Cura Para o Vazio Interior – IV (continuação)
Sabemos que para obtermos um resultado diferente, devemos agir de forma diferente. A maioria de nós, como cristãos, fomos ensinados desde pequenos, a pronunciar orações em geral decoradas, antes das refeições e no quarto ao deitar e ao levantar. Desta mesma forma ensinamos aos nossos filhos. Todos cremos no princípio da oração, mas, geralmente não a tomamos como uma prioridade em nossa vida. Oramos escassamente e aceitamos como normais seus resultados inexpressivos. Assim falta-nos uma experiência de preces eficazes.
Mesmo com nosso dia tão carregado de tarefas, mal conseguindo dar conta delas, é de primordial importância encontrar tempo para essa atividade espiritual. Muitas vezes quando passamos por terríveis dificuldades nos lembramos de orar mais. Então nos apercebemos da ausência de poder em nossas orações. Queremos abrir o coração a Deus com fervor e não sabemos como. Não conseguimos concatenar os pensamentos, as palavras certas não saem, e não temos inspiração para orar por mais do que poucos minutos. Isso acontece porque na maioria das vezes as nossas orações são feitas mais pela força do hábito que pela força da fé. Como diz a escritora cristã Catherine Marshal, oramos como quem “olha uma vitrine”, isto é, sem confiar inteiramente e sem esperar que algo importante vá acontecer. Olhar vitrine não custa nada, porém saímos de mãos vazias.
Precisamos reconhecer que temos passado demasiado tempo usando essa oração de vitrine. Nossa fé é pequena ao orar, e temos esperado escassos resultados das nossas orações. Mas este não é o desejo do amorável e poderoso Pai celestial para você e para mim. Ele quer fazer de nós recipientes capazes de receber suas grandes bênçãos especiais. Jesus afirmou: “Tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis” (Marcos 11:24).
Certo dia, quando estava na 6ª. série, meu trabalho apresentado em classe não foi apreciado e até provocou risos nos colegas. Então corri para o banheiro chorando e comecei a orar. Ao dizer: Querido Pai do Céu…, pensei: “Ele já sabe do meu desgosto não preciso dizer-Lhe isso. Maiores são Suas bênçãos”. Então orei um bom tempo só agradecendo cada bênção que Ele me dava. A tristeza foi embora, as lágrimas secaram, e senti um grande bem estar interior. Lavei o rosto e voltei para os estudos com ânimo e alegria. Essa experiência me fez amar mais ainda ao meu Senhor, e me ensinou que agir da forma cristã ensinada na Palavra de Deus, faz um bem!
Descobriremos juntos na continuação, algumas das mais fortes razões porque você e eu devemos orar. Orar com fé e confiança no amoroso e poderoso Pai celestial.
Vasti De Souza Viana – autora do livro – Cura para o Vazio da Alma
vasti@viana.ws
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