Sabia que o Brasil é o maior consumidor de remédios no mundo? Sim, nós temos o costume de fazer nossa farmácia particular em casa e sempre que viajamos. Temos a idéia de que devemos seguir a vida sem dor, em estado de felicidade plena, segundo o professor de história cultural, Leandro Karnal. Esta cultura incentivada pelo investimento pesado em publicidade e lobby setorial, tem estimulado a automedicação e o consumo excessivo de medicamentos. Ao longo dos últimos 4 anos, as vendas nas farmácias aumentaram 42%.
Infelizmente, há dois extremos: de um lado estão aqueles que consomem em excesso e, do outro, estão aqueles que tem muita dificuldade de acesso, segundo a Datafolha e a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). Metade dos brasileiros não consegue comprar todos os medicamentos que precisa, no tempo necessário do tratamento. Esse número pode piorar com o aumento do número de idosos.
O cenário ideal seria que todos nós tivéssemos acesso aos medicamentos prescritos por nossos médicos, desfrutando de um sistema de saúde eficiente, garantindo nossa qualidade de vida. Mas, enquanto isso não acontece, devemos estar atentos ao excesso do consumo de medicamentos e à automedicação, pois podem:
- mascarar sintomas
- dificultar o diagnóstico
- agravar seu problema
- causar riscos de interações medicamentosas negativas
- resultar em intoxicações
Portanto, cuidado ao medicar-se através do Google ou da experiência de outras pessoas que não tenham formação médica.
Os medicamentos representam avanços importantes na cura de doença graves ou crônicas. Mas somente o médico poderá prescrevê-los na quantidade e tempo de uso corretos.
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