Há quem diga: “Acho que a punição de sofrimento e morte sobre nós é muito grande só porque o primeiro casal comeu da única fruta proibida por Deus”. Lemos em Gênesis capítulo 1, que Eva foi mesmo enganada ao ver a serpente que era um animal de rara beleza, colorido, com asas, pousada na árvore proibida, comendo da fruta e de repente falando e oferecendo-lhe uma. Eva a princípio recusou e afirmou a ordem de Deus. Ela imaginava que o anjo rebelde quando viesse tentá-los como estava previsto, apareceria em forma de anjo, mas ali estava ele camuflado para enganá-la. Eva ficou parada ali olhando a linda serpente que até mesmo estava falando depois de comer da fruta, e encantou-se, acreditou na mentira, tomou a fruta, comeu, e levou para Adão. Na batalha entre o bem e o mal Adão escolheu desobedecer à ordem divina, comeu da fruta e ficou com Eva. Só que, com este ato, ambos mostraram sua rebelião contra Deus e passaram para o lado do Inimigo, o lado da morte. A vida e a felicidade emanam de Deus, mas eles O deixaram.
Por haver conquistado o ser humano para o seu lado, Lúcifer o inimigo de Deus, vibrou acreditando que Deus estava agora num dilema, simplesmente sem saída: se Ele destruísse o casal, confirmaria sua acusação de que Deus era autoritário, sem amor; se não os destruísse, seria um Deus mentiroso. Todo o Universo assistia em suspense ao desfecho desse encontro.
No fim da tarde, como de costume, Deus veio visitá-los e eles fugiram escondendo-se envergonhados. Deus foi à procura do casal, os chamou, dialogou com eles e confirmou que eram culpados pela desobediência à Lei divina universal, e deveriam então receber a punição pré anunciada – a morte eterna. Porém, Deus também confirmou que os amava muito e que não os criara para serem destruídos, mas, para viverem felizes eternamente junto a Ele. Para que esse retorno a Ele fosse possível, Deus anunciou que estava assumindo a culpa deles sobre Si mesmo, portanto receberia a punição exigida pela Lei, morrendo no lugar deles. Com tal saída, Adão, Eva, o Universo todo e o Inimigo não contavam. Pasmos, assistiram a demonstração da nobreza do caráter de Deus, da grandeza da Sua responsabilidade e amor para com Suas criaturas; a amplidão extrema do Seu perdão e misericórdia; a imutabilidade de Sua Lei santa, justa e boa.
Amigos, uma noiva não permitiria uma mancha em seu vestido. Um cirurgião não usaria um dos instrumentos contaminado. Um astronauta não entraria no ônibus espacial se uma peça estivesse quebrada. Só uma coisa errada é o suficiente para destruir tudo. Assim uma nódoa de pecado seria a ruína do Universo. Só Deus tem o poder de apagar para sempre essa mancha. Com o máximo sacrifício Ele o fez por amor e justiça. Louvamos a Deus por isso!
Jesus morreu em nosso lugar porque Deus já nos amava. A morte de Cristo proveu a única maneira de Deus nos perdoar os pecados e nos salvar para o Seu Reino, da forma que não violasse Sua Lei moral universal. Este é um dos mais profundos conceitos cristãos. O perdão de Deus é ao extremo. Se tudo o que Ele tivesse de fazer fosse perdoar, não haveria necessidade da cruz. A transgressão da Lei exige punição, a qual Deus tomou sobre Si mesmo, para livrar e salvar a pessoa que nEle crê. O sacrifício da cruz resolveu o problema de como Deus poderia ser ao mesmo tempo justo e misericordioso. Tão grande amor enche nossa alma de gratidão e reverência. Consulte Romanos 3:23-26. Este tema é por demais grandioso, e convido a você para continuarmos no próximo encontro.
Vasti De Souza Viana – autora do livro – Cura para o Vazio da Alma
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