Profissionais do HCor realizarão aferição de pressão arterial, teste de glicemia, cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal) e circunferência abdominal, medição de monóxido de carbono nos fumantes e teste de estresse para alertar sobre os riscos das doenças cardiovasculares, responsáveis por 29,4% das mortes registradas por ano no país
Para celebrar o Dia Mundial do Coração, hoje, 25/09, o HCor – Hospital do Coração, realizará uma ação gratuita com o objetivo de alertar e conscientizar à população sobre a importância da prevenção de doenças e a promoção da qualidade de vida à comunidade. As doenças cardiovasculares são responsáveis por 29,4% das mortes registradas por ano no país, mais de 308 mil mortes por ano, causadas principalmente por infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
Com essa ação o HCor pretende levar mais informação sobre saúde e qualidade de vida à população e conscientizar sobre a importância de hábitos de vida saudáveis, com prática de esportes, alimentação balanceada, menos estresse e visitas regulares ao médico para prevenção e controle dos fatores de risco.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares, incluindo infarto e acidente vascular encefálico (ou derrame), são responsáveis por 17,3 milhões de óbitos ao ano em todo o mundo, sendo quatro em cada cinco mortes em países pobres ou em desenvolvimento. Por outro lado, 80% dos infartos e derrames poderiam ser evitados com dieta saudável, prática de exercícios físicos pelo menos 30 minutos por dia, redução do estresse e fim do tabagismo.
” A hipertensão – que mesmo sem dar sinal ataca as artérias -, o excesso de açúcar – que leva ao diabetes – e o aumento de gorduras no sangue além de 200 mg/dL são os maiores vilões do coração. No Brasil, o número de hipertensos tem aumentado nas últimas décadas. Pelo menos 50% das pessoas acima de 65 anos têm pressão alta, mal que já atinge 5% das crianças e dos adolescentes. A doença é responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal grave”,esclarece Dr. Félix Ramires, cardiologista do HCor – Hospital do Coração.
A importância da prevenção e da qualidade da vida:
O HCor – Hospital do Coração por meio de sua equipe multidisciplinar do Clinic Check-up, estabelece avaliações com o intuito de identificar eventuais doenças e seus possíveis fatores de risco – baseado em dados clínicos e achados de exames. São pesquisadas doenças frequentes e clinicamente importantes com impacto na saúde e na qualidade de vida, como tumores, doenças cardiovasculares, metabólicas e infecciosas. Para isso, o serviço conta com uma equipe multidisciplinar composta por cardiologista, urologista, ginecologista, fisiatra, dermatologista, oftalmologista, proctologista e nutricionista.
No que diz respeito às doenças cardiovasculares, além da identificação e controle dos fatores de risco, o HCor conta com o ecocardiograma tridimensional e angiotomografia de artérias coronárias, no qual pode identificar a concentração de cálcio nesses vasos e a presença de placas de aterosclerose, além de ressonância magnética e tomografia computadorizada do coração.
Também são feitas orientações nutricionais para reeducação alimentar, para atividade física, pois é evidente que cada um de nós tem sua parcela de responsabilidade, já que algumas medidas preventivas estão relacionadas diretamente aos nossos hábitos de vida.
Para se ter hábitos saudáveis é necessário a prática de atividade física regularmente. Por isso, os cardiologistas do HCor recomendam as atividades de cunho aeróbico como caminhadas e corridas, porém elas devem ser praticadas moderadamente e nos horários em que o sol está menos agressivo. Outro fator importante para aqueles que participam de competições e realizam exercícios físicos é a hidratação. É importante abusar da água mineral ou de coco, sucos e líquidos isotônicos. Isso facilita a hidratação e reposição das energias dos atletas.
Um alerta para as doenças cardiovasculares:
Infarto Agudo do Miocárdio – um problema mundial:
De acordo com um estudo norte-americano desenvolvido por pesquisadores da Universidade do Colorado, 20% dos pacientes que sofreram ataques cardíacos permanecem sentindo dores no peito mesmo um ano depois de ter ocorrido o evento. Os pesquisadores analisaram quase dois mil pacientes, sendo que, de cada cinco, um deles sofria com as dores. Dos pacientes que responderam ao questionário do estudo, um ano após seus ataques cardíacos, 19,9% ainda tinham dores no peito e 1,2% deles sentiam dor todos os dias.
A angina, nome dado a essa dor no peito, é um sintoma comum de doenças cardíacas e, de acordo com os médicos, é normal que as vítimas de infartos continuem sentindo essas dores. Entretanto, é importante realizar tratamentos para tentar minimizar o problema.
Segundo os pesquisadores, os principais fatores que podem contribuir para essas dores são o fumo e a depressão. Ainda de acordo com a pesquisa, os homens jovens, fumantes ou com sintomas de depressão estão mais propensos a sofrer com a angina. Diante desse cenário, é importante seguir as recomendações médicas para que os pacientes que sofreram infarto parem de fumar, e, quando necessário, procurem ajuda psicológica para controlar a depressão.
O tratamento da Insuficiência Cardíaca:
A insuficiência cardíaca é uma síndrome muito frequente entre as doenças cardiológicas e com muitas formas de tratamento. Pesquisas internacionais apontam que o conhecimento que o paciente tem sobre a sua doença é aquém do desejável.
“Um atendimento multidisciplinar coordenado e efetivo junto ao paciente com IC, e aos seus familiares, esclarece e orienta sobre a doença e seus cuidados. Além disso, o acompanhamento pós-alta reforça a aderência ao tratamento e mantém em contato o paciente com a Instituição e com o seu médico para aumentar a segurança e auto monitoramento”, esclarece o Coordenador do Programa Clínico de IC e cardiologista do HCor, Dr. Felix Ramires.
A disponibilização a todo corpo clínico de serviço especializado em IC também aumenta a aplicação das diretrizes mundiais no tratamento da IC, além da implementação do que existe de mais atual no tratamento clínico e cirúrgico desta síndrome. “Portanto, esse esforço coordenado proporciona, sem dúvida, uma excelência no atendimento desses pacientes melhorando a qualidade de vida e reduzindo a mortalidade”, finaliza Dr. Ramires.
Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.maxpressnet.com.br

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