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Mais de 3 milhões de Brasileiros têm Hepatite C e não sabem

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que, no Brasil, a hepatite C atinge cerca de 3% da população e uma em cada 30 pessoas pode estar infectada. Os números, quando analisada a população mundial, são ainda piores: uma em cada 12 pessoas sofre com um dos vírus que ataca o fígado. O agravante é o fato de serem doenças silenciosas e, por isso, a maioria dos portadores não sabe que está doente, logo, não busca orientação médica. Sem o diagnóstico e tratamento adequados, muitos casos evoluem para a insuficiência hepática, cirrose ou o câncer hepático.

Na semana da Hepatite C (de 19 a 26 de maio), a Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite, em parceria com o Santuário do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, toma a frente de uma campanha que pretende conscientizar a população quanto à importância do diagnóstico precoce e, além disso, homenagear, com o prêmio “Amigos do Cristo Redentor”, personalidades brasileiras que, de alguma forma, prestaram serviços em prol da saúde contribuindo para a divulgação e combate de doenças no Brasil.

A ação acontecerá no sábado, 19 de maio, as 18h00, no alto do Corcovado, aos pés do Cristo Redentor, e terá inicio com a premiação que agraciará nomes como Luiz Carlos Trabuco – presidente do Banco Bradesco, Maria das Graças Foster – presidente da Petrobras, Marcelo Odebrecht, Murilo Ferreira – da Vale S.A, o Cirurgião Dr. Ivo Pitanguy, Adriano Treve – presidente do Laboratório Roche entre outros.

Em seguida, o Cristo Redentor será iluminado em amarelo e vermelho, cores que representam a doença. Além disso, os “Amigos do Cristo Redentor” disponibilizarão, entre os dias 19 a 26 de maio, no local do evento, uma equipe de enfermeiros que realizarão, gratuitamente, a testagem de HCV na população. O teste é simples, como o de diabetes, com apenas um furinho no dedo e o resultado sai em dois minutos.

É importante fazer o teste porque a doença é silenciosa, pois acomete o fígado, órgão que, por não possuir terminações nervosas, não apresenta a dor que nos alerta para que há algo de errado no corpo. É aí que está o perigo, os sintomas da doença só aparecem quando se está em um grau muito avançado, com a chegada da Cirrose Hepática – uma inflamação com fibrose do fígado. Essa doença, quando não tratada, pode em 5 anos desenvolver câncer do fígado em 16% dos pacientes. Nesse estágio, o tratamento se torna ainda mais radical, como o transplante de fígado.

Para o chefe de serviço de Gastroenterologia e Hepatologia da Faculdade de Medicina da USP, Prof. Dr. Flair José Carrilho, é muito importante conscientizar a população fazer a testagem de Hepatite, pois, no Brasil, admite-se que existam 3 milhões de pessoas infectadas e a maioria delas sem saber. “É muito importante que essa ação divulgue, para o maior número de brasileiros, a importância de se fazer o teste de HCV. Detectar a doença na fase inicial é de extrema importância, pois o tratamento medicamentoso nesta fase pode até eliminar o vírus. Por exemplo, os de genótipo 1, o tipo mais frequente, quando tratado precocemente pode apresentar a cura em torno de 45%.”, explica o especialista.

Mundialmente, a hepatite C atinge 170 milhões de pessoas, número 13 vezes maior que a epidemia de AIDS. Só no Brasil, milhões de pessoas podem estar infectadas com o vírus da hepatite C, no entanto, mais de 95% ainda desconhecem que estão doentes e podem conviver com sérias complicações hepáticas. “Não realizar campanhas de detecção de hepatites pode acarretar grande aumento nos casos de cirrose, câncer e insuficiência hepática nos próximos anos. O importante é que as pessoas saibam que fazer o teste é essencial e que, no caso de diagnóstico positivo, há tratamento”, finaliza Humberto Silva, Presidente da Associação dos Portadores de Hepatite.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://noticias.r7.com/saude

Hepatite: Sintomas e Vacinas

Sintomas

Em grande parte dos casos, as hepatites virais são doenças silenciosas, o que reforça a necessidade de ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam os vários tipos de hepatites. Geralmente, quando os sintomas aparecem a doença já está em estágio mais avançado. E os mais comuns são:
. Febre;
. Fraqueza;
. Mal-estar;
. Dor abdominal;
. Enjoo/náuseas;
. Vômitos;
. Perda de apetite;
. Urina escura (cor de café);
. Icterícia (olhos e pele amarelados);
. Fezes esbranquiçadas (como massa de vidraceiro).

O tratamento das hepatites virais consiste basicamente em repouso no leito na fase inicial de aparecimento dos sintomas. É dispensável o repouso absoluto, com retorno gradual das atividades à medida que a doença regride. A dieta deve ser leve para evitar as náuseas, com progressiva normalização acompanhando a melhora clínica. Recomenda-se a abstinência total de álcool e outras drogas que possam lesar o fígado já comprometido.

Para evitar contágio, basta os cuidados higiênicos normais, como lavar as mãos após as evacuações ou após contato com material contaminado. Exige-se cuidadosa manipulação de agulhas e seringas contaminadas.

São importantes as campanhas que previnem a contaminação por via sexual e os cuidados especiais com gestantes portadoras dos vírus a fim de evitar transmissão durante o parto. Aos grupos de alto risco recomenda-se a vacina contra hepatite B, que protege aproximadamente por nove anos.

Atualmente, existem vacinas para a prevenção das hepatites A e B. O Ministério da Saúde oferece vacina contra a hepatite B nos postos de saúde do SUS e contra a hepatite A nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE). Não existe vacina contra a hepatite C, o que reforça a necessidade de um controle adequado da cadeia de transmissão no domicílio e na comunidade, bem como entre grupos vulneráveis, por meio de políticas de redução de danos.

Vacina contra a hepatite A

A vacina contra a hepatite A não faz parte do calendário nacional de vacinação. O encaminhamento, quando indicado, deverá ser feito pelo médico. No entanto, essa vacina está disponível no CRIE nas seguintes situações:
. hepatopatias crônicas de qualquer etiologia;
. portadores crônicos das hepatites B ou C;
. coagulopatias;
. crianças menores de 13 anos com HIV/aids;
. adultos com HIV/aids que sejam portadores das hepatites B ou C;
. doenças de depósito (doenças genéticas);
. fibrose cística;
. trissomias (como síndrome de Down);
. imunodepressão terapêutica ou por doença imunodepressora;
. candidatos a transplante de órgão sólido, cadastrados em programas de transplantes;
. transplantados de órgão sólido ou de medula óssea;
. doadores de órgão sólido ou de medula óssea, cadastrados em programas de transplantes;
. hemoglobinopatias (doenças do sangue).

Vacina contra a hepatite B

A vacina contra a hepatite B faz parte do calendário de vacinação da criança e do adolescente e está disponível nas salas de vacina do Sistema Único de Saúde (SUS). Ela é indicada para quem tem até 29 anos, 11 meses e 29 dias. Além disso, todo recém-nascido deve receber a primeira dose logo após o nascimento, preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida. Se a gestante tiver hepatite B, o recém-nascido deverá receber, além da vacina, a imunoglobulina contra a hepatite B, nas primeiras 12 horas de vida, para evitar a transmissão de mãe para filho. Caso não tenha sido possível iniciar o esquema vacinal na unidade neonatal, recomenda-se a vacinação na primeira visita à unidade pública de saúde.

A oferta dessa vacina estende-se, também, a outros grupos em situações de maior vulnerabilidade, independentemente da faixa etária:
. gestantes, após o primeiro trimestre de gestação;
. trabalhadores da saúde;
. portadores de doenças sexualmente transmissíveis (DST);
. bombeiros, policiais civis, militares e rodoviários;
. carcereiros de delegacia e de penitenciárias;
. coletadores de lixo hospitalar e domiciliar;
. comunicantes sexuais de portadores de hepatite B;
. doadores de sangue;
. homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo;
. lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais;
. pessoas reclusas (presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores, forças armadas, entre outras);
. manicures, pedicures e podólogos;
. populações de assentamentos e acampamentos;
. populações indígenas;
. potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundidos;
. profissionais do sexo/prostitutas;
. usuários de drogas injetáveis, inaláveis e pipadas;
. caminhoneiros.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.aids.gov.br/hepatites-virais

Hepatites: Dúvidas

Hepatites Virais

Grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B, C e D. Existe, ainda, o vírus E, mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite.

A evolução das hepatites varia conforme o tipo de vírus. Os vírus A e E apresentam apenas formas agudas de hepatite (não possuindo potencial para formas crônicas). Isto quer dizer que, após uma hepatite A ou E, o indivíduo pode se recuperar completamente, eliminando o vírus de seu organismo. Por outro lado, as hepatites causadas pelos vírus B, C e D podem apresentar tanto formas agudas, quanto crônicas de infecção, quando a doença persiste no organismo por mais de seis meses.

As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja, cada ocorrência deve ser notificada por um profissional de saúde. Esse registro é importante para mapear os casos de hepatites no país e ajuda a traçar diretrizes de políticas públicas no setor.

Como já dito, são várias as causas de hepatite. Vamos repassar as mais importantes, lembrando que as infecções virais são as principais causas de hepatite, na maior parte do mundo.

• Hepatite por vírus A: esse vírus é eliminado nas fezes e seu modo de transmissão é chamado fecal-oral, ou seja, ingestão de água e/ou alimentos contaminados. Por isso, essa forma de hepatite é bastante comum em países menos desenvolvidos e em locais com precárias condições de higiene e saneamento básico. Acomete principalmente crianças, na faixa etária entre dois e seis anos, mas qualquer indivíduo pode ter a doença, caso ainda não tenha tido. Devemos ressaltar que quando os sintomas aparecem, o vírus já está começando a desaparecer das fezes, isto é, a fase de maior transmissibilidade já está terminando. Mesmo assim, recomenda-se um período de isolamento (não ir à escola, creche, etc) de mais ou menos sete dias, a partir do início dos sintomas. Em raros casos pode evoluir de forma grave, com hepatite fulminante. Por isso, pode apresentar-se em surtos, epidemias. Uma característica de extrema importância: esse tipo de hepatite não se cronifica.

• Hepatite por vírus B: o modo de transmissão desse vírus é através do uso compartilhado de seringas e agulhas (entre usuários de drogas), relação sexual sem preservativo, acidentes pérfuro-cortantes (como durante cirurgias) e durante o parto, quando a mãe pode transmitir o vírus para o recém-nascido. Uma forma de transmissão comum no passado era a transfusão de sangue. Na forma aguda, pode evoluir mais frequentemente que a hepatite A com hepatite fulminante, podendo levar à morte. Apresenta importante taxa de cronificação da doença, pois o vírus fica latente no organismo, mesmo que o indivíduo não sinta sintomas. Assim, esse tipo de hepatite apresenta evolução para cirrose e também para câncer de fígado. O risco de cronificação depende da idade em que a pessoa foi infectada, de forma que em adultos, mais ou menos 10% evolui para a cronicidade, enquanto em recém-nascidos infectados durante o parto, essa taxa chega a 90%. Daí a importância do acompanhamento pré-natal e da vacinação.

• Hepatite por vírus C: o modo de transmissão é semelhante ao do vírus B, porém a transmissão durante o parto é bem menor. Antigamente era considerada a principal causa de hepatite transmitida por transfusão de sangue, mas atualmente existem exames bastante eficazes na realização de triagem das amostras em bancos de sangue, o que diminuiu a transmissão. Apresenta também potencial para desenvolvimento de formas crônicas.

• Hepatite por vírus D: o modo de transmissão é o mesmo do vírus B, e esse tipo de hepatite só ocorre em indivíduos infectados pelo vírus B, pois o vírus D precisa dele para poder multiplicar-se.

• Hepatite por vírus E: o modo de transmissão é o mesmo do vírus A. Ocorre em países menos desenvolvidos, em formas de epidemias. Em grávidas, pode levar mais comumente a formas graves.

• Hepatite alcoólica: relacionada ao uso abusivo de qualquer bebida alcoólica, sendo a quantidade necessária variável de pessoa para pessoa. Quanto maior o tempo de ingestão, maior o risco de hepatite e cirrose hepática.

• Hepatite medicamentosa: o desenvolvimento de hepatite pelo uso de medicamentos vai depender da dose utilizada e da suscetibilidade individual. Vários medicamentos de uso comum podem causar hepatite, como: paracetamol (o principal, especialmente na Inglaterra), eritromicina, tetraciclina, anabolizantes, amiodarona (usado para tratar arritmia cardíaca).

• Hepatite auto-imune: uma doença auto-imune é aquela na qual o sistema imunológico ataca células do próprio corpo, causando inflamação. Por que isso ocorre não se sabe.

• Outras: doenças hereditárias, como a hemocromatose (acúmulo de ferro no organismo), doença de Wilson (acúmulo de cobre no organismo); acúmulo de gordura no fígado (esteatose hepática) não relacionado ao álcool.

Informações parciais. Confira os textos na íntegra, acessando os sites: http://boasaude.uol.com.br e http://www.hepatitesvirais.com.br

XIV Encontro de Pacientes Transplantados e Candidatos a Transplante de Fígado, Rim e Pâncreas

Para informações e inscrições, acesse: www.apat.org.br ou www.portaldiabetes.com.br

XIV Encontro de Pacientes Transplantados e Candidatos a Transplante de Fígado, Rim e Pâncreas

Para informações e inscrições, acesse: www.apat.org.br ou www.portaldiabetes.com.br.

 

XIII Encontro de Pacientes Transplantados e Candidatos a Transplante de Fígado, Rim e Pâncreas

 

www.portaldiabetes.com.br                         www.apat.org.br


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