Hoje, 8, é o Dia Mundial da Alergia, data criada para alertar sobre as doenças alérgicas, que atingem 40% da população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A alergia é uma resposta imunológica exagerada, que se desenvolve após a exposição a determinada substância estranha ao organismo (antígeno), explica Ana Paula Moschioni Castro, diretora da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia e médica da Unidade de Alergia e Imunologia do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da USP.
Segundo ela, a crise alérgica acomete indivíduos geneticamente suscetíveis. Há diversos tipos de alergia, como a rinite alérgica, a conjuntivite alérgica, a dermatite atópica (bolhas na pele seguidas de coceira) e a urticária.
A rinite alérgica, contudo, é tida como um problema de saúde pública mundial, pois, segundo o estudo Allergic Rhinitis and Its Impact on Asthma (ARIA), atinge cerca de 20% das pessoas no planeta.
A médica cita dados da OMS segundo os quais 400 milhões de indivíduos desenvolvem rinite anualmente.
Inflamação – A rinite alérgica ocorre em função de um processo inflamatório da mucosa nasal decorrente de uma reação exagerada a um ou mais alérgenos. Essas substâncias são interpretadas pelo sistema imunológico como agressoras. Em decorrência, o organismo reage causando os sintomas da rinite: crises de espirros, coriza, obstrução nasal (nariz entupido), dor de cabeça, lacrimejamento, coceira no nariz, nos olhos, na garganta e no céu da boca.
“Vale ressaltar que a rinite alérgica não é uma infecção, mas um processo de hipersensibilidade da mucosa que reveste o nariz. Não é contagiosa, não causa febre, não compromete o estado geral do paciente e costuma ter duração variável, dependendo da intensidade e frequência de exposição aos alérgenos”, explica o médico Dirceu Solé, alergologista e imunologista, professor titular da disciplina alergia, imunologia clínica e reumatologia do Departamento de Pediatria da Unifesp – EPM.
Apesar de ter origem genética, as crises alérgicas podem ser controladas com medicação orientada pelo médico, além de cuidados com o ambiente onde se vive, uma vez que os fatores desencadeantes mais comuns da rinite são os ácaros, pelos, saliva, urina e fezes de animais domésticos; fungos e polens das flores.
“Na casa dos pacientes, a limpeza deve ser constante, utilizando panos úmidos, pois vassouras e espanadores só espalham a poeira”, recomenda a médica Ana Paula Moschioni Castro.
Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://atarde.uol.com.br/
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