Posts Tagged 'Obesidade Morbida'

Alerta contra o Excesso de Peso

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a luta contra a obesidade uma prioridade, pois ela é um dos principais problemas de saúde enfrentados atualmente nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. O excesso de peso está associado a uma série de doenças não contagiosas e compromete a qualidade de vida. No dia Nacional de Controle da Obesidade, saiba o que é preciso para prevenir o excesso de peso e ter uma vida saudável.

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Segundo a Coordenadora-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime, prevenir a obesidade é muito importante para a população. “A obesidade vem aumentando ano a ano e uma parcela de brasileiros que não tinham obesidade, tem se tornado obesa.”

Na Atenção Básica são realizadas ações de prevenção, de educação alimentar e nutricional e promoção de vida saudável. Segundo a Coordenadora do CGAN, essas ações são promovidas pelos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) que são compostos por nutricionista, educador físico, psicólogo e outros profissionais. “A população é orientada pelos profissionais de saúde em conjunto com o médico de Saúde da Família, com o agente comunitário e enfermeiros a adotar uma alimentação mais saudável e praticar atividades físicas”, explica.

O Sistema Único de Saúde (SUS) dispõe de polos da academia de saúde em todo o Brasil. São espaços que ficam próximos às Unidades Básicas de Saúde e servem para a promoção da atividade física, dança e práticas corporais sempre com profissionais de saúde supervisionando essas atividades. A coordenadora explica que “No dia a dia do cuidado da família na UBS ou mesmo no atendimento em domicílio são observadas as práticas alimentares da família. No atendimento na unidade básica as pessoas têm seu peso e altura aferidos, é uma rotina de vigilância do estado nutricional de todo usuário do SUS, avaliando e identificando o risco para o desenvolvimento da obesidade”.

Mudança de vida – A autônoma Lílian Lopes, 25 anos, nunca teve bons horários para comer. Ela confessa que sempre dormia tarde, se alimentava durante a madrugada e não seguia uma rotina alimentar. “Isso me fazia engordar bastante, pois eu não tinha hora para comer e quando comia, qualquer besteira já estava bom para mim e eu deixava de almoçar ou jantar normalmente”, diz. Após algum tempo o sobrepeso começou a afetar outras partes do corpo e ela apresentou dores nos joelhos e também insônia.

Lílian procurou um ortopedista, que a informou que a obesidade atrapalhava o bom funcionamento dos seus joelhos, pois não estavam preparados para suportar o sobrepeso. “Eu já estava insatisfeita com o peso e com a autoestima baixa. Depois de um tempo, passei a sofrer com pressão alta e problemas para dormir. Decidi procurar ajuda especializada e fui encaminhada para uma cirurgia bariátrica”, explica ela, que hoje afirma ser uma nova pessoa. Para Lílian, que perdeu 58kg, procurar tratamento foi a melhor solução e hoje ela se considera mais saudável e mais feliz.

De acordo com a Coordenadora do CGAN, o excesso de peso é um fator de risco para doenças que acometem a muitos brasileiros, como diabetes, doenças cardiovasculares e até alguns tipos de câncer. O tratamento é feito a partir de avaliação do grau da obesidade que o paciente apresentar. “Pacientes com obesidade severa, que não tiveram resposta na atenção básica nem na atenção especial, com cardiologistas e endocrinologistas, no intervalo de dois anos, podem ter indicação para a cirurgia bariátrica, após avaliação de exames e critérios” explica.

O procedimento é feito no âmbito hospitalar e de acordo com Patrícia Jaime, apresenta diversos resultados positivos na perda de peso e também no controle de outras doenças associadas. O Ministério da Saúde lançou portaria que redefiniu as diretrizes para a organização da prevenção e do tratamento do sobrepeso e obesidade como linha de cuidado prioritária da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, ampliando assim, o acesso da população aos cuidados com a saúde.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.blog.saude.gov.br

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Gordo Ativo é tão Saudável quanto Magro, dizem Estudos

Dois estudos publicados hoje questionam o conceito já cristalizado de que gordura extra é sempre sinal de maior risco para a saúde.

O fenômeno é chamado pelos pesquisadores de paradoxo da obesidade: em certos casos, os quilos além da conta não indicam perigo e podem até ser protetores.

A primeira pesquisa analisou dados de 43 mil americanos divididos em grupos conforme o nível de obesidade e os resultados em testes de colesterol, pressão arterial e condicionamento físico.

Após um acompanhamento de cerca de 14 anos, os médicos, liderados por Francisco Ortega, da Universidade de Granada (Espanha), perceberam que os obesos considerados saudáveis após os exames tiveram um risco 38% menor do que os não saudáveis de morrer por qualquer causa. A redução de morte por problema cardíaco ou câncer foi de 30% a 50%.

O desempenho desses gordos “em forma” ao longo do tempo foi similar ao dos magros saudáveis, segundo o estudo, publicado hoje no “European Heart Journal”.

Outro trabalho, na mesma edição da revista especializada, analisou, por três anos, a mortalidade de 64 mil suecos com problemas cardíacos (como angina e infarto) submetidos a um exame de imagem para determinar a saúde de suas artérias coronárias.

Os pacientes foram subdivididos de acordo com seu IMC (índice de massa corporal, calculado dividindo o peso em quilos pela altura ao quadrado, em metros).

O gráfico de mortalidade ficou em forma de “U”: quem estava nos extremos (muito magros ou obesos mórbidos) tinha risco mais alto de morrer do que paciente intermediários, com sobrepeso ou obesidade moderada.

De acordo com o cardiologista Eduardo Gomes Lima, do Hospital 9 de Julho, esses achados propõem um questionamento ao uso do índice de massa corporal como método para avaliar obesidade.

“Dizer que um IMC a partir de 30 significa obesidade é suficiente? Nessa população vai ter obeso de verdade, mas também uma população com boa condição física, com muita massa magra. Não dá para colocar o IMC como grande definidor de prognóstico dos pacientes.”

A pesquisa que acompanhou os americanos credita o melhor condicionamento físico dos obesos saudáveis como responsável pelo menor risco de morte observado nesse grupo em relação aos não saudáveis.

De acordo com o cardiologista Raul Santos, diretor da unidade de lípides do Incor (Instituto do Coração do HC de São Paulo), os exercícios reduzem o impacto dos efeitos prejudiciais da gordura.

“O exercício tem ação anticoagulante, ajuda a dilatação dos vasos e melhora a resistência à insulina, tendo um efeito contrário ao da obesidade. É melhor ser um obeso que se exercita do que um magro sedentário.”

Para Santos, no caso do estudo com cardíacos, o efeito protetor conferido aos obesos moderados é mais difícil de explicar. Uma possibilidade é a de esse grupo ter pessoas com menos gordura abdominal, que produz substâncias inflamatórias e é um conhecido fator de risco cardíaco.

“Recomendamos a quem tem problema cardíaco perder peso, especialmente se a pessoa for barriguda.”

Lima afirma que não se deve ficar com a impressão de que a obesidade não tem consequências. “A obesidade mórbida sempre está associada a um prognóstico pior.”

Para ele, o importante é a necessidade de redefinir os limites da obesidade. “Talvez a gente esteja sendo muito rígido nessa avaliação.”

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/


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