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Especialista destaca desafio de combater bactérias em hospitais

Hospitais, clínicas, enfermarias ou postos de saúde, ambientes que tem como maior finalidade recuperar o paciente, mas, por congregar várias doenças, carregam, também bactérias e vírus capazes de causar as IrAS, infecções relacionadas a assistência à saúde.

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Nos dias que antecedem o dia que celebra o combate à infecção hospitalar no Brasil (15 de maio), Maria das Mercês Pereira, coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospital (SCIH) do Hospital Geral do Estado em Alagoas (HGE), única unidade “porta aberta” em Alagoas, comenta os índices no hospital e o desafio para orientar os profissionais sobre as medidas de prevenção e controle das infecções.

Para a especialista, o combate aos micro-organismos resistentes, dentro e fora do ambiente hospitalar, depende de um esforço conjunto das autoridades, dos profissionais de saúde e da população em geral. “Existe uma forte relação entre o tempo de hospitalização e a resistência bacteriana aos antibióticos. Estes micro-organismos são transmitidos, sobretudo, pelo contato, por isso higienizar as mãos é a principal medida de prevenção. A higienização correta das mãos é a medida mais simples e eficaz para a prevenção e controle das IrAS.

A Organização Mundial de Saúde já lançou uma campanha mundial chamando atenção de todos, com o tema: ‘Mãos limpas salvam vidas’. “As medidas para minimizar o desenvolvimento de resistência bacteriana interessam a todos os profissionais e, portanto, todos que participam da assistência à saúde devem estar atentos e contribuir para as ações de prevenção e controle”, comentou.

Segundo Maria das Mercês, a automedicação é uma questão crítica. “É preciso ir ao médico para saber se realmente é necessário tomar antibióticos. Nas doenças provocadas por infecções virais, por exemplo, estes medicamentos não têm nenhuma efetividade. Quando há indicação de usar antibióticos, é importante tomar os remédios na hora certa e fazer o tratamento durante todo o período recomendado, sem interrupção”, disse.

Ainda de acordo com a coordenadora, os “antibióticos também não devem ser jogados no lixo comum, para não contaminar o meio ambiente. Além de tudo isso, deve haver cuidados especiais quando as pessoas vão a um hospital. O ideal é evitar o excesso de visitantes e acompanhantes e não manter contato com outros pacientes. Em caso de dúvidas, os profissionais de saúde devem ser consultados”, alertou.

Os indicadores de infecções nas vias respiratórias são altos nas Unidades de Terapias Intensivas (UTIs) dos principais hospitais do mundo. No HGE, o trabalho desenvolvido pela equipe multidisciplinar da UTI vem trazendo resultados positivos. A taxa de infecção relacionada a ventilação mecânica, que já chegou a 80%, foi reduzida para 39%, segundo dados do hospital para o mês de março.

De acordo com a médica Maria das Mercês Pereira, o empenho dos profissionais, aderindo as medidas de prevenção e controle das infecções relacionadas a assistência à saúde evidenciando a higienização das mãos, aliados a parcerias com os setores de esterilização e de feridas, foram fundamentais na redução dos números.

“Com um trabalho multidisciplinar e a colaboração de todos, conseguimos uma redução importante, mas ainda não é a ideal. Sabemos que precisamos manter a qualidade do trabalho e o empenho de cada um para que possamos ter um serviço de qualidade que orgulhe a todos”, completou a médica.

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Infecções menores podem voltar a matar, alerta OMS

Infecções consideradas menores atualmente podem voltar a matar se nada for feito com urgência em nível global para lutar contra a resistência aos antibióticos, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS). No primeiro relatório sobre a resistência aos antibióticos em nível mundial, a OMS informa que “essa grave ameaça já não é uma previsão, mas uma realidade em cada uma das regiões do mundo e todos, independentemente da idade e do país, podem ser afetados”.

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Considerados pela OMS como um dos pilares da saúde, os antibióticos permitem-nos viver mais tempo e com melhor saúde, mas a sua utilização incorreta tornou-os praticamente ineficazes há algumas décadas. “A não ser que os numerosos atores envolvidos ajam urgentemente, de modo coordenado, o mundo caminha para uma era pós-antibióticos, em que infecções comuns e feridas menores que têm sido tratadas há décadas podem voltar a matar”, advertiu o sub-diretor-geral da OMS para a Segurança Sanitária, Keiji Fukuda.

“Se não tomarmos medidas significativas para evitar as infecções e para alterar o modo como produzimos, receitamos e utilizamos os antibióticos, vamos perder pouco a pouco esses benefícios para a saúde pública mundial e as consequências serão devastadoras”, disse.

O relatório, com dados de 114 países, indica que existe resistência a numerosos agentes infecciosos, mas centra-se na resistência a esses medicamentos contra sete bactérias responsáveis por doenças comuns, como as infeções hematológicas (septicemia, ou infecção generalizada), diarreias, pneumonias, infecções das vias urinárias e gonorreia.

A OMS, que classifica os resultados como “muito preocupantes”, considera como uma das principais causas da resistência o uso incorreto dos antibióticos: nos países pobres, as doses administradas são demasiado fracas e, nos países ricos, o uso é excessivo. A organização critica também a falta de vigilância do uso de antibióticos destinados ao consumo humano em animais.

As recomendações feitas pela OMS são o estabelecimento de sistemas de vigilância desse fenômeno, a prevenção das infecções e a criação de novos antibióticos.

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Saiba como ocorre a infecção por superbactéria e como preveni-la

A suspensão de internações em duas UTIs neonatais de Porto Alegre nas últimas semanas voltou a chamar a atenção para o problema da presença de superbactérias em hospitais. Mas, como esses micro-organismos entram nesses ambientes e como é possível evitá-los?

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No Hospital Fêmina, foram quatro casos de infecção causados pela bactéria . No Hospital da Criança Conceição, foram identificadas colônias de diferentes bactérias — entre elas, um outro tipo da Klebsiella.

O que leva a contaminações nesse tipo de ambiente hospitalar não é exatamente o fato de pacientes ou familiares carregarem esse tipo de micro-organismo. Especialistas apontam que a própria equipe médica, por ter contato com grande número de pessoas e materiais hospitalares, pode acabar proliferando bactérias.

Eliézer Silva, diretor do Hospital de Ensino do Hospital Albert Einstein, instituição de São Paulo referência no país em baixo índice de infecção, explica que, além dos procedimentos padrões que evitam a transmissão de micro-organismos — como higienização das mãos a cada troca de luvas, por exemplo —, hospitais devem estabelecer e dar importância também a ações com foco em eventos adversos, que vão desde sangramentos até medicações em doses erradas.

De acordo com o diretor, o check-list adotado por uma equipe multidisciplinar oferece mais segurança e conforto ao paciente desde o momento da baixa até a alta do hospital. Essa lista de afazeres, se checada diariamente, permite que todos os profissionais que acompanham o tratamento possam manter um nível de comunicação que facilite a assistência ao paciente.

— Esses processos reduziram as taxas de infecções, de erros no tratamento e nos diagnósticos. Medidas como essas também reduzem custos hospitalares, porque os eventos adversos, como as infecções, envolvem mais custos para o tratamento dos pacientes — esclarece Silva.

Entre os pontos que contribuem para a disseminação de bactérias também está a lotação dos hospitais. Conforme o coordenador do Serviço de Infecção do Fêmina, Vicente Antonello, é imprescindível que os profissionais e as intituições obedeçam a protocolos rígidos de controle.

— É fundamental fazer o controle do uso correto de antimicrobianos, para evitar o risco de aparecimento de bactérias resistentes — explica Antonello.

Quando um paciente é identificado com determinada bactéria, por exemplo, a recomendação é deixá-lo sob precaução, mantendo-o afastado de outras pessoas não infectadas, sempre reforçando as medidas como lavagem de mãos.

O que é

A superbactéria é um micro-organismo que, por mutação genética devido à exposição a antibióticos, tornam-se mais resistentes aos medicamentos.

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93% dos Brasileiros estão insatisfeitos com o SUS

Pesquisa realizada pelo instituto Datafolha a pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM) aponta que 93% dos eleitores brasileiros avaliam os serviços público e privado de saúde como péssimos, ruins ou regulares. Entre os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), 87% dos entrevistados declararam insatisfação com os serviços oferecidos.

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Ao todo, foram entrevistadas 2.418 pessoas maiores de 16 anos e moradoras de regiões de todo o país.

Segundo o levantamento, 92% dos brasileiros buscaram atendimento no SUS nos últimos dois anos, sendo que 89% conseguiram ser atendidos. Mesmo assim, mais da metade desses entrevistados considera que conseguir um serviço na rede pública de saúde é difícil ou muito difícil, principalmente no caso de cirurgias e procedimentos específicos, como hemodiálise e quimioterapia.

Fila — Uma das principais queixas em relação ao SUS é o tempo que leva para o usuário ser atendido. Segundo o estudo, 30% dos entrevistados estão na fila de espera da rede pública de saúde ou possuem algum familiar nessa situação. Das pessoas que aguardam atendimento, 29% esperam há pelo menos seis meses, sendo que metade delas está na fila há mais de um ano. Apenas 20% afirmam ter conseguido o serviço em menos de um mês após o pedido de consulta, exame ou cirurgia.

“Essa sobrecarga no atendimento de urgência e emergência acentua a visão negativa sobre o SUS e demonstra a total falta de gestão e regulação do sistema. É ali que, diariamente, pacientes e médicos e outros profissionais de saúde constatam o abandono deste serviço público que, para muitos, é a única alternativa”, afirma Roberto d’Avila, presidente do CFM.

Outro alvo de insatisfação dos usuários do SUS é o atendimento de urgência e emergência. Sete em cada dez pessoas que buscaram esses serviços nos últimos dois anos os avaliaram como péssimo, ruim ou regular. Por outro lado, os brasileiros consideram que é fácil conseguir serviços como a distribuição de remédios gratuitos e atendimento em postos de saúde.

Ainda de acordo com o levantamento, mais da metade dos brasileiros (57%) considera que a saúde deveria ser tema prioritário nas ações do governo federal. Outras áreas apontadas como prioritárias por boa parte dos eleitores são educação (18%), combate à corrupção (8%), segurança (7%) e desemprego (4%).

Nota — Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que a pesquisa Datafolha reitera desafios importantes para o sistema de saúde e aponta avanços como acesso superior a 84% na maioria dos tipos de serviços avaliados. A pasta ressalta que, das pessoas que procuram os postos de saúde, 91,3% conseguiram atendimento, o que demonstra os bons resultados de estratégias como o Mais Médicos. “Lamentamos a interpretação tendenciosa e parcial dos dados e o esforço do CFM na tentativa de desconstrução do SUS”, diz o texto.​

 

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Governo lança aplicativo Saúde na Copa para torcedores

Ministério da Saúde lançou em maio, um aplicativo, batizado de Saúde na Copa, voltado para torcedores brasileiros e estrangeiros. A ferramenta traz dicas com localização de farmácias e postos de atendimento mais próximos, e através dela, torcedores podem também informar qual o seu estado de saúde. “É uma via de duas mãos: o torcedor recebe dicas e, ao mesmo tempo, ajuda autoridades sanitárias a monitorar as condições de saúde em geral no período da Copa”, afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa.

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As informações captadas pelos aplicativos serão analisadas por um Centro Integrado de Operações Conjuntas em Saúde, uma espécie de sala de controle que entra em operação nesta quarta-feira, 28, em Brasília, com ramificações nas cidades-sede. A equipe vai trabalhar até dia 23 de julho, com esforço redobrado nos dias de jogos. A ideia é captar informações sobre problemas relacionados à saúde, como intoxicações alimentares, infecções, acidentes e coordenar as medidas que devem ser adotadas para socorro.

A expectativa do governo é a de que a vinda de torcedores para jogos da Copa não provoque impacto no sistema de saúde. “Experiências mostram que 1% a 2% dos viajantes necessitam de atendimento médico. Desse grupo, 99,5% a 99,8% são atendidos na própria arena”, disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

A atribuição do atendimento médico é dividida com a Fifa. Dentro dos estádios e num raio de até dois quilômetros o atendimento cabe à federação de futebol. Extrapolado esse limite, a atribuição é das secretarias municipais e estaduais. Barbosa afirma também que o ministério não teme um aumento de risco de doenças infecciosas, como sarampo.

“Cerca de 75% dos viajantes que vêm ao País no período da Copa são procedentes de países americanos, com perfil epidemiológico muito parecido com o nosso”, disse. Há alguns meses, autoridades sanitárias mostraram preocupação com relação ao sarampo, doença que apresenta número de casos elevados em alguns países. Nos últimos anos, profissionais da rede hoteleira e de setores com contato com turistas foram vacinados. “De qualquer maneira, a vigilância continua atenta. E, caso necessários, medidas de bloqueio são adotadas.

O centro nacional de operações vai funcionar em Brasília, com boletins diários sobre atendimentos de saúde, inspeções sanitárias, fichas de atendimento nas arenas. O centro tem como responsabilidade coordenar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Agência Nacional de Saúde Suplementar e informações prestadas pelas secretarias de saúde. “Tenho convicção de que chegamos preparados e demos passos consistentes para formar um sistema de saúde integrado para lidar em grandes eventos e para proteger turistas, sejam estrangeiros ou brasileiros”, disse Chioro.

As atividades de vigilância não ficarão restritas aos estádios. Elas deverão também ser feitas nos hotéis oficiais, rede assistencial, bares e restaurantes e centros de treinamento. Um grupo de 10 mil pessoas foi treinado para identificar situações de emergência.

Planos de contingência, preparados para atender problemas como acidentes com múltiplas vítimas, com produtos químicos, radiológicos, biológicos, nucleares ou outros desastres foram preparados e testados.

As secretarias estaduais e municipais vão montar em locais próximos dos estádios postos médicos avançados, que funcionarão como Unidades de Pronto Atendimento. As atividades poderão ser complementadas pela Força Nacional do Sistema Único de Saúde, caso seja necessário.

O aplicativo “Saúde na Copa” está disponível para iOS e Android

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Médicos: uma inspiração

Hoje, dia 18 de outubro é comemorado o Dia do Médico. Quem escolheu a profissão o fez por aptidão. Eu considero a prática uma verdadeira missão. Uma missão sem data de cumprimento, pois, assim como outros profissionais, o médico estudou por anos e ainda estuda, frequentemente, em busca de um aperfeiçoamento constante.

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Todo o esforço para que seus pacientes tenham um atendimento cada vez melhor. Para que a dor de alguém que busca por ajuda possa ser aliviada. Para que tenhamos mais respostas e conhecimento ao investigarmos doenças e demais enfermidades. Enfim, para que possamos utilizar da melhor forma possível as novas tecnologias a favor da qualidade de vida da população.

A comemoração do Dia do Médico nos proporciona uma reflexão maior sobre estes profissionais que estão entre os mais importantes em nossa sociedade porque tratam sade, tratam vidas.

Sua função está ligada à manutenção e restauração da saúde. Este profissional utiliza seus conhecimentos, técnicas e abordagens que lhe permitem promover a saúde e o bem-estar físico, mental e social de todas as pessoas.

Mas, quem são estas pessoas abnegadas que estão sempre a postos, oferecendo sua mão amiga, trabalhando com dedicação e responsabilidade? Eles são encontrados em consultórios, centros clínicos e cirúrgicos, e nos mais diversos setores da saúde. São pessoas que sabem diagnosticar, prescrever, formular e orientar seu paciente.

Médicos muitas vezes são pais e mães negando-se a convívio maior com a própria família em prol da saúde alheia; são filhos muitas vezes chamados de “ausentes” por conta de rotineiros e intensos plantões; são maridos e esposas que procuram nos seus cônjuges o apoio e compreensão necessária para que a sua tarefa seja cumprida da melhor forma. Médicos foram crianças que um dia sonharam em mudar e melhorar a vida das pessoas e hoje têm esse poder em suas mãos.

Todo o nosso respeito aos médicos neste dia e nos demais.

* Rogério Tokarski é farmacêutico há 40 anos e diretor da Farmacotécnica.

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No Dia do Médico, profissionais falam sobre atuação em zonas de miséria e conflito

Ler uma matéria sobre Médicos sem Fronteiras (MSF) ainda na adolescência foi suficiente para Paulo Reis decidir o que queria fazer da vida. Hoje (18), quando é comemorado o Dia do Médico, ele diz que se sente realizado depois de oito anos e de 14 projetos em regiões de miséria, atendendo a vítimas de desastres e conflitos. “Ver o resultado do trabalho é muito gratificante”, contou.

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Para Paulo, formado há 15 anos em medicina, é preciso ter o perfil para fazer esse tipo de trabalho longe das clínicas e hospitais. “Há pessoas que se dedicam totalmente à medicina, mas que têm o perfil de trabalhar mais em hospital, em casas. Você pode ter vocação para a medicina e não ter para trabalhar em área [de conflito e miséria]. Eu tenho esse perfil”.

“No começo deste ano, eu estava no Paquistão trabalhando no combate de um surto de sarampo que, para brasileiro é uma coisa simples porque tem vacinação, mas dependendo do país mata muita gente. Recebi dois irmãos, um já em coma. Passando os dias, ele melhorou, depois que a gente nem tinha muita esperança. Três semanas depois, a família voltou para saber se ainda precisava fazer alguma coisa. Foi muito legal ver o garotinho voltar andando, mais gordinho”, lembrou o médico generalista.

Há uma semana, Reis voltou de uma missão ao Sudão do Sul, onde foi atender vítimas de conflitos internos. “Havia um problema enorme com saúde básica, eles não têm acesso ao mínimo”, contou à Agência Brasil. Há lugares, projetos, em que os médicos conseguem ficar em casas, mas em países como o Sudão do Sul normalmente se instalam em barracas. “Não há um banheiro ou uma cozinha propriamente ditos. Mas dá para se virar bem. É tudo organizado”.

Quando começou a viajar pelo mundo para atender vítimas de conflitos, grandes desastres e da miséria, Reis ainda fazia alguns trabalhos temporários no Rio de Janeiro, onde mora. Mas agora se dedica somente ao MSF. O médico, de 41 anos, entende que ser solteiro e não ter filhos ajuda, “ficar mais tempo fora do que no Brasil é muito difícil para quem tem família”.

O primeiro trabalho foi em Serra Leoa, depois ele esteve na Libéria, Indonésia, Colômbia e no Afeganistão, entre outros países. No Paquistão, trabalhou com os deslocados após as enchentes de 2010. Sobre o atendimento aos refugiados do Sudão, disse que “como eram refugiados, tinham que andar muitos dias e chegavam desnutridos. Tinha que tratar malária, diarreia, infecção respiratória, que são as principais demandas”. Reis observou que não tem planos para o futuro. “Estou feliz assim”.

A anestesista Liliana Mesquita amadureceu na faculdade a ideia de participar do MSF. Depois de oito anos de formada, viu que havia um vazio em sua vida que foi preenchido com esse trabalho. Aos 38 anos, a médica, que é solteira e tem o apoio do namorado, pretende seguir com o projeto até quando for possível

Liliana relatou que de cada lugar leva pelo menos uma história marcante. Em três anos, ela passou por sete missões, sempre nas férias dos seus dois empregos em Brasília. Esteve na República Centro-Africana, no Sudão do Sul, na Faixa de Gaza e recentemente no Iêmen. No Haiti, ela foi cuidar das vítimas do terremoto de 2010.

“No Paquistão, quem me marcou muito foi um senhor de 100 anos, o mais idoso que já anestesiei. Um paciente muito debilitado. Depois da anestesia, pedi que avisassem que eu ia ficar ao lado dele, que não se preocupasse. Ele pegou minhas mãos, levou à testa, levou ao coração e falou algumas coisas que eu vi que eram orações, algum tipo de agradecimento. Então, começou a chorar e eu também. Não precisava falarpashtourdo [dialeto e idioma falados na região] para saber que aquilo era um agradecimento”, lembrou.

Há duas semanas, Liliana voltou do Iêmen, onde trabalhou por um mês em um hospital geral e cuidou de vítimas de atentados. Ela confessa que já ficou com medo por estar em região de conflito. “No Paquistão, quando acordei com tiroteio, explosão e sobrevoo de helicóptero foi a única vez em que tive medo e me perguntei o que estava fazendo ali. Mas, depois pensei que meu medo tinha que ser menor que a necessidade das pessoas que ali estavam”.

Houve lugares em que Liliana trabalhou onde não se podia levar opióides, medicação muito usada pelos anestesistas. Outros lugares são de difícil acesso e não dá para levar determinados aparelhos. “A gente se vira com o que tem, sempre dentro dos protocolos do MSF. No final, a gente vê que todo o esforço, todos os anos de estudo valeram muito a pena”, concluiu.

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Automedicação pode esconder sintomas de doenças mais sérias

Se sempre que uma pessoa sente dor de cabeça, toma um analgésico, e assim que tem prisão de ventre busca logo um laxante, pode ter efeitos a longo prazo.

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Outros medicamentos vendidos nas farmácias sem receita médica também representam um alívio rápido a vários problemas, como dor muscular, cólica, inchaço e inflamações, mas podem ser perigosos quando usados de forma indiscriminada e contínua.

Segundo o farmacêutico Tarcísio Palhano e o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui, há interações entre remédios e também com alimentos que podem fazer mal, diminuindo ou até anulando o efeito de determinados princípios ativos.

Os especialistas destacaram outros riscos e consequências da automedicação, como mascarar um problema mais grave por trás daquele sintoma.

Uma enquete feita no site do Bem Estar revela que 61% das pessoas tomam analgésicos sem consultar um profissional; 17% usam anti-inflamatórios por conta própria, 12% consomem relaxantes musculares, 3% ingerem laxantes e apenas 7% não costumam fazer isso.

Uma pesquisa feita pelo Ibope a pedido da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) e divulgada no ano passado mostra que o principal meio de orientação que os participantes buscam para saber mais sobre questões de saúde é o médico (87%), em consultórios, postos de saúde e hospitais.

A compra de remédios pela internet, segundo o levantamento, ainda é pequena: 3%. Barracas e camelôs são responsáveis por 6%, e as farmácias por 91%.

Os convidados também alertaram que os analgésicos, além de ter um efeito rebote e aumentar a incidência de dor de cabeça a longo prazo, podem alterar a coagulação do sangue, causar gastrite, sangramento, diarreia, náusea e vômito.

Já os diuréticos, que levam a pessoa a fazer mais xixi, eliminam água e sais minerais importantes para o corpo, como potássio, cálcio, magnésio e sódio. No caso de um uso frequente de laxantes, a mucosa do intestino pode sofrer alterações, como irritações e inflamações crônicas.

Usados principalmente contra dor nas costas e após exercícios físicos intensos, os relaxantes musculares, por sua vez, podem provocar fraqueza nas fibras e limitar as funções dos músculos. Isso porque esse tipo de medicamento atua no corpo todo, desde o coração até o intestino – e não só nos membros ou nas partes que doem.

Já os anti-inflamatórios agem contra dores de garganta, por exemplo. Mas podem irritar a mucosa do intestino e causar gastrite, úlcera, diarreia, náusea e vômito. Alguns, como a aspirina (ácido acetilsalicílico), podem atrasar o processo de coagulação sanguínea e até dar uma hemorragia. Outros podem provocar asma, febre, urticária e rinite em indivíduos mais suscetíveis.

Anti-inflamatórios esteroides, conhecidos como corticoides, devem ser usados apenas para tratar problemas graves, como asma. Eles podem interferir na distribuição de gordura pelo organismo, causando celulite e estrias, além de desencadear úlcera e engordar.

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Os 10 hospitais de excelência do Brasil em 2012

Apesar da precariedade do sistema de saúde brasileiro, muitos de nossos hospitais, inclusive públicos, se destacam como centros de excelência internacional em tratamentos de alta complexidade. Atualmente, existem 18 instituições públicas e privadas que possuem a mais importante certificação hospitalar do mundo, concedida pela Joint Commission International (JCI).

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Entre os hospitais particulares, seis deles merecem destaque por serem considerados hospitais de excelência pelo Ministério da Saúde, com quem desenvolvem projetos voltados à população em geral. Essas instituições filantrópicas são, inclusive, credenciadas ao SUS.

A certificação da JCI é válida por três anos e é concedida a pedido dos próprios hospitais, que levam cerca de dois anos para se adaptar a todas as exigências de atendimento, gestão, infraestrutura e qualificação profissional da entidade norte-americana. Por meio de visitas, entrevistas e análises de documentos, os avaliadores checam mais de 1.300 itens. A JCI, porém, não é a única certificadora de hospitais. Muitas outras instituições brasileiras já tiveram sua qualidade atestada pela certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA) e pela Accreditation Canada.

Veja na lista a seguir os 10 melhores  hospitais brasileiros de excelência segundo a JCI.

Hospital Israelita Albert Einstein (SP)

Hospital Sírio-Libanês (SP)

Hospital do Coração – HCor (SP)

Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP)

Hospital Samaritano (SP)

Hospital Moinhos de Vento (RS)

Instituto Nacional do Câncer – INCA (RJ)

Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia – INTO (RJ)

Instituto Estadual de Hematologia – Hemorio (RJ)

Hospital 9 de Julho (SP)

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ANS testa indicadores de qualidade dos hospitais privados

Desde de janeiro deste ano, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai testar indicadores de qualidade dos hospitais privados do País. Nos primeiros seis meses, a participação é voluntária. A partir do segundo semestre, a medida será obrigatória para todos os hospitais que pertencem à rede dos planos e continuará opcional para os demais.

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Segundo Bruno Sobral, diretor de desenvolvimento setorial e diretor interino de normas e habilitação de operadoras da ANS, o objetivo é dar ao usuário de plano de saúde mais um instrumento, com critérios objetivos, que torne possível avaliar a qualidade do produto.

“A ideia é criar um índice, um gráfico de fácil leitura, para que os dados sejam mostrados ao consumidor de forma clara e simples”, afirma Sobral.

Segundo a Federação Brasileira dos Hospitais (FBH), há 6.690 hospitais no País, sendo 4.548 particulares e 2.142 públicos. Não há dados sobre a quantidade de hospitais que pertencem às operadoras de saúde, mas estima-se que sejam 20% do total.

A fase de testes, que vai de janeiro até junho, contará inicialmente com 42 hospitais voluntários de todas as regiões. Entre eles, 13 ficam no Rio de Janeiro, 18 em São Paulo, 5 em Minas Gerais, 2 no Rio Grande do Sul, 1 no Espírito Santo, 1 em Santa Catarina, 1 na Paraíba e 1 no Distrito Federal. Desses, 19 pertencem à rede própria dos planos e 23 são independentes.

A ANS e as operadoras de planos de saúde definiram, durante cerca de um ano, os 26 indicadores de qualidade – divididos em seis áreas que vão avaliar, por exemplo, níveis de infecção, taxas de mortalidade cirúrgica e neonatal, taxas de ocupação operacional, tempo de espera em urgência e emergência, entre outros itens que deverão atestar a qualidade do atendimento (mais informações nesta página).

Os dados serão coletados mensalmente por meio de uma ficha técnica de cada unidade. Depois, serão agrupados por tipos de hospitais que sejam comparáveis: unidades que tenham o mesmo tamanho e que trabalhem na mesma área. “Não adianta, por exemplo, compararmos os índices de infecção de uma maternidade com um hospital geral de emergências”, explica.

Os dados ainda serão agregados em um banco de dados e passarão por uma auditoria para que não haja distorções. Após todas essas etapas, serão divulgados para a sociedade. A previsão é de que isso ocorra no segundo semestre. “Por enquanto, estamos na fase de avaliação controlada para aperfeiçoarmos a metodologia”, diz Sobral.

Selo. Com base nos resultados dos indicadores, a ANS vai criar um selo de qualidade (identificado pela letra Q) que será colocado ao lado do nome do hospital no livro de prestadores que as operadoras de saúde entregam aos clientes e também no site.

Só terá direito ao selo o hospital que atingir uma nota mínima de qualidade. O hospital que não alcançar essa meta, no entanto, não receberá nenhum tipo de punição da ANS.

“Não vamos punir, a não ser que seja detectada alguma coisa muito fora do comum. Mas aí a gente encaminha para a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tomar providências. A nossa ideia é estimular a busca por qualidade entre as operadoras”, afirma o diretor da ANS.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.estadao.com.br


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