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Violência sexual infantil no País atinge crianças de até um ano

O Brasil teve o seu Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, ontem, 18 de maio.

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Um bom período para lembrar as chocantes estatísticas sobre violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil.

Vamos às principais, retiradas da mais recente pesquisa do Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA), do Ministério da Saúde:

– Praticamente um em cada quatro casos de violência sexual infantil (exatamente 22% dos 14.625 casos pesquisados pelo VIVA) envolve uma criança de até um ano de idade.

– Em três a cada quatro casos (77%), a vítima tem até nove anos. A agressão sexual é o segundo tipo de violência mais praticado nesta faixa etária, com 35% dos casos, contra 36% provocados por abandono ou negligência.

– Entre dez e 14 anos, 10,5% das notificações de violência infantil no Brasil são sexuais, o segundo tipo, atrás apenas da física (13,3%).

– De 15 a 19 anos, a agressão sexual fica em terceiro lugar, com 5,2% dos casos, seguida da psicológica (7,6%) e da física (28,3%).

A maior parte dos projetos criados no País para alterar essa realidade é lançada neste período do ano, embalada pela proximidade da data nacional.

Um deles é a Caminhada Contra a Violência, a ser realizada às 13h do próximo dia 15 de maio pela Liga Solidária. O objetivo mobilizar e convocar a sociedade para a luta contra a negligência e a exploração sexual, física e psicológica de crianças e adolescentes.

A violência por negligência (caso do assassinato do garoto Bernardo) foi responsável por 74% das  124.079 denúncias protocoladas no Disque 100 em 2013.

A caminhada será realizada pelas ruas do Distrito Raposo Tavares, o mais distante da zona oeste da cidade de São Paulo. A Liga Solidária é uma ONG que atende mais de 10 mil crianças, jovens e adultos em situação de alta vulnerabilidade social.

Desenvolve programas sociais de educação e cidadania nos distritos Raposo Tavares e Rio Pequeno, na periferia da zona oeste do município de São Paulo. Também está presente no Jardim Rosa Maria, com um abrigo, na região da Avenida Jornalista Roberto Marinho (bairro Cidade Monções), e na Saúde, com um Centro de Educação Infantil em cada bairro.

Outro projeto importante é a Caravana Siga Bem 2014, o maior evento itinerante do País. Em sua oitava edição, a Caravana, dividida em duas equipes, vai percorrer mais de 35 mil quilômetros de estradas. Seus integrantes visitarão 95 cidades de 25 estados levando a mensagem do combate ao abuso infantil.

A atração principal do projeto, patrocinado pela Petrobras e pela Volvo, é a peça teatral A Linda Rosa. O texto, escrito por Josemir Medeiros, busca conscientizar e incluir o público no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes.

Conta a história de uma garotinha que sonhava em ser trapezista, mas é enganada pelo mágico Zoran, que a transforma em Linda Rosa e passa a explorá-la. A menina é salva pelo caminhoneiro Justiniano, o Justo, que liga para o Disque 100 e denuncia a violência.

O público-alvo da peça envolve caminhoneiros, profissionais de transportadoras, empresários do setor e comunidades próximas das rodovias utilizadas no projeto. Os atores são os próprios integrantes da Caravana, alguns deles caminhoneiros. “Nossa intenção é sensibilizar e conscientizar os caminhoneiros sobre a questão da exploração sexual e violência infantil”, explica o diretor artístico, Tito Teijido.

A Caravana envolverá diretamente mais de 70 profissionais durante nove meses em seus dois eixos: Norte, Nordeste e parte do Centro-Oeste; e Sudeste, Sul e outra parte do Centro-Oeste. Nas paradas, em postos e concessionárias, haverá atividades de recreação para caminhoneiros e familiares, massagem, corte de cabelo, shows de dança, coral, orquestra e palestras educativas da Polícia Rodoviária Federal.

Haverá também uma tenda da saúde, onde os caminhoneiros farão testes de glicemia, de verificação da pressão arterial e outros exames. A peça teatral será apresentada às 20h nos dias em que a caravana estiver estacionada nos pontos de parada.

A Caravana Siga Bem 2014 contará com várias carretas especiais. Uma será usada como lan house e spa. Nela serão realizados os testes para o “Caminhoneiro do Ano”, serviços de massagem e corte de cabelo. Outra servirá de palco para shows musicais, apresentações artísticas e de teatro. A terceira será dedicada a palestras e prestação de serviços aos caminhoneiros e a quarta, a convidados, reuniões e autoridades. A caravana terá ainda quatro caminhões-baú, dois ônibus e quatro veículos de apoio à produção e às reportagens.

A violência sexual contra crianças no Brasil destrói vidas, famílias e projetos.

Muitas vezes, é produzida por quem entra em casa sorrindo e livre, ou seja, alguém próximo da família e conhecido da criança. Teoricamente acima de qualquer suspeita. Padrasto, tio, amigo e, pasmem, até mesmo pai.

Qualquer esforço para inibir a ação desses desequilibrados deve ser elogiada e incentivada.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://noticias.r7.com/

Visite nosso site: http://www.vivamelhoronline.com.br

Hepatites Virais

Grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B, C e D. Existe, ainda, o vírus E, mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite.

A evolução das hepatites varia conforme o tipo de vírus. Os vírus A e E apresentam apenas formas agudas de hepatite (não possuindo potencial para formas crônicas). Isto quer dizer que, após uma hepatite A ou E, o indivíduo pode se recuperar completamente, eliminando o vírus de seu organismo. Por outro lado, as hepatites causadas pelos vírus B, C e D podem apresentar tanto formas agudas, quanto crônicas de infecção, quando a doença persiste no organismo por mais de seis meses.

As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja, cada ocorrência deve ser notificada por um profissional de saúde. Esse registro é importante para mapear os casos de hepatites no país e ajuda a traçar diretrizes de políticas públicas no setor.

Como já dito, são várias as causas de hepatite. Vamos repassar as mais importantes, lembrando que as infecções virais são as principais causas de hepatite, na maior parte do mundo.

• Hepatite por vírus A: esse vírus é eliminado nas fezes e seu modo de transmissão é chamado fecal-oral, ou seja, ingestão de água e/ou alimentos contaminados. Por isso, essa forma de hepatite é bastante comum em países menos desenvolvidos e em locais com precárias condições de higiene e saneamento básico. Acomete principalmente crianças, na faixa etária entre dois e seis anos, mas qualquer indivíduo pode ter a doença, caso ainda não tenha tido. Devemos ressaltar que quando os sintomas aparecem, o vírus já está começando a desaparecer das fezes, isto é, a fase de maior transmissibilidade já está terminando. Mesmo assim, recomenda-se um período de isolamento (não ir à escola, creche, etc) de mais ou menos sete dias, a partir do início dos sintomas. Em raros casos pode evoluir de forma grave, com hepatite fulminante. Por isso, pode apresentar-se em surtos, epidemias. Uma característica de extrema importância: esse tipo de hepatite não se cronifica.

• Hepatite por vírus B: o modo de transmissão desse vírus é através do uso compartilhado de seringas e agulhas (entre usuários de drogas), relação sexual sem preservativo, acidentes pérfuro-cortantes (como durante cirurgias) e durante o parto, quando a mãe pode transmitir o vírus para o recém-nascido. Uma forma de transmissão comum no passado era a transfusão de sangue. Na forma aguda, pode evoluir mais frequentemente que a hepatite A com hepatite fulminante, podendo levar à morte. Apresenta importante taxa de cronificação da doença, pois o vírus fica latente no organismo, mesmo que o indivíduo não sinta sintomas. Assim, esse tipo de hepatite apresenta evolução para cirrose e também para câncer de fígado. O risco de cronificação depende da idade em que a pessoa foi infectada, de forma que em adultos, mais ou menos 10% evolui para a cronicidade, enquanto em recém-nascidos infectados durante o parto, essa taxa chega a 90%. Daí a importância do acompanhamento pré-natal e da vacinação.

• Hepatite por vírus C: o modo de transmissão é semelhante ao do vírus B, porém a transmissão durante o parto é bem menor. Antigamente era considerada a principal causa de hepatite transmitida por transfusão de sangue, mas atualmente existem exames bastante eficazes na realização de triagem das amostras em bancos de sangue, o que diminuiu a transmissão. Apresenta também potencial para desenvolvimento de formas crônicas.

• Hepatite por vírus D: o modo de transmissão é o mesmo do vírus B, e esse tipo de hepatite só ocorre em indivíduos infectados pelo vírus B, pois o vírus D precisa dele para poder multiplicar-se.

• Hepatite por vírus E: o modo de transmissão é o mesmo do vírus A. Ocorre em países menos desenvolvidos, em formas de epidemias. Em grávidas, pode levar mais comumente a formas graves.

• Hepatite alcoólica: relacionada ao uso abusivo de qualquer bebida alcoólica, sendo a quantidade necessária variável de pessoa para pessoa. Quanto maior o tempo de ingestão, maior o risco de hepatite e cirrose hepática.

• Hepatite medicamentosa: o desenvolvimento de hepatite pelo uso de medicamentos vai depender da dose utilizada e da suscetibilidade individual. Vários medicamentos de uso comum podem causar hepatite, como: paracetamol (o principal, especialmente na Inglaterra), eritromicina, tetraciclina, anabolizantes, amiodarona (usado para tratar arritmia cardíaca).

• Hepatite auto-imune: uma doença auto-imune é aquela na qual o sistema imunológico ataca células do próprio corpo, causando inflamação. Por que isso ocorre não se sabe.

• Outras: doenças hereditárias, como a hemocromatose (acúmulo de ferro no organismo), doença de Wilson (acúmulo de cobre no organismo); acúmulo de gordura no fígado (esteatose hepática) não relacionado ao álcool.

Informações parciais. Confira os textos na íntegra, acessando os sites: http://boasaude.uol.com.br e http://www.hepatitesvirais.com.br


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