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Hemofílico não, Pessoa com Hemofilia sim

hemofilia

O que é hemofilia?

A hemofilia é uma alteração genética e hereditária no sangue, caracterizada por um defeito na coagulação.

O sangue é feito por várias substâncias, onde cada uma tem uma função. Algumas delas são as proteínas chamadas fatores da coagulação, que ajudam a estancar as hemorragias. Esses fatores são numerados, em algarismos romanos (I a XIII) e trabalham como uma equipe, onde cada um tem seu momento de ação, passando instruções ao seguinte.

A pessoa que tem hemofilia não possui um dos fatores em quantidade ou qualidade suficiente para exercer suas funções. Por isso, o sangue da pessoa com hemofilia demora mais para formar um coágulo e, quando este se forma, não é capaz de fazer o sangue parar de escorrer pelo local da lesão.

Quais são os sintomas da hemofilia?

Os sintomas da hemofilia são os sangramentos, principalmente dentro das juntas e dos músculos.

As pessoas com hemofilia grave têm hemorragias espontâneas, ou seja, repentinas e sem causa aparente. As simples atividades normais da vida diária como caminhar e correr podem produzir hemorragias. As hemorragias espontâneas geralmente acontecem nas partes do corpo onde há muita atividade e esforço, principalmente nas juntas (articulações). Essas lesões são chamadas de “hemartroses”. Os joelhos e tornozelos são frequentemente atingidos por hemorragias, porque suportam grande parte do peso do corpo. Outras juntas (articulações) podem também ser atingidas, como cotovelo, quadril, ombro etc.

Outros locais que podem apresentar sangramento espontâneo são: a pele, os músculos e as mucosas (revestimento que cobre os orifícios naturais, como a boca). Manchas roxas na pele são chamadas equimoses. Se ocorrerem no tecido subcutâneo (camada de gordura abaixo da pele) e nos músculos, gerando coleções de sangue, são chamados hematomas.

Alguns hematomas são de alto risco, pois podem levar a problemas graves, como na língua, pescoço, antebraço, panturrilha e no músculo íleo-psoas. Os sintomas dos sangramentos nos músculos e juntas são: dor, inchaço e parada do movimento no local atingido (braço ou perna, por exemplo).

Os sangramentos após extração dentária são também importantes e devem ser prevenidos e acompanhados por profissionais experientes em hemofilia.

É importante lembrar que quando uma pessoa com hemofilia se machuca, não sangra mais rápido do que uma outra sem hemofilia, apenas fica sangrando durante um tempo maior e pode recomeçar a sangrar vários dias depois de um ferimento ou de uma cirurgia. Os cortes ou hematomas superficiais não causam maiores problemas, em geral.

Existem dois tipos de hemofilia:

Hemofilia A, que é a mais comum e representa 80% dos casos, ocorre pela deficiência do Fator VIII (FVIII).

Hemofilia B – ocorre pela deficiência do Fator IX (FIX).

Há pessoas com deficiência de outros fatores, o que é mais raro.

Qual é a causa da hemofilia?

A hemofilia é causada por uma mutação, que é uma mudança no material genético no cromossomo – estrutura em forma de fita que fica dentro das células humanas e que contém a informação genética que é passada através das gerações. O gene que causa a hemofilia está localizado no cromossoma X.

Onde devo procurar tratamento?

O Centro de Tratamento de Hemofilia (CTH).

Os Centros de Tratamento de Hemofilia (CTH), Serviços ou Unidades de Hemofilia são centros especializados em proporcionar tratamento multidisciplinar (com profissionais de várias áreas) para pessoas com distúrbios hemorrágicos. Há vários CTH no Brasil e a maioria deles está nos Hemocentros, alguns em hospitais universitários ou outros (veja lista com endereço dos CTH em todo o Brasil no final desse livreto).

Os CTH tem em um mesmo lugar diagnóstico e acompanhamento por profissionais capacitados e experientes. Os CTH mais completos têm médicos hematologistas, ortopedistas, fisiatras, enfermeiros dentistas, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais e outros, além de dispensarem os fatores de coagulação, que no Brasil são adquiridos pelo Ministério da Saúde. A Federação Mundial de Hemofilia aconselha que o atendimento à pessoa com hemofilia seja feito por uma equipe multidisciplinar, já que se sabe que com essa abordagem os pacientes vivem mais e melhor.

O que é concentrado de fator de coagulação?

O concentrado do fator de coagulação ou “fator” é o fator concentrado transformado em pó. É diluído com água destilada para ficar líquido de novo e aplicado na veia.

Alguns concentrados de fatores são derivados do plasma, feitos a partir do sangue humano de doadores de sangue. Outros são fatores recombinantes, feitos em laboratório e não que contém sangue humano.

Algumas pessoas com hemofilia leve têm uma outra opção de tratamento que é o DDAVP – Desmopressina – medicação sintética, que não é derivada do sangue. O médico que acompanha o caso deverá orientar se é indicado usar o DDAVP.

Quando tratar?

Você deve ser tratado o mais rapidamente possível após uma lesão; se receber o fator logo após ter começado um sangramento, irá parar mais rapidamente e menos sangue terá para ser reabsorvido. Desta forma você voltará a sua rotina normal mais rapidamente. Se há uma dúvida sobre tratar uma hemorragia ou não, sempre decida pelo lado do tratamento: na dúvida, use fator.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.hemofiliabrasil.org.br

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Fibrose Cística: entenda o que é a doença e quais os sintomas

Fibrose cística é uma doença causada por uma alteração genética, transmitida à criança pelo pai e pela mãe. Ela altera, principalmente, o mecanismo que controla a água e o sal de alguns sistemas do nosso organismo – como o respiratório e o digestivo – e também as glândulas de suor. A doença pode atingir ainda o sistema reprodutor de homens e mulheres.

Fibrose-cística-sintomas

Por que ela também é chamada de doença do beijo salgado?

Porque faz a pessoa ter uma perda excessiva de sal pelo suor e ficar com a pele mais salgada, a ponto de quem a beija sentir.

Quais os sintomas?

No sistema respiratório, as secreções passam a ser eliminadas com dificuldade. Isso causa sinusite crônica, tosse que varia de seca a com catarro, infecções e pneumonias.

No sistema digestivo, pode haver insuficiência na produção de enzimas no pâncreas. Aí, as vitaminas e gorduras dos alimentos se perdem nas fezes, o paciente não ganha peso e pode ficar desnutrido.

No sistema reprodutivo da mulher, os mucos ficam bastante espessos, o que dificulta a fertilização. Na maioria dos homens, a doença impossibilita a produção de espermatozoides, causando infertilidade.

Como é feito o diagnóstico?

O teste do pezinho sinaliza se o recém-nascido é portador da fibrose cística – quanto mais precoce o diagnóstico, maior a expectativa e qualidade de vida. Porém, o principal exame para confirmar a presença da doença é o teste do suor. Na maior parte dos casos, a fibrose cística é descoberta quando o paciente é criança, ainda nos dois primeiros anos de vida.

Como é o tratamento?

A doença pode afetar um ou mais órgãos. Quando compromete o pulmão, são feitas inalações, fisioterapia respiratória e tratamento de infecções. Se ataca o sistema digestivo, o paciente toma enzimas pancreáticas em cápsulas (em alguns casos, por toda a vida) a fim de prevenir a desnutrição e garantir o desenvolvimento normal. No caso do aparelho reprodutor, não há tratamento: de 60% a 70% das mulheres conseguem ter filhos, mas 98% dos homens ficam estéreis.

Qual é a expectativa de vida para quem tem fibrose?

Grave e sem cura, no Brasil a doença limita a expectativa de vida média a 19 anos. O SUS (Sistema Único de Saúde) oferece tratamento gratuito.

Onde procurar ajuda

No site da ONG Unidos Pela Vida, você encontra uma lista com centros de referência em tratamento da fibrose cística em todo o Brasil: abr.io/fibrose_cistica

 

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://mdemulher.abril.com.br/

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