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Leite materno protege criança contra excesso de peso precoce, diz pesquisa

Uma pesquisa realizada na cidade de Taubaté, no interior de São Paulo, relaciona aspectos da alimentação de crianças no início da idade pré-escolar com seu estado nutricional. O estudo é fruto do projeto de mestrado da nutricionista Amanda Foster Lopes, realizado na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP), com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e em parceria com a Secretaria de Educação da Cidade de Taubaté.

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O projeto foi estimulado pela residência de Amanda na área de pediatria, porém com enfoque na alimentação infantil para se aproximar-se de sua profissão. Durante o primeiro ano de vida, em geral, as crianças sofrem um importante processo de transição na alimentação, que se inicia com a nutrição via cordão umbilical intraútero, seguida pela amamentação, alimentação complementar e, finalmente, pela comida da família.

A alimentação é um dos mais importantes fatores entre os determinantes do desenvolvimento do excesso de peso e obesidade, condição que, atualmente, tem atingindo o público infantil e vem sendo considerada um problema de saúde pública.

As crianças vêm desenvolvendo o excesso de peso cada vez mais precocemente. Por isso, é importante buscar quais aspectos dessa alimentação inicial poderiam influenciar o desenvolvimento do excesso de peso nessa faixa etária. Amanda constatou que crianças que receberam leite materno durante um maior período apresentaram menor escore z (distância do valor observado em relação à mediana dessa medida ou ao valor da população de referência) de índice de massa corpórea (IMC) para a idade no momento da avaliação. Em outras palavras, isso significa que receber leite materno por mais tempo pode ser um fator de proteção contra o desenvolvimento do excesso de peso dos 2 aos 4 anos, em média.

Para a realização da pesquisa, um sorteio selecionou as 27 creches e pré-escolas de Taubaté que participaram do estudo, somando um total de 463 crianças. O estudo mostrou que 27,5% das crianças estudadas na cidade de Taubaté já apresentam excesso de peso aos 2 anos, resultado que confirma a presença de excesso de peso em crianças cada vez mais novas. Quanto à alimentação, os resultados mostram importante distanciamento entre o que é orientado e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e a realidade quanto às práticas de aleitamento materno.

“O leite materno deve ser oferecido de forma exclusiva até os seis meses de idadem e os nossos resultados evidenciaram que metade das crianças estudadas deixaram de recebê-lo de forma exclusiva antes dos 3 meses de idade”, revela Amanda. O estudo mostrou que o aleitamento materno de forma não exclusiva tem uma duração média de 9,9 meses, sendo que 50% das crianças já haviam deixado de receber leite materno aos 6 meses de idade.

Segundo Amanda, essas inadequações quanto ao aleitamento materno refletiram na introdução dos outros alimentos analisados – introdução que, em geral, se deu de forma precoce, antes do período recomendado para a faixa etária. “Esse resultados confirmam conclusões já encontradas previamente em outros estudos”, diz Amanda.

Uma reunião foi feita com todas as diretoras das creches em que foi aplicado o questionário para dar o retorno da pesquisa, apresentando as crianças que estão em risco nutricional.

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Especialista esclarece dúvidas sobre a maternidade após os 40 anos

A gravidez de mulheres acima dos 40 anos não causa mais espanto, muitas mulheres que já passaram desta idade afloram seu instinto maternal e sonham ainda mais com a possibilidade de serem mães.

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A gravidez em qualquer idade tem vantagens e desvantagens, não há como negar que as chances de engravidar após os 40 anos são muito menores, a reserva de óvulos diminui significativamente com a idade, e os óvulos mais velhos são mais propensos a desenvolver problemas, aumentando o risco de aborto e anomalias ao nascimento e a mulher também possui mais chance de ser acometida por pressão alta, diabetes ou outras doenças que agravam ainda o mais o risco da gestação.

Apesar disso, também existem benefícios em gestar após os 40. Estudos demonstram que as mães mais velhas são, em geral, mais instruídas, tem carreiras profissionais mais consolidadas e são mais propensas a amamentar. A partir de suas experiências de vida, são mais aptas a tomar decisões familiares mais saudáveis e inteligentes. O mais importante é conhecer os riscos e se preparar antes de engravidar neste período da vida.

Abaixo, o gerente do Serviço de Medicina Fetal do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) Fernando Maia tira as principais dúvidas sobre o assunto.

É possível engravidar após 40 anos naturalmente (sem o uso de métodos como inseminação)?

Fernando Maia: Sim, é possível, mas devemos observar alguns fatos importantes. Uma mulher com 40 anos tem chance de 50% de engravidar dentro de um ano, aos 43 anos esta chance cai para 1%. Depois de 45 anos fica quase impossível engravidar a partir dos seus próprios óvulos.

Quais os exames realizados para saber se a mulher ainda poderá engravidar?

Fernando: Existem muitos exames disponíveis, mas o Hormônio Antimülleriano (geralmente associado à ultrassonografia transvaginal) é considerado o marcador mais promissor para a avaliação da reserva ovariana. Entretanto, a avaliação do potencial reprodutivo de uma mulher não é muito fidedigno.

Esta gravidez seria considerada de risco?

Fernando: Sim, uma gestante com mais de 40 anos é sempre considerada de alto risco. Essas pacientes são mais propensas às doenças pré-existentes que complicam a gestação como obesidade, hipertensão arterial, doenças da tireóide, diabetes, etc. Possuem ainda maiores riscos inerentes à gestação, como aborto espontâneo, síndrome de Down, diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, parto prematuro, macrossomia, anomalias placentárias, gestação múltipla, natimortalidade e crescimento intra-uterino restrito.

Os cuidados que a mulher deve ter ao engravidar neste período são os mesmos que teria quando mais nova?

Fernando: Não, existem especificidades. Aconselhamos a paciente a fazer uma consulta periconcepcional, a programação é essencial. Algumas dicas são importantes para diminuir a probabilidade de complicações, caso exista qualquer condição médica pré-existente, discuta a gravidez com o seu médico para descobrir se a doença está controlada e como a gravidez pode afetar sua condição de saúde, tome ácido fólico três meses antes de engravidar para ajudar a prevenir alguns defeitos congênitos, os do tubo neural em particular, inicie o pré-natal o mais precocemente possível. E por fim, a gestante deve buscar informação sobre o aumento do risco de doenças genéticas, malformações e outras complicações gestacionais. Outro ponto importante é procurar informações sobre os testes que ela poderá fazer durante a gravidez para identificar estas complicações.

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Leite materno é capaz de reduzir em 13% mortes por causas evitáveis

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o leite materno é capaz de reduzir em 13% mortes por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos. O simples ato de amamentar oferece aos bebês proteção contra diarreia, infecções respiratórias e alergias.

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A cute newborn baby boy breastfeeding.

O coordenador de saúde da criança e aleitamento materno do Ministério da Saúde, Paulo Bonilha, destaca que o leite materno estimula as defesas do corpo humano:”O aleitamento materno diminui a chance de um bebê morrer pelas vantagens que traz do ponto de vista de imunidade, de proteção às defesas naturais do bebê que vai ter, portanto, menor chance de ter diarreia, de ter doenças respiratórias, de ter alergias. Então são essas doenças que mais matam bebês no mundo. Do ponto de vista do futuro, bebês amamentados ao peito têm menor chance, no futuro, de serem acometidos por doenças crônicas, tais como obesidade, hipertensão, diabetes.”

O filho da gerente administrativo, Paula Barbosa, foi amamentado até os três anos de idade. Paula conta que hoje ele é um adolescente saudável.”Desde quando ele nasceu até os cinco anos de idade, nunca teve infecção intestinal, nem com a dentição ele sofreu, com o nascimento dos dentes. Eu o levava ao médico por rotina e ele tem o peso ideal para pessoa da idade dele. Com 14 anos, ele também nunca apresentou alergia, quando ele gripa é coisa de dois, três dias, só água, suco, o tipo de alimentação curam a gripe dele.”

O coordenador de saúde da criança e aleitamento materno, Paulo Bonilha, orienta que o bebê deve ser alimentado exclusivamente com leite materno até os seis meses de vida.”Quando a gente fala exclusivo, é exclusivo mesmo, não há necessidade de se dar água pra um bebê que está mamando no peito pelo fato da composição do leite materno, tem menos sais minerais e vai dar menos sede no bebê do que se ele estivesse mamando leite de vaca, por exemplo. Depois dos seis meses, a orientação da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde é de que a mãe continue amamentando o seu bebê, pelo menos, até dois anos de idade de forma complementada com alimentos saudáveis.”

Em 2012, o Brasil reduziu em 77% a mortalidade de crianças menores de cinco anos. Entre as ações que contribuíram para essa redução estão as relacionadas ao aleitamento materno, como a Campanha Nacional de Amamentação; a Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil; e o Apoio à Mulher Trabalhadora que Amamenta.

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Pesquisa inédita revela que amamentação pode aumentar inteligência

Se os efeitos imediatos da amamentação sobre a saúde e o desenvolvimento dos bebês já é reconhecido – oferecendo proteção a doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias, além de reduzir o risco de hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade –, os impactos em longo prazo acabam de ser revelados por uma pesquisa inédita, realizada por pesquisadores da Universidade de Pelotas, que acompanhou 3,5 mil recém-nascidos durante mais de três décadas. Segundo a publicação, uma criança amamentada por pelo menos um ano obteve, aos trinta anos, quatro pontos a mais de QI e acréscimo de R$ 349 na renda média.

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O estudo, realizado desde 1982, comprova que, quanto mais duradouro o período de amamentação na infância, maiores os níveis de inteligência e renda média na vida adulta até os 30 anos. É o primeiro estudo no Brasil a mostrar o impacto no QI e o primeiro internacionalmente a verificar a influência na renda. O estudo foi publicado pela The Lancet, uma das publicações científicas mais importantes do mundo.

Outra questão inédita do estudo é mostrar que, no Brasil, os níveis de amamentação estão distribuídos de forma homogênea entre diferentes classes sociais, não sendo mais frequente entre mulheres com maior renda e escolaridade. Para a realização da pesquisa, os responsáveis pelo estudo, Cesar Victora e Bernardo Horta, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), contaram com financiamento do Ministério da Saúde e de entidades como o CNPQ, a FAPERGS, a Wellcome Trust e o International Development Research Center, do Canadá.

“O papel do Ministério da Saúde com a promoção de campanhas educativas e outras ações desenvolvidas a nível nacional, inclusive com o estímulo a adoção da iniciativa Hospital Amigo da Criança e da criação dos bancos de leite, é fundamental nesse processo. Isso se transforma em algo concreto que é o aumento da prevalência de amamentação no Brasil, reconhecido, inclusive, fora do país”, comenta o pesquisador Bernardo Horta.

Os efeitos benéficos da amamentação, como o impacto direto na inteligência, são explicados pela presença de ácidos-graxos saturados de cadeia longa no leite materno, essenciais para o desenvolvimento do cérebro.

METODOLOGIA – As informações sobre o desempenho nos testes de QI e o tempo de amamentação foram obtidas entre 3.493 participantes da amostra inicial de nascidos em Pelotas em 1982. Nos primeiros anos de vida das crianças os pesquisadores coletaram dados sobre o tempo de amamentação de cada criança. Quando estavam com 30 anos, em média, os participantes realizaram testes de QI (Escala de Inteligência Wechsler para Adultos, terceira versão), e as informações sobre grau de escolaridade e nível de renda também foram coletadas.

Os pesquisadores dividiram esse universo de mais de 3,4 mil pessoas em cinco grupos com base na duração do aleitamento quando bebês, fazendo o controle para dez variáveis sociais e biológicas que podem contribuir para o aumento de QI, entre elas, renda familiar ao nascimento, grau de escolaridade dos pais, ancestralidade genômica, tabagismo materno durante a gravidez, idade materna, peso ao nascer e tipo de parto.

PREVALÊNCIA DE AMAMENTAÇÃO – Levantamento do Ministério da Saúde realizado em todas as capitais e Distrito Federal, além de outros 239 municípios e que somou informações de aproximadamente 118 mil crianças – mostra que o tempo médio do período de Aleitamento Materno no país cresceu um mês e meio: passou de 296 dias, em 1999, para 342 dias, em 2008. O estudo também revelou um aumento do percentual de mulheres que realizam o Aleitamento Materno Exclusivo em crianças menores de quatro meses. Em 1999, era de 35%, passando para 51% em 2008. Outro resultado importante está relacionado com o aumento, em média, de um mês na duração do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) nas capitais e Distrito Federal. Em 1999, a duração do AME era de 24 dias e, em 2008, passou a ser de 54 dias – ou seja, mais que dobrou.

Em 2008, 41% das mães brasileiras amamentavam exclusivamente nos primeiros seis meses de vida do bebê. Atualmente, o Ministério da Saúde trabalha na elaboração de novo estudo e, observando a tendência de crescimento, estima um aumento, nos últimos sete anos, de 10,2% no número de crianças sendo amamentadas exclusivamente até seis meses. Estudos mostram que o leite materno é capaz de reduzir em 13% as mortes por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos. Mais do que é evitado pela vacinação ou pelo saneamento básico, segundo a OMS.

“Os programas que temos desenvolvido ao longo desses anos tem feito a diferença em relação ao aumento da prevalência de aleitamento materno. Os impactos positivos mostrados pela pesquisa da Universidade de Pelotas são mais um motivo para o investimento contínuo do Ministério da Saúde, pensando no desenvolvimento pleno das crianças durante a vida.”, afirma o coordenador de saúde da criança e aleitamento materno do Ministério da Saúde, Paulo Bonilha.

AÇÕES – O Ministério da Saúde realiza diversas ações relacionadas à amamentação. Entre elas, estão a Campanha Nacional de Amamentação, a Campanha Nacional de Doação de Leite, vinculada aos Bancos de Leite Humano, que terá sua edição 2015 lançada em 19 de maio, o incentivo ao Método Canguru, a Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil, voltado para a atenção básica, o Apoio à Mulher Trabalhadora que Amamenta, além de estratégias como a Rede Cegonha (presente em mais de 5 mil municípios) e a iniciativa Hospital Amigo da Criança, com 323 unidades em todo o país.

Cada litro de leite doado nos Bancos de Leite Humano pode atender até 10 recém-nascidos, dependendo da necessidade. O Brasil conta com 215 Bancos de Leite e 145 Postos de Coleta, representando a maior Rede de Bancos de Leite do mundo.

Em 2012, o Brasil alcançou a meta 4 do Objetivos do Milênio, de redução da mortalidade na infância – menores que 5 anos -, três anos antes do prazo estabelecido pela ONU e com um dos melhores resultados do mundo, diminuição de 77%.

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