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Você sabe o que faz o Biomédico?

Dia 20 de novembro, Dia do Biomédico;

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Realizar estudos e pesquisas de fluidos, células e tecidos humanos, fazer análises ambientais para investigar doenças, suas causas e mecanismos. Essas são as principais atividades do biomédico, profissional cuja principal característica é a habilidade investigativa. Isso se aprende ao longo de uma graduação com importante carga horária prática e muito rigor científico e tecnológico.

Segundo o Conselho Federal de Biomedicina (CFBM), há 33 campos de atuação regulamentados nos quais o biomédico pode atuar. Entre os destaques estão áreas de análises clínicas, imagenologia (bioimagem), genética, reprodução humana e saúde pública. Nessas áreas tão diversas, não existe uma hierarquia nas funções do biomédico. O que ocorre é uma valorização maior de algumas áreas em detrimento de outras, o que geralmente tem a ver com expectativa social.

Em pesquisa, por exemplo, o biomédico pode ter reconhecimento global de suas atividades e  aquilo que ele faz atingir uma relevância global. Mesmo assim, é possível que um biomédico empreendedor, que se dedique a laboratórios de diagnóstico, seja mais bem sucedido financeiramente, ainda que não tenha o status social de um cientista.

Todos os dias há novidades na biomedicina. Por isso, assumimos que o amanhã será sempre diferente. A velocidade com que novas tecnologias trazem rupturas nas práticas biomédicas e em quase todos os campos é impressionante. E novas descobertas conduzem a novas demandas. Há menos de duas décadas, por exemplo, pouca gente tinha acesso a tecnologias de reprodução assistida, ao uso terapêutico de células tronco e a exames genéticos moleculares, tanto para a identificação humana quanto para a animal. Essas são novidades “antigas”, hoje despontando como áreas de grande interesse por mão de obra biomédica.

A carreira acadêmica, opção de grande parte dos egressos do curso de biomedicina, que partem para os programas de especialização, mestrado e doutorado, geralmente com grande destaque e, posteriormente, galgando postos de trabalho importantes como coordenações de Diretorias Regionais de Saúde (Dires) no interior do estado, aprovações em concursos como o da FIOCRUZ para pesquisadores e o de para professores. Por tudo isso, pode-se inferir que a biomedicina vai muito bem, com tendência a progredir ainda mais.

Desafios

Um dos principais desafios do biomédico hoje, além da maior apropriação pública de seu ato profissional, é vencer o bloqueio imposto por profissionais de algumas categorias que, de maneira arrogante, tentam impedir a contratação de biomédicos, temendo a concorrência. Na minha opinião, a concorrência trará sim, vantagens para a população que terá profissionais cada vez mais preocupados com sua formação e com um atendimento de qualidade na área da saúde.

Por fim, no que diz respeito à relação da biomedicina com a medicina e a biologia, entendemos que, enquanto o médico utiliza as suas habilidades e competências para realizar o diagnóstico clínico e o tratamento dos pacientes, o biomédico atua na realização do diagnóstico laboratorial (conhecido como diagnóstico complementar). É claro que eventualmente há alguma interface, segundo a regulamentação do CFBM e algumas atividades competem a mais de uma profissão.

No entanto, a realização de consulta, diagnóstico e prescrição de tratamento ou medicamento é exclusiva para os profissionais de medicina, enquanto análises ambientais, como da água, e microbiologia de alimentos, por exemplo, são exclusivas de outros profissionais não médicos como biomédicos, biólogos, dentre outros.

É importante destacar a importância da multidisciplinaridade nessa questão e preparar os profissionais das diversas áreas para compreender seu próprio espaço e respeitar o do outro, entendendo também o quanto se avança com as ações em equipe, cruciais para as atividades contemporâneas em saúde.

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Meta de Alfabetização aos 8 anos é ambiciosa, diz especialista

O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, aprovado pelo Senado no final de março, levantou a discussão sobre a meta de idade para alfabetização fixada pelo governo. Parlamentares críticos ao projeto sugerem que o limite seja fixado em 6 anos. De acordo com a iniciativa, crianças até os 8 anos (ou terceiro ano do ensino fundamental) devem ser alfabetizadas por municípios e Estados com incentivos e apoio técnico e financeiro da União. O orçamento previsto é de R$ 3 bilhões até 2014, sendo R$ 1,1 bilhão ainda em 2013.

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A especialista em alfabetização e supervisora pedagógica do programa Ler e Escrever, de São Paulo, Telma Weisz, diz que a meta de 8 anos estipulada pelo governo já é ambiciosa, considerando a situação atual da educação no País. Para ela, o pacto é uma tentativa de controle central do governo que não vai resolver o problema da alfabetização das crianças brasileiras. “Educação é uma coisa que você tem que definir o ponto de partida e o ponto de chegada. E o tempo entre os pontos. Se o Brasil tivesse uma pré-escola que funcionasse bem, que atendesse crianças a partir de 4 anos, e começasse a trabalhar antes a leitura e escrita, poderia ter resultados melhores”, explica.

Defensor da proposta, o senador do PT-SP Eduardo Suplicy acredita que a Lei 12.796, sancionada recentemente pela presidente Dilma Rousseff e que obriga a oferta gratuita de educação básica a partir dos 4 anos, vai ajudar a promover a alfabetização antes mesmo da idade fixada pelo novo projeto. Ele argumenta que a meta definida não quer dizer que não serão feitos esforços para que a alfabetização aconteça antes e não descarta que a idade limite possa ser reduzida ao decorrer dos anos, após a aperfeiçoamento do processo de alfabetização.

O senador destaca que o compromisso é das três esferas: municipal, estadual e federal. “Todo o empenho deve começar aos 4 anos de idade, ainda mais agora com o esforço dos governos federais e estaduais para que haja oferta de creches em número suficiente e com ensino efetivo que comece desde os quatro anos de idade em todos os lugares do Brasil.”

Em 2011, dados apontaram a importância de se avaliar o nível de alfabetização das crianças. A Prova ABC (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização), uma parceria do Todos Pela Educação com o Instituto Paulo Montenegro/Ibope, Fundação Cesgranrio e Inep, mostrou que apenas metade das crianças que concluíram o terceiro ano do ensino fundamental aprenderam o que era esperado no período. Também houve grande variação entre as regiões brasileiras e entre as redes particular e pública de ensino.

Para Telma, não há como nivelar o ensino das escolas públicas com o das particulares. “Os meninos da escola particular já chegam na primeira série alfabetizados, enquanto a escola pública não tem nem vagas. Se o menino entra na escola (pública) com 6 anos, como que ele já pode saber ler com essa idade? Se fosse assim, não precisaria de escola”, argumenta.

Meta mais ambiciosa
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) acredita que a meta da idade para alfabetização das crianças brasileiras tem que ser mais ambiciosa já que tem como horizonte temporal o ano de 2022. Segundo ele, o objetivo tem que ser o de colocar os estudantes da escola pública no mesmo nível das escolas particulares, que são alfabetizados aos 6 anos, ainda no primeiro ano. “Eu fui alfabetizado em uma escola pública no primeiro ano do ensino fundamental, com 7 anos de idade. Naquela época o ensino fundamental começava nesta idade. Há 60 anos, em uma cidade do interior de São Paulo, eu fui alfabetizado em uma escola pública na primeira série. Não tem sentido propor como meta para 2022 a alfabetização até 8 anos, na terceira série”, compara.

De acordo com dados do Ministério da Educação (MEC), a média nacional de crianças brasileiras não alfabetizadas aos oito anos é de 15,2%, mas há Estados em situação mais grave. A taxa de não alfabetização no Maranhão é de 34%; a de Alagoas, de 35%. As regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste têm índices melhores. O Paraná tem a menor taxa do País, de 4,9%. Santa Catarina registra 5,1%. O Brasil tem hoje 8 milhões de crianças de 6, 7 e 8 anos de idade matriculadas em 108 mil escolas distribuídas por todo o território. Os recursos serão usados para a formação de professores, fornecimento de material didático, avaliação e gestão.

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Educação sem Violência no Brasil

Mais do que teoria e prática, a não violência tem que ser uma atitude entre toda a prática de ensino, envolvendo todos os profissionais de educação e estudantes da escola, pais e comunidade em um desafio comum e compartilhado. Assim, a não violência integrada dá ao professor outra visão de seu trabalho pedagógico.

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A escola tem que dar lugar ao diálogo e ao compartilhamento, se tornando um centro para a vida cívica na comunidade.

Para se obter um real impacto, a educação sem violência tem que ser um projeto de toda a escola, o qual deve ser planejado, integrado em todos os aspectos do currículo escolar, na pedagogia e nas atividades, envolvendo todos os professores e profissionais da escola, assim como toda a estrutura organizacional da equipe de tomadas de decisões educacionais.

As práticas de não violência devem ser coerentes e devem estar refletidas nas regras e na utilização das instalações da escola.

Vista pelo ângulo da não violência, a Educação é para:

  • Aprender sobre nossos direitos, responsabilidades e obrigações.
  • Aprender a viver juntos, respeitando nossas diferenças e similaridades.
  • Desenvolver o aprendizado baseado na cooperação, baseado no diálogo e na compreensão intercultural.
  • Ajudar as crianças a encontrar soluções não violentas para resolverem seus conflitos, experimentarem conflitos utilizando maneiras construtivas de mediação e estratégias de resolução.
  • Promover a valores e atitudes de não violência: autonomia, responsabilidade, cooperação, criatividade e solidariedade.
  • Capacitar estudantes a construírem juntos, com seus colegas, seus próprios ideais de paz.

A UNESCO sugere alguns sites e ideias para lidar com a solução de conflitos. Algumas sugestões incluem treinamento para professores e jovens estudantes. Por exemplo, em dezembro de 2008, o setor de Ciências Humanas e Sociais da UNESCO no Brasil, realizou o primeiro exercício de sistematização de experiências do programa Abrindo Espaços: educação e cultura para a paz – programa de inclusão social de abertura das escolas nos finais de semana, oferecendo a jovens e à comunidade atividades artísticas, esportivas e de lazer.

Além disso, publicou uma coleção de oito livros que, além das referências metodológicas e conceituais do programa, contêm também um guia passo a passo para a sua implantação e dois manuais para professores convidando a cultivar a paz em sala de aula e praticar a não violência por meio de jogos pedagógicos ou pelo uso de algumas atividades.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.unesco.org


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