
Desde os primórdios dos mecanismos de busca na internet, ou o período intitulado pelos nerds de A.G (antes do Google), já existiam as pessoas chamadas cibercondríacas. Em outras palavras, são aquelas pessoas que fundem o velho conhecido hipocondríaco (vide aurélio), acompanhado do vício pela internet e pela busca de doenças e possíveis sintomas.
Segundo dados da empresa Harris Interactive e da Revista Super Interessante, em 1998, 54 milhões de americanos usaram a internet para encontrar dados sobre doenças. No começo de 2009, esse número saltou para 154 milhões de pessoas!
Diante da enorme procura, o Google pretende lançar o “Google Health” (ou Google Saúde, numa tradução livre), uma ferramenta online que promete indexar todo tipo de informação ligada à saúde e qualidade de vida.
O desafio do gigante da internet é evitar a perigosa automedicação e não substituir médicos reais no diagnósticos de doenças. Afinal, pessoas não treinadas em medicina podem interpretar de forma errada os sintomas e achar que têm problemas muito mais graves do que na verdade têm.
Mas, em alguns casos, a pesquisa virtual pode auxiliar pacientes de doenças crônicas via fóruns e comunidades ou até mesmo para você chegar na sua próxima consulta mais informado sobre aquela dor de cabeça chata.
Postado por Edson Fabrício
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Arte: OUTED
Fontes: Revista Super Interessante e Harris Interactive