José Gomes Temporão
Ministro de Estado da Saúde
http://www.respostasgripesuina.com.br/


O álcool em gel, quem tem sido distribuído por secretarias de Educação para várias escolas, não substitui a lavagem das mãos. “Não adianta lavar a mão só de manhã e usar álcool o resto do dia. A lavagem é o mais importante para remoção”, explica Mario Sérgio Moreno, infectologista e diretor-técnico do hospital da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Sorocaba.
“Não adianta passar gel 10 vezes, que cria uma crosta. É só um detalhe para quando não tiver torneira por perto”
Furtado acrescenta ainda que é “exagero” os pais obrigarem as crianças a saírem de casa com potes de álcool em gel na mochila. “Não adianta passar 10 vezes, que cria uma crosta. É só um detalhe para quando não tiver torneira por perto”, afirma.
Na hora de enxugar as mãos e o rosto em banheiros públicos o importante é fazer isso em toalhas descartáveis e, não, de pano.
Nos bebedouros escolares, eles alertam que um aluno pode se contaminar se o local tiver sido usado por uma pessoa doente. Por isso, a importância dos copos descartáveis. Além disso, as crianças devem ser instruídas a não compartilharem latas de refrigerante, alimentos, talheres e demais objetos de uso pessoal.
“O ideal é que mesas e carteiras sejam limpas no intervalo. Se não for possível, pelo menos na mudança de turno”
Ao invés do ar-condicionado, as escolas, agora, devem preferir por janelas abertas para manter as salas arejadas.
Neste momento, a limpeza dos colégios também deve ser reforçada para retirar o vírus da superfície dos móveis. “O ideal é que mesas e carteiras sejam limpas no intervalo. Se não for possível, pelo menos na mudança de turno”, afirma Furtado.
Sintomas
A qualquer sinal de gripe, como nariz escorrendo, febre ou tosse, as crianças não devem ir à escola. O tempo de afastamento recomendado pelos médicos é de sete dias, que é o período de transmissibilidade do vírus. O mesmo vale para professores e funcionários.
De acordo com os médicos, os pais devem zelar pela saúde e higiene dos filhos, mas com cuidado para não criar nos pequenos “aversão aos colegas e aos outros alunos”. “Eles não podem ficar com medo de ir à escola”, enfatiza Furtado
Fonte: Lecticia Maggi, repórter do Último Segundo