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Dia Mundial da Alergia: mais segurança nos rótulos dos alimentos

Hoje, quarta-feira (08) é comemorado o Dia Mundial da Alergia. A data, definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi criada com o intuito de alertar as pessoas sobre a importância do assunto, já que em alguns casos a alergia pode causar a morte.

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O mecanismo que dispara a alergia é o mesmo que o sistema imunológico usa para defender o corpo de substâncias possivelmente nocivas, como as bactérias, por exemplo. Porém, em algumas pessoas, o organismo apresenta uma sensibilidade anormal desencadeada por alguma substância que costuma ser inofensiva, como um alimento ou mesmo a poeira da casa.

Os principais tipos de alergia são as alimentares, que geralmente se manifestam com inchaço ou coceira nos lábios, diarreia, vômitos, rouquidão e na pele, que tende a ficar mais sensível, áspera e irritadiça. As respiratórias causam espirros, coriza, coceira nos olhos, falta de ar, tosse e dores de cabeça. As alergias medicamentosas variam de efeitos mais moderados, como náusea e vômitos, à anafilaxia (dificuldades respiratórias). Além disso, também existem alergias causadas por insetos ou pelos de animais.
Para ajudar os alérgicos, principalmente quem tem problemas com alimentos específicos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma resolução que trata da rotulagem obrigatória dos principais alimentos que causam alergias. Os rótulos, a partir de agora, devem informar a existência de 17 alimentos considerados alergênicos: trigo (centeio, cevada, aveia e suas estirpes hibridizadas); crustáceos; ovos; peixes; amendoim; soja; leite de todos os mamíferos; amêndoa; avelã; castanha de caju; castanha do Pará; macadâmia; nozes; pecã; pistaches; pinoli; castanhas; e látex natural.

A servidora pública Lorena Ripoll enfrenta dificuldades diárias por causa das alergias alimentares de sua filha Valentina, de 1 anos e 7 meses. “Valentina tem alergias múltiplas. Por isso restringimos leite, derivados, traços de leite, soja, glúten, oleaginosas, banana, abacate e berinjela da alimentação dela. Hoje não consumimos industrializados brasileiros porque não podemos confiar nas embalagens. E mesmo ao ligar pro SAC os atendentes não sabem distinguir lactose de proteína do leite, por exemplo”, relata.

A nova regra prevê que as informações nos rótulos contenham em suas embalagens alertas de composição e derivados. Segundo a Anvisa, nos casos em que não for possível garantir a ausência de contaminação cruzada de alimentos (presença de qualquer alérgeno alimentar não adicionado intencionalmente), o rótulo também deverá apresentar alertas.

Segundo Lorena, a proposta da Anvisa vai ajudar bastante na alimentação diária da pequena Valentina. “A rotulagem correta de alimentos muda a vida de qualquer alérgico. Principalmente na questão dos traços, que é muito delicada, porque não importa se o produto não possui leite em sua composição. Se ele passa por maquinário que produz ou embala outros que possuem traços do alimento, já contamina o produto e muitas crianças são sensíveis a essas pequenas quantidades”.

As advertências estarão junto com a lista de ingredientes e deverão aparecer com caracteres legíveis, em caixa alta, negrito e cor contrastante com o fundo do rótulo. Os fabricantes terão 12 meses para adequar as embalagens. Os produtos fabricados até o final do prazo de adequação poderão ser comercializados até o fim de seu prazo de validade.

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Cinco benefícios de beber água em jejum

A maior parte do organismo humano é formada por água, 75% dos músculos é água, por exemplo. Portanto, é importante consumir uma boa quantidade de água diariamente para manter a saúde.

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Com a ingestão de água provocamos uma diurese maior, o que favorece a eliminação de toxinas e previne algumas doenças.

Os especialistas vão mais longe e insistem na importância do consumo da água em jejum. Mas por que?

Segundo o Instituto Europeu de Hidratação, a água é o solvente que permite muitas das reações químicas vitais do organismo, ajudando a manter as funções corporais.

Confira abaixo uma lista dos benefícios, segundo o instituto.

Cinco benefícios do consumo de água em jejum:

  1. Uma hidratação adequada é importante para o funcionamento correto do cérebro. Quando estamos hidratados adequadamente, as células do cérebro recebem sangue oxigenado e o cérebro permanece alerta.
  2. O consumo adequado de água é essencial para o bom funcionamento dos rins, ajudando-os a eliminar através da urina os resíduos e nutrientes desnecessários.
  3. A água melhora o trato digestivo, já que é necessária na dissolução dos nutrientes para que estes possam ser absorvidos pelo sangue e transportados para as células.
  4. A água também é uma grande aliada da pele, ajudando a manter a elasticidade e a tonicidade.
  5. A água também atua como um lubrificante para os músculos e articulações: ajuda a proteger as articulações e também o melhor funcionamento dos músculos.

Carmen García Torrent, nutricionista e licenciada em Ciência e Tecnologia dos Alimentos, afirmou que o recomendável é tomar de um a dois copos de água em jejum e, em seguida, continuar bebendo o líquido o resto do dia até chegar aos dois litros.

A nutricionista também afirmou que, depois da ingestão de água, é preciso esperar pelo menos dez minutos antes de fazer alguma refeição para que a água possa atuar sobre o corpo.

Terapia

A prática do consumo de água com o estômago vazio é muito popular no Japão e os japoneses seguem o que se conhece como “Terapia da Água”.

Apesar de não haver estudos que verifiquem isto, a Associação Médica do Japão afirma que este tratamento é eficaz para várias doenças, entre elas, problemas cardíacos.

E, abaixo, veja como é esta terapia.

  • Ao acordar, beba quatro copos de água, antes até de escovar os dentes.
  • Não se pode beber mais nada até 45 minutos depois de beber a água.
  • Passado este tempo, a pessoa pode comer e beber normalmente.
  • Até duas horas depois do café da manhã também não se pode comer nem beber nada.
  • A água deve estar na temperatura ambiente ou morna, preferivelmente. E não deve conter flúor ou outros químicos.

Efeitos negativos

A sede é um reflexo da desidratação e, por isso, é aconselhado não esperar sentir sede para beber água.

Mas, segundo a nutricionista Carmen García Torrent, ingerir água em excesso também é prejudicial.

“Beber mais de três litros de água pode ter efeitos negativos para saúde.”

“Ao urinar, a pessoa não elimina apenas água, também perde sais minerais. Se beber muita água, faz os rins trabalharem mais sem necessidade”, disse.

De qualquer forma, Carmen afirmou que é muito raro que as pessoas cheguem a beber três litros de água por dia, a não ser nos casos em que a pessoa faça muito exercício e o clima esteja muito quente.

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Infecção do Trato Urinário

A correria da rotina te faz esquecer de urinar ao longo dia? Então fique atento! O esvaziamento periódico da bexiga é uma defesa do corpo e reter a urina por longos períodos pode causar infecção do trato urinário (ITU).

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O sistema urinário é composto pelos rins, ureteres, a bexiga e a uretra, responsáveis pela filtragem e eliminação de substâncias nocivas ao organismo. A urina é filtrada pelos rins e segue pelos ureteres, sendo armazenada na bexiga. Para ser expelida, ela percorre o canal chamado uretra.

A ITU ocorre com a invasão de bactérias, comumente a Escherichia Coli, mas outros microorganismos podem causar o quadro, que atinge o trato urinário inferior (cistite e uretrite ou vulvonaginite) e superior, os rins e a pelve renal (pielonefrites).

De acordo com o médico Antônio Claudio Cunha, responsável técnico do serviço de urologia do Hospital Federal de Ipanema, no Rio de Janeiro, quando identificada alguma alteração na urina, como ardência, coloração escura e maior frequência de idas ao banheiro com pouca urina, é necessário buscar ajuda médica de forma imediata. “O importante é cuidar do quadro, procurar um médico, porque a infecção pode começar pelo trato inferior e subir para os rins, tornando-se uma infecção grave”, esclarece.

Alguns fatores podem facilitar a presença de bactérias e, consequentemente, quadros de infecção. Nos homens, a uretra tem de 15 a 20 cm, enquanto nas mulheres varia de 4 a 5 cm de comprimento, sendo este um dos motivos para maior incidência de infecção urinária em pessoas do sexo feminino. As bactérias rapidamente alcançam a bexiga, sendo comuns os casos de repetição, em que a infecção ocorre com frequência em algumas mulheres. Para os homens, a higiene peniana inadequada, principalmente em não circuncidados, pode resultar em infecções. É preciso estar atento às práticas sexuais que exponham o canal urinário ao conteúdo fecal. Após as relações sexuais é indicado urinar e realizar a higiene do órgão genital. O consumo adequado de líquidos também é um importante fator de prevenção do quadro infeccioso. “É preciso fazer os procedimentos normais de higiene no dia a dia. Lavar-se após evacuar, beber bastante líquido e urinar regularmente para limpar a uretra”, explica o urologista Antônio Claudio Cunha.

Durante a gravidez, alterações na pelve, hormonais e imunológicas levam mulheres grávidas a terem maior predisposição à infecção do que uma mulher não grávida. Outros grupos também estão mais suscetíveis ao quadro, como pessoas com problemas na bexiga, dificuldade para urinar, baixa imunidade, disfunção ou incontinência urinária e outros fatores.

Em casos de desconfiança de infecção do trato urinário, busque um profissional de saúde, pois somente ele pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. Estas informações possuem apenas caráter educativo.

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EBOLA: Saiba Mais

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Ebola: Causas e Sintomas

Ebola é uma doença causada por um vírus de mesmo nome, e seu principal sintoma é a febre hemorrágica, que causa sangramentos em órgãos internos. O vírus é nativo da África, onde surtos esporádicos ocorrem ao longo de décadas.

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É uma doença grave e muitas vezes fatal, com uma taxa de letalidade de até 90%, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). O ebola é transmitido pelo contato direto com o sangue, fluidos corporais e tecidos de animais ou pessoas infectadas. Pacientes gravemente doentes requerem tratamento de suporte intensivo. Durante um surto, aqueles com maior risco de infecção são os profissionais de saúde, familiares e outras pessoas em contato próximo com pessoas doentes e pacientes falecidos.

O vírus Ebola foi descoberto em 1976 e acontecem surtos esporádicos desde então. Os primeiros registros do vírus Ebola foram encontrados em macacos, chimpanzés e outros primatas não humanos que vivem na África. Uma cepa mais branda de Ebola foi descoberta em macacos e porcos nas Filipinas – no entanto, o vírus das Filipinas não causa doença em humanos. A doença recebe esse nome por causa do rio Ebola, na República Democrática do Congo, onde o vírus foi encontrado pela primeira vez.

Hoje, o que se acredita é que o morcego seja o responsável por transmitir o vírus para outros animais. Nele o vírus não provoca doença. Mas uma fruta meio comida por um morcego e encontrada por outro animal já pode dar início à epidemia. Macacos, antílopes e porcos-espinho também são afetados pela doença. É possível entrar em contato com o vírus visitando lugares com infestação de morcegos (como minas e cavernas) ou manipulando o tecido de algum animal morto pelo Ebola.

Causas

É possível contrair Ebola por meio do contato direto com os fluidos corporais de um animal infectado ou humano. Estes incluem sangue, saliva, sêmen, vômito, urina ou fezes.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, também é possível adquirir o vírus por lidar com um animal selvagem doente ou morto que tenha sido infectado. Há alguma evidência de que o vírus Ebola pode ser transmitido através do ar a partir de primatas não humanos para primatas não humanos, como de macaco para macaco. Não há estudos definitivos provaram isso, entretanto.

Uma pessoa infectada normalmente não se torna contagiosa até que desenvolva sintomas. Os membros da família são frequentemente infectados ao cuidar de parentes doentes ou mortos.

Profissionais podem entrar em contato com o vírus se não usarem equipamentos de proteção, como máscaras cirúrgicas e luvas. Ela não é altamente transmissível, basta diagnosticar o paciente e isolar.

Prevenção

As seguintes precauções podem ajudam a prevenir a infecção e disseminação do vírus Ebola:Evite áreas de surtosAntes de viajar para a África, saiba mais sobre as epidemias atuais e converse com um médico sobre os possíveis riscos.Lave as mãos com frequência

Tal como acontece com outras doenças infecciosas, uma das medidas preventivas mais importantes é lavar as mãos frequentemente. Use água e sabão ou usar álcool gel 60% quando sabão e água não estão disponíveis. Essas medidas devem ser tomadas principalmente para pessoas em áreas de risco.Evite o contato com pessoas infectadas

Cuidadores e profissionais de saúde devem evitar o contato com fluidos e tecidos do corpo da pessoa infectada, incluindo sangue, sêmen, secreções vaginais e saliva. Pessoas com Ebola são mais contagiosas nos estágios mais avançados da doença. Para interagir com o paciente, o ideal é usar luvas, máscaras, aventais e protetores oculares.Pessoas infectadas devem ser isoladas das outras. Agulhas utilizadas devem ser descartadas e os instrumentos esterilizados.Não manusear corpos de pessoas infectadas

Os corpos das pessoas que morreram de Ebola ainda são contagiosos. Equipes organizadas e treinadas devem enterrar os corpos, usando equipamento de segurança apropriado.

Sintomas de Ebola

Pacientes expostos ao vírus Ebola devem começar a apresentar sintomas entre dois a 21 dias após o contato com a doença, que tem início rápido. Os sintomas iniciais se assemelham aos de uma infecção comum da gripe. Veja:

  • Febre
  • Dor de cabeça
  • Garganta inflamada
  • Dor articular e muscular
  • Fraqueza.

Conforme o Ebola progride, os sintomas tornam-se mais grave. Sintomas de Ebola em estágio final podem incluir:

  • Vômitos
  • Diarreia
  • Vermelhidão nos olhos
  • Inchaço dos genitais
  • Hemorragia interna e externa (alguns pacientes podem ter sangue saindo de seus olhos, nariz, boca, orelhas ou reto)
  • Erupção ou hemorragia ao longo da pele e mucosas.

Buscando ajuda médica

A possibilidade de contrair o vírus Ebola ou é muito baixa, a menos que você tenha contato direto com fluidos corporais de uma pessoa ou animal infectado.

Caso haja essa suspeita, marque uma consulta médica ou procure um serviço de emergência e exponha a questão. Pessoas que viajaram para áreas de risco também devem buscar ajuda médica tão logo os sintomas aparecerem. Especialistas que podem diagnosticar Ebola são:

  • Clínico Geral
  • Infectologista
  • Profissional de enfermagem.

O que você pode fazer

Antes da consulta, para ajudar o médico a encontrar a causa de seus sintomas, escreva uma lista que responde às seguintes questões:

  • Quais os sintomas que você tem? Quando começaram?
  • Você recentemente viajou para a África? Se sim, qual parte?
  • Se você esteve recentemente na África, entrou em contato com macacos?
  • Você recentemente visitou cavernas ou minas subterrâneas na África?
  • Você está empregado em um laboratório que utiliza macacos da África ou das Filipinas em pesquisa?

Se possível, leve um familiar ou amigo com você. Às vezes pode ser difícil de lembrar todas as informações fornecidas a você no hospital ou durante uma consulta. Alguém que te acompanha pode se lembrar de algo que você perdeu ou esqueceu.

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Governo regulamenta Lei que proíbe Fumar em locais fechados e de uso coletivo

No último dia 31 de maio, Dia Mundial sem Tabaco, o Ministério da Saúde anunciou a regulamentação da Lei Federal de dezembro de 2011 que proíbe fumar em locais fechados e de uso coletivo em todo território nacional. Decreto da presidente da República, Dilma Rousseff, que estabelece ambientes fechados de uso coletivo 100% livres de tabaco foi publicado hoje, 2 de junho, no Diário Oficial da União. O objetivo é proteger a população do fumo passivo e contribuir para diminuição do tabagismo entre os brasileiros. A norma entrará em vigor em 180 dias.

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Outra obrigatoriedade prevista é o aumento dos espaços para os avisos sobre os danos causados pelo tabaco, que deverão aparecer em 100% da face posterior das embalagens e de uma de suas laterais. A partir de 2016, deverá ser incluído ainda texto de advertência adicional em 30% da parte frontal dos maços dos cigarros.

“A regulamentação da lei é um grande avanço para o Brasil. É fundamental para que o País possa continuar enfrentando o tabagismo como um grave problema de saúde pública e um desafio para que toda a sociedade possa viver de forma mais saudável. A regulamentação é um compromisso com a saúde do povo brasileiro”, afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

De acordo com a nova regra, está proibido o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos e outros produtos fumígenos em locais de uso coletivo, públicos ou privados, como hall e corredores de condomínio, restaurantes e clubes, mesmo que o ambiente esteja só parcialmente fechado por uma parede, divisória, teto ou até toldo. Os narguilés também estão vetados.

A norma também extingue os fumódromos e acaba com a possibilidade de propaganda comercial de cigarros até mesmo nos pontos de venda, permitindo somente a exposição dos produtos, acompanhada por mensagens sobre os malefícios provocados pelo fumo. A legislação anterior permitia as propagandas no display.

“Estamos desenvolvendo um conjunto de medidas que buscam a diminuição do impacto do tabaco na vida das pessoas com a associação de três medidas. A primeira delas é o aumento do preço a partir a edição de lei em 2011, que já é um consenso internacional, a proibição da propaganda e o impedimento do fumo em locais coletivos fechados”, disse o ministro.

A lei não restringe o uso do cigarro em vias públicas, nas residências ou em áreas ao ar livre. No caso de bares e restaurantes, em mesas na calçada, o cigarro será permitido, desde que a área seja aberta e haja algum tipo de barreira, como janelas fechadas ou parede, que impeça a fumaça de entrar no estabelecimento.
Os fumantes não serão alvo de fiscalização. São os estabelecimentos comerciais os responsáveis por garantir o ambiente livre do tabaco. Eles precisam orientar seus clientes sobre a lei e pedir para que não fumem, podendo chamar a polícia quando o cliente se recusar a apagar o cigarro.

Em casos de desrespeito à lei, o estabelecimento pode receber advertência, multa, ser interditado e ter a autorização cancelada para funcionamento, com o alvará de licenciamento suspenso. As multas variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão, dependendo da natureza da infração, que pode ser leve, grave ou gravíssima, ou de reincidências. As vigilâncias sanitárias dos estados e municípios ficarão encarregadas de fiscalizar o cumprimento da legislação.

Onde não pode fumar (ambientes de uso coletivo):
Interior de bares, boates, restaurantes, lanchonetes, escolas, universidades, museus, bibliotecas, espaços de exposições, áreas comuns de condomínios, casas de espetáculo, teatros, cinemas, hotéis, pousadas, casas de shows, açougues, padarias, farmácias e drogarias, supermercados, shoppings, praças de alimentação, centros comerciais, bancos e similares, em ambientes de trabalho, estudo, de cultura, de culto religioso, de lazer, de esporte ou entretenimento, repartições públicas, instituições de saúde, hospitais, veículos públicos ou privados de transporte coletivo, viaturas oficiais e táxis.

Onde pode fumar:
Em casa, em áreas ao ar livre, parques, praças, estádios de futebol (somente em áreas abertas), vias públicas, nas tabacarias e em cultos religiosos, caso isso faça parte do ritual, em estúdios e locais de filmagem quando necessário à produção da obra, em locais destinados à pesquisa e desenvolvimento de produtos fumígenos, e em instituições de tratamento de saúde que tenham pacientes autorizados a fumar pelo médico que os assista. Nesses casos, é necessário adotar condições de isolamento, ventilação e exaustão do ar, bem como outras medidas de proteção dos trabalhadores ao fumo.

ANTES DA REGULAMENTAÇÃO
Não havia definição sobre o que poderia ser considerado local coletivo fechado, onde é proibido fumar.
Permitia áreas para fumantes ou fumódromos em ambientes fechados, públicos ou privados.
Não estabelecia condições para comercialização.
Eram permitidas propagandas comerciais de produtos fumígenos no display.
Não fazia referência a situações de exceção com relação a cultos religiosos, locais de venda, em tratamentos de saúde, produções artísticas e pesquisa.
Estabelecia que as embalagens deveriam conter advertências, especificando como local uma das laterais dos maços, carteiras ou pacotes.

DEPOIS DA REGULAMENTAÇÃO
O fumo é proibido em locais fechados de uso coletivo, mesmo que total ou parcialmente fechado em qualquer de seus lados, por uma parede, divisória, teto, toldo ou telhado.
O fumo, em qualquer circunstância, está proibido em local coletivo fechado, abolindo áreas para fumantes ou fumódromos.
Os produtos devem ficar expostos no interior do estabelecimento comercial e 20% do mostruário visível ao público devem ser ocupados por mensagens de advertências sobre os males do fumo, a proibição da venda a menores de 18 anos, e a tabela de preços.
Fica proibida a propaganda comercial de produtos fumígenos em todo o território nacional. Será permitido apenas a exposição dos produtos nos locais de vendas.
O fumo em lugares fechados é permitido em cinco situações, desde que adotadas condições de isolamento, ventilação e exaustão do ar, além de medidas de proteção ao trabalhador exposto:
– Em cultos religiosos caso faça parte do ritual;
– Em tabacarias sinalizadas;
– Em estúdios e locais de filmagem quando necessário à produção da obra;
– Em locais destinados à pesquisa e desenvolvimento de produtos fumígenos;
– Instituições de tratamento de saúde que tenham pacientes autorizados a fumar pelo médico que os assista.

As embalagens devem ter mensagens de advertência em 100% da face posterior das embalagens e de uma de suas laterais. E a partir de 2016, será incluído texto de advertência adicional sobre os malefícios do fumo em 30% da parte frontal das embalagens.(Ministério da Saúde)

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Políticas Públicas de Combate ao Fumo são elogiadas por Especialistas

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Com o Dia Nacional de Combate ao Fumo, sexta-feira (29), médicos e especialistas na área elogiaram as políticas públicas implementadas que, nos últimos 20 anos, contribuíram para uma queda de cerca de 50% no número de fumantes no país. Para o diretor da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Ademir Lopes Júnior, a criação de ações complementares e interligadas permitiu a diminuição.

“Restringiram a propaganda do cigarro, houve um aumento de disponibilidade de tratamento para quem quisesse parar de fumar e restringiram o número de locais onde as pessoas podem fumar”, destacou o médico à Agência Brasil.

De acordo com o Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro, a Lei 12.546, de 2012, que proíbe o fumo em local coletivo fechado, privado ou público, não diminuiu a clientela. A percepção desses estabelecimentos, segundo o sindicato, é que a adesão e o entendimento da sociedade sobre o assunto é cada vez maior e que os clientes fumantes já assimilaram a legislação em vigor, retirando-se para local aberto na hora de fumar.

O médico de família também citou as ações do governo, dentro da política antitabagismo, que vem trabalhando com os pequenos produtores de fumo, incentivando-os a parar com a cultivo e começar outros tipos de produção, inclusive com incentivo financeiro.

O epidemiologista do Instituto Nacional do Câncer (Inca), André Szklo, ressaltou que, embora cada uma das políticas tenha tido sua contribuição na redução de fumantes, a iniciativa de maior impacto foi a de aumento de impostos nos derivados do tabaco e de fixação de preço mínimo do cigarro. “Metade da queda que ocorreu pode ser explicada somente pela política do aumento dos impostos”, comentou ele.

Szklo acrescentou que “o aumento do preço do cigarro tem grande impacto na iniciação, inibe a iniciação por parte de uma pessoa jovem, que ainda não tem o mesmo poder aquisitivo de um adulto”.

O diretor da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Daniel Kitner, também elogiou as políticas de combate ao tabagismo, mas criticou a falta de ações específicas para os idosos. “Hoje o idoso é incluído no grande grupo dos adultos e as orientações vêm para o idoso no mesmo modelo que vão para o indivíduo mais jovem. Mas sabemos que, depois dos 50 anos, a dependência à nicotina fica mais intensa do que no indivíduo mais jovem”.

Kitner ressaltou que os idosos começaram a fumar “com idades mais precoces e acumulam uma carga de pré-disposição ao tabaco mais intensa”. Para o médico, campanhas voltadas a eles contribuiriam para romper com a crença, por grande parte dos idosos, que parar de fumar em idade avançada já não causa benefícios após décadas de fumo acumulado.

“Já temos dados bem seguros da literatura científica provando que a qualquer momento em que o indivíduo abandone o tabagismo terá benefícios, como melhora de qualidade de vida, de performance respiratória e anos depois, o risco de câncer de pulmão começa a reduzir mais, assim como o risco das doenças cardiovasculares”, enumerou o médico.

A patologista da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), Thais Mauad, enfatizou que nunca é tarde para deixar de fumar. “Parar de fumar é a medida mais importante para melhorar a qualidade de vida e até prolongá-la, mesmo em pacientes mais velhos, parar de fumar traz benefícios à saúde. Entre aqueles que pararam aos 60 anos, observou-se um ganho [de vida] de até dois anos em homens e três anos em mulheres”, disse ela.

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Ebola pode chegar ao Brasil, mas não há risco de epidemia, diz Médico

Recém-chegado de Serra Leoa, na África, o médico carioca Paulo Reis, 42, afirmou nesta quinta (21) em entrevista coletiva à imprensa que o risco de importação da doença existe.

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Ele disse acreditar, porém, que não seria um problema grave de saúde pública como nos países africanos devido aos diferentes hábitos culturais.

Segundo a OMS, a epidemia do ebola que atinge quatro países africanos já matou 1.350 pessoas, 374 só em Serra Leoa.

“O risco de ter um caso importado sempre existe. Entretanto, mesmo que acontecesse não seria, na minha opinião, um problema mais sério de saúde pública. Os hábitos culturais do brasileiro, a forma como a gente encara a doença é muito diferente daquela região da África. Então, certamente se houvesse algum caso hipotético, importado, seria controlado rapidamente e não teria um impacto maior”, disse o médico, na sede da ONG Médicos Sem Fronteiras, no Rio de Janeiro.

Reis citou como exemplo de contágio as práticas de enterro dos africanos. “Eles têm muito contato com o corpo do morto e isso ajuda a propagar a doença, coisa que não acontece aqui no Brasil.”

“A região em que eu estava era precária. Não tinha rede central de eletricidade, água potável. É claro que em algumas regiões do Brasil a situação é a mesma, mas em termos de ebola o mais importante são os aspectos culturais, o modo como você lida com as pessoas”, acrescentou.

Para sair da África, Reis conta que precisou responder a um questionário e teve a temperatura aferida por especialistas através de um termômetro infravermelho. Ele diz que os sintomas do ebola são muito semelhantes aos da malária, exceto pelo “cansaço excessivo”.

“Dificilmente alguém vai sair do país com a doença. Durante 21 dias eu continuo a ser monitorado e minha temperatura é aferida. Se eu apresentar febre, tenho que entrar em contato com a sede do Médicos Sem Fronteiras. Na minha opinião, esse controle é suficiente”, afirmou.

Como ainda não existe cura para a doença, o médico diz que usa medicamentos de tratamento da malária, drogas que amenizam a dor, vitaminas e muita hidratação para tentar reverter o quadro do doente.

Com o tratamento adequado, a melhora do paciente depende do organismo dele. O médico não falou sobre nenhum procedimento de segurança ao chegar ao Brasil.

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Portadores do vírus HIV têm mais defesa contra a gripe A

Estudo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), publicado nesta segunda (30) na revista científica Plos One, mostra que pessoas infectadas pelo vírus HIV são menos suscetíveis ao vírus H1N1, causador da gripe A. É como se o HIV se protegesse para que aquele organismo não fosse infectado por outro vírus, que iria competir com ele pela mesma célula, explicou o pesquisador Thiago Moreno.

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“Durante a pandemia de 2009, foi surpreendente observar que indivíduos infectados pelo HIV não tiveram uma maior gravidade quando infectados pelo H1N1. É surpreendente porque, pela condição deles de imuno comprometimento devido à infecção pelo HIV, era esperado o contrário, que foi o que ocorreu com outros indivíduos imunocomprometidos, como os portadores de câncer e os transplantados”, disse o pesquisador.

Os estudos sugerem que o efeito da pandemia em indivíduos infectados pela aids não foi diferente do observado na população em geral. A explicação científica é que o HIV, ao responder à defesa da célula que ele ataca, usa uma proteína (IFITM3) capaz de inibir a replicação do vírus H1N1. Com isso, a capacidade do influenza de infectar as células é prejudicada.

Após constatarem o efeito do HIV sobre a replicação do vírus influenza, os pesquisadores querem agora detectar qual é o efeito do influenza sobre o vírus da aids. Testes são feitos no IOC. Thiago Moreno admitiu que a ideia, no futuro, é buscar novos tratamentos para a gripe.

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No Dia Mundial de Combate ao Câncer saiba mais sobre a doença

Durante os nossos anos de vida, as células, responsáveis pelo funcionamento dos órgãos, nascem e morrem todo tempo. Normalmente, elas se partem em duas, quatro, oito e assim por diante. Se por uma falha genética, a célula começa a se dividir desordenadamente, surge uma massa, o tumor. Caso ele aumente e passe a interferir no funcionamento do corpo, recebe o nome de câncer maligno. Quando a célula cresce sem controle, invade os tecidos, os vasos e a doença se dissemina a distância, em vários órgãos, o processo é chamado de metástase.

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O câncer é uma doença silenciosa e, na maioria das vezes, não causa dor. O que muitos não sabem é que tem cura, mas, para isso, deve ser detectado em seu começo. Como forma de conscientização sobre a importância do diagnóstico, do tratamento e dos hábitos de vida, a data 8 de abril foi estabelecida como o Dia Mundial de Combate ao Câncer. Marcos Moraes, oncologista, presidente da Academia Nacional de Medicina e ex-diretor do Instituto Nacional do Câncer (Inca), explica como a doença ataca o organismo.

“A célula se rebela, não obedece mais a nenhuma programação de sua divisão, que é uma maneira de ela viver. O câncer ataca o organismo com esse processo de comprimir. Em termos genéricos, existem quatro tipos de câncer. O carcinoma, aquele que se localiza no revestimento do nosso corpo, ou seja, interno ou externo. O sarcoma, que é nos órgãos de sustentação, músculo, gordura, osso e cartilagem. O linfoma, formado por tumores dos órgãos linfoides, dos gânglios e do sistema de defesa do organismo. E a leucemia, que são os tumores líquidos no sangue”, explica Marcos.

A qualidade de vida da pessoa influencia no câncer. O alimento que ela come, o que ela bebe, se fuma ou não; se tem uma prática esportiva saudável, além da carga genética. “Você pode encontrar pessoas que têm todos esses fatores, mas não têm câncer porque, talvez, ele tenha um mecanismo de defesa mais exaltado do que os membros da família. Câncer tem fatores que promovem o crescimento do tumor e tem fatores que o retardam, isso é uma coisa pessoal do organismo do indivíduo. Se você comparar 100 mil pessoas com hábitos saudáveis com 100 mil que não os têm, a incidência é muito maior naqueles que não têm”, destaca o oncologista.

Incidência e percentual de cura

O Inca estima cerca de 580 mil casos novos da doença em 2014. De acordo com a publicação Estimativa 2014 – Incidência de Câncer no Brasil, os cânceres mais incidentes na população brasileira, neste ano, serão de pele não melanoma (182 mil); próstata (69 mil); mama (57 mil); cólon e reto (33 mil); pulmão (27 mil) e estômago (20 mil). Ao todo, estão relacionados na publicação os 19 tipos de câncer mais comuns, sendo 14 na população masculina e 17 na feminina. Entre as estimativas para as regiões, serão 299,7 mil casos no Sudeste; 116,3 mil no Sul; 99,06 mil no Nordeste; 41,4 mil no Centro-Oeste e pouco mais de 20 mil no Norte. Segundo o Ministério da Saúde, o câncer é, atualmente, a segunda principal causa de morte no Brasil e no mundo, atrás das doenças cardiovasculares.

Segundo o levantamento do governo, em 2011 foram registradas 184.384 mortes por câncer em todo o país. A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez uma projeção de 27 milhões de novos casos da doença para o ano de 2030 em todo o mundo, com 17 milhões de mortes. Os países em desenvolvimento serão os mais afetados, entre eles o Brasil. Apesar do número expressivo, 60% dos pacientes de câncer se curam e algumas taxas de mortalidade apresentam tendência de queda, como pulmão (-0,95% ao ano em homens na última década); colo do útero (-1,5% ao ano na última década) e estômago (-2,2% em homens e -2% em mulheres, por ano, na última década). A queda na mortalidade por câncer de pulmão e de colo do útero é resultado direto das campanhas de controle do tabagismo e de prevenção e detecção precoce do câncer cervical por meio do exame Papanicolau.

Tratamento do câncer

Jacob Kligerman, oncologista, cirurgião de cabeça e pescoço e membro titular da Academia Nacional de Medicina, informa que, hoje, existe a multidisciplinaridade. “São três as formas de tratamento. Na cirurgia, os grandes avanços são a possibilidades de grandes reconstruções com mais habilidade do próprio cirurgião visando, principalmente, não deixar deformações e a qualidade de vida do paciente. Na radioterapia, temos a radioterapia de intensidade modulada, que foca áreas menores, com menos danos ao paciente. E, na quimioterapia, as drogas alvo atuam diretamente nas mutações genéticas, que realmente combatem e têm uma grande possibilidade de cura. É o grande campo de pesquisa, hoje, internacional de drogas novas”, ressalta Jacob.

Para a opção de tratamento, deve ser verificado se o tumor é mais sensível à quimioterapia ou à cirurgia; se há a necessidade de operar e o grau da doença, além da sensibilidade pessoal do paciente. Isso vai determinar se a pessoa necessita de mais de um tratamento ou de outro tratamento. ”Todo câncer é curável desde que venha a ser tratados na fase inicial. Na mais avançada, você pode torná-lo uma doença crônica, pensando sempre no que é melhor para o paciente, em uma associação médico-paciente para o retorno dele à sociedade e uma qualidade de vida adequada, e ocasionar uma vida mais saudável”, conclui o oncologista.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://redeglobo.globo.com/

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