Arquivo para 6 de março de 2012

Conscientização e Atividades Culturais no Dia da Mulher

Atividades de conscientização, serviços gratuitos e atrações culturais vão marcar as comemorações pelo Dia Internacional da Mulher em Cachoeiro de Itapemirim. A prefeitura se uniu a parceiros e preparou uma programação especial voltada para a valorização do público feminino.

A série de atividades começa na terça-feira (6), com um workshop sobre Violência Doméstica, a partir das 18h, no auditório do Centro Universitário São Camilo, bairro Paraíso. Aberto ao público, o evento organizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes) vai contar com palestras sobre o tema. A Lei Maria da Penha, que protege as mulheres de diversas formas de violência, será o assunto tratado pela promotora de Justiça Sueli Lima e Silva, coordenadora da Promotoria Estadual da Mulher. O evento será encerrado com um debate entre os participantes.

Na quinta-feira (8), quando é celebrado o Dia Internacional da Mulher, parte das atividades vão se concentrar na praça Jerônimo Monteiro. Entre 14h e 19h, serão oferecidos atendimento psicológico e social, orientações jurídicas, nutricionais e sobre saúde da mulher, maquiagem, informações sobre os programas Bolsa Família e Passe Livre, entre outros serviços, todos gratuitos.

Também haverá distribuição de panfletos com informações sobre serviços públicos voltados ao público feminino e sobre a legislação que o ampara. O Núcleo de Promoção do Voluntariado e da Cidadania, coordenado pela primeira-dama Auxiliadora Casteglione, e o Centro Universitário São Camilo são parceiros da Semdes nessa inciativa.

Ações sistemáticas para prevenir violência doméstica
Durante todo o ano, a Semdes oferece palestras e orientações sobre como prevenir e identificar a violência doméstica, com os programas Promotoras da Paz e o Ciranda Feminina. Além disso, o setor de Política de Gênero orienta as mulheres quanto aos caminhos para a garantia dos direitos e superação das vulnerabilidades sociais.

“Em três anos de governo Casteglione, aprimoramos nosso atendimento com ações preventivas e de garantia de direitos. O 08 de março vem reforçar nosso trabalho quando levamos os serviços de forma incisiva para a rua. Com isso, entramos em contato direto com quem precisa e levamos informação a quem pode contribuir para acabar com a violência que vitimiza as mulheres diariamente”, comenta a secretária municipal de Desenvolvimento Social, Nilcéia Maria Pizza.

Informações parciais. Confira o texto e a programação na íntegra acessando a fonte: Viaes.com.br

A Doença da Mulher Moderna

Endometriose já atinge 15% de pacientes em idade fértil, interfere na qualidade de vida e leva á infertilidade.

Dores crônicas na região pélvica, menstruais e durante a relação sexual podem ser sinais de uma alteração que afeta, de forma silenciosa, de 10% a 15% das mulheres em idade fértil, principalmente a partir dos 30 anos: a endometriose, também classificada por alguns especialistas como a doença da mulher moderna, e que interfere na qualidade de vida e leva à infertilidade.

Embora a maioria das mulheres nunca tenha ouvido falar em endometriose, muitas sofrem da doença, sem saber. Para elas, as dores fazem parte do ciclo menstrual. Só descobrem quando tentam engravidar e não conseguem. O termo significa a presença de células do endométrio (tecido que reveste internamente o útero e é eliminado na menstruação) em outros órgãos, como ovários, trompas, bexiga ou até em outros mais distantes. Medicamentos hormonais e a técnica de laparoscopia têm tornado o tratamento mais eficaz.

Laparoscopia queima os focos de lesões – Os médicos ainda desconhecem a causa da endometriose. Uma teoria diz que o motivo é a menstruação retrógrada, ou seja, o sangue com endométrio reflui para as trompas, em vez de ser eliminado. E essas células terminam aderindo e crescendo em outras parte do corpo.

Esses implantes também se tornam mais espessos, devido à ação dos hormônios femininos no ciclo menstrual, causando sangramento e inflamação. Para alguns especialistas, a endometriose está associada a uma deficiência no sistema imunológico. “Cerca de 90% das mulheres têm menstruação retrógrada sem sofrer endometriose”, diz o ginecologista José Alexandre Portinho, diretor da Clínica de Medicina Endoscópica, doutorado e mestrado em ginecologia pela UFRJ.

Segundo Portinho, provavelmente nas mulheres sem a doença, o sistema imunológico elimina as células do endométrio. O diagnóstico é confirmado na biópsia realizada com o auxílio da laparoscopia, técnica também aplicada no tratamento das lesões. “Indicamos a laparoscopia para cauterizar os focos de endométrio. E pode ser receitado por determinado período, medicamentos que interrompam a menstruação e a ação do hormônio estrogênio”, diz.

O especialista acrescenta que alguns médicos classificam a endometriose, também como a doença da executiva: “geralmente são pacientes que optaram por engravidar mais tarde, sem sucesso. O tratamento dependerá do grau da doença. A cauterização dos focos com a laparoscopia são eficazes”, explica o especialista.

Mesmo nos casos graves,  José Alexandre Portinho afirma que é possível controlar a doença e depois iniciar o tratamento para engravidar. “A endometriose tende a voltar, mas é de evolução lenta e podemos retardar ainda essa velocidade de crescimento”, diz o médico.

Uma nova técnica vem sendo utilizado com muito sucesso, a minilaparoscopia (com uma lente cinco vezes menor que o equipamento convencional) para eliminar a endometriose. “Para situações mais graves, os médicos têm a opção de induzir a menopausa temporária com medicamentos. O tratamento demora de quatro a seis meses”, esclarece o especialista.

Como ocorre a alteração no útero

– A doença – A endometriose é a presença de endométrio (a camada interna do útero que é eliminada na menstruação) em outros órgãos, como ovários, as trompas de Falópio e os ligamentos que sustentam o útero. Também pode atingir o intestino, a bexiga, a vagina e até órgãos mais distantes. Estima-se que 15% das mulheres em idade reprodutiva sofrem de endometriose e cerca de 25% delas não sentem nada. Só descobrem a doença na consulta ao ginecologista.
– Sintomas – Dores pélvicas crônicas e durante a relação sexual, além de alterações urinárias e intestinais no período de menstruação. Uma das conseqüências da doença é a dificuldade para engravidar.
– Diagnóstico – É baseado na história clínica e no exame ginecológico. A endometriose é confirmada por biópsia com laparoscopia, ultra-sonografia e ressonância magnética.
– Tratamento – O médico leva em conta a idade da paciente, o número de partos, a história familiar e a gravidade da doença. O tratamento inclui medicamentos hormonais e cirurgias ou associação desses tratamentos. Analgésicos e antiinflamatórios servem apenas para diminuir o desconforto da paciente.

José Alexandre Portinho, ginecologista
Diretor da Clínica de Medicina Endoscópica – CME
Doutorado em ginecologia pela UFRJ.
Mestrado em ginecologia pela UFRJ.

Fonte: Saúde Mulher


Enter your email address to follow this blog and receive notifications of new posts by email.

Junte-se a 772 outros assinantes

Calendário

março 2012
S T Q Q S S D
 1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031  

Arquivos

Estatísticas do Blog

  • 1.074.179 hits

Crie um site como este com o WordPress.com
Comece agora