Arquivo para agosto \18\-03:00 2015



Pobreza prejudica o desenvolvimento do cérebro na infância

A pobreza atrapalha o desempenho escolar. Essa laje que prejudica as crianças que crescem em famílias com problemas financeiros é bem conhecida. Enquanto se trata de responder aos múltiplos fatores que provocam o problema, está começando a se consolidar uma nova variável que ajuda a explicá-lo: o desenvolvimento cerebral das crianças em situação de pobreza. Um novo estudo nessa direção afirma que a massa cinzenta se desenvolve de maneira insuficiente durante uma infância cheia de carências.

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O trabalho mostra que as estruturas cerebrais destinadas a processos críticos da aprendizagem são vulneráveis às circunstâncias ambientais da pobreza, tais como o estresse, a baixa estimulação e a alimentação. “O desenvolvimento dessas regiões do cérebro parece sensível ao ambiente e à criação dos pequenos”, concluem os autores do estudo publicado na revista JAMA Pedriatics. Tanto que os autores do estudo apontam que esses problemas de desenvolvimento cerebral explicariam até 20% do baixo desempenho escolar das crianças com poucos recursos.

Os pesquisadores, das universidades de Michigan, Duke e Wisconsin (EUA), analisaram o desenvolvimento cerebral das crianças a partir de ressonâncias magnéticas realizadas durante a infância e descobriram que a massa cinzenta do cérebro era sensivelmente menos desenvolvida em meninos e meninas pobres. Mais especificamente, a massa cinzenta do lobo frontal, do lobo temporal e do hipocampo era até 10% menor em crianças criadas abaixo da linha da pobreza dos EUA.

Os autores cruzaram as informações das ressonâncias cerebrais com o desempenho escolar dessas crianças, chegando à conclusão de que a falta de desenvolvimento da massa cinzenta explicaria entre 15% e 20% dos déficits de aprendizagem dos alunos que vivem abaixo da linha de pobreza. “Com esses dados, demonstramos que as crianças de famílias de baixa renda apresentam um desenvolvimento estrutural atípico em várias áreas críticas do cérebro, inclusive o total de massa cinzenta, o lobo frontal, o lobo temporal e o hipocampo”, concluem Nicole Hair e os outros autores.

A equipe de cientistas escolheu áreas do cérebro intimamente ligadas ao desempenho cognitivo, mas que serviram para descartar outras possíveis explicações para a falta de desenvolvimento, como ter herdado o problema dos pais, o que por sua vez poderia explicar sua situação de pobreza. A amostra do estudo não é muito grande, menos de 400 crianças, mas coincide com estudos anteriores com resultados semelhantes.

Por exemplo, coincide com o trabalho da especialista Joan Luby, da Universidade de Washington, que também escreve um artigo na JAMA Pediatrics no qual chama a atenção para a “alta vulnerabilidade e capacidade de adaptação do cérebro humano em desenvolvimento” que essa linha de investigação está mostrando. “Essas evidências sobre o desenvolvimento dão um novo significado à importância de proteger e melhorar o ambiente propício ao desenvolvimento das crianças durante essa janela de oportunidade nos primeiros anos de vida”, afirma Luby.

De acordo com a especialista, esses estudos indicam que “é fundamental aumentar o apoio aos pais durante a primeira infância” para prevenir de forma eficaz o lastro cognitivo e escolar que implica para as crianças viver na pobreza. Como afirmam Hair e seus colegas no estudo, esses novos dados “devem conduzir a políticas públicas destinadas a melhorar e reduzir as desigualdades”. “As ações destinadas a melhorar o ambiente das crianças podem alterar a relação entre pobreza infantil, déficits cognitivos e desempenho escolar”, afirmam.

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Conheça doenças comuns na infância e saiba como preveni-las

Os primeiros anos da criança trazem muitos aprendizados aos pais de primeira viagem. As preocupações e inseguranças acabam se tornando conhecimento. As doenças comuns na infância estão inseridas nesse intensivo de aprendizagem. É comum que mamães e papais se preocupem quando a criança mostra sinais de uma possível doença. No entanto, algumas enfermidades são típicas dessa fase da vida e acometem muitos pequenos.

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Além de gripes e resfriados , presentes tanto na infância quanto na vida adulta, algumas outras enfermidades são típicas dos primeiros anos de vida da criança. Saiba quais são os principais sintomas e tratamentos.

A catapora é causada pelo vírus da herpes e, geralmente, se caracteriza por febre e pequenas manchas e bolhas vermelhas na pele . Ela é contagiosa enquanto as bolhas não estiverem cicatrizadas, um período de seis ou sete dias. A forma de contágio se dá pelo contato com outra criança portadora do vírus.

A catapora é uma das doenças mais comuns na infância, pois é autoimune – ou seja, depois de contraído uma vez o vírus, ele permanecerá no organismo e causará a imunidade. O tratamento consiste em remédios para febre, mas não existe um medicamento específico para o combate.

Caxumba
A caxumba é transmitida pela respiração e causa a inflamação das glândulas salivares parótidas, responsáveis pela produção de saliva. Os sintomas envolvem dor e inchaço na região abaixo da mandíbula inferior, promovendo dificuldade em engolir, mal-estar, rigidez na nuca, náuseas e dor de cabeça.

A doença também não possui tratamento específico. É preciso aguardar que o vírus se manifeste e o quadro melhore. Apesar de ser uma das doenças comuns na infância, ela pode acometer adultos. Entre homens adultos, a caxumba pode causar orquite, inflamação dos testículos.

Rubéola
Os sintomas e meios de transmissão da rubéola são muito similares à caxumba e ao sarampo. Ocasionada por um vírus, causa pequenas lesões vermelhas na pele que, geralmente, são acompanhas de febre.

Apesar de uma das doenças comuns na infância, a rubéola é muito perigosa durante agravidez, pois pode provocar malformações congênitas e, até mesmo, o óbito do feto.

Sarampo
O sarampo também é uma doença causada por vírus e é contagiosa, causando infecção no sistema respiratório. A transmissão ocorre por meio de gotículas expelidas por tosse ou espirro de pacientes infectados.

Entre os sintomas, se destacam tosse, conjuntivite, febre e manchas avermelhadas pelo corpo. Para tratar a doença, medicamentos para febre e muito repouso são aconselhados.

Atenção à prevenção
A melhor maneira de prevenir as crianças das doenças comuns na infância é ficar atento ao calendário de vacinação. A vacina tetraviral combate a catapora, o sarampo, a caxumba e a rubéola. Apesar de muito comuns, os vírus estão cada vez menos ativos, graças às inúmeras campanhas de conscientização.

Você têm crianças em casa? Elas já receberam a vacina preventiva? Procure o posto de saúde mais próximo para saber mais sobre as doenças. Apenas um médico especialista poderá dar o diagnóstico exato do vírus e o melhor tratamento durante a contaminação.

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Quanto custa a poluição?

Quanto custa a fumaça que sai do escapamento de seu automóvel? E os gases emitidos pelas fábricas? A fumaça é vista – e sentida – em lugares como Pequim e Cidade do México, quer dizer, é real. Mas é complicado medir e calcular em dinheiro os danos feitos ao planeta, à natureza, às pessoas.

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No entanto, cientistas, governos, instituições internacionais e organizações não-governamentais analisam fórmulas (algumas já existentes) para “cobrar por contaminar” ou “colocar um preço nas emissões”, quer dizer, aqueles que poluem devem compensar em termos econômicos o dano que fazem ao ambiente. A ideia é limitar e reduzir as emissões de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global e da mudança climática.

E é vital e necessário, já que novos dados mostram que em 2013, a concentração de gases que provocam o efeito estufa na atmosfera registrou um novo recorde. Enquanto continuarem as emissões no ritmo atual, a concentração de gases continuará crescendo. Isto provocará a elevação da temperatura do planeta e trará consequências graves para o meio-ambiente com fenômenos climáticos mais severos e mais frequentes, afetando atividades como a agricultura.

Mas para compensar estas emissões, é indispensável quantificá-las. O mais comum é calcular as emissões de dióxido de carbono (CO2) ou as emissões equivalentes a CO2 de todos os gases que provocam o efeito estufa, incluindo o próprio dióxido de carbono ou o metano, ainda mais contaminante.

Por isso, quando se fala de “comprar” e “vender” emissões que provocam o efeito estufa e a mudança climática, é uma descrição dos “mercados de carbono”.

Questão de preços

Embora o preço que se coloque na emissão de carbono (ou seus equivalentes) não seja igual ao custo real da contaminação, serve para desincentivar as emissões, segundo Neeraj Prasad, gerente de Alianças e Conhecimento sobre Mudança Climática do Banco Mundial. “Com os preços da emissão de carbono, podemos dizer, por exemplo, que a energia produzida com carvão é mais cara que a energia produzida por um painel solar”, explica Prasad.

“Se não somos capazes de estimar (em dinheiro) os danos causados pela mudança climática, há outros mecanismos que podemos usar para determinar os preços que deveríamos usar como indicadores”, declarou Alvaro Umaña, ex-ministro do Meio Ambiente e Energia da Costa Rica no recente Fórum Latino-Americano do Carbono em Bogotá.

Apesar de não ser a região que mais contamina, a América Latina é muito vulnerável às alterações do clima, com secas prolongadas, inundações e tormentas mais fortes e recorrentes. Por isso, alguns governos da região, como em outros lugares do mundo, já estabeleceram vários mecanismos e políticas para desincentivar as emissões.

Um exemplo são os impostos aplicados às emissões de CO2, e variam segundo cada país. No México, por exemplo, um novo imposto sobre combustíveis fósseis está ligado ao conteúdo de carbono no produto: por exemplo, é mais alto para o diesel (12.40 centavos por litro) que para a gasolina magna (10.38 centavos por litro).

De sua parte, na Costa Rica, o arrecadado pelo imposto de 3,5% sobre os combustíveis foi usado para cuidar das florestas. Também existem mercados nacionais de emissões, internacionais, como na União Europeia, e até um mercado global.

Se uma empresa certifica, por exemplo, que emitiu abaixo do limite fixado ou “cap” mediante a implementação de energia renovável, captura de metano, eficiência energética, etc., pode vender seu excedente em um mercado (comercializar ou “trade”) onde outra empresa ou, um governo pode comprar se precisar. Este tipo de mecanismos costuma ser chamados de esquemas de troca de emissões ou “cap and trade”. Este pagamento pode ser utilizado para financiar investimentos “verdes”.

Impacto visível

Ao redor de 40 países e mais de 20 estados e municípios de todo o mundo já implementaram impostos sobre o carbono ou esquemas de troca de emissões. Em 2014, mais de 100 empresas de diferentes países aderiram publicamente (IH1) à proposta de usar o preço do carbono como instrumento de gestão de risco.

Outra fórmula é o pagamento por serviços ambientais que recebem agricultores, comunidades indígenas ou empresas que cuidam do meio-ambiente. Para proteger a natureza, cuidar da biodiversidade ou reduzir as emissões de gases de efeito estufa, podem receber certa quantidade de dinheiro de seu governo.

Este mecanismo é usado na Costa Rica, México, Colômbia e Brasil, com modelos diferentes. Na Costa Rica, por exemplo, os proprietários da terra recebem dinheiro pelas árvores que plantam ou conservam. E dá para notar os resultados: a cobertura das florestas passou de 21% na década dos 80 para 52% em 2012. “Fixamos, com o apoio do Banco Mundial e outros, mais de 90 milhões de toneladas de carbono florestal na última década”, afirma Alvaro Umaña.

Olhando para o futuro

Dia 23 de setembro acontecerá a Cúpula sobre o Clima na sede das Nações Unidas em Nova York, onde serão discutidos temas relacionados à mudança climática e os benefícios das medidas que estão sendo tomadas no mundo para resistir e evitar estes fenômenos.

Mas o olhar estará voltado para as negociações jurídicas internacionais sobre o clima que serão realizadas em Lima em dezembro deste ano e que continuarão em 2015 em Paris, onde a intenção é chegar a um novo acordo e novos objetivos mundiais de desenvolvimento sustentável. Estes mecanismos de “compra” e “venda” de carbono serão parte fundamental das discussões.

O mais importante, apontam os especialistas, é que os países partam para um caminho de desenvolvimento com baixas emissões de carbono. Que o preço do carbono seja determinado através de um esquema de troca de emissões ou um imposto, ou que o meio-ambiente seja protegido de outra maneira, como o pagamento por serviços ambientais. Para que isto aconteça, no entanto, tanto o setor privado quanto o público devem estar de acordo.

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A cada dez anos com colesterol alto, risco de infarto cresce 40%

Um novo estudo revelou que, a cada dez anos em que uma pessoa vive com a taxa de colesterol elevada, o risco de ela sofrer uma doença do coração aumenta em quase 40%. A descoberta foi relatada nesta segunda-feira no periódico Circulation, da Associação Americana do Coração.

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Pesquisadores analisaram dados de 1 478 adultos sem doenças cardiovasculares aos 55 anos e calcularam o tempo em cada um deles tinha o colesterol elevado e o risco de sofrer um infarto ou um derrame.

Entre os 389 voluntários que viviam com o índice elevado de um a dez anos, a probabilidade era de 8,1%. Já entre os 577 voluntários que tinham colesterol alto de onze a vinte anos, o risco subia para 16,5%. Dos participantes que não tinham problemas de colesterol, 512, o risco era de 4,4%.

Estratégias para controlar o colesterol

Consuma ômega-3

O ômega-3 é um ácido graxo que tem função anti-inflamatória. Ele diminui o risco de placas de gordura, formadas pelo colesterol alto, inflamarem e causarem coágulos. Além disso, o nutriente reduz o colesterol ruim (LDL) e aumenta o bom (HDL). O ômega-3 pode ser encontrado em peixes, principalmente na sardinha e no salmão. Não por acaso, um estudo comprovou que a dieta do mediterrâneo, que é rica nesse ácido graxo, pode reduzir os níveis de colesterol no sangue.

Evite alimentos ricos em gordura saturada

Carnes gordas (como a picanha), leite integral, queijo amarelo, presunto e manteiga são exemplos de alimentos ricos em gordura saturada. “Esse tipo de gordura é o que tem a maior concentração de colesterol ruim em sua composição”, diz o cardiologista Luiz Bortolotto, coordenador do Centro de Hipertensão do Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo. Prefira as versões menos gordurosas desses alimentos, como carnes brancas e leite desnatado.

Pratique exercícios físicos

A prática de atividades física acelera o metabolismo e, consequentemente, incentiva a ação das enzimas que elevam a concentração de colesterol bom no sangue. Indiretamente, o exercício reduz o nível de colesterol ruim e protege as artérias. O ideal é praticar pelo menos 30 minutos de atividade física três vezes por semana.

Eleve a ingestão de fibras

As fibras ajudam a diminuir a absorção intestinal das gorduras, matéria-prima do colesterol. “Esse mecanismo faz com que o organismo excrete mais gordura do que absorve e ajuda a controlar os níveis de colesterol ruim no corpo”, afirma Marcelo Paiva, cardiologista do Núcleo de Cardiologia do Hospital 9 de Julho, em São Paulo. Um estudo mostrou que ingerir três quartos de xícara de chá por dia de leguminosas — como feijão, lentilha e grão-de-bico —, ricas em fibra, pode diminuir em 5% as taxas de colesterol ruim. Outras boas fontes do nutriente são aveia, chia e caqui.

Pare de fumar

O tabagismo em si não eleva os níveis de colesterol ruim no sangue. Porém, componentes como a nicotina deterioram as paredes das artérias, de modo que fica mais fácil o colesterol se fixar nelas. “O cigarro acelera e agrava o processo de formação de placas de gordura”, diz Marcelo Paiva.

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Amor eterno pelo colesterol

Já não é o caso, tomando emprestado o mais conhecido verso do Soneto da Fidelidade de Vinicius de Moraes, de um amor que seja infinito enquanto dure, posto que é chama. Em relação ao ovo, o amor agora é eterno, incondicional, irrecorrível. O consumo do mais eclético dos alimentos de origem animal, abundante em colesterol, a mais conhecida e condenada das gorduras, acaba de ser definitivamente liberado pela ciência da nutrição.

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O aval veio de uma instituição reputada no assunto, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, órgão governamental responsável pelas diretrizes alimentares americanas – e, portanto, com impacto em todo o mundo.

A absolvição se estende a outros alimentos ricos em colesterol, como camarão, coxa de frango (com pele, fique bem claro), coração de galinha, lula e bacalhau. A novíssima norma pode representar uma extraordinária reviravolta nos hábitos à mesa. Ela põe por terra a orientação de cautela no consumo de ovos, para permanecer didaticamente com o mais claro sinônimo de colesterol ingerido, em vigor desde a década de 60.

A quantidade de colesterol levado à boca não podia, até agora, ultrapassar 300 miligramas diários, o equivalente a um ovo e meio (ou a uma coxinha de frango). Diz Raul Dias dos Santos, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretor da Sociedade Internacional de Aterosclerose: “É a mudança de padrão alimentar mais drástica já ocorrida desde os primórdios das discussões sobre o papel das gorduras no organismo”.

O documento americano é um cartapácio de 571 páginas. A alforria do colesterol aparece na 17ª e, em pouco mais de discretas cinco linhas, abre o sinal verde, com uma recomendação que desde já começa a fazer barulho pela força de sua assertividade. “Não há evidência disponível que mostre alguma relação significativa entre uma dieta com colesterol e os níveis de colesterol sanguíneo.

O consumo excessivo de colesterol não é motivo de preocupação.” Ponto. E termina aqui o incômodo vaivém que ora fazia do ovo e seus congêneres os vilões da dieta, ora os tratava como mocinhos. À pergunta inescapável – o colesterol dos alimentos faz mal ao coração? – cabe agora uma única resposta: não. Um não eterno. O colesterol danoso é tratado sobretudo com medicamentos (estatinas) e atividade física.

Cerca de 80% do colesterol circulante no organismo é produzido pelo fígado – o restante vem da alimentação. Em doses normais, o colesterol (seja o alimentar, seja o hepático) tem um papel importantíssimo no funcionamento do corpo humano, participando da síntese de hormônios e mantendo a integridade das membranas das células. Em excesso, porém, danifica as paredes das artérias, o que o faz ser também a causa principal dos problemas cardiovasculares, como o infarto e o derrame. O embate, este que agora se encerra, tentava esclarecer qual era a responsabilidade do colesterol ingerido e qual era a parcela do colesterol naturalmente fabricado pelo ser humano. Duas recentes conclusões dos cientistas desempataram o jogo renhido.

A primeira: apenas uma pequena parte do colesterol alimentar é absorvida pelo organismo – cerca de 30%. Graças a um fascinante mecanismo de defesa, três proteínas (NPC1L1, ABCG5 e ABCG8), responsáveis pela metabolização do composto, tornam-se ineficientes ante quantidades muito elevadas de colesterol alimentar, o que o faz circular muito modestamente.

O segundo achado, fruto de acúmulo de conhecimento científico, foi o que selou de vez a certeza comprada pelos pesquisadores do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Um trabalho publicado na revista científica da American Society for Nutrition, a maior referência em estudos de nutrição, quantificou, em números precisos, o impacto do colesterol que vem dos alimentos sobre o colesterol fabricado pelo fígado. Uma análise detalhada comprovou que a relação entre os dois é salutar.

O colesterol alimentar influencia pouquíssimo os níveis de LDL (o colesterol ruim) no sangue. A conta é exata: 100 miligramas (o equivalente a meio ovo) aumenta 1,9 miligrama do colesterol LDL do sangue. É pouco. A gordura saturada, presente na picanha, na manteiga e no toucinho, por exemplo, provoca o dobro de expansão.

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Você conhece os níveis do seu colesterol?

Das doenças modernas que afetam a população, a principal causa de morte no Brasil são as doenças cardiovasculares que, estima-se, sejam responsáveis por 350 mil mortes no país. O colesterol elevado é um importante fator que colabora para o aparecimento das doenças cardiovasculares. Porém, muitas pessoas desconhecem esse problema e cerca de 50% da população no Brasil não sabe que tem colesterol alto. Normalmente a elevação dos níveis do colesterol não provoca sintomas e o primeiro sinal já pode apresentar um resultado irreversível.

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Presente no organismo, o colesterol é um tipo de gordura encontrada em todas as células do nosso corpo e circula pelo sangue por meio do LDL (‘ruim’) e do HDL (‘bom’). Má alimentação, sedentarismo e estresse são alguns dos fatores que aumentam o colesterol ‘ruim’, o LDL, e o excesso do mesmo pode afetar a saúde cardiovascular.

Segundo Lais Aliberti, nutricionista da Unilever Brasil, conhecer o número do colesterol é imprescindível para o cuidado com a saúde. “Por ser conhecida como uma doença silenciosa, é essencial que cada um se informe sobre o número através de um exame de sangue que mede o nível total, LDL e HDL”. Uma vez detectado altos índices, em acompanhamento médico, deve-se iniciar medidas saudáveis para tentar reverter a situação, ou seja, adotar uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos, manter o peso adequado. Uma alternativa para auxiliar na redução da absorção do colesterol é a introdução de alimentos com fitoesteróis.

Alguns alimentos podem ser prejudiciais à saúde do coração quando consumidos em excesso, como os alimentos ricos em gordura saturada, como bacon, chantilly, creme de leite, linguiça, mortadela, peles de aves, salsicha, vísceras e aqueles ricos em gordura trans, como alguns biscoitos recheados, massas folhadas, entre outros. Por outro lado, frutas, verduras, legumes e cereais integrais são alguns dos alimentos aliados do coração.

Fernando Oliveira, 41 anos, teve que mudar sua dieta e hábitos de vida para diminuir os níveis de colesterol alto. “Eu desconfiava que estava com colesterol alto, apesar de não apresentar nenhum sintoma. Me alimentava mal, estava acima do peso e ficava muito tempo em jejum”, diz Fernando.

Com a ajuda de um médico, um nutricionista, bons hábitos e uma dieta saudável, Fernando conseguiu reduzir os níveis em até 10%. “Uma dica imprescindível que o nutricionista me deu foi tomar café da manhã todos os dias, com pão integral, frutas, cereais e creme vegetal com fitoesteróis. Incluí também exercícios físicos, o que não foi nada fácil, pois não praticava nada. Comecei substituindo o elevador pelas escadas e muitas vezes ia até o supermercado ou padaria de bicicleta”, finaliza Fernando.

Segredo dos fitoesteróis

Presente naturalmente em pequenas quantidades nos óleos vegetais, nozes, sementes, grãos, frutas e vegetais, os fitoesteróis são uma substância comprovadamente eficaz na redução do colesterol, pois inibem a absorção do mesmo no intestino. “Como é praticamente impossível o consumo dessa quantidade diariamente, atualmente podemos contar com alimentos funcionais enriquecidos com fitoesteróis, como os cremes vegetais, que possuem a quantidade adequada para oferecer o benefício da redução de até 10% do LDL-colesterol com apenas duas porções diárias”, afirma Laís.

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Como controlar colesterol e triglicérides sem remédios

Apesar de serem vistos como vilões, o colesterol e os triglicérides são dois tipos de gorduras essenciais para o organismo.

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O primeiro é necessário para a produção de novas células, sais biliares, vitamina D e de hormônios esteróides – como testosterona e progesterona. Já o segundo tem como principal função regular a reserva de energia.

O problema é que em excesso ambos trazem prejuízos à saúde.

De acordo com a nutricionista Joana Lucyk, da Clínica Saúde Ativa, de Brasília (DF), a primeira medida para barrar a evolução dessa dupla é modificar a dieta. “Essa é a forma preferencial de tratamento”, afirma.

A psicopedagoga Márcia Cristina da Silva Neves Luciano, 42 anos, de São Paulo, SP, é uma das que conseguiu reduzir as taxas de colesterol e triglicérides, que estavam no limite, só com a mudança de hábitos. “Optei por não tomar remédios. Por isso, passei a controlar a dieta fazer exercícios, como caminhada e Pilates”, diz.

Um dos principais desafios enfrentados por Márcia foi diminuir o consumo de massas – ela é fã confessa de pãezinhos e bolos. Para tornar o pecado mais saudável, ela trocou o pão francês tradicional por um feito com farinha integral e aveia. Nos pratos preparados em casa, também substituiu a farinha de trigo por sua versão integral. Com a ajuda de uma nutricionista ensinou a substituir o óleo de soja pelo azeite nas preparações, assim como a aumentar o consumo de frutas e legumes.

O café-da-manhã, que antes era feito às pressas, hoje é um momento sagrado para Márcia. “Aprendi que preciso fazer essa refeição em casa, tranquilamente. Assim não ataco a cesta de pães e as guloseimas servidas no trabalho pela manhã”, observa. Com esses pequenos ajustes, a psicopedagoga conseguiu, em aproximadamente 90 dias, fazer os índices de colesterol e triglicérides voltarem ao normal. Para seguir seu exemplo, aprenda mais sobre as duas substâncias e descubra quais alimentos são aliados na empreitada.

Colesterol

Enquanto uma parte dessa gordura é produzida pelo fígado, a outra chega por meio da alimentação. No sangue, ela circula ligada a proteínas, formando partículas – as que mais se destacam são a LDL e HDL. “A principal diferença entre elas é que a LDL carrega o colesterol para os tecidos do organismo, enquanto a HDL o despacha para o fígado, onde acontece sua eliminação sobre a forma de sais biliares”, conta a nutricionista Fernanda Serpa, membro da diretoria do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional (CBNF).

É daí que vem a má fama da LDL: quando aparece em grandes quantidades, ele contribui para a formação de placas de gordura (ateromas). Essas, por sua vez, podem obstruir a circulação de um órgão importante, como o coração, levando a eventos como o infarto. Segundo Joana, há casos em que a genética do paciente leva a desequilíbrios nos níveis de colesterol. Nos outros, a alimentação costuma ser o grande gatilho para o surgimento do problema.

Portanto, para não ter surpresas desagradáveis ao se submeter ao exame de sangue (que deve ser realizado anualmente), é bom ficar de olho naquilo que coloca no prato. Alimentos de origem animal, por exemplo, são campeões em colesterol. Por outro lado, há aqueles que são verdadeiros aliados, pois ajudam a reduzir as taxas dessa substância no sangue. Veja as orientações:

Não exagere em…

Carnes, especialmente as gordurosas, vísceras (fígado, miolo, miúdos), embutidos, peles de aves e asa de frango
Laticínios (leite integral, queijos amarelos, creme de leite, molhos gordurosos)
Frutos do mar (camarão, lula, etc.)
Manteiga (bolos prontos, tortas, massa folheada, biscoitos amanteigados)
Banha de porco
Sorvete, biscoitos recheados, leite condensado, chocolate (o branco é o pior) fast food e salgados (principalmente os folheados)

Inclua na dieta

Aveia: ela contém uma fibra que auxilia na redução do colesterol LDL. Segundo a diretora da Nutconsult, estudos demonstraram que pacientes que consumiam 3 gramas dessa fibra conseguiram uma redução de 8 a 23% no colesterol total. Para consumir esse valor, é preciso comer cerca de duas colheres de sopa cheias de farelo de aveia. “É no farelo que encontramos a maior concentração dessa fibra”, explica Fernanda.

Soja: a agência reguladora de alimentos e medicamentos FDA (Food and Drug Administration) sugere o consumo de 25 gramas de proteína de soja ao dia para evitar o aparecimento de doenças do coração, já que auxilia na redução dos níveis de LDL e colesterol total.

Fitoesteróis: essas substâncias são encontradas nos vegetais (como semente de girassol) e também barram a absorção de gordura da dieta, o que favorece a redução do colesterol. “É preciso consumir 1,6 gramas de fitoesteróis diariamente para observar uma diminuição de 8 a 15% nas taxas de colesterol”, informa Fernanda. Como eles não são tão abundantes assim nos vegetais, a indústria alimentícia decidiu isolá-los. Sendo assim, podem ser encontrados em produtos como margarinas e iogurtes.

Antioxidantes: eles (e aqui se destacam os flavonóides) podem inibir a oxidação das partículas LDL, diminuindo seu poder de obstrução de vasos sanguíneos. Os flavonóides são encontrados principalmente em vegetais verde-escuros, frutas (como cereja, amora, uva, morango, jabuticaba e maçã), grãos (linhaça, soja, etc), sementes, castanhas, condimentos e ervas (cúrcuma, orégano, cravo e alecrim) e também em bebidas, como vinho, suco de uva e chás.

Triglicérides

A nutricionista de Brasília comenta que o consumo elevado de carboidratos simples e refinados e bebidas alcoólicas pode fazer as taxas de triglicérides irem às alturas. Quando isso acontece, além de complicações cardiovasculares e diabetes, a pessoa fica mais sujeita a desenvolver pancreatite e sofrer redução dos níveis de HDL, aquela partícula considerada benéfica por facilitar a eliminação do colesterol pelo organismo.

A boa notícia é que ao adotar uma dieta uma dieta equilibrada, os efeitos positivos sobre os níveis de triglicérides não demoram a aparecer. “A resposta à modificação alimentar é muito mais rápida e fácil nesses casos do que naqueles de colesterol elevado”, compara Fernanda Serpa.

Aprenda como montar o cardápio:

• Não exagere no açúcar: dependendo do caso, vale substituí-lo por adoçantes

• Limite a quantidade de carboidratos: não consuma em uma mesma refeição arroz, macarrão, batata e farofa. “Opte por apenas uma fonte de carboidrato e, se possível, em sua versão integral”, sugere a diretora da Nutconsult, do Rio de Janeiro.

• Controle a ingestão de doces em geral, como refrigerantes, sucos em caixa já adoçados, sobremesas, balas, etc.

Inclua na dieta

Alimentos ricos em ômega 3. Fernanda conta que essa substância auxilia no controle e redução dos triglicérides e, por isso, deve fazer parte da alimentação. Para obtê-la, basta apostar em peixes, como cavala, sardinha, salmão, atum, bacalhau e arenque.

A recomendação, segundo a nutricionista, é de 180 gramas do alimento durante a semana. “Pode-se optar também por cápsulas contendo óleo de peixe. Mas, nesse caso, é importante procurar por um nutricionista ou médico para prescrição do suplemento”, observa.

Mão na massa

Muitas pessoas têm dúvidas de como incluir os alimentos citados no dia-a-dia. Por isso, Fernanda Serpa, diretora da Nutconsult Consultoria Nutricional, preparou algumas dicas práticas.

Prefira o farelo de aveia, pois é nele que está concentrada a maior parte da fibra solúvel responsável pelos efeitos redutores da absorção da gordura da dieta. A dose? Duas colheres de sopa ao dia podem ser usadas em cima de frutas (como a banana picada), da salada de frutas ou com feijão (substituindo a farinha). Outra alternativa é misturar o farelo a vitaminas.

A soja pode ser utilizada como proteína texturizada de soja (PTS). Assim, é possível usá-la no lugar da carne moída, depois de hidratada e refogada, ou em conjunto com a carne bovina para fazer a carne moída.

A quantidade de peixe recomendada é de 180 gramas por semana, o que corresponde a três porções pequenas ou duas porções grandes de peixe (sardinha, anchova, arenque, salmão, atum, etc).

Os fitosteróis são encontrados em margarinas e iogurtes enriquecidos. Nesses casos, a recomendação é de 20 gramas de margarina (1 colher de sopa) ou um pote de iogurte.

Os antioxidantes devem ser adquiridos por meio do consumo de quatro frutas ao dia e de vegetais e legumes no almoço e jantar (várias cores para adquirir diferentes fitoquímicos). Além disso, vale apostar em chá verde, suco de uva integral e farelo de linhaça.

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FIBRAS para CONTROLAR o COLESTEROL

Campanha-COLESTEROL-2015

Leite materno protege criança contra excesso de peso precoce, diz pesquisa

Uma pesquisa realizada na cidade de Taubaté, no interior de São Paulo, relaciona aspectos da alimentação de crianças no início da idade pré-escolar com seu estado nutricional. O estudo é fruto do projeto de mestrado da nutricionista Amanda Foster Lopes, realizado na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP), com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e em parceria com a Secretaria de Educação da Cidade de Taubaté.

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O projeto foi estimulado pela residência de Amanda na área de pediatria, porém com enfoque na alimentação infantil para se aproximar-se de sua profissão. Durante o primeiro ano de vida, em geral, as crianças sofrem um importante processo de transição na alimentação, que se inicia com a nutrição via cordão umbilical intraútero, seguida pela amamentação, alimentação complementar e, finalmente, pela comida da família.

A alimentação é um dos mais importantes fatores entre os determinantes do desenvolvimento do excesso de peso e obesidade, condição que, atualmente, tem atingindo o público infantil e vem sendo considerada um problema de saúde pública.

As crianças vêm desenvolvendo o excesso de peso cada vez mais precocemente. Por isso, é importante buscar quais aspectos dessa alimentação inicial poderiam influenciar o desenvolvimento do excesso de peso nessa faixa etária. Amanda constatou que crianças que receberam leite materno durante um maior período apresentaram menor escore z (distância do valor observado em relação à mediana dessa medida ou ao valor da população de referência) de índice de massa corpórea (IMC) para a idade no momento da avaliação. Em outras palavras, isso significa que receber leite materno por mais tempo pode ser um fator de proteção contra o desenvolvimento do excesso de peso dos 2 aos 4 anos, em média.

Para a realização da pesquisa, um sorteio selecionou as 27 creches e pré-escolas de Taubaté que participaram do estudo, somando um total de 463 crianças. O estudo mostrou que 27,5% das crianças estudadas na cidade de Taubaté já apresentam excesso de peso aos 2 anos, resultado que confirma a presença de excesso de peso em crianças cada vez mais novas. Quanto à alimentação, os resultados mostram importante distanciamento entre o que é orientado e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e a realidade quanto às práticas de aleitamento materno.

“O leite materno deve ser oferecido de forma exclusiva até os seis meses de idadem e os nossos resultados evidenciaram que metade das crianças estudadas deixaram de recebê-lo de forma exclusiva antes dos 3 meses de idade”, revela Amanda. O estudo mostrou que o aleitamento materno de forma não exclusiva tem uma duração média de 9,9 meses, sendo que 50% das crianças já haviam deixado de receber leite materno aos 6 meses de idade.

Segundo Amanda, essas inadequações quanto ao aleitamento materno refletiram na introdução dos outros alimentos analisados – introdução que, em geral, se deu de forma precoce, antes do período recomendado para a faixa etária. “Esse resultados confirmam conclusões já encontradas previamente em outros estudos”, diz Amanda.

Uma reunião foi feita com todas as diretoras das creches em que foi aplicado o questionário para dar o retorno da pesquisa, apresentando as crianças que estão em risco nutricional.

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Especialista esclarece dúvidas sobre a maternidade após os 40 anos

A gravidez de mulheres acima dos 40 anos não causa mais espanto, muitas mulheres que já passaram desta idade afloram seu instinto maternal e sonham ainda mais com a possibilidade de serem mães.

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A gravidez em qualquer idade tem vantagens e desvantagens, não há como negar que as chances de engravidar após os 40 anos são muito menores, a reserva de óvulos diminui significativamente com a idade, e os óvulos mais velhos são mais propensos a desenvolver problemas, aumentando o risco de aborto e anomalias ao nascimento e a mulher também possui mais chance de ser acometida por pressão alta, diabetes ou outras doenças que agravam ainda o mais o risco da gestação.

Apesar disso, também existem benefícios em gestar após os 40. Estudos demonstram que as mães mais velhas são, em geral, mais instruídas, tem carreiras profissionais mais consolidadas e são mais propensas a amamentar. A partir de suas experiências de vida, são mais aptas a tomar decisões familiares mais saudáveis e inteligentes. O mais importante é conhecer os riscos e se preparar antes de engravidar neste período da vida.

Abaixo, o gerente do Serviço de Medicina Fetal do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) Fernando Maia tira as principais dúvidas sobre o assunto.

É possível engravidar após 40 anos naturalmente (sem o uso de métodos como inseminação)?

Fernando Maia: Sim, é possível, mas devemos observar alguns fatos importantes. Uma mulher com 40 anos tem chance de 50% de engravidar dentro de um ano, aos 43 anos esta chance cai para 1%. Depois de 45 anos fica quase impossível engravidar a partir dos seus próprios óvulos.

Quais os exames realizados para saber se a mulher ainda poderá engravidar?

Fernando: Existem muitos exames disponíveis, mas o Hormônio Antimülleriano (geralmente associado à ultrassonografia transvaginal) é considerado o marcador mais promissor para a avaliação da reserva ovariana. Entretanto, a avaliação do potencial reprodutivo de uma mulher não é muito fidedigno.

Esta gravidez seria considerada de risco?

Fernando: Sim, uma gestante com mais de 40 anos é sempre considerada de alto risco. Essas pacientes são mais propensas às doenças pré-existentes que complicam a gestação como obesidade, hipertensão arterial, doenças da tireóide, diabetes, etc. Possuem ainda maiores riscos inerentes à gestação, como aborto espontâneo, síndrome de Down, diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, parto prematuro, macrossomia, anomalias placentárias, gestação múltipla, natimortalidade e crescimento intra-uterino restrito.

Os cuidados que a mulher deve ter ao engravidar neste período são os mesmos que teria quando mais nova?

Fernando: Não, existem especificidades. Aconselhamos a paciente a fazer uma consulta periconcepcional, a programação é essencial. Algumas dicas são importantes para diminuir a probabilidade de complicações, caso exista qualquer condição médica pré-existente, discuta a gravidez com o seu médico para descobrir se a doença está controlada e como a gravidez pode afetar sua condição de saúde, tome ácido fólico três meses antes de engravidar para ajudar a prevenir alguns defeitos congênitos, os do tubo neural em particular, inicie o pré-natal o mais precocemente possível. E por fim, a gestante deve buscar informação sobre o aumento do risco de doenças genéticas, malformações e outras complicações gestacionais. Outro ponto importante é procurar informações sobre os testes que ela poderá fazer durante a gravidez para identificar estas complicações.

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