Dia 4 de abril é o Dia Nacional do Parkinsoniano. Apesar de não ter cura, o Mal de Parkinson é uma doença neurológica que pode e deve ser tratada, para combater os sintomas e retardar seu progresso.
“Na última década, houve enorme desenvolvimento, com o surgimento de novos medicamentos, a evolução das técnicas neurocirúrgicas e a melhor compreensão dos mecanismos da doença”, afirma dr. Getúlio Dare Rabello, neurologista do Hospital Samaritano. Segundo ele, hoje o parkinsoniano consegue ter uma boa qualidade de vida.
O Mal de Parkinson afeta principalmente pessoas com mais de 60 anos e causa tremores, rigidez muscular e lentidão de movimentos. Descrita pela primeira vez em 1817, pelo médico inglês James Parkinson, atinge, atualmente, no Brasil, aproximadamente 200 mil pessoas, de acordo com estimativas do Ministério da Saúde.
A causa dessa enfermidade não foi absolutamente estabelecida, mas acredita-se que esteja relacionada a fatores genéticos e ambientais. “Eventualmente, fatores tóxicos ambientais poderiam atuar na degeneração celular”, explica dr. Rabello. Por esse motivo, medidas de controle de poluição ambiental seriam uma forma de prevenção. Além disso, a prática regular de atividade física é benéfica para quem tem a doença.
O diagnóstico do parkinsonismo é feito por exclusão. O neurologista analisa os sintomas e identifica uma das três possibilidades: doença de Parkinson, parkinsonismo secundário e parkinsonismo plus (mais grave, acompanhado de outros problemas neurológicos). Existem dois tipos de tratamento, clínico/farmacológico e cirúrgico, às vezes complementados por fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional, que contribuem para a maior qualidade de vida do paciente, ajudando-o a conquistar independência nas atividades diárias e profissionais.
O parkinsonismo secundário pode até mesmo ser curado, quando se consegue definir a causa e tratá-la. Nesse caso, medicamentos, problemas circulatórios e hidrocefalia, por exemplo, podem desencadear os sintomas. Uma vez resolvido o problema, os sintomas desaparecem.
Informações parciais. Confira o texto na íntegra acessando o site: Samaritano.org.br
