Posts Tagged 'AIDs'



Crescimento da Aids entre os jovens preocupa Ministro da Saúde

O crescimento dos casos de Aids entre os jovens, especificamente entre os homossexuais, é uma das “grandes preocupações” do Ministério da Saúde, afirmou nesta terça-feira (20) o ministro Alexandre Padilha. A informação foi divulgada durante apresentação, que apontou ainda o novo número de pessoas infectadas pelo vírus HIV no país.

Segundo levantamento da pasta, com informações do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids (Unaids), o Brasil tem atualmente entre 490 mil e 530 mil soropositivos. Dado anterior, de 2010, utilizado pelo governo até então apontava que o país abrigava 630 mil infectados.

10_01_12_850_file

Para o ministério, a queda é decorrente de trabalhos de prevenção. No entanto, mudanças na metodologia de pesquisa — que passou a abranger mais cidades brasileiras — causaram a redução do índice.

Os novos dados revelaram ainda um aumento na contaminação de jovens homossexuais, com idade entre 15 e 24 anos. Em 2002, homossexuais com essa faixa etária eram pouco menos de 40% dos casos. Novos dados apresentados apontam que essa mesma camada da população já ultrapassou os 50% dos casos.

“Essa geração não acompanhou o início da luta contra a Aids e nem perdeu ídolos por causa da doença, por isso a importância da sensibilização”, argumentou Padilha.

‘Fique Sabendo’
Por isso, os jovens são um público-alvo importante do programa “Fique Sabendo”, que vai oferecer testes rápidos para detectar HIV, hepatite e sífilis. A meta do Ministério da Saúde é examinar 500 mil pessoas no período.

Para atingir esse público específico, o Ministério pretende levar a campanha de mobilização para locais frequentados por jovens – com atenção especial para os homossexuais –, como boates e bares. Além disso, a campanha será feita nas redes sociais, assim como no rádio e na televisão.

Entre 2005 e 2011, o número de exames rápidos feitos no país aumentou de 528 mil para 2,3 milhões, pelo programa “Fique Sabendo”. Só este ano, de janeiro a setembro, foram distribuídas 2,1 milhões de unidades, e a expectativa do governo é encerrar 2012 com uma remessa de 2,9 milhões de testes só para detectar o vírus da Aids.

Cerca de 38 mil casos são diagnosticados anualmente no país. Quanto antes é descoberto o vírus, mais eficaz é o tratamento. Segundo o Ministério, cerca de 70% das pessoas que tomam o coquetel antirretroviral apresentam cargas virais indetectáveis.

A nova campanha começa na próxima quinta-feira (22) e vai até 1º de dezembro, o Dia Mundial da Luta contra a Aids.

Por região
A região com a maior concentração de casos da doença no país é o Sudeste, com 43,8% do total. Porém, na taxa de incidência por habitante, a doença aparece mais nos estados do Sul – o Rio Grande do Sul lidera a lista, com 40,2 casos para 100 mil habitantes, seguido pela Santa Catarina, com 36,4. O vírus é mais comum nas cidades maiores – acima de 500 mil habitantes –, e tem seus menores índices nos municípios com menos de 50 mil pessoas.

Porém, os números desses locais estão razoavelmente estáveis, e o que mais chama a atenção do Ministério nos novos dados é o aumento na quantidade de infectados nas regiões Norte e Nordeste. “Precisamos aumentar a capacidade de testagem e melhorar a qualidade dos serviços de tratamentos nessas regiões o quanto antes,” destacou Padilha.

Ainda segundo o governo, das 530 mil pessoas que estão com o vírus HIV no país, 217 mil estão em tratamento e 130 mil ainda não sabem que estão contaminadas, segundo o ministério. “Nossa meta com a campanha é fazer com que pessoas que façam parte desses 130 mil, tomem conhecimento e comecem a se tratar,” disse o ministro.

O levantamento aponta ainda que o número de mortes se mantém estável no Brasil, com uma média de 11,3 mil óbitos por ano ao longo dos últimos dez anos. A pasta atribui a estagnação dos números ao aumento do uso de preservativos, juntamente com o tratamento, à base de medicamentos antirretrovirais.

“Um diagnóstico precoce, juntamente com o tratamento, estão fazendo o número de mortes diminuir e a qualidade de vida dos pacientes aumentar”, afirmou Pedro Chequer, coordenador do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids (Unaids) no Brasil.

Desde 2008, o exame é produzido no Brasil, pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://g1.globo.com/bemestar

Mundo descumprirá metas para Aids por falta de empenho, diz ONG

O mundo está menos empenhado na luta contra a epidemia de Aids, e milhões de pessoas são contaminadas a cada ano, afirmou a fundação ONE em um relatório divulgado nesta terça-feira.

A conclusão contrasta com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) na semana passada, segundo o qual o fim da Aids está à vista graças à melhora no acesso a medicamentos.

AIDS-NO-MUNDO

Mas a ONE disse que “o começo do fim da Aids” continua inatingível, já que o número de novos contaminados a cada ano supera o de pessoas que começam a ter acesso ao tratamento.

No ano passado, líderes globais se comprometeram em alcançar o “começo do fim da Aids” até 2015. Os avanços na última década têm reduzido a mortalidade da doença, principalmente devido ao melhor acesso a medicamentos capazes de tratar e prevenir a difusão do vírus HIV, segundo a avaliação da ONU na semana passada.

Mas, embora o acesso ao tratamento tenha melhorado, em 2011 houve 2,5 milhões de novos casos da doença. Isso é mais do que o dobro da meta de limitar o número de novas contaminações a 1,1 milhão por ano, segundo a ONE, entidade beneficente voltada para o combate à pobreza e a doenças evitáveis, e que tem o roqueiro irlandês Bono como um dos seus fundadores.

No fim do ano passado, havia no mundo 34 milhões de pessoas vivendo com Aids. No atual ritmo, o mundo só atingirá a meta de reversão do avanço da epidemia em 2022, sete anos depois da meta, disse a ONE.

“Reconhecemos que o mundo tem feito maravilhas (no combate à Aids) nos últimos dez anos. Mas 2015 está logo virando a esquina”, disse o executivo-chefe da ONE, Michael Elliott.

Grande parte do buraco é devido a cortes no financiamento dos principais países doadores. A ONU estima que há uma lacuna de financiamento de 6 bilhões de dólares para a Aids a cada ano. Os países também não coordenaram uma estratégia global para combater a epidemia, como tratamentos para os grupos de risco mais elevado.

O relatório da entidade critica Alemanha e Canadá por estarem atrás de outros países desenvolvidos do G7 –Estados Unidos, Canadá e França– em termos de financiamento e liderança política para o combate à epidemia. Japão e Itália, que completam o grupo, também ficaram bem para trás, por causa do terremoto de março de 2011 e da atual crise nas finanças públicas, respectivamente.

Mas Elliott disse que questões fiscais não deveriam impedir os países de fazerem doações para a luta contra a Aids, já que a ajuda ao desenvolvimento representa uma parcela ínfima da maioria dos orçamentos nacionais, um argumento que a ONE repete com frequência durante a recessão global.

“A Itália pode ter problemas fiscais, mas não vai resolver seus problemas fiscais em cima da assistência ao desenvolvimento”, disse ele.

Mas, com as medidas de austeridade que estão sendo adotadas nos países que são grandes doadores, nações de baixa e média renda estão ocupando o espaço, e agora respondem por mais de metade das verbas para o combate à Aids, segundo a ONE.

No futuro, acrescenta o relatório, grandes nações emergentes, como Brasil e China, devem assumir a dianteira nos programas de combate à Aids.

“É importantíssimo que as pessoas reconheçam ser uma luta global”, disse Elliott. “Não é uma luta que deva ser travada sobre as costas do generosíssimo contribuinte americano e britânico.”

(Reportagem de Anna Yukhananov)

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://br.reuters.com

Fique Sabendo sobre AIDS

Faça o Teste de AIDS/HIV

FiqueSabendo é uma mobilização de incentivo ao teste de aids e tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da realização do exame. Artistas e formadores de opinião já estão se envolvendo para incentivar a população a fazer o teste e diminuir cada vez mais o preconceito em relação ao HIV/aids. Fazer o teste de aids é uma atitude que mostra como você se preocupa com a sua saúde.

Estimativas do Ministério da Saúde indicam que existem hoje no Brasil cerca de 630 mil pessoas vivendo com o HIV, o vírus da aids. Dessas, 255 mil nunca teriam feito o teste e por isso não conhecem sua sorologia. Do ponto de vista epidemiológico, o diagnóstico é fundamental para o controle da epidemia.

Por que você deve fazer o teste? 

Saber se tem o HIV precocemente permite começar o tratamento no momento certo e ter uma melhor qualidade de vida.

Além disso, mães soropositivas podem aumentar suas chances de terem filhos sem o HIV, se forem orientadas corretamente e seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.
 
O teste de aids é gratuito, sigiloso e um direito seu!

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://sistemas.aids.gov.br

Curiosidades sobre Sangue e Transfusão

Como ontem (25) foi comemorado o Dia Internacional do Doador de Sangue, segue algumas curiosidades sobre sangue e transfusão:

  • 1. Quatro é o número de vidas que podem ser salvas com cada doação de sangue.
  • 2. O sangue representa cerca de 7% do peso corporal de um indivíduo adulto.
  • 3. Qualquer pessoa com boa saúde, entre 16 e 67 anos de idade e com mais de 50 kg de peso, pode ser doadora de sangue.
  • 4. O volume total de sangue a ser doado não pode exceder 8 ml / kg de peso para as mulheres e 9 ml / kg de peso para os homens. O volume máximo admitido para uma doação é de 450 ml ± 50 ml, aos quais podem ser acrescidos até 30 ml para realização dos exames laboratoriais exigidos pelas leis e normas técnicas.
  • 5. A doação de sangue não engrossa nem afina o sangue.
  • 6. Doando sangue você não ganha nem perde peso.
  • 7. Mulheres podem doar sangue mesmo no período menstrual.
  • 8. A doação de sangue não oferece ao doador nenhum risco de contrair doenças infecciosas. Portanto, você não corre risco de contrair AIDS ou Hepatite com a doação de sangue.
  • 9. Cinco são as etapas para uma doação de sangue: cadastro (ou registro) do doador, triagem clínica (inclui teste de anemia, verificação da pressão arterial, batimentos cardíacos, peso, temperatura e questionário sobre sua saúde), voto de auto-exclusãodoação propriamente dita e lanche pós- doação.
  • 10. Todo o processo de doação de sangue dura cerca de uma hora.
  • 11. O sangue doado é testado para seis doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatite B, Hepatite C, HIV, HTLV, Sífilis e doença de Chagas.
  • 12. Plasma é a parte líquida do sangue e corresponde a cerca de 55% do seu volume. Os outros 45% do volume do sangue são representados pelas células: glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos.
  • 13. Glóbulos vermelhos ou hemácias são células que têm a função de transportar oxigênio dos pulmões para os tecidos e gás carbônico dos tecidos para os pulmões. São essas células que dão a cor vermelha ao sangue.
  • 14. Plaquetas são pequenos fragmentos celulares cuja função é ajudar na coagulação do sangue, evitando sangramento em excesso.
  • 15. Glóbulos brancos ou leucócitos são células responsáveis pela defesa do organismo contra infecções.
  • 16. Todas as células do sangue são produzidas na medula dos ossos, principalmente nos ossos chatos.
  • 17. Uma unidade de sangue total doado pode ser fracionada em concentrado de hemácias, plasma, concentrado de plaquetas e crioprecipitado.
  • 18. A validade de um concentrado de hemácias varia de 35 a 42 dias.
  • 19. A validade de um concentrado de plaquetas é de apenas 5 dias.
  • 20. A validade de uma unidade de plasma varia de 1 a 5 anos.
  • 21. Aférese é um tipo especial de doação que permite a coleta de apenas um componente do sangue.
  • 22. Pela técnica de aférese é possível doar separadamente plasma, plaquetas, leucócitos ou hemácias.
  • 23. Mulheres representam menos de 40% dos doadores de sangue no Brasil.
  • 24. De cada 10 candidatos à doação de sangue que comparecem na Fundação Pró-Sangue, 8 estão aptos para doar e dois estão temporária ou definitivamente inaptos para doar.
  • 25. Anemia é a principal causa de inaptidão à doação de sangue na Fundação Pró-Sangue.
  • 26. Para o homem, após uma doação de 450 ml de sangue o plasma é reposto em 48 a 72 horas, os glóbulos vermelhos em aproximadamente 4 semanas e o estoque de ferro em aproximadamente 8 semanas.
  • 27. Para a mulher, após uma doação de 450 ml de sangue: o plasma é reposto em 48 a 72 horas, os glóbulos vermelhos em aproximadamente 4 semanas e o estoque de ferro em aproximadamente 12 semanas.
  • 28. Ainda não há nenhum substituto para o sangue humano.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: www.prosangue.sp.gov.br

Diabetes mata mais que Aids e Trânsito no Brasil

Dados do Ministério da Saúde divulgados ontem (13) indicam que 54 mil brasileiros morreram em 2010 em decorrência do diabetes. Isso significa que a doença matou quatro vezes mais do que a aids (12 mil óbitos) e superou o total de vítimas de trânsito (42 mil) no país.

A pasta alertou que o total de mortes provocado pelo diabetes é ainda maior quando se considera que a doença age como fator de risco para outras enfermidades, como câncer e doenças cardiovasculares. Em 2010, o diabetes esteve associado a 68,5 mil mortes, o que totaliza cerca de 123 mil mortes direta e indiretamente.

De 2000 a 2010, a doença foi responsável por mais de 470 mil mortes em todo o Brasil, enquanto a taxa de mortalidade avançou de 20,8 para 28,8 casos para cada 100 mil habitantes.

As mulheres são as principais vítimas e responderam, em 2010, por 30,8 mil mortes contra 24 mil entre os homens. Em 2000, 20 mil mulheres morreram por causa do diabetes, ante 14 mil homens.

A faixa etária com o maior número de mortes, em 2010, é acima dos 80 anos, totalizando 15,7 mil. O número mais que dobrou quando comparado ao ano 2000, quando 6,7 mil mortes foram notificadas na mesma faixa etária.

Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o diabetes constitui um problema contemporâneo. Ele lembrou que, atualmente, 15% da população brasileira são obesos e que o quadro é um facilitador para a doença.

“Esta é a hora de revertermos a possibilidade do nosso país ser cada vez mais um país de diabéticos”, disse, ao citar mudanças como melhoria dos hábitos alimentares e aumento da atividade física. “É um momento fundamental para que o conjunto da população brasileira, sobretudo os profissionais de saúde, tenham atitudes em relação à prevenção”, completou.

No ano passado, o governo federal lançou o Plano de Ações para o Enfrentamento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis, que inclui medidas para a redução de casos e de mortes por diabetes.

A meta é alcançar queda de 2% ao ano nas mortes prematuras provocadas por doenças crônicas, a partir da melhoria de indicadores relacionados ao consumo de álcool, alimentação inadequada, sedentarismo e obesidade, fatores considerados de risco para o diabetes.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://exame.abril.com.br

Mortes por AIDS e Infecções Diminuem, diz ONU

As mortes causadas pela aids e as novas infecções por HIV diminuíram em 2011, em relação a 2010, mas o progresso do controle da epidemia continua lento, segundo um relatório da agência das Nações Unidas contra a aids (Unaids) divulgado nesta quarta-feira, 18.

Os registros de mortes pela doença caíram de 1,8 milhões em 2010 para 1,7 milhões em 2011, enquanto as novas infecções pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) passaram de 2,6 milhões para 2,5 milhões, de acordo com o relatório intitulado “Together we will end aids”(“Juntos vamos acabar com a aids”), apresentado em Washington.

Em 2011, 34,2 milhões de pessoas viviam com o HIV no mundo, o número mais alto registrado até o momento devido ao prolongamento da média de vida conseguida graças aos tratamentos antirretrovirais.

Os números de mortes e novas infecções em 2011 são os mais baixos da última década, segundo o relatório, que foi levado a público em Washington às vésperas da XIX Conferência Internacional da aids (aids 2012), que será realizada na capital americana a partir de domingo.

O número de novas infecções por HIV em crianças (330 mil) também foi o menor desde 2001, depois de chegar a 570 mil em 2002 e 2003.

Um dos dados mais preocupantes é o número de novas infecções por HIV entre adultos, que permanece estagnado em 2,2 milhões desde 2009.

Os jovens entre 15 e 24 anos representam 40% das novas infecções pelo HIV em adultos, enquanto os casos de infecção em mulheres dessa idade, muitas delas vítimas de violência sexual, são o dobro dos registrados entre os homens.

O número de pessoas com acesso ao tratamento antirretroviral aumentou 20% de 2010 a 2011 e o avanço mais significativo aconteceu na África Subsaariana, onde a porcentagem de infectados que podiam seguir esses tratamentos e as receberam cresceu de 19% a 56%.

Em nível global, 54% dos 14,8 milhões de pessoas que precisavam de tratamento e cumpriam os requisitos o recebiam em 2011. No entanto, o acesso a esse tratamento seguia sendo baixo na Europa oriental e Ásia Central (23%), e no Oriente Médio e África setentrional (13%).

O investimento mundial para combater a epidemia chegou a US$ 16,8 bilhões em 2011, 11% a mais do que em 2010.

Os países de baixa renda cobrem agora mais de 50% do financiamento mundial, segundo o relatório da Unaids.

De todas as pessoas que viviam com HIV no mundo em 2011, 23,5 milhões (mais de dois terços) delas estavam na África Subsaariana. Além disso, mais de 90% das crianças que vivem com HIV no mundo moram na África Subsaariana.

Em sua introdução ao relatório, o diretor da Unaids, Michel Sidibé, destacou o “crescente otimismo” no mundo para pôr fim à epidemia mediante a aplicação do tratamento adequado e a prevenção.

Esta semana a US Food and Drugs Administration (FDA, Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos) aprovou o primeiro medicamento para reduzir o risco de infecção pelo vírus da aids, denominado Truvada.

Recentemente a agência americana aprovou também o primeiro exame para a detecção do HIV sem receita, outro feito histórico.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://www.estadao.com.br/

Leite Materno Humano Bloqueia Transmissão do HIV

Um experimento realizado na Universidade da Carolina do Norte mostrou que, em ratos “humanizados”, o leite materno humano impede a transmissão oral do vírus HIV, informa a revista “Public Library of Science Pathogens”.

“Primeiro, entre os ratos reconstituídos para se tornassem suscetíveis a doenças humanas como a Aids e que foram expostos ao vírus HIV, 100% foram infectados”, disse à Agência Efe o autor principal do estudo, J. Víctor García, graduado em 1979 pelo Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores de Monterrey (México).

Já quando os cientistas administraram HIV misturado com leite materno humano saudável, 100% ficaram livres da infecção, destacou o pesquisador.

As estatísticas indicam que mais de 15% das novas infecções com o vírus HIV ocorrem em bebês e, sem tratamento, apenas 65% deles sobrevive mais de um ano, enquanto menos da metade chega aos dois anos de vida.

O artigo indica que, embora se atribua ao aleitamento um número significativo dessas infecções, a maioria dos bebês amamentados pelas mães soropositivas não tem a infecção, apesar da exposição prolongada e repetida.

Para resolver a questão sobre se o aleitamento transmite o vírus ou protege contra ele, os cientistas da Escola de Medicina da UNC recorreram a um modelo de rato “humanizado” em laboratório.

“Os ratos são, por essência, resistentes à maioria das doenças que afetam os humanos”, ressaltou García. “Para usá-los neste tipo de estudos, é preciso torná-los parcialmente humanos”.

“Estes ratos são trabalhados um por um, introduzindo-lhes células-tronco da medula óssea humana às seis semanas de idade”, acrescentou o pesquisador. “As células humanas vão a todos os órgãos e áreas similares dos humanos como boca, esôfago, pulmões, intestino, fígado e sistemas reprodutivos que se enchem de células humanas”.

O HIV infecta somente os chimpanzés e os humanos, mas só deixa os humanos doentes. Com a reconfiguração de células humanas, os ratos tornam-se suscetíveis à infecção com o HIV.

Em seguida, a equipe de García, que trabalhou com mais de 50 ratos “humanizados”, administrou em alguns deles o leite de mães saudáveis misturado com HIV, e a outros apenas o HIV, em ambos os casos por via oral. “Os ratos sensíveis à infecção e que receberam só o vírus adoeceram. Já os que receberam o vírus com leite materno não adoeceram”.

“A próxima etapa do estudo é determinar se o leite de mães infectadas tem o mesmo efeito”, anunciou o cientista. Mas, segundo ele, o que já foi estabelecido pela primeira parte do estudo dá novas pistas sobre o isolamento de produtos naturais que poderiam ser usados para combater o vírus.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://www.estadao.com.br/

Pílula Torna Tratamento do HIV Mais Seguro e Eficaz

Espera-se que a “pílula quatro em um” torne mais fácil para os pacientes manter a medicação e melhorar os efeitos de seu tratamento.

Um estudo publicado na revista especializada Lancet afirma que esta poderia ser uma “nova opção de tratamento”.

Um especialista britânico disse que a pílula era “uma grande notícia” e fazia parte de um movimento em direção a doses diárias únicas para portadores do HIV.

O HIV é incurável, e o tratamento da infecção requer terapia que combina múltiplas drogas usadas para controlar o vírus.

Isso pode significar tomar vários comprimidos em diferentes horários do dia. E esquecer de um significa que o corpo pode perder a luta contra o HIV.

Pesquisadores e empresas farmacêuticas têm combinado alguns medicamentos em comprimidos individuais, para facilitar a administração das doses.

A “pílula quatro em um” é a primeira a incluir um tipo de droga anti-HIV conhecido como um inibidor da integrase, que interrompe a replicação do vírus.

‘Segura, simples, eficaz’

Paul Sax, diretor clínico do Brigham and Women’s Hospital, em Boston, Massachusetts, e professor associado da Harvard Medical School, disse: “A adesão dos pacientes à medicação é vital, especialmente para pacientes com HIV, onde a perda de doses pode levar o vírus a tornar-se resistente.”

Ele liderou a pesquisa comparando o efeito da pílula quatro em um com o do melhor tratamento disponível até então em 700 pacientes. Ele disse que a pílula quatro em um era tão segura e eficaz quanto as opções anteriores, embora houvesse um nível maior de problemas renais, entre aqueles que a tomam.

“Nossos resultados fornecem uma opção adicional altamente potente e bem tolerada, e reforça a simplicidade do tratamento através da combinação de vários anti-retrovirais em um único comprimido.

Dr. Steve Taylor, especialista em HIV no Birmingham Heartland Hospital, disse: “Sem dúvida, o desenvolvimento de uma pílula única é um grande avanço no combate ao HIV.

“Passamos um longo tempo com pessoas tomando até 40 comprimidos três vezes ao dia”, diz.

Ele disse que o novo comprimido foi “uma grande notícia” para as pessoas com HIV e que a pílula quatro em um aumentaria as opções de tratamento.

No entanto, ele alertou que muitas pessoas ainda tinham o HIV não diagnosticado. Um quarto das pessoas com HIV no Reino Unido não sabem que estão infectadas.

A pesquisa foi financiada pela empresa de biotecnologia Gilead Sciences.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.bbc.co.uk

Carnaval: Use Camisinha

Com a chegada do Carnaval há um aumento no consumo de preservativos no Brasil. Este ano, segundo a assessoria do Programa Nacional de DST e Aids (PN-DST/Aids), o Governo pretende distribuir duas vezes mais camisinhas do que no ano passado. Os locais que mais recebem preservativos são aqueles em que se concentram o maior número de foliões, como Rio, Pernambuco, Bahia e São Paulo.

Campanha do Ministério da Saúde para o Carnaval 2012

Que as camisinhas são fundamentais para a prevenção da aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, além de prevenirem a gravidez indesejada, alguns tipos de hepatites e a sífilis. Por isso, use camisinha sempre.

Mas o preservativo não deve ser uma opção somente para quem não se infectou com o HIV. Além de evitar a transmissão de outras doenças, que podem prejudicar ainda mais o sistema imunológico, previne contra a reinfecção pelo vírus causador da AIDS, o que pode agravar ainda mais a saúde da pessoa.

Guardar e manusear a camisinha é muito fácil. Treine antes, assim você não erra na hora. Nas preliminares, colocar a camisinha no(a) parceiro(a) pode se tornar um momento prazeroso. Só é preciso seguir o modo correto de uso. Mas atenção: nunca use duas camisinhas ao mesmo tempo. Aí sim, ela pode se romper ou estourar.

A camisinha é impermeável
A impermeabilidade é um dos fatores que mais preocupam as pessoas. Pesquisadores dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos esticaram e ampliaram 2 mil vezes o látex do preservativo masculino (utilizando-se de microscópio eletrônico) e não foi encontrado nenhum poro. Em outro estudo, foram examinadas as 40 marcas de camisinha mais utilizadas em todo o mundo. A borracha foi ampliada 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a visão do HIV) e nenhum exemplar apresentou poros.

Em 1992, cientistas usaram microesferas semelhantes ao HIV em concentração 100 vezes maior que a quantidade encontrada no sêmen. Os resultados demonstraram que, mesmo nos casos em que a resistência dos preservativos mostrou-se menor, os vazamentos foram inferiores a 0,01% do volume total. Ou seja, mesmo nas piores condições, os preservativos oferecem 10 mil vezes mais proteção contra o vírus da aids do que a sua não utilização.

Onde pegar
O preservativo masculino é distribuído gratuitamente em toda a rede pública de saúde. Caso não saiba onde retirar, ligue para o Disque Saúde (136). Também é possível pegar camisinha em algumas escolas parceiras do projeto Saúde e Prevenção nas Escolas em todo o Brasil.

Como é feita a distribuição
A compra da maior parte de preservativos e géis lubrificantes disponíveis é feita pelo Ministério da Saúde. Aos governos estaduais e municipais cabe a compra e distribuição de, no mínimo, 10% do total de preservativos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e de 20% nas regiões Sudeste e Sul. Veja a distribuição nos estados.

“Texto reproduzido parcialmente. Confira na íntegra direto da fonte: Ministério da Saúde/AIDS


Enter your email address to follow this blog and receive notifications of new posts by email.

Junte-se a 772 outros assinantes

Calendário

dezembro 2025
S T Q Q S S D
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031  

Arquivos

Estatísticas do Blog

  • 1.074.774 hits

Crie um site como este com o WordPress.com
Comece agora