Posts Tagged 'Dia do Médico'

Médicos: uma inspiração

Hoje, dia 18 de outubro é comemorado o Dia do Médico. Quem escolheu a profissão o fez por aptidão. Eu considero a prática uma verdadeira missão. Uma missão sem data de cumprimento, pois, assim como outros profissionais, o médico estudou por anos e ainda estuda, frequentemente, em busca de um aperfeiçoamento constante.

Senior Physician

Todo o esforço para que seus pacientes tenham um atendimento cada vez melhor. Para que a dor de alguém que busca por ajuda possa ser aliviada. Para que tenhamos mais respostas e conhecimento ao investigarmos doenças e demais enfermidades. Enfim, para que possamos utilizar da melhor forma possível as novas tecnologias a favor da qualidade de vida da população.

A comemoração do Dia do Médico nos proporciona uma reflexão maior sobre estes profissionais que estão entre os mais importantes em nossa sociedade porque tratam sade, tratam vidas.

Sua função está ligada à manutenção e restauração da saúde. Este profissional utiliza seus conhecimentos, técnicas e abordagens que lhe permitem promover a saúde e o bem-estar físico, mental e social de todas as pessoas.

Mas, quem são estas pessoas abnegadas que estão sempre a postos, oferecendo sua mão amiga, trabalhando com dedicação e responsabilidade? Eles são encontrados em consultórios, centros clínicos e cirúrgicos, e nos mais diversos setores da saúde. São pessoas que sabem diagnosticar, prescrever, formular e orientar seu paciente.

Médicos muitas vezes são pais e mães negando-se a convívio maior com a própria família em prol da saúde alheia; são filhos muitas vezes chamados de “ausentes” por conta de rotineiros e intensos plantões; são maridos e esposas que procuram nos seus cônjuges o apoio e compreensão necessária para que a sua tarefa seja cumprida da melhor forma. Médicos foram crianças que um dia sonharam em mudar e melhorar a vida das pessoas e hoje têm esse poder em suas mãos.

Todo o nosso respeito aos médicos neste dia e nos demais.

* Rogério Tokarski é farmacêutico há 40 anos e diretor da Farmacotécnica.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://www.jb.com.br/

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No Dia do Médico, profissionais falam sobre atuação em zonas de miséria e conflito

Ler uma matéria sobre Médicos sem Fronteiras (MSF) ainda na adolescência foi suficiente para Paulo Reis decidir o que queria fazer da vida. Hoje (18), quando é comemorado o Dia do Médico, ele diz que se sente realizado depois de oito anos e de 14 projetos em regiões de miséria, atendendo a vítimas de desastres e conflitos. “Ver o resultado do trabalho é muito gratificante”, contou.

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Para Paulo, formado há 15 anos em medicina, é preciso ter o perfil para fazer esse tipo de trabalho longe das clínicas e hospitais. “Há pessoas que se dedicam totalmente à medicina, mas que têm o perfil de trabalhar mais em hospital, em casas. Você pode ter vocação para a medicina e não ter para trabalhar em área [de conflito e miséria]. Eu tenho esse perfil”.

“No começo deste ano, eu estava no Paquistão trabalhando no combate de um surto de sarampo que, para brasileiro é uma coisa simples porque tem vacinação, mas dependendo do país mata muita gente. Recebi dois irmãos, um já em coma. Passando os dias, ele melhorou, depois que a gente nem tinha muita esperança. Três semanas depois, a família voltou para saber se ainda precisava fazer alguma coisa. Foi muito legal ver o garotinho voltar andando, mais gordinho”, lembrou o médico generalista.

Há uma semana, Reis voltou de uma missão ao Sudão do Sul, onde foi atender vítimas de conflitos internos. “Havia um problema enorme com saúde básica, eles não têm acesso ao mínimo”, contou à Agência Brasil. Há lugares, projetos, em que os médicos conseguem ficar em casas, mas em países como o Sudão do Sul normalmente se instalam em barracas. “Não há um banheiro ou uma cozinha propriamente ditos. Mas dá para se virar bem. É tudo organizado”.

Quando começou a viajar pelo mundo para atender vítimas de conflitos, grandes desastres e da miséria, Reis ainda fazia alguns trabalhos temporários no Rio de Janeiro, onde mora. Mas agora se dedica somente ao MSF. O médico, de 41 anos, entende que ser solteiro e não ter filhos ajuda, “ficar mais tempo fora do que no Brasil é muito difícil para quem tem família”.

O primeiro trabalho foi em Serra Leoa, depois ele esteve na Libéria, Indonésia, Colômbia e no Afeganistão, entre outros países. No Paquistão, trabalhou com os deslocados após as enchentes de 2010. Sobre o atendimento aos refugiados do Sudão, disse que “como eram refugiados, tinham que andar muitos dias e chegavam desnutridos. Tinha que tratar malária, diarreia, infecção respiratória, que são as principais demandas”. Reis observou que não tem planos para o futuro. “Estou feliz assim”.

A anestesista Liliana Mesquita amadureceu na faculdade a ideia de participar do MSF. Depois de oito anos de formada, viu que havia um vazio em sua vida que foi preenchido com esse trabalho. Aos 38 anos, a médica, que é solteira e tem o apoio do namorado, pretende seguir com o projeto até quando for possível

Liliana relatou que de cada lugar leva pelo menos uma história marcante. Em três anos, ela passou por sete missões, sempre nas férias dos seus dois empregos em Brasília. Esteve na República Centro-Africana, no Sudão do Sul, na Faixa de Gaza e recentemente no Iêmen. No Haiti, ela foi cuidar das vítimas do terremoto de 2010.

“No Paquistão, quem me marcou muito foi um senhor de 100 anos, o mais idoso que já anestesiei. Um paciente muito debilitado. Depois da anestesia, pedi que avisassem que eu ia ficar ao lado dele, que não se preocupasse. Ele pegou minhas mãos, levou à testa, levou ao coração e falou algumas coisas que eu vi que eram orações, algum tipo de agradecimento. Então, começou a chorar e eu também. Não precisava falarpashtourdo [dialeto e idioma falados na região] para saber que aquilo era um agradecimento”, lembrou.

Há duas semanas, Liliana voltou do Iêmen, onde trabalhou por um mês em um hospital geral e cuidou de vítimas de atentados. Ela confessa que já ficou com medo por estar em região de conflito. “No Paquistão, quando acordei com tiroteio, explosão e sobrevoo de helicóptero foi a única vez em que tive medo e me perguntei o que estava fazendo ali. Mas, depois pensei que meu medo tinha que ser menor que a necessidade das pessoas que ali estavam”.

Houve lugares em que Liliana trabalhou onde não se podia levar opióides, medicação muito usada pelos anestesistas. Outros lugares são de difícil acesso e não dá para levar determinados aparelhos. “A gente se vira com o que tem, sempre dentro dos protocolos do MSF. No final, a gente vê que todo o esforço, todos os anos de estudo valeram muito a pena”, concluiu.

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Dia do Médico: o Dia-a-Dia e a paixão pela Vida Humana

18 de outubro foi escolhido o dia do médico em homenagem a São Lucas, padroeiro da medicina. São Lucas exercia a profissão de médico e também tinha vocação para a pintura. Escreveu o terceiro evangelho e o “Ato dos Apóstolos” da Bíblia Sagrada. Acredita-se que veio de família abastada pelo seu estilo literário. Nasceu na Turquia no século I, quando ainda se chamava Antioquia. Discípulo de São Paulo, o seguiu em missão, sendo chamado por ele de “colaborador” e “médico amado”.

Em homenagem a data, entrevistamos alguns médicos:

O cirurgião plástico, Dr. Eduardo Lintz, O ginecologista e cirurgião geral Dr. Ramiro Gialuisi, O urologista e
diretor médico da Casa de Saúde São José, Dr. Eduardo Gouvêa e o Dr. Alexandre C. do Amaral – Diretor Médico do Centro Multidisciplinar da Dor (C.M.D).

Há quanto tempo exercem a medicina e o que ela lhes proporcionou neste período?
Dr. Alexandre Amaral: Exerço a medicina de maneira integral há doze anos. Isto significa que sou médico 24 horas por dia. A medicina me proporcionou o prazer de ajudar as pessoas, salvar vidas e ver que meu esforço pessoal se transformou num grande benefício. É uma grande satisfação ver o sorriso no rosto de meu paciente ao ser curado ou mesmo aliviado daquilo que o afetava. Este é um prazer inenarrável.
Dr. Eduardo Gouvêa: Eu me formei em 1971. Portanto, exerço a Medicina há quase 33 anos. Nesse tempo todo de trabalho, eu, como a maioria dos médicos que trabalha com seriedade e dedicação, devo quase tudo à Medicina, desde grandes alegrias até alguns dissabores.
Dr. Eduardo Lintz: Formei-me em 1995 e o que a medicina mais me proporcionou, e me proporciona, é a satisfação e realização profissionais que torneiam minha realidade.
Dr. Ramiro Gialuisi: São 40 anos de profissão, completados no ano que vem. A medicina me proporciona o que eu consigo proporcionar aos meus pacientes, que é a cura e amenizar o seu sofrimento. A medicina é a satisfação pela solução dos problemas das pessoas.

Como conseguiram conciliar a vida pessoal com a profissional?
Dr. Amaral: Na realidade, deveria responder esta pergunta com um sonoro “Não consigo”. Nunca consegui conciliar ou mesmo separar estas duas vidas. Exercendo a medicina 24 horas por dia, não se consegue separar a vida pessoal da profissional, e isto se deve ao tipo de envolvimento que tenho com minha profissão. Tenho um caso de amor com a medicina.
Dr. Gouvêa: Quando se ama aquilo que se faz e se trabalha com alegria, é fácil conciliar, pois até sua mulher e seus filhos passam a se orgulhar da sua profissão. É claro que alguns interesses acabam sendo comprometidos, mas nada que não possa ser compensado depois.
Dr. Lintz: Sem dúvida, quando fazemos o que gostamos fica tudo mais fácil. Acredito que pode-se conciliar perfeitamente a vida pessoal e a profissional, desde que o bom senso prevaleça.
Dr. Gialuisi: Apesar de correr de um lado para o outro, eu não prejudicava a minha vida social. No início da carreira, eu trabalhava em cinco lugares diferentes. Dava plantão no Hospital Miguel Couto (Rio de Janeiro), INPS, consultórios e, também, cheguei a trabalhar no clube Botafogo de Futebol e Regatas. Formei-me com 23, 24 anos de idade, cheio de energia nessa época. Aos 30 anos, estava em três empregos. Hoje, atendo em um hospital e no consultório. Estou no segundo casamento, me sinto realizado e feliz.

Houve algum acontecimento especial em suas vidas ao qual não puderam estar presentes por causa do trabalho?
Dr. Amaral: Muitos, desde o simples convívio com a minha família em almoços de domingo até a reclusão em escritórios para estudar. A medicina requer muito estudo e atualização. O ritmo das descobertas se acelera e o número de revistas médicas se avoluma e, a partir disto, torna-se imperioso dedicar horas de estudo em reclusão dentro de seu próprio lar. Este tipo de convívio que pareceria simples para maioria das pessoas, para mim já poderia se chamar um acontecimento muito especial. Entretanto, poderia citar uma noite de Natal, por exemplo. Já fui privado de algumas noites.
Dr. Gouvêa: Ocorreram diversas vezes, mas, como já disse, nada que não possa ser compensado depois.
Dr. Lintz: Não me recordo de ter deixado de viver algo especial por causa do trabalho. Evidentemente, não posso estar em todos os eventos que gostaria, porém com organização posso priorizar determinados momentos.
Dr. Gialuisi: Não, nenhuma data em especial. Claro, perdi festas e reuniões por causa do trabalho.

Como vocês avaliam o papel do médico atualmente?
Dr. Amaral: Infelizmente sou um pouco pessimista sobre o atual papel do médico em nossa sociedade. Acredito que houve um grande enfraquecimento na relação médico-paciente. Havia um enorme respeito de ambas as partes. Já houve época em que éramos confidentes, amigos e conselheiros, por vezes muito importantes na vida de um paciente e de toda sua família. Hoje, com a massificação do atendimento pelas seguradoras de saúde e com o empobrecimento do setor público, os médicos têm pouco tempo e com isso se torna desatento, perdendo os detalhes, as entrelinhas que muitas vezes são a chave de um diagnóstico. Perdemos o compromisso com aqueles pacientes e passamos a estar preocupados com as doenças que lhes afligem. Damos mais importância aos exames complementares que ao nosso próprio exame clínico. Devo reconhecer que era parte disto tudo e que foi um professor, ou mesmo um pai, que apontou o caminho e fez com que eu retomasse estes antigos ideais.
Dr. Gouvêa: O papel atual do médico é o mesmo de antes: evitar as doenças, curar sempre que possível e minimizar o sofrimento sempre.
Dr. Lintz: Um tanto quanto desvalorizado. Perdeu-se o mesmo respeito de outrora. Em que pesem as dificuldades atuais de atuação e oportunidades, o médico também sofre com o momento financeiro atual. Porém, acredito que o melhor modo de trabalharmos para uma realidade mais digna é atuarmos com determinação e respeito próprio e, principalmente, respeito ao paciente.
Dr. Gialuisi: Eu me mantenho fiel às coisas em que sempre acreditei na profissão. Hoje, diferentemente da minha época, o médico está deteriorado, se submete ao sistema, aos convênios. Os médicos, bem como as enfermeiras e os auxiliares, perderam o respeito que existia antigamente. As clínicas particulares praticamente desapareceram, pois aqueles que têm dinheiro pagam um plano de saúde.

Como era a graduação na época de vocês e como é hoje?
Dr. Amaral: Minha graduação ainda trazia a beleza do maior comprometimento com o paciente e não com a doença. O avanço tecnológico foi de tal forma que já se pode fazer diagnósticos cada vez mais celulares (precoces), que muitas vezes não apresentavam manifestação clínica. O fato é que a classe médica passou a acreditar mais nos exames ditos complementares que ao seu exame clínico. Conseqüentemente, estamos supervalorizando achados e tratando os resultados destes exames e não nossos pacientes. Volto a agradecer este professor citado anteriormente, que me fez estudar e com isto ter consciência do meu conhecimento médico e, a partir daí, dar o valor real aos exames que por definição são complementares.
Dr. Gouvêa: Acredito que na minha época de faculdade (não faz tanto tempo assim), a graduação se baseava muito em história, exame físico e conhecimento anatômico, já que os estudos de imagem e laboratório não eram tão avançados. Hoje, com as modernas técnicas que aparecem cada vez mais rápido, descuida-se um pouco do humanismo em função da tecnologia . Isto não quer dizer que a medicina tenha piorado, pelo contrário, melhorou muito, mas com certeza perdeu um pouco do romantismo. A grande vantagem nossa, dos mais antigos, é que podemos aliar as duas coisas e conseqüentemente somos muito mais felizes.
Dr. Lintz: Ingressei na universidade em 1990. O curso se desenvolvia em seis anos, o mesmo que hoje. O que mudou foi a estrutura de relação entre as especialidades e as áreas básicas como anatomia, histologia, bioquímica, fisiologia que hoje são associadas desde o início.
Dr. Gialuisi: Na minha época, o médico tinha aquela áurea, era respeitado. Hoje, não. O número de faculdades de medicina multiplicou e a qualidade do ensino ficou péssima.

Quais são os maiores inimigos da saúde no país?
Dr. Amaral: Os maiores inimigos são, em primeiro lugar, a política na medicina, ou seja, decisões políticas dentro da saúde deste país. Em segundo e último lugar, as empresas que desenvolvem tecnologia médica, escravizando os colegas menos avisados, em detrimento das experiências pessoais de cada médico.
Dr. Gouvêa: O grande problema da saúde no país é que ela não dá voto em curto prazo e é muito cara. Como os nossos políticos são muito apressados e o país é pobre, ela sempre é relegada a segundo plano. Essa combinação de pressa e pobreza é mortal para a saúde.
Dr. Lintz: De forma geral, a própria condição social e de educação. As dificuldades gerais da população se refletem nas dificuldades da saúde.
Dr. Gialuisi: A pobreza, que impede uma qualidade de vida satisfatória, o saneamento básico, a prevenção, a falência dos hospitais públicos e os comerciantes dos planos de saúde que nivelam a uma remuneração irreal, fazendo com que os médicos sejam obrigados a trabalhar por volume, por grande quantidade.

O que fazem nas horas de lazer?
Dr. Amaral: No momento tenho tido pouco tempo para o lazer, o meu trabalho me consome 24 horas por dia. Entretanto, ao contrário do que dizem os especialistas em qualidade de vida, encontro lazer em coisas simples que me dão prazer, como ler um bom livro.
Dr. Gouvêa: Nas horas de lazer faço o que todo mundo deve fazer, me divirto com a minha família e, quando posso, viajo.
Dr. Lintz: Leio, pratico esportes e fico com a família e amigos.
Dr. Gialuisi: Eu faço atividade física desde adolescente, musculação e cooper na praia. Gosto de tirar fotografias e de ouvir uma boa música. Um engenheiro construiu um estúdio na minha casa e eu fico até de madrugada escutando música.

Qual é o maior desafio da vida? E a recompensa?
Dr. Amaral: Especialmente para mim, que milito no tratamento de dores crônicas de difícil controle, seria conseguir encontrar a fórmula para erradicar a dor, que tanto atinge nossa população. E a recompensa seria poder aplicar esta fórmula a fim de erradicar este sofrimento.
Dr. Gouvêa: O maior desafio é não errar nunca. E a recompensa é saber que acertou a maioria das vezes.
Dr. Lintz: Acredito que o desafio da vida é ter realizações, manter o respeito a si próprio e ao próximo, buscando deixar bons exemplos e aprender a cada dia.
Dr. Gialuisi: A minha vida foi estável até o falecimento do meu pai, quando eu tinha 16 anos. Nesta época, mamãe tinha sete filhos e minha irmã menor não tinha nem um ano. Eu sempre quis ser médico e com 10 anos de idade, já abria barriga de sapo e costurava com fita adesiva. Com a morte de meu pai, lancei um desafio a mim próprio: me formar aos 23 anos, sem repetir um período na faculdade. E esta foi a minha recompensa. Além de me formar na idade certa, pude ter uma vida mais tranqüila e comprar um carro e a casa própria com o meu salário.

Qual é a grande lição que a profissão lhes proporcionou?
Dr. Amaral: A grande, a maior das lições é que tratamos pessoas e não doenças.
Dr. Gouvêa: No dia que eu achar que a profissão já me proporcionou a maior lição, é sinal de que acho que não tenho mais nada de importante a aprender e, daí então, é melhor parar.
Dr. Lintz: Que a dor do ser humano não deve nunca ser menosprezada. Que a dor pode extrapolar o próprio entendimento humano, mas que se deve sempre ter a certeza de ter feito o melhor possível. Que possamos ter sempre Deus ao nosso lado, entendendo que sua ajuda e orientação são o que de mais importante existe em nossa existência.
Dr. Gialuisi: Ser ético na profissão, mesmo sem ganhar dinheiro e sem pensar nos honorários, me proporciona, a cada dia, o reconhecimento do paciente. Para mim, essa é a maior satisfação e a maior lição.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.saude.com.br

Retrospectiva 2011: TOP 1

Dando continuidade à retrospectiva dos assuntos mais acessados e comentados do Blog Viva Melhor e dos sites de noticias, durante todo o ano de 2011, segue:

Imagem: Dia do Médico

Dia do Médico: profissionais pedem mais leitos de UTI em hospitais públicos

  No dia em que se comemora o Dia do Médico, profissionais de saúde cobraram hoje (18) a ampliação do número de leitos disponibilizados em unidades de terapia intensiva (UTI) de hospitais filiados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

  Durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, a coordenadora-geral de Atenção Hospitalar do Ministério da Saúde, Ana Paula Cavalcante, admitiu que a pasta registra déficit de leitos em quase todos os estados.

  Segundo ela, a definição utilizada pelo ministério atualmente – de destinar 4% do total de leitos para urgências e emergências – representa o “cálculo mínimo” do que é necessário para o funcionamento de uma UTI.

  Para o representante do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Luiz Ribeiro, uma das “faces mais perversas” da crise que atinge o SUS trata exatamente do atendimento na urgência e emergência e, portanto, se reflete nos pacientes que mais precisam do suporte do Estado.

  “Pacientes graves, hoje, estão ficando nas salas de atendimento das emergências, entubados”, alertou. “Estamos aceitando isso como uma coisa normal. Esses pacientes morrem a granel. Essas salas não são leitos de UTI, estão muito longe disso”, completou.

   Para Ribeiro, além de mais leitos, o país precisa de capacitação para os profissionais que atendem nas urgências e emergências. De acordo com o representante da Associação Médica Brasileira, Fernando Dias, dos 20 mil médicos que trabalham em UTI atualmente, apenas 4 mil são especializados nesse tipo de atendimento.

  “Para se tornar especialista, são necessários dois anos em clínica médica e mais dois em terapia intensiva”, explicou. “Levar especialistas para áreas mais distantes tem um custo. É preciso suporte e implementação de políticas públicas”, completou.

   O representante da Associação de Medicina Intensivista Brasileira, Ederlon Rezende Alves, avaliou que há um consenso entre médicos brasileiros em relação à escassez de leitos no SUS, mas lembrou que foram feitos progressos nos últimos seis anos. Segundo ele, nesse período o número de leitos foi pelo menos duplicado.

  “Bastante foi feito, entretanto muito ainda precisa ser feito”, ressaltou. “A questão, neste momento, não é apenas abrir novos leitos. É preciso estimular e formar profissionais habilitados para cuidar desses pacientes”, concluiu.

Fonte: Agência Brasil, Diário de Pernambuco e Pernambuco.com

Campanha: Dia do Médico

18 de Outubro – Dia do Médico

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