Arquivo para julho \20\-03:00 2012



Artigo – Deus e sua Partícula

“Se Deus fez a Luz, o bóson de Higgs deu-lhe materialidade” Palavras do físico americano Leon Lederman.

O mundo científico recebeu com comedidos aplausos o anúncio feito pelo Centro Europeu de Pesquisa Nuclear, após 45 anos de testes e avaliações, de que teria identificado um bóson (partícula associada com forças) possivelmente o de Higgs, apelidado de A partícula de Deus. Assim chamado em homenagem ao cientista americano Peter Higgs que, em 1964 anunciou o principio teórico da existência dessa partícula, como responsável pela origem da matéria formadora de nosso Universo.

Todo o atual Modelo Padrão da Física repousa nesse Bóson para justificar os 4% da matéria encontrada no Universo, enquanto os restantes 96% permanecem de origem desconhecida, como a matéria escura e a energia que provoca a contínua expansão das distâncias entre os astros. Daí a importância da descoberta, pois em caso contrario, toda a teoria científica do surgimento do Universo teria de ser reformulada.

Ressurge a grande discussão sobre quem criou o nosso Universo. Se a fé religiosa de atribuir a Deus- onipresente e onisciente- a sua autoria em sete dias ou, a dos adeptos do Evolucionismo, de que vida teria surgido da evolução natural de moléculas gerando espécies primárias que, submetidas à sucessão hereditária justificariam o atual ser humano. Quanto ao Universo, existe toda uma verdade científica que explica sua origem a partir do chamado Big Bang- explosão de energia ocorrida a 13,7 bilhões de anos- lançando no espaço detritos e poeira que, submetidas a rápido resfriamento teriam gerado as estrelas, planetas, enfim, o Universo. Submetido às complexas forças, intensa gravidade e contínua expansão.

Muitos entendem que a Ciência é inimiga da Religião, por insistir na busca de explicações – comprováveis fisicamente- para justificar toda a origem do Universo, e também, da Vida. Aliás, famosos cientistas expressaram suas crenças e também dúvidas, quanto à existência ou não, de uma entidade superior.

Louis Pasteur, famoso pesquisador francês afirmou: “Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima.”

Isaac Newton, autor da Lei da Gravidade, disse: “A maravilhosa disposição e harmonia do Universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isto fica sendo a minha última e mais elevada descoberta.”

Como justificar, mesmo cientificamente, a criação de Tudo do Nada! Em outras palavras: como criar as complexas maravilhas como o Universo e a Vida, de coisa nenhuma! Mesmo com essa comprovação do bóson de Higgs resta a pergunta formulada pelos crentes religiosos: E quem criou o Big Bang? E respondem: Deus!

Paulo Gustavo de Araujo Cunha – Arquiteto e Diretor do Sindicato de  Indústrias Químicas.

Fonte: Diário de Pernambuco

Sedentarismo Mata Tanto Quanto Cigarro, segundo Estudo

Um estudo divulgado a poucos dias do início das Olimpíadas diz que a falta de exercícios tem causado tantas mortes quanto o tabagismo.

A pesquisa, publicada na revista médica Lancet, estima que um terço dos adultos não têm praticado atividades físicas suficientes, o que tem causado 5,3 milhões de mortes por ano em todo o mundo.

A inatividade física é responsável por uma em cada dez mortes por doenças como problemas cardíacos, diabetes e câncer de mama e do cólon, diz o estudo.

Os pesquisadores dizem que o problema é tão grave que deve ser tratado como uma pandemia.

Eles afirmam que a solução para o sedentarismo está em uma mudança generalizada de mentalidade, e sugerem a criação de campanhas para alertar o público dos riscos da inatividade, em vez de lembrá-lo somente dos benefícios da prática de esportes.

Segundo a equipe de 33 pesquisadores vindos de centros de vários países diferentes, os governos deveriam desenvolver formas de tornar a atividade física mais conveniente, acessível e segura.

Um dos coordenadores da pesquisa é Pedro Hallal da Universidade Federal de Pelotas. “Com as Olimpíadas 2012, esporte e atividade física vão atrair uma tremenda atenção mundial, mas apesar do mundo assistir a competição de atletas de elite de muitos países, a maioria dos espectadores será de sedentários,” diz ele.

“O desafio global é claro: tornar a prática de atividades físicas como uma prioridade em todo o mundo para aumentar o nível de saúde e reduzir o risco de doenças”.

No entanto, a comparação com o cigarro é contestada por alguns especialistas.

Se o tabagismo e a inatividade matam o mesmo número de pessoas, o número de fumantes é bem menor do que o de sedentários, tornando o tabaco muito mais perigoso.

Para Claire Knight, do Instituto de Pesquisa de Câncer da Grã-Bretanha, “quando se trata de prevenção de câncer, parar de fumar é de longe a coisa mais importante que você pode fazer”.

América Latina

Na América Latina e no Caribe, o estudo mostra que o estilo de vida sedentário é responsável por 11,4% de todas as mortes por doenças como problemas cardíacos, diabetes e câncer de mama e do cólon. No Brasil, esse número sobe para 13,2%.

Os países com as populações mais sedentárias da região são Argentina, Brasil e República Dominicana. O com a população menos sedentária é a Guatemala.

A inatividade física na América Latina seria a causa de 7,1% dos casos de doenças cardíacas, 8,7% dos casos de diabetes tipo 2, 12,5% dos casos de câncer de mama e 12,6% dos casos de câncer de cólon.

No Brasil, ela é a causa de 8,2% dos casos de doenças cardíacas, 10,1% dos casos de diabetes tipo 2, 13,4% dos casos de câncer de mama e 14,6% dos casos de câncer de cólon.

A doutora I-Min Lee, do Hospital Brigham e da Escola Médica da Universidade de Harvard, que dirigiu o estudo, assinalou que todos esses casos poderiam ter sido prevenidos se a população de cada país e cada região fosse mais fisicamente ativa.

Ela diz que na região das Américas poderiam ser evitadas cerca de 60 mil mortes por doenças coronárias e 14 mil mortes por câncer de cólon.

Desafio global

É recomendado que adultos façam 150 minutos de exercícios moderados, como caminhadas, ciclismo e jardinagem, toda a semana.

O estudo indica que as pessoas que vivem em países com alta renda per capita são as menos ativas. Entre os piores casos está a Grã-Bretanha, onde dois terços da população não se exercitam regularmente.

A presidente da Faculty of Public Health, órgão que formula políticas e normas de saúde pública da Grã-Bretanha, professora Lindsey Davies, diz que “precisamos fazer o possível para que as pessoas cuidem da sua saúde e façam atividade física como parte da vida cotidiana”.

“O ambiente em que vivemos tem um papel importante. Por exemplo, pessoas que se sintam inseguras no parque mais próximo vão evitar de usá-lo.”

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://www.bbc.co.uk

Mortes por AIDS e Infecções Diminuem, diz ONU

As mortes causadas pela aids e as novas infecções por HIV diminuíram em 2011, em relação a 2010, mas o progresso do controle da epidemia continua lento, segundo um relatório da agência das Nações Unidas contra a aids (Unaids) divulgado nesta quarta-feira, 18.

Os registros de mortes pela doença caíram de 1,8 milhões em 2010 para 1,7 milhões em 2011, enquanto as novas infecções pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) passaram de 2,6 milhões para 2,5 milhões, de acordo com o relatório intitulado “Together we will end aids”(“Juntos vamos acabar com a aids”), apresentado em Washington.

Em 2011, 34,2 milhões de pessoas viviam com o HIV no mundo, o número mais alto registrado até o momento devido ao prolongamento da média de vida conseguida graças aos tratamentos antirretrovirais.

Os números de mortes e novas infecções em 2011 são os mais baixos da última década, segundo o relatório, que foi levado a público em Washington às vésperas da XIX Conferência Internacional da aids (aids 2012), que será realizada na capital americana a partir de domingo.

O número de novas infecções por HIV em crianças (330 mil) também foi o menor desde 2001, depois de chegar a 570 mil em 2002 e 2003.

Um dos dados mais preocupantes é o número de novas infecções por HIV entre adultos, que permanece estagnado em 2,2 milhões desde 2009.

Os jovens entre 15 e 24 anos representam 40% das novas infecções pelo HIV em adultos, enquanto os casos de infecção em mulheres dessa idade, muitas delas vítimas de violência sexual, são o dobro dos registrados entre os homens.

O número de pessoas com acesso ao tratamento antirretroviral aumentou 20% de 2010 a 2011 e o avanço mais significativo aconteceu na África Subsaariana, onde a porcentagem de infectados que podiam seguir esses tratamentos e as receberam cresceu de 19% a 56%.

Em nível global, 54% dos 14,8 milhões de pessoas que precisavam de tratamento e cumpriam os requisitos o recebiam em 2011. No entanto, o acesso a esse tratamento seguia sendo baixo na Europa oriental e Ásia Central (23%), e no Oriente Médio e África setentrional (13%).

O investimento mundial para combater a epidemia chegou a US$ 16,8 bilhões em 2011, 11% a mais do que em 2010.

Os países de baixa renda cobrem agora mais de 50% do financiamento mundial, segundo o relatório da Unaids.

De todas as pessoas que viviam com HIV no mundo em 2011, 23,5 milhões (mais de dois terços) delas estavam na África Subsaariana. Além disso, mais de 90% das crianças que vivem com HIV no mundo moram na África Subsaariana.

Em sua introdução ao relatório, o diretor da Unaids, Michel Sidibé, destacou o “crescente otimismo” no mundo para pôr fim à epidemia mediante a aplicação do tratamento adequado e a prevenção.

Esta semana a US Food and Drugs Administration (FDA, Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos) aprovou o primeiro medicamento para reduzir o risco de infecção pelo vírus da aids, denominado Truvada.

Recentemente a agência americana aprovou também o primeiro exame para a detecção do HIV sem receita, outro feito histórico.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://www.estadao.com.br/

10 Dicas para Evitar as Doenças de Inverno

O clima seco e mudanças bruscas de temperatura colaboram para que enfermidades como gripes, resfriados, amidalite e dor de ouvido se espalhem rapidamente. Porém, para algumas pessoas, além desses vilões, é preciso enfrentar outras manifestações que se agravam durante o inverno. É o caso da asma, pneumonia, bronquite, rinite e sinusite.

Segundo o médico pneumologista Mauro Gomes, a hipersensibilidade do organismo a algumas substâncias desencadeia reações alérgicas como, por exemplo, os intermináveis espirros e coceira na região nasal. A poeira, ácaros, fungos, pelos de animais, além da fumaça de cigarro são alguns dos agentes irritantes mais comuns.

A fim de evitar esses incômodos sintomas o especialista deixa 10 dicas que podem ajudá-lo a conviver melhor com o frio e os problemas respiratórios:

1 – Mantenha as roupas de cama limpas especialmente os cobertores que costumam ser morada de ácaros;

2 – Retire o pó da mobília e limpe o chão com pano úmido, evitando o levantamento de poeira;

3 – Aproveite os dias de ensolarados para arejar a casa. O sol e o ar evitam que vírus e bactérias se proliferem;

4 – Evite o contato com a fumaça do cigarro;

5 – Use soro fisiológico nas regiões dos olhos e narinas, ele lubrifica a mucosa e evita irritação;

6 – Evite aglomerações de pessoas em lugares fechados e pouco arejados;

7 – Lave as mãos constantemente para evitar que vírus e bactérias se alojem nessa região;

8 – Beba muito líquido, mas evite as bebidas alcoólicas. Água e sucos são importantes para controlar a circulação sanguínea, composição das células, músculos e respiração;

9 – Não use carpetes e cortinas no quarto de pessoas alérgicas, pois eles favorecem o aparecimento de ácaros;

10 – O meio mais efetivo para evitar as doenças do inverno são as vacinas. A antigripal confere imunidade por cerca de um ano e a vacina contra pneumonia pode proteger por cinco anos. No caso dos idosos, a vacina antigripal é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e distribuída gratuitamente pelo governo federal.

Consultoria: Mauro Gomes, médico pneumologista e coordenador do ambulatório de DPOC da disciplina de Pneumologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista em Pneumologia pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia e professor instrutor de ensino da disciplina de Pneumologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://revistavivasaude.uol.com.br

Brasil com Florestas

Infelizmente, os números de florestas e matas pelo mundo vêm diminuindo constantemente por conta da agropecuária e da indústria madeireira que têm devastado a região consideravelmente, tanto que nas últimas décadas o rombo provocado na região totaliza uma área superior à da França. Apenas entre os anos de 2001 e 2002, o índice de desmatamento aumentou em 40%.

Diante desses números, cabe aproveitar a data para refletir sobre nossas atitudes e repensar as políticas públicas ambientais. Há diversas ONGs engajadas em preservação do meio ambiente que buscam voluntários e a população também tem o direito e o dever de cobrar as autoridades responsáveis, fazer denúncias sobre exploração ilegal de reservas naturais, por exemplo.

Nos últimos anos, o Dia de Proteção às Florestas, passou a ter uma importância ainda maior para quem deseja manter as florestas do Brasil frente à atual ofensiva antiárvore empreendida no Congresso Nacional. Dessa forma, o Greenpeace promoverá uma ciberação.

O objetivo do Dia de Mobilização Online pelas Florestas é angariar mais assinaturas ao projeto de lei de iniciativa popular pelo Desmatamento Zero. Ela terá início às 15 horas e se estenderá até as 22 horas.

Desde março, quando a campanha foi lançada, mais de 380 mil pessoas assinaram a petição. Até o fim de 2013, espera-se chegar à marca de 1,4 milhão de assinaturas.

Logo, esta é uma excelente oportunidade para mandar um recado ao governo e aos congressistas: queremos um Brasil com Florestas.

A participação de todos é essencial. Doe por alguns instantes suas contas nas redes sociais para que a nossa mensagem repercuta em alto e bom som por todo país.

Informações parciais. Confira os textos na íntegra, acessando os sites: http://www.sustentabilidade.philips.com.br e http://www.greenpeace.org

Como o Mundo Protege suas Florestas

Hoje, o dia de 17 de Julho é o Dia de Proteção às Florestas, para nós, brasileiros, uma data como essa é de extrema relevância, visto que somos conhecidos mundialmente como o país das florestas. A Floresta Amazônica é a maior reserva genética e a maior floresta tropical do mundo, bem como abriga um quinto da água potável disponível na terra.

As calorosas discussões sobre o novo Código Florestal podem, muitas vezes, passar a ideia de que só o Brasil se preocupa com sua legislação florestal. Mas não é assim. Duas das mais respeitadas instituições científicas do mundo quando o assunto é floresta – o Imazon, centro de estudo daAmazônia brasileira e o Proforest, ligado à Universidade de Oxford, na Inglaterra – investigaram, a pedido do Greenpeace, como outras nações do mundo cuidam de suas áreas verdes. O estudo, divulgado ano passado, mostra que alguns países não se incomodam em adotar uma postura linha-dura para proteger as florestas

FRANÇA
A área florestal total da França passou de 14,5 milhões de hectares em 1990 para 16 milhões de hectares em 2010, o que corresponde a 29% do território do país. Para converter qualquer área de mais de 4 hectares é preciso pedir permissão ao governo, só concedida por razões ambientais. 

Mesmo assim, a autorização para converter florestas é baseada em uma série de questões, que levam em conta a proteção de encostas, montanhas, fauna e flora e risco de erosão. A conversão da terra sem permissão é crime ambiental. Em relação aos incentivos para reflorestamento, a França recebe fundos da União Europeia para fornecer subsídios a proprietários de terras para o gerenciamento adequado das florestas e sua biodiversidade

ALEMANHA
Na Alemanha, áreas florestais não podem ser convertidas para outros usos da terra, e onde ela ocorre é necessário obter permissão de autoridades governamentais competentes. É permitida a exploração para fins madeireiros mas com recomposição e manejo sustentável

Praticamente todas as florestas públicas alemãs são certificadas de acordo com padrões de Manejo Florestal Sustentável do Forest Stewardship Council (FSC) ou pelo Programme for the Endorsement of Forest Certification (PEFC, Programa para o Reconhecimento de Certificação Florestal). 

A área florestal total do país aumentou de 10,7 milhões de hectares em 1990 para 11,1 milhões de hectares em 2010, o que corresponde a 32% da área do país. Assim como a França, a Alemanha recebe verba da União Europeia para fornecer subsídios aos proprietários de terra para ogerenciamento de florestas

JAPÃO
Desde a Segunda Guerra Mundial, o Japão vem apresentado um crescimento constante no seuestoque de florestas. As áreas plantadas aumentaram em quatro vezes entre 1966 e 2002 e hoje ocupa 69% do território nacional. Aproximadamente metade da área florestal é de propriedade privada, sendo que 98% pertencem a pessoas físicas. 

O Código Florestal japonês não permite a conversão da floresta protegida – tanto as estatais como as privadas – exceto em circunstâncias excepcionais. No Japão, os proprietários de áreas florestais podem receber subvenções, empréstimos a juros baixos e um tratamento fiscal favorável em troca de observar as práticas de gerenciamento da terra, como o uso e o ocupação do solo e o plantio de árvores.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://planetasustentavel.abril.com.br

Código Florestal: Tirando Dúvidas

Oftalmologista Alerta: Evite Excesso nas Férias

Nas férias também é preciso disciplina. As atividades de lazer como horas no computador, televisão ou videogame podem deixar lembranças incômodas no final do período e a exposição excessiva ao sol somada à falta de cuidados em piscinas e praias também oferecem riscos à saúde ocular.

Férias não significam descuido com a saúde. Especialmente nas férias escolares de inverno, crianças costumam passar além do tempo ideal em frente à televisão, ao computador ou entretidas com videogames. Em locais de temperaturas mais elevadas, os pais também não devem permitir que os filhos permaneçam muito tempo expostos ao sol ou descuidem-se das proteções necessárias para dias de divertimento em parques e piscinas.
“O lema das férias deve ser o equilíbrio e o cuidado com a saúde sem exageros” alerta o oftalmologista Victor Saques Neto, do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB). Ficar muito tempo em frente a computadores ou televisores desencadeia dores de cabeça, ardência e vermelhidão nos olhos, sintomas que denunciam fadiga ocular. Ficar muito tempo dentro de piscinas com cloro e descuidar das lentes de contato implica no risco do aparecimento de infecções e alergias.
Fadiga – Os efeitos da fadiga ocular são temporários, não cumulativos. Mas seus reflexos para uma criança, que está em pleno processo de desenvolvimento da visão, na análise de Saques, facilita o aparecimento de problemas refrativos como a hipermetropia, a miopia e o astigmatismo.
A fadiga ocular não é uma doença, mas impõe riscos sérios a quem não toma os devidos cuidados. O cansaço é sentido quando uma pessoa faz um esforço prolongado da visão de perto, é uma espécie de alerta de que os olhos precisam de descanso. “Apesar de temporário, o desconforto causado pela fadiga ocular tende a diminuir o rendimento nos estudos quando o estudante retornar às aulas depois das férias”, observa o oftalmologista.
Alergias – As alergias oculares e irritações são problemas comuns durante o período de férias, normalmente decorrem do excesso de cloro em piscinas, da exposição à luz do sol e aos filtros solares. “Piscinas com excesso de cloro na água, causam, além de reação alérgica, grande irritação e vermelhidão na região ocular, uma vez que o cloro, presente na água, resseca as lágrimas e diminui também a hidratação das pálpebras. É importante que as pessoas, depois de nadar, lavem bem o rosto, principalmente os olhos”, explica Victor Saques Neto.
Dicas – Segundo o médico do HOB, o ideal é programar pequenas pausas durante o tempo dedicado diariamente ao computador e televisores, evitando ambientes com fumaça ou ar condicionado e escolher locais com boa iluminação, com mais de uma fonte de luz. “A cada hora em frente ao computador, é importante dedicar dez minutos para olhar para o horizonte, permitindo que a musculatura ocular descanse”, reforça.
Outro fator importante é a distância entre o usuário e o monitor do computador e da televisão.
Quando a atividade de lazer for feita em frente ao computador, o monitor deve estar a 30 centímetros de distância dos olhos. Mais próximo do que essa distância, a visão entra na zona de maior esforço, observa.
Segundo Saques Neto, as TVs de plasma, de LED, LCD ou em 3D, mesmo com superdefinição de imagem, exigem cuidados, relacionados à saúde visual, sobre o ambiente em que serão instaladas. As TVs de LED, por exemplo, possuem um fino painel iluminado por milhares de cores. Hoje, são consideradas entre as melhores no quesito definição de imagem, oferecendo combinação perfeita de brilho, contraste e cores. Mas quanto à relação tamanho da tela e distância do espectador é importante respeitar a adequação.
A indústria conseguiu vencer o desafio de superar o tamanho das telas e controlar os pontos luminosos oferecendo uma superdefinição de imagem. Algumas marcas chegaram a oferecer telas de 103 polegadas. “Praticamente uma tela de cinema e que precisa de um espaço maior entre o monitor e o espectador, do que uma tela convencional para garantir a qualidade da imagem e da saúde ocular”, assinala.
Mesmo as TVs que permitem a percepção da imagem em terceira dimensão devem seguir a regra de distanciamento do telespectador, apesar da sensação de estar dentro da cena que é gerada pela tecnologia 3D, aconselha o médico.
Ar livre – Já sobre as atividades de lazer fora de casa, o especialista do HOB reforça que a melhor maneira de proteger os olhos do sol é usando chapéus, bonés, óculos escuros com filtro contra raios UVA/UVB. Saques Neto alerta que se a criança ou adolescente faz uso de lentes de contato, deve retirá-las antes de entrar na água ou brincar com areia para não correr o risco de contaminação por microrganismos.

Exercite-se e Deixe a Visão em Forma

É a percepção de formas e cores dos objetos que possibilita aos corredores traçarem suas rotas e desviarem de buracos. Essa capacidade ainda propicia aos jogadores de vôlei, basquete e companhia saber onde estão seus parceiros e adversários. A visão é, enfim, um sentido altamente valorizado em qualquer forma de exercício. A notícia positiva é que os globos oculares não apenas contribuem para a prática esportiva como também são beneficiados por ela. “Manter-se ativo ao longo da vida aparentemente protege contra fatores de risco para o glaucoma”, afirma a fisiologista Jennifer Yip, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

A cientista acompanhou 5 650 voluntários por 17 anos e verificou que o grupo dos que malhavam apresentava uma menor pressão intraocular. “Quando essa medida está descontrolada, cresce a probabilidade de o nervo óptico ser comprimido, o que propicia o surgimento de cegueira”, relata Marinho Scarpi, oftalmologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Uma teoria sugere que a atividade física resultaria em uma drenagem eficiente do humor aquoso, líquido que preenche e nutre parte do globo ocular. Se ele não é escoado direito e se acumula, faz pressão no globo, como se ele estivesse cheio demais. No seu estudo, Jennifer ainda observou que o abastecimento de sangue nos olhos de quem foge do sedentarismo é mais eficaz. E isso deixa o olho, digamos, resiliente ao glaucoma.

O grande medo dos oftalmologistas atendia pelo nome de musculação. Afinal, especulava-se que ela alavancaria a pressão intraocular. Contudo, o educador físico Marcelo Conte, da Escola Superior de Educação Física de Jundiaí, no interior paulista, analisou a fundo essa história. Após monitorar um grupo de malhadores, ele chegou à conclusão de que, na verdade, a incidência do problema até diminui com os exercícios de resistência. “Eles podem ser até benéficos. Tudo depende da maneira como são realizados”, reflete Conte.

Apesar de ainda haver controvérsia no assunto, o trabalho brasileiro indica que o melhor caminho é, em vez de levantar poucas vezes um peso quase insuportável, investir em mais repetições com uma carga leve ou média. “Se a exigência é enorme em cada movimento, a tendência é que seguremos o ar. E isso, sim, tende a elevar a pressão intraocular”, avisa Conte. Outros perigos em potencial dentro da academia são os chamados exercícios isométricos — aqueles em que permanecemos imóveis sustentando um objeto — e o uso indiscriminado de esteroides e anabolizantes.

O que surpreende muita gente é a preocupação dos especialistas com a ioga. E tudo por causa de uma ou outra posição que coloca o corpo de ponta-cabeça. “Já existem estudos comprovando um grande aumento da pressão intraocular e a consequente piora de quadros de glaucoma em praticantes que realizam essas posturas específicas”, informa Tiago Prata, oftalmologista do Hospital Medicina dos Olhos, em São Paulo, e da Unifesp.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://saude.abril.com.br

Promovendo a Saúde da Visão

•    É importante o uso de óculos de sol para a proteção dos olhos contra os efeitos nocivos da radiação ultravioleta, pois a incidência direta no olho ocasiona lesões oculares graduais que podem reduzir a qualidade da visão. A dica é utilizar óculos de sol com lentes avaliadas por equipamentos que medem a quantidade de luz filtrada, disponíveis em óticas. É comum o aparecimento de pequenos pontos pretos na visão que acompanham o movimento dos olhos. As moscas volantes como é denominado o fenômeno que normalmente é de pouca importância faz parte do envelhecimento. Porém, quando as manchas aparecem de forma súbita, a dica é realizar uma avaliação oftalmológica para verificar se existe alterações na retina.
•    A visão na criança se desenvolve do nascimento até aproximadamente seis anos de idade. As doenças oculares podem interferir no bom desenvolvimento visual e impedir que a criança “aprenda corretamente a enxergar”. A dica é leve o seu filho ao oftalmologista nos primeiros anos de vida para realizar uma avaliação da saúde da visão.


•    Segundo dados epidemiológicos brasileiros, 30% das crianças em idade escolar necessitam o uso de óculos. A dica é levar o seu filho ao oftalmologista e prevenir os problemas de visão, que podem afetar o desempenho escolar.
•    A Degeneração Macular é a primeira causa de baixa visão no mundo desenvolvido. Até 20% da população com mais de 75 anos apresenta algum grau dessa doença. A dica é previna-se, consultando um oftalmologista e realizando uma avaliação da saúde da visão.
•    A diabete pode levar à cegueira. A retinopatia diabética é a doença que atinge até 50% dos diabéticos em alguma fase da vida. A dica é: os diabéticos devem realizar a avaliação do fundo de olho uma vez ao ano, possibilitando ao oftalmologista prevenir ou retardar o aparecimento da doença.
•    Uma longa exposição em frente à tela do computador pode provocar a fadiga visual, que se manifesta com olhos irritados ou vermelhos, sensação de ressecamento ou cansaço, dificuldade de conseguir foco, entre outros sintomas. A dica é fazer intervalos sistemáticos no uso do computador para evitar danos à saúde da visão.
•    A miopia é uma imperfeição do globo ocular que precisa ser corrigida, pois compromete a visão, gerando desconforto nos olhos e dores de cabeça. A dica é procure o oftalmologista e defina o melhor tipo de tratamento para a miopia, que poderá ser através do uso de lentes corretivas ou de cirurgia a laser.
•    O glaucoma é uma doença que causa a diminuição do campo visual. Não tem cura, mas o diagnóstico precoce possibilita o seu controle. A dica é realizar consultas rotineiras ao oftalmologista para detectar o glaucoma logo no início.
•    A catarata é uma doença que afeta o cristalino do olho e pode levar à cegueira. É mais comum o surgimento após os 40 anos de idade e seu sintoma é visão embaçada. A dica é realizar consultas rotineiras ao oftalmologista para detectar a catarata logo no início.
•    A conjuntivite é a inflamação da membrana que reveste o “branco” do olho. Não é uma doença grave, mas incômoda e altamente transmissível, principalmente no verão, devido ao calor e à umidade. A dica é evitar compartilhar objetos de uso pessoal e lavar as mãos regularmente.
•    A longa exposição aos raios ultravioleta prejudicam os olhos, podendo provocar o surgimento de doenças como a catarata e o pterígio. A dica é usar óculos de sol com proteção UV e chapéu ou boné para diminuir a luminosidade do sol.
•    A alergia ocular é manifestada pela presença de olhos vermelhos, lacrimejamento, coceira e ardência causados pela sensibilidade ao ácaro, mofo, pólen ou alguns medicamentos. A dica é manter os ambientes arejados, evitando objetos que acumulem poeira, para os alérgicos o contato com animais e plantas poderá ser prejudicial.
•    Dois em cada três casos de cegueira poderiam ser evitados se as doenças que a provocam fossem diagnosticadas precocemente. A dica é realize uma consulta ao oftalmologista regularmente, pois este é o profissional capacitado para diagnosticar, tratar e reabilitar a visão.
•    Ao iniciar a vida escolar é preciso que pais e professores fiquem atentos ao processo de aprendizagem da criança, pois este poderá ser prejudicado por problemas com a visão. A dica é fazer um exame oftalmológico completo ao ingressar no ensino fundamental, repetindo-o a cada dois anos.
•    A má iluminação ou excesso de luz causam cansaço visual, portanto para quem lê ou estuda à noite é necessária uma iluminação adequada. A dica é utilize lâmpada de 60 watts e posicione-a a uns 40 ou 50 centímetros acima da cabeça, e em caso de utilização da escrita, a luz deve incidir pelo lado oposto à mão que escreve.
•    O uso de colírios e pomadas sem prescrição médica poderá causar novas doenças, mascarar sintomas e até nem fazer efeito, persistindo o mal estar do indivíduo. A dica é evite a automedicação, procure atendimento oftalmológico quando apresentar problemas com a visão.
•    O uso inadequado da maquiagem poderá ocasionar alergias e infecções oculares. A dica é utilize produtos de qualidade e observe o prazo de validade, mesmo com esses cuidados, evite que o produto entre nos olhos.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://www.hbo.org.br/


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