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Período de chuvas aumenta as chances de contaminação pela leptospirose

Durante o período das chuvas, cresce o perigo de infecção pela leptospirose, doença transmitida pela urina dos ratos, principalmente em regiões onde há alagamentos em decorrência das enxurradas. Somente em 2013, mais de quatro mil pessoas foram infectadas pela doença.

ALAGAMENTO NO JARDIM ROMANO

O comerciante, Gutemberg Gameiro, por exemplo, lutou bastante para vencer a leptospirose.”Basta você pisar na urina do rato, você estando descalço a possibilidade de você pegar a leptospirose é grande. Você começa a sentir inicialmente como se fosse gripar. Começa a doer os músculos da perna. Olha, é uma dor que você nem consegue nem botar os pés no chão para caminhar. Quando eu dei por mim, eu estava dentro de uma UTI. Passei 29 dias dentro de uma UTI. É a coisa pior que passou na minha vida até hoje.”

O diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, explica o que fazer para evitar a contaminação pela leptospirose. “Essa é uma época do ano que nós temos tido várias regiões com alagamento. Esses alagamentos podem atingir alimentos, podem deixar resíduos de lama dentro de casa. Um alimento que teve contato com água do alagamento, esse alimento deve ser inutilizado, não deve ser aproveitado. A limpeza de casa que teve alagamento, também deve ser feita com cuidado. Com uso de luvas, uso de botas, e com uso de uma solução de água sanitária de aproximadamente um como de água sanitária para 20 litros de água, que dessa forma, matará as bactérias presentes naquele ambiente.”

O diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis, Cláudio Maierovitch, explica ainda o que deve ser feito em caso de suspeita de contaminação pela leptospirose.”Quando uma pessoa começa a apresentar sintomas como febre, dor de cabeça forte, mal estar, e ela tenha estado recentemente em contato com água de enchentes, alagamentos ou lama de alagamentos, que isso seja informado ao serviço de saúde, porque isso caracteriza suspeita de leptospirose. Ela deve procurar um serviço de saúde que faça o atendimento imediato, como uma UPA ou pronto socorro.”

Não existe uma vacina para uso humano contra a leptospirose, mas quando diagnosticada precocemente, o tratamento da doença é eficaz.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.blog.saude.gov.br/

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Infecção hospitalar mata 100 mil pessoas em média no Brasil por ano

Risco iminente de todos os que precisam passar por algum procedimento hospitalar, as infecções, causadas por fungos, bactérias ou vírus, ainda são realidade nas unidades de saúde brasileiras.

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De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), infecções hospitalares atingem cerca de 14% dos pacientes internados, além de ser responsável por mais de 100 mil mortes no Brasil todos os anos.

Para o vice-presidente do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado da Bahia (Sindhosba), Eduardo Olivaes, os números são alarmantes, mas podem ser considerados imprecisos, diante da impossibilidade de se detectar a origem da contaminação.

“É difícil saber se a infecção ocorreu após algum procedimento no hospital ou se foi causada pelo próprio quadro clínico do paciente”, explicou, lembrando que o quadro de infecções nos hospitais brasileiros já foi maior e que este é um problema frequente em todo o mundo.

Quanto maior o tempo de permanência nas unidades de saúde, maiores serão os riscos de contaminação, principalmente em hospitais que tratam de doenças crônicas, por pacientes tratados em Unidades de Terapia Intensiva e nas enfermarias.

“Os protocolos de prevenção e controle seguidos pelos hospitais brasileiros são definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. São procedimentos que valem para todos os hospitais, mas existem unidades que conseguem ser mais eficientes no controle do que outras”, continuou, destacando que a falta de investimentos no setor e o quadro reduzido de funcionários podem atrapalhar o controle destas doenças.

De acordo com a infectologista, Aline Abreu, as infecções mais comuns são a urinária e a do trato respiratório, ocorrendo, geralmente, após cirurgias. “Algumas infecções estão associadas aos procedimentos necessários aos pacientes, como acessos venosos, ventilação mecânica e cirurgias”, explicou a especialista.

Embora possa ocorrer em qualquer paciente, idosos, portadores de problemas neurológicos e pessoas com imunidade reduzida são mais propensos a apresentar o problema.

Ainda segundo ela, até pessoas que não tenham passado por algum procedimento médico pode adquirir algum tipo de infecção nos

hospitais. “A flora bacteriana que povoa é compatível com o meio ambiente que frequentamos. Assim, se frequentamos muito ambiente de cuidados com a saúde e estamos com equilibro prejudicado, como imunidade baixa, aumenta-se a chance de ter infecção por microorganismos hospitalares”, revelou a especialista.

O simples ato de lavar as mãos reduz em cerca de 70% o risco de contaminação nos hospitais. Elevar a cabeceira da cama, estimular o paciente a andar, também podem ajudar a prevenir alguns problemas, afirmam os especialistas. Se não diagnosticada, a infecção hospitalar pode evoluir para uma infecção generalizada, como também é chamada a Sepse, reação inflamatória do organismo infectado.

Latino-Americano de Sepse (ILAS) apontam que em algumas regiões do país, o índice de mortalidade por sepse chega a 70%. Em 2013, 240 mil pessoas morreram nas UTIs brasileiras após terem seus quadros de infecção agravados.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://www.tribunadabahia.com.br/

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Dia do Médico: profissionais pedem mais leitos de UTI em hospitais públicos

  No dia em que se comemora o Dia do Médico, profissionais de saúde cobraram hoje (18) a ampliação do número de leitos disponibilizados em unidades de terapia intensiva (UTI) de hospitais filiados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

  Durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, a coordenadora-geral de Atenção Hospitalar do Ministério da Saúde, Ana Paula Cavalcante, admitiu que a pasta registra déficit de leitos em quase todos os estados.

  Segundo ela, a definição utilizada pelo ministério atualmente – de destinar 4% do total de leitos para urgências e emergências – representa o “cálculo mínimo” do que é necessário para o funcionamento de uma UTI.

  Para o representante do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Luiz Ribeiro, uma das “faces mais perversas” da crise que atinge o SUS trata exatamente do atendimento na urgência e emergência e, portanto, se reflete nos pacientes que mais precisam do suporte do Estado.

  “Pacientes graves, hoje, estão ficando nas salas de atendimento das emergências, entubados”, alertou. “Estamos aceitando isso como uma coisa normal. Esses pacientes morrem a granel. Essas salas não são leitos de UTI, estão muito longe disso”, completou.

   Para Ribeiro, além de mais leitos, o país precisa de capacitação para os profissionais que atendem nas urgências e emergências. De acordo com o representante da Associação Médica Brasileira, Fernando Dias, dos 20 mil médicos que trabalham em UTI atualmente, apenas 4 mil são especializados nesse tipo de atendimento.

  “Para se tornar especialista, são necessários dois anos em clínica médica e mais dois em terapia intensiva”, explicou. “Levar especialistas para áreas mais distantes tem um custo. É preciso suporte e implementação de políticas públicas”, completou.

   O representante da Associação de Medicina Intensivista Brasileira, Ederlon Rezende Alves, avaliou que há um consenso entre médicos brasileiros em relação à escassez de leitos no SUS, mas lembrou que foram feitos progressos nos últimos seis anos. Segundo ele, nesse período o número de leitos foi pelo menos duplicado.

  “Bastante foi feito, entretanto muito ainda precisa ser feito”, ressaltou. “A questão, neste momento, não é apenas abrir novos leitos. É preciso estimular e formar profissionais habilitados para cuidar desses pacientes”, concluiu.

Fonte: Agência Brasil, Diário de Pernambuco e Pernambuco.com


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