2008 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto do Câncer (Inca), Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aproximadamente 25 milhões de brasileiros com mais de 15 anos fumavam derivados de tabaco. Apesar de 93% dos fumantes declararem ter ciência dos males do fumo e 67% ter percebido campanhas antitabaco nos meios de comunicação, apenas 52% tinham planos de parar e só 7% queriam por a ideia em prática no mês seguinte à pesquisa. Entre o total de fumantes, cerca de 85% consumiam tabaco diariamente, sendo que 33% fumavam, em média, de 15 a 24 cigarros por dia.

A pesquisa mostrou ainda que homens fumantes de tabaco industrializado gastavam cerca de R$ 89,27 por mês com cigarro e mulheres R$ 62,80. Com base nesses dados é possível calcular que em um ano um casal de fumantes despende aproximadamente R$ 1800,00. Com essa quantia, atualmente, é possível comprar uma TV LCD de 32 polegadas e uma máquina de lavar roupa de até 10kg.  Em março de 2012, a Fundação Mundial do Pulmão informou que, em 2010, as seis principais fabricantes de produtos de tabaco do mundo tiveram lucros de US$ 35,1 bilhões, o equivalente ao faturamento da Coca-Cola, da Microsoft e do McDonald`s juntos.

Segundo a OMS, a cada ano cerca de 5 milhões de pessoas morrem por fatores atribuídos ao tabaco. A estimativa é que em duas décadas o número aumente para 8 milhões, com 80% dos óbitos em países com menor renda. A OMS alerta: “O tabaco mata mais que tuberculose, Aids e malária juntas”. No Brasil, de acordo com dados de 2012 do Inca, 11% das mortes do país são atribuíveis ao tabaco. Entre as provocadas por câncer de pulmão, traqueia e brônquios, 72% deve-se ao tabagismo.

De acordo com o Inca, a plantação de fumo contribui para 5% do desmatamento em países em desenvolvimento e quase metade dos produtores, geralmente agricultores familiares, tem sintomas associados ao uso de substâncias químicas, como dor de cabeça persistente e vômito. Além das 4.700 substâncias tóxicas, incluindo arsênico, amônia e monóxido de carbono (o mesmo emitido por automóveis) liberadas no meio ambiente quando um cigarro é aceso, os filtros descartados de forma inadequada demoram cerca de 5 anos para se decompor, podendo matar peixes, animais marinhos e aves que ingerem nosso lixo acidentalmente – pontas de cigarro correspondem de 25 a 50% do lixo coletado em ruas e rodovias. Outros problemas são a alta incidência de incêndios provocados por pontas acesas e o uso de mão-de-obra infantil, capaz de alterar até mesmo o calendário escolar de algumas regiões produtoras de fumo.

Para marcar a data diversas ações antitabaco serão feitas no Brasil. Uma programação por estado pode ser encontrada no site do Inca.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www2.uol.com.br

Encontro ABQV em Recife – Maio 2013

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A Diversidade nas Organizações Contemporâneas

A crescente diversificação da força de trabalho nas últimas décadas em termos de gênero, etnia, orientação sexual, idade, religião e deficiência tem causado uma mudança de perfil no mundo corporativo, trazendo a reboque um maior interesse dos acadêmicos em compreender e estudar com mais profundidade a questão da diversidade nas organizações.

Diversidade humana - comunicaçao e relacionamento

Esse novo desafio de pesquisa tem demonstrado que, além de simplesmente compreender a diversidade, é preciso gerenciá-la. Nesse sentido, os estudos empíricos recentes demonstraram que dos nossos gestores e das nossas empresas é requerido mais que um belo discurso para realmente gerenciar a diversidade, uma vez que, se pouco tem sido questionado quanto aos benefícios decorrentes da inclusão de minorias historicamente discriminadas no ambiente de trabalho, ainda permanecem na ordem do dia questionamentos sobre como proceder a inclusão, sustentados por dúvidas quanto a como tratar diferentes com igualdade.

Entendendo o que é a diversidade… 

Na definição de Nkomo e Cox Jr, a diversidade se referencia a alguma situação onde os atores de interesse não são semelhantes em relação a algum atributo. Trataria-se, portanto, da existência de pessoas com identidades grupais diferentes dentro do mesmo grupo ou sistema social.
Com um escopo mais amplo, Thomas afirma que a diversidade inclui todos, não é algo que seja definido apenas por raça ou gênero. Estende-se à idade, história pessoal e corporativa, formação educacional, função e personalidade. Inclui estilo de vida, preferência sexual, origem geográfica, tempo de serviço na organização, e até mesmo a status de privilégio ou de não-privilégio dentro da firma.
Os conceitos variam de amplitude, desde aqueles que focam meramente na questão de etnia ou gênero, até os extremamente amplos, isto é, que sustentam que a diversidade se refere a todas as diferenças entre as pessoas, afinal, todos são diferentes.

Diversidade e Legalidade 

Em um movimento iniciado na década de 60 nos Estados Unidos, a discussão de temas ligados a diversidade cultural e questões relacionadas às minorias chegou ao patamar de uma preocupação legal, através de leis como a Affirmative Action, ou Ação Afirmativa. Focada na discriminação racial profundamente enraizada nas empresas e instituições de ensino daquele país, a lei consistia em fazer com que empresas que tivessem contratos com o governo, ou que dele recebessem qualquer benefício, prestassem informações sobre a composição de seus quadros de funcionários e que definissem metas de contratação e manutenção na empresa de pessoas pertencentes a grupos em desvantagens no mercado de trabalho, como mulheres, negros, hispânicos, asiáticos e índios americanos, de forma a manter a mesma composição existente na sociedade.
Ao longo do tempo, esse movimento que busca assegurar através da legalidade a diversidade nas organizações encontrou eco em outros países, como no Brasil, em que hoje contamos com as tão discutidas cotas nas universidades e com a Portaria 1.199/2003 do Ministério do Trabalho e Emprego, que determinou que as empresas com 100 ou mais empregados estão obrigadas a preencher de 2 a 5% dos seus cargos com pessoas portadoras de deficiência, ou beneficiários reabilitados.

Bastante polêmicas, essas medidas são consideradas por muitos como imperativas, e tem a sua efetividade como remédios para desigualdade questionada, uma vez que deixam de lado outras questões importantes como a integração dessas pessoas, e sua retenção e o desenvolvimento de um plano de carreira nas empresas para os contratados, assim como a criação de um clima de trabalho confortável.

Ainda que a legalidade tenha agido como fomento inicial para o crescimento da diversidade nos ambientes de trabalho, deve ser reconhecido que gerenciar a diversidade é muito mais do que criar oportunidades “iguais” de trabalho nas organizações: é preciso promover o alinhamento dos interesses das pessoas com os interesses da empresa, gerenciando a cultura organizacional de forma a permitir que o potencial que reside tanto nas similaridades e quanto nas diferenças existentes entre os colaboradores contribua para um melhor resultado da empresa.

A Gestão da Diversidade 

A professora e pesquisadora Darcy Hanashiro vê esse fenômeno como um paradoxo, pois, ao mesmo tempo em que a diversidade cultural constitui um desafio para as organizações com inúmeros benefícios possíveis, ela traz uma miríade de conflitos intergrupais, que podem, inclusive, neutralizar algumas de suas vantagens. Trabalhar esse paradoxo é um dos grandes desafios dos gestores da atualidade.

Se por um lado é fácil encontrar concordâncias em relação ao combate de toda forma de preconceito, é difícil modificar a cultura, comportamentos, hábitos e rotinas para que isso se concretize.

A onda da gestão “socialmente responsável” revestiu os discursos empresariais, aqui entendidos como processos de engenharia organizacional que alinham a organização ao mercado no nível retórico, de afirmações quanto à promoção da diversidade dentro das empresas. Os resultados de algumas recentes pesquisas que se propuseram a verificar a coerência entre o discurso e as práticas em algumas empresas têm sido, entretanto, desanimadores: o fato de as empresas brasileiras contratarem indivíduos diferenciados não significa que os estejam tratando de forma igualitária. Essas pesquisas revelam discrepâncias entre o dito e o feito pelas organizações, entre a modernidade do discurso e o conservadorismo das práticas.

Ainda que compreensíveis sejam os óbices para a gestão da diversidade, assim como a sua magnitude, não é difícil entender que alinhar, dentro de uma organização, o discurso e a prática, requer em primeiro lugar o alinhamento entre ideologia e cultura: a legitimidade tão perseguida se vê ameaçada quando os indivíduos percebem e passam a acreditar que as políticas são apenas formais, já que inexistem na cultura da organização oportunidades reais de ascensão e de reconhecimento de segmentos como nos discursos.

Para as lideranças responsáveis pela gestão da cultura organizacional, uma mensagem: a adoção de políticas de diversidade sem uma base verdadeiramente ética, sem o comprometimento da alta direção e sem considerar os demais atores do processo é em si apenas uma aquiescência à pressão institucional ou política, e não somente passa ao largo dos benefícios possíveis da diversidade cultural como pode ser nociva aos resultados da organização, ao passar para os colaboradores mensagens constantes de inconsistência entre práticas e discursos.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.percepcoes.org.br

A tolerância é boa para a prosperidade

A data de 21 de maio marcou o Dia Mundial das Nações Unidas para a Diversidade Cultural, um tempo para refletir sobre a força positiva da tolerância.

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Num índice das nações mais prósperas do mundo e numa análise do que as torna prósperas, a organização de políticas públicas ‘Instituto Legatum’ concluiu que “em países onde os níveis de tolerância são elevados, a prosperidade floresce”.

“À medida que o mundo se torna menor e a imigração aumenta, a tolerância em direção à diversidade se torna uma questão crucial para as sociedades”, afirma o instituto sediado em Londres.

Um gráfico exibindo o Produto Interno Bruto (PIB) e as medidas de liberdade pessoal mostra que, quando um sobe, o mesmo acorre com o outro. O estudo reconhece que a correlação não significa uma relação de causa-efeito – pode ser que a prosperidade gere tolerância ao invés da tolerância gerar prosperidade.

O instituto cita economistas e estudos de caso que sustentam o último argumento e uma de suas principais conclusões é que “a tolerância é boa para a prosperidade”.

Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia, escreveu em ‘O Preço da Desigualdade’: “A discriminação reduz os incentivos para membros de determinado grupo fazerem investimentos que conduzam a maior produtividade.”

O instituto também cita Richard H. Pells, professor de história na Universidade de Texas-Austin e autor de ‘Not Like Us’. Pells diz que o cinema e a música norte-americanos atraem um público diversificado nos EUA, o que ajuda na popularização no estrangeiro. Neste caso, a tolerância permite a criação de um produto com atratividade e ganhos econômicos amplos.

A tolerância e as relações transculturais também geram inovação.

Em alguns países, no entanto, “uma recessão econômica grave tem provocado alto índice de desemprego, descontentamento generalizado e crescente taxa de criminalidade relacionada, com ou sem razão, à presença de um grande número de imigrantes”, afirma o relatório do Legatum. Na Grécia, por exemplo, de 2009 a 2012, o número de entrevistados que expressavam tolerância a outras culturas caiu de 67 para 47%.

Robert Putnam, da Universidade de Harvard, argumenta que a diversidade pode afetar negativamente o sentimento de confiança e cooperação entre os cidadãos, mas ele argumenta que as sociedades bem-sucedidas superam este sentimento de separação.

No 21 de maio, a ONU pede aos cidadãos do mundo que façam um maior esforço para promover a diversidade e a tolerância.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.epochtimes.com.br

Diversidade Cultural no Brasil

O Brasil tem uma notável diversidade criativa. Diversidade cultural pode ter um papel central no desenvolvimento de projetos culturais no país, especialmente com ênfase nos indígenas e afrodescendentes.

Noite da Diversidade cultural

Áreas como o artesanato tradicional, pequenas manufaturas, moda e design são áreas estratégicas para o país, em vista de sua potencialidade em termos da melhoria das condições de vida das populações mais pobres. Elas podem trazer empoderamento individual e contribuir com a reduçâo da pobreza.

Ao tentar enfrentar seu problema mais urgente – a desigualdade social – o país vem descobrindo a forte influência da cultura para a configuração dessa realidade, bem como seu potencial de transformação social do cenário atual.

Falta ainda uma abordagem cultural mais profunda com relação aos povos indígenas e aos afrodescendentes. Estes dois grupos de minoria apresentam os piores indicadores sociais do país, mas que apenas nos últimos anos passaram a ser alvo de políticas sociais específicas.

É preciso que mais seja feito para preservar:

  • tradições indígenas,
  • línguas indígenas ameaçadas de desaparecimento,
  • conhecimento tradicional indígena sobre a natureza
  • terras índigenas – há conflitos a respeito da expansão a fronteira agrícola e os investimentos em infraestrutura,
  • afirmação dos direitos dos povos indígenas,
  • Influência da cultura africana na cultura e história do Brasil.

Freqüentemente, o Escritório da UNESCO no Brasil é procurado para tratar de assuntos referentes à diversidade cultural, especialmente quando o assunto se refere não apenas ao contexto do desequilíbrio entre países que produzem e consomem produtos culturais, mas também em relação aos direitos humanos e aos direitos das minorias, e como forma de combater a discriminação que está na origem da desigualdade.

Com a ratificação do Brasil em 2007 da Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, aprovada em 2005, espera-se que a UNESCO contribua para a avaliação do impacto desse instrumento sobre as relações comerciais que envolvem serviços culturais e bens culturais, que guia o trabalho da Organização na elaboração conceitos, metas e políticas em favor da diversidade cultural, com ênfase no pluralismo e no diálogo entre as culturas e os diversos credos e nas políticas de desenvolvimento.

A Organização também deve salientar as oportunidades que a Convenção vem criando no que diz respeito a seus instrumentos legais nacionais e às entidades relacionadas.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.unesco.org


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