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Dia Mundial de Combate a Asma

Ontem (05) foi o Dia Mundial de Combate a Asma. A data é de extrema importância, pois seis milhões de brasileiros têm a doença, segundo Pesquisa Nacional de Saúde, realizada recentemente pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE.

Principal e miolo_asma

Doença inflamatória crônica das vias aéreas, a asma se caracteriza pela dificuldade de respirar quando a pessoa é exposta a agentes alergênicos. O pulmão de uma pessoa asmática é mais sensível, o que faz com que fatores como a poeira causem falta de ar, o que não aconteceria em alguém que não tem a doença.

A asma tem diferentes graus de gravidade, podendo evoluir. O grau mais brando tem sintomas leves e com pausa. Manifesta-se em até dois dias por semana e até duas noites por mês. Ela pode evoluir até a um grau 4, onde ocorrem sintomas graves persistentes ao longo do dia, frequentemente durante a noite e várias vezes por semana.

O tema gera grande preocupação aos órgãos de saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) criou um programa chamado Iniciativa Global da Asma (GINA), cujos objetivos são promover colaboração internacional em pesquisas, relatórios e estudos sobre a asma e encorajar a disseminação e a adoção desses relatórios como fontes para intervenções efetivas de prevenção e controle da doença.

Alguns resultados do GINA mostram que em regiões onde o tratamento dos asmáticos foi adequadamente seguido houve redução das hospitalizações por asma e dos atendimentos em Serviços de Emergência. As diversas experiências realizadas sobre o tratamento da asma indicam que não basta prescrever remédios para atingir o controle da doença. É preciso aliar o esclarecimento do asmático e seus familiares sobre a doença a essas medidas.

Marise Amaral de 54 anos é secretária da Associação Brasileira de Asmáticos (Abra/SP) e sofre com a doença que foi desencadeada por um episódio psicológico. “Meu primeiro episódio com a asma foi aos 25 anos. Após uma depressão pós-parto tive uma crise de ansiedade muito forte e desencadeou minha primeira crise, que foi gravíssima. Eu já tinha um agravante, que é a rinite, que era muito forte desde a adolescência. Ela foi se agravando e quando tive meu primeiro filho juntou a ansiedade com a rinite descompensada e desencadeou uma crise forte. O médico na época queria até me entubar, mas eu recusei, por causa do meu filho recém-nascido. No dia tomei uma medicação de forte e comecei um tratamento especial”, relembra.

O medicamento associado a mudanças no ambiente ajudaram Marise a manter a asma sob controle. “O tratamento não é feito apenas com remédios. A questão ambiental também é muito importante. Morava em uma casa pouco ventilada e com carpete, tive que mudar isso. Não uso quase roupa de lã. Tive outras crises, mas geralmente passo bastante tempo bem. Uso uma medicação preventiva, que o SUS libera, constantemente, mas só isso não impede que eu tenha crise. Quando sinto que vou ter uso a medicação, tento me acalmar e fazer algumas manobras respiratórias que me ajudam controlar a asma. Claro que tem um ponto da crise que é necessário atendimento médico”, explica.

A persistência é a chave do sucesso no tratamento. Além de ser paciente e por trabalhar na Aba, Marise convive com outros asmáticos e ressalta a importância de manter o tratamento mesmo quando as crises não são tão presentes. “Vemos muito aqui na associação problema de muitos pacientes com asma que quando estão bem para a falta de ar, interrompem o tratamento deixando-os ainda mais suscetível as crises”.

O SUS fornece tratamento gratuito desde 2011 aos asmáticos por meio do Programa Farmácia Popular. Medicamentos como brometo de ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol. Os medicamentos podem ser obtidos com a apresentação do CPF e da receita médica. Somente em 2014, mais de um milhão de pessoas foram beneficiadas com a medicação.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.blog.saude.gov.br/

Visite nosso site: http://www.vivamelhoronline.com.br

Política Nacional de Saúde do Homem

A cada três mortes de pessoas adultas, duas são de homens. Quando comparado com as mulheres, o tempo de vida deles é 7,6 anos menor. As doenças isquêmicas do coração, como o infarto do miocárdio, seguida das moléstias cardiovasculares (como o Acidente Vascular Cerebral, o AVC), outras doenças cardíacas, pneumonia, cirrose e diabetes estão entre as principais causas de mortes do sexo masculino.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de próstata também está entre as causas mais freqüentes de mortes. O crescimento de óbitos por esse tipo de câncer cresceu 120%, entre 1979 e 2006, segundo o instituto.

Estudos comprovam que os homens são mais vulneráveis às doenças, especialmente as enfermidades graves e crônicas. Essa ocorrência está ligada ao fato de que eles recorrem menos frequentemente do que as mulheres aos serviços de atenção primária e procuram o sistema de saúde quando os quadros já se agravaram.

É para ampliar o acesso deles aos serviços de saúde, o Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Saúde do Homem, em 2009.  Alinhada à Política Nacional de Atenção Básica e integrante do Programa Mais Saúde: Direito de Todos, criado em 2007, a iniciativa pela saúde masculina prevê aumento de até 570%  no valor repassado às unidades de saúde por procedimentos urológicos e de planejamento familiar, como a vasectomia, e a ampliação em até 20% no número de ultrassonografias de próstata.

Setenta cidades, incluindo todas as capitais, já aderiram à Política Nacional de Saúde do Homem. Cada uma delas recebeu R$ 75 mil para financiar as atividades. O cidadão encontra esse serviço nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS).

A iniciativa foca os homens de 20 a 59 anos de idade, que correspondem a 41,3 % da população masculina ou 20% do total da população, totalizando 2,5 milhões de brasileiros. Além de criar mecanismos para melhorar a assistência a essa população, a meta do governo federal é incentivar que eles procurem o serviço de saúde ao menos uma vez por ano,  nas UBS e UPAS.

Além disso, uma parceria entre as secretarias municipais de saúde e o Movimento pela Saúde Masculina, realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia, promoveu caravanas por 28 cidades brasileiras no primeiro semestre de 2011. Em uma Unidade Móvel de Saúde, pacientes consultavam-se com urologistas. O objetivo principal da campanha foi conscientizar sobre a importância da realização de exames preventivos para o combate e diagnóstico precoce de doenças relacionadas à próstata, disfunção erétil, câncer de pênis e outras. Mais de 14 mil homens se beneficiaram da iniciativa.

Fonte: http://www.brasil.gov.br/sobre/saude/saude-do-homem/

Conheça os números da saúde infantil no país e as ações do governo

O Brasil faz parte do grupo de países que aderiram ao compromisso de atingir as metas estipuladas nos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM), estabelecidas em 2000 pela Organização das Nações Unidas (ONU). Na lista das iniciativas, está a erradicação da extrema pobreza, da fome e de determinadas doenças, estimulando o desenvolvimento sustentável dos povos. Dentre os oito objetivos determinados pela ONU, está a redução da mortalidade infantil, meta que prevê a diminuição em dois terços do óbito de crianças menores de 5 anos no período entre 1990 e 2015.

Segundo a cartilha “Atenção à Saúde do Recém-Nascido”, do Ministério as Saúde, em 2008, a taxa de mortalidade infantil no Brasil era de 22,8 mortes por mil crianças nascidas vivas (NV). De 1990, ano base para comparação do avanço dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), até 2008, a redução nacional média foi de 58%, com pequenas diferenças regionais, incluindo 62% na região Nordeste, 57% na região Sul, 55% na região Sudeste e 53% nas regiões Norte e Centro Oeste. Na meta definida no último ODM, a taxa de mortalidade na infância deve ser reduzida para 17,9 óbitos por mil NV até 2015.

Ainda conforme a cartilha, a mortalidade neonatal é responsável hoje por quase 70% das mortes no primeiro ano de vida no Brasil. Estimular o cuidado adequado ao recém-nascido tem sido um dos desafios do governo para reduzir os índices de mortalidade infantil no país. Como explica Paulo Bonilha, coordenador da área técnica da Saúde da Criança, do Ministério da Saúde, os fatores neonatais de risco para a mortalidade infantil são referentes à prematuridade, incluindo asfixia e infecção neonatal. “Existem também as causas externas para a mortalidade infantil, como acidentes, principalmente de trânsito e domésticos; violências; pneumonia; e diarréia aguda”, destaca o coordenador.

As políticas para promover a saúde integral da criança são divididas em cinco grandes pilares: atenção à saúde do recém-nascido; incentivo e qualificação do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento; vigilância da mortalidade infantil e fetal; prevenção de violências e promoção da cultura de paz; promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. “Além de programas do governo para erradicação da mortalidade infantil, há o fortalecimento da atenção básica à saúde no país, com grande investimento pelo Ministério da Saúde. Os melhores sistemas nacionais de saúde do mundo, com os indicadores mais positivos, inclusive de saúde infantil, são aqueles com boas redes de atenção básica, o alicerce de qualquer sistema de saúde”, lembra Bonilha.

Aleitamento materno

Investir em programas que incentivem o aleitamento materno é, segundo preconiza o Ministério da Saúde, a estratégia isolada que mais previne mortes infantis, além de promover a saúde física, mental e psíquica da criança e da mulher que amamenta. Anualmente, o governo realiza duas grandes campanhas de incentivo à amamentação e à doação de leite. É importante ressaltar que o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde recomendam que os bebês sejam amamentados até 2 anos ou mais, e que nos seis primeiros meses de vida eles recebam apenas leite materno como alimento.

Dentre as ações para estimular a amamentação estão a Rede Amamenta Brasil, que visa discutir a prática do aleitamento materno no contexto das unidades básicas de saúde, monitorando seus índices nas populações que utilizam o SUS. Outra iniciativa é a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, que conta atualmente com 299 unidades, sendo 201 bancos de leite humano e 98 postos de coleta. Conforme dados do governo, entre 2007 e 2010 foram distribuídos 485.669 litros de leite humano pasteurizado a 775.995 recém-nascidos prematuros em unidades de terapia intensiva. Além disso, as equipes dos bancos de leite humano atenderam 1.208.933 lactentes em atividade de grupo, fizeram 4.619.375 consultas individuais e, também, 996.944 visitas domiciliares.

Nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, o tempo médio de aleitamento materno aumentou um mês e meio, de 1999 a 2008, segundo a última pesquisa do Ministério da Saúde, divulgada em 2009. Ou seja, o período de amamentação passou de 296 dias, em 1999, para 342 dias, em 2008. No entanto, o Brasil, apesar dos avanços nos números da amamentação, está longe do patamar considerado muito bom pela OMS, que é de 90% a 100% das crianças menores de seis meses em aleitamento materno exclusivo. No país, esse índice é de 41%.

Programas de imunização

Com base em dados do governo, em 2011 foram realizadas três campanhas de vacinação contra a influenza, a poliomielite e contra o sarampo, com a imunização de quase 60 milhões de pessoas, entre crianças, adultos e idosos. Contra a poliomielite, por exemplo, vem sendo alcançada na última década cobertura acima de 95%. No Brasil, não há registro de paralisia infantil há 22 anos e de sarampo há pelo menos 10 anos. No caso do sarampo, em 2011, 98% das crianças entre um e menos de sete anos foram vacinadas. Confira aqui o calendário básico de vacinação da criança.
Conheça outros programas e ações do governo para a saúde infantil:

– Política Nacional de Aleitamento Materno:

Rede Amamenta Brasil: inclui ações de fomento ao aleitamento nas unidades básicas de saúde.

Iniciativa Hospital Amigo da Criança: ações de fomento ao aleitamento nos hospitais.

Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano: maior e mais complexa rede de bancos de leite do mundo, com objetivo de garantir leite humano para bebês prematuros ou com patologias que os privem do aleitamento com as próprias mães.

Programa mãe trabalhadora que amamenta: estímulo a empresas, públicas ou privadas, para apoiarem suas trabalhadoras a amamentarem, garantindo licença maternidade de 6 meses, creche para os bebês e salas de apoio à amamentação para que as mães possam fazer a ordenha de seu leite em condições de conforto, higiene e privacidade.

– Linha de cuidado integral a crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violência, com a disponibilização de publicações sobre o tema e a formação de multiplicadores em todos os estados.

– Programa de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso:
Método Canguru: rede de assistência neonatal direcionada ao atendimento do recém-nascido prematuro que consiste em colocar o bebê em contato pele a pele com a mãe.

Rede Cegonha: um dos principais projetos da atual gestão do Ministério da Saúde que visa diminuir a mortalidade neonatal e materna no país, por meio de um conjunto de ações de qualificação da atenção no pré-natal, parto/nascimento, pós-parto materno e nos primeiros dois anos do bebê.

Fonte: http://redeglobo.globo.com/globouniversidade

21 de Setembro – Dia Mundial do Alzheimer

Dia 21 de Setembro é o dia mundial do Alzheimer, doença neurológica considerada como uma das que mais afetam o mundo. Neste dia estão acontecendo vários eventos no país, e você pode consultar as atividades no seu estado correspondente clicando aqui.

A Doença de Alzheimer é uma doença do cérebro, degenerativa, isto é, que produz atrofia, progressiva, com início mais freqüente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, que afeta as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento, atualmente incurável mas que possui tratamento.

Abaixo segue 10 sintomas mais comuns desta doença e previna-se:

1. Perda de memória que afeta as relações pessoas

O esquecimento ocorre com mais frequência, sem que seja possível lembrar-se, por exemplo, de nomes, telefones, compromissos.

2. Dificuldade para executar tarefas domésticas

Atividades simples e rotineiras, como acender e apagar o fogão, são esquecidas, podendo oferecer risco.

3. Problemas com vocabulário

Ocorre o esquecimento de palavras comuns, podendo acontecer até a substituição por outras totalmente inadequadas.

4. Desorientação no tempo e espaço

Há dificuldade para localizar-se dentro da própria casa, em um determinado cômodo ou, ainda, para localizar a própria casa na rua onde vive.

5. Incapacidade para julgar situações

Caracterizada pela diminuição ou perda do senso crítico, levando a pessoa a ter comportamentos não usuais ou estranhos frente a outras pessoas.

6. Problemas com raciocínio abstrato

Quando existe , por exemplo, dificuldade para entender e controlar o próprio dinheiro, talão de cheques ou cartão bancário.

7. Colocar objetos em lugares errados

A pessoa guarda, por exemplo, o relógio no açucareiro ou um ferro elétrico na geladeira.

8. Mudanças de humor ou comportamento

Observam-se comportamentos de calma seguidos de choro ou sinais de raiva, sem nenhuma razão aparente.

9. Transformações de personalidade

A pessoa passa a demonstrar medo, complexo de perseguição, desconfiança ou confusão, por exemplo.

10. Perda de iniciativa

A pessoa torna-se muito passiva, necessitando de estímulos para voltar a se envolver em alguma atividade.

Fonte: Clic RBS, Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), ABC da Saúde


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