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Exercício e Reposição Hormonal para mulheres

Entre os distúrbios hormonais femininos, a baixa taxa de produção de estrogênio é um dos mais preocupantes. Além do papel protetor contra fatores de risco, como problemas cardiovasculares, ele exerce funções importantes para o funcionamento do fígado, para o metabolismo da gordura e para os músculos. Níveis baixos de estrogênio provocam, por exemplo, o acúmulo de gordura visceral, um quadro perigoso para a saúde.

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A medicina já estuda esse problema há anos e o combate com reposição hormonal, embora esse tipo de terapia possa apresentar efeitos colaterais ruins, como aumento do risco para câncer de mama e para acidente vascular cerebral, por exemplo. A boa notícia é que uma revisão recente1de diversos estudos mostra que a atividade física pode ajudar a proteger as mulheres contra os efeitos negativos da baixa taxa de estrogênio.

Os dados são animadores. Basta aumentar um pouco o nível de atividade física em baixa intensidade para diminuir as consequências danosas da baixa hormonal. Mesmo na menopausa é possível conseguir esse resultado.

E o que seria indicado como atividade física?

Como sugestão de atividades, recomendo caminhadas e/ou pedalar em velocidade baixa a moderada, em terreno plano. São exemplos com intensidade leve e que podem ser realizadas por um grande número de pessoas.

É importante alertar, porém, que embora as pesquisas não mostram os exercícios como alternativa para a reposição de estrogênio. O quadro de baixa taxa hormonal é sério e requer acompanhamento médico. Consultar um especialista para avaliar a sua saúde hormonal.

Fonte: Metabolic Dysfunction Under Reduced Estrogen Levels: Looking to Exercise for Prevention. Espen E. Spangenburg, Lindsay M. Wohlers, e Ana P. Valencia. Exerc. Sport Sci. Rev., Vol. 40, No. 4, pp. 195Y203, 2012.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://veja.abril.com.br

Hormônios

Os hormônios são substâncias produzidas pelo organismo para regular a atividade de órgãos vitais. Tendo em vista que os níveis de hormônios diminuem com a idade, alguns pesquisadores especulam que eles desempenham importante papel sobre o processo de envelhecimento. De acordo com os defensores dos produtos hormonais, é possível retroceder o relógio do organismo com a reposição hormonal. Os suplementos encontrados incluem:

o DHEA. A deidroepiandrosterona (DHEA) é convertida pelo nosso organismo em hormônios sexuais (estrógeno e testosterona). É encontrada em maiores quantidades no organismo por volta dos 25 anos de idade. Após essa fase, a produção diminui. Há estudos que relatam que a DHEA é capaz de evitar o envelhecimento, aumentar a força muscular e a massa óssea, queimar gorduras, melhorar a cognição, reforçar o sistema imunológico e proteger contra muitas doenças crônicas.

o Testosterona. A redução nos níveis do hormônio sexual masculino vem sendo associada com queixas comuns do envelhecimento, como a diminuição da energia e do desejo sexual. Os entusiastas afirmam que, aumentando os níveis de testosterona através do uso de medicamentos – geralmente além dos valores normalmente encontrados –, é possível aumentar a energia, a sensação de bem-estar e o desejo sexual. Esses benefícios ainda não foram comprovados. Em doses elevadas, a testosterona pode provocar problemas de próstata, elevação do colesterol e infertilidade.

o Melatonina. Trata-se de um hormônio produzido pelo cérebro que ajuda a regular o sono. Parece promissora no tratamento da insônia e na mudança de fusos horários (jet lag). No entanto, ainda não foi comprovado que a melatonina, outro substância antioxidante, possa diminuir ou reverter o envelhecimento, combater o câncer ou melhorar a vida sexual. Os suplementos encontrados contém quantidades muitas vezes maiores que aquela encontrada no organismo. Quando tomados de forma inadequada, podem interferir com os ciclos de sono.

o Hormônio do crescimento humano (HGH). A produção desse hormônio, responsável pelo estirão do crescimento em crianças, diminui após a adolescência. Os seus defensores alegam que injeções de HGH, vendidas sob prescrição médica, queimam gorduras, aumentam a massa muscular e a energia do organismo. Alguns estudos sugerem alguns benefícios na utilização do HGH. Entretanto, poucos pacientes foram estudados e a maioria dos médicos acreditam ser muito cedo para tirar conclusões definitivas. Os possíveis efeitos colaterais incluem a retenção de líquidos, dor articular, diabetes, hipertensão arterial e pólipos do cólon.

o Terapia de reposição hormonal. Para as mulheres, a terapia de reposição de estrógeno mostrou-se importante na manutenção de ossos fortes, além de restaurar a lubrificação vaginal e a elasticidade da pele. Também pode ajudar a manter a capacidade mental com o passar dos anos. No entanto, os dados também apontam para a possibilidade de câncer de mama e coágulos sangüíneos. Enquanto alguns estudos mostram uma redução no risco de doenças cardíacas, outros apontam para um risco ainda mais elevado.


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