Brasil é recordista mundial de mortes por raios, diz INPE

O Brasil detém o recorde de incidência de mortes por raio no mundo, depois de conhecer-se em meados de fevereiro o registro de 1500 vítimas fatais dos últimos 12 anos, segundo informação do Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT), do Instituto Nacional de Investigações Espaciais (INPE).

raio

O balanço de mortes por raios em 2011 foi publicado em março de 2012, e aponta que no ano registrou-se um total de 81 mortes. A região de maior número de vítimas foi no Norte, com 25% do total, seguido pela Região Centro-Oeste com 22%, Sudeste e Nordeste com 20% cada uma, e a Região Sul com 13%.

O meteorologista Fernando Nunes Lopes explica que na Região Norte existe muitas tempestades tropicais que favorecem o fenômeno.

“O calor e a humidade são os ‘combustíveis’ dos raios”, explicou ele, numa entrevista ao Epoch Times. “Como a Amazônia é a fonte da humidade de todo o país, então, isso explica a razão de haver tantos raios na região.”

Além do balanço de mortes por raios em 2011, o informe do ELAT avaliou os dados dos últimos 12 anos de cada região.

A Região Sudeste foi a que apresentou uma diminuição do número de mortes por raios no período, ainda que a incidência do fenômeno não tenha diminuído. O maior acesso a informação é uma das razões das mortes por raios terem diminuído, segundo o coordenador do ELAT, Osmar Pinto Júnior.

“Isso indica que a maior disponibilidade de informação sobre como proteger-se dos raios tem repercussão positiva”, afirmou o coordenador.

Ainda que tenham diminuído as mortes no Sudeste, a cidade de São Paulo registrou na análise dos últimos 12 anos uma cifra de 250 casos. Em função disso, o ELAT publicou material sobre como se pode evitar ser alcançado por um raio.

Recomendações

A forma mais segura de proteger-se durante uma tempestade elétrica é estar num carro fechado, sem contato com partes metálicas. No Brasil, não ocorreu nenhum incidente com raios desta forma, segundo o informe.

É necessário evitar permanecer em áreas abertas, perto de árvores, carros, ou objetos metálicos que conduzem eletricidade. Não se deve andar de motocicleta, e devem-se evitar varandas ou lugares abertos similares.

No Brasil, a maioria das mortes por raios foi por fazer atividades agropecuárias em campo aberto.

Curiosidades sobre raios

Os raios não são relâmpagos como se costuma confundir, e que se observam como lampejos no céu. O que os diferencia é que os raios se conectam com a terra, e os relâmpagos nem sempre, segundo o ELAT.

A probabilidade de uma pessoa morrer por raio em condições normais é menor que uma em um milhão, porém, em condições de risco, tal como num campo aberto, a probabilidade pode subir para uma em mil.

Um dito popular diz, “Um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar”, porém, a verdade é que um raio pode cair duas ou mais vezes no mesmo lugar. Seis ou mais raios caem na estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro a cada ano.

A incidência de raios nos centros urbanos é notavelmente maior, segundo investigações, devido ao aumento da temperatura e da poluição.

Além disso, as investigações sugerem a relação entre o aquecimento global e o aumento dos relâmpagos. A cada grau de aumento da temperatura, aumenta-se também entre 10 e 20% a incidência de raios e relâmpagos.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: https://www.epochtimes.com.br

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