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90% dos casos de Hepatites não tem sintomas

As hepatites se caracterizam por uma inflamação no fígado e podem ser causadas por álcool, medicamentos e vírus, por exemplo.

Hepatites

Porém, elas são doenças silenciosas e 90% dos casos não dão sintomas – apenas 10% dão sinais, como urina escura e pele amarela, por exemplo e, em algumas situações, inclusive, sinais semelhantes aos de uma gripe. O infectologista Caio Rosenthal e o hepatologista Mário Pessoa deram dicas de como se proteger contra as hepatites virais A, B, C, D e E.

No caso da hepatite A, o vírus é transmitido pelo contato da mão suja de fezes com a boca ou por meio de água, alimentos e objetos contaminados por fezes. Porém, a maior parte dos casos não causa uma doença crônica no fígado. Mesmo assim, é importante se proteger e, segundo os médicos, uma das formas é manter as mãos sempre limpas e bem higienizadas. Há ainda a vacina para hepatite A, mas ela só está disponível no Sistema Único de Saúde para populações vulneráveis.

Já o vírus da hepatite B pode ser transmitido através do sangue contaminado e também pelo sexo, por isso a importância de usar camisinha sempre durante as relações sexuais. Esse tipo de hepatite não tem cura e, por isso, outra medida de prevenção extremamente importante é a vacina, disponível na rede pública para crianças, jovens e adultos até 49 anos – nesse caso, a vacina protege também contra a hepatite D já que para tê-la, o paciente precisa ter também a B.

O contato com sangue contaminado também pode transmitir a hepatite C, porém nesse caso, o risco de transmissão pelo sexo só ocorre se houver sangramento durante a relação.

Segundo os médicos, quem é infectado pelo vírus C pode desenvolver a forma crônica da doença ou não, tendo apenas que conviver com ele. Além dos danos ao fígado, como cirrose, câncer e insuficiência hepática, a hepatite C também pode levar à diabetes, comprometer os rins e nervos e causar artrites em diferentes articulações.

Para evitar o vírus C, é importante tomar cuidado ainda com o compartilhamento de objetos, como alicates, por exemplo, que devem ser sempre esterilizados. A hepatite D também é transmitida pelo sangue e, da mesma maneira que os vírus B e C, exige cuidado com o compartilhamento de objetos, como escovas de dentes, seringas, depiladores e barbeadores portáteis.

Além disso, para quem quer fazer tatuagem, é preciso se certificar de que o profissional respeite todas as normas de segurança, como mostrou a reportagem da Renata Ribeiro (confira no vídeo ao lado).

Já a hepatite E é transmitida da mesma maneira que a hepatite A: através da mão, água ou alimentos contaminados por fezes. De maneira geral, esses dois tipos da doença evoluem bem de forma espontânea e têm cura, porém é melhor se prevenir lavando bem a comida com hipoclorito de sódio, como alertou o infectologista Caio Rosenthal.

Como na maioria dos casos, essas doenças não dão sintomas, existe um teste disponível no Sistema Único de Saúde que pode ajudar a diagnosticá-las. Porém, não é necessário que todas as pessoas façam, apenas os mais vulneráveis, ou seja, que fizeram transfusões antes de 1993 (quando não havia conhecimento do vírus), usuários de drogas, tatuados ou com piercing ou que fizeram sexo desprotegido.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://g1.globo.com/bemestar

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Tratar água e não compartilhar objetos ajudam a evitar hepatites

Os três tipos de hepatites sempre levantam dúvidas sobre formas de contágio, sintomas, tratamentos e prevenção.

Para esclarecer as diferenças entre as variações A, B e C e como se proteger, o Bem Estar desta segunda-feira (16) contou a presença do hepatologista Fernando Vieira e do infectologista Caio Rosenthal.

Os médicos explicaram o caminho da hepatite no corpo humano, os consequentes problemas e as práticas de higiene indicadas para evitar a doença.

No caso da hepatite A, a transmissão ocorre por água contaminada, como a da chuva. Por isso, regiões que sofrem com alagamentos estão mais sujeitas.

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Já as hepatites B e C podem ser prevenidas com o não-compartilhamento de objetos pessoais, como:
– Escova de dentes
– Aparelho e lâmina de barbear
– Kit de manicure (alicate de unha, cortador, lixa e espátula)
– Piercings

Remédios
Hepatite A: Não tem tratamento nem medicamentos. Nos casos graves, deve ser feito transplante de fígado
Hepatites B e C: O tratamento é feito com dois tipos de remédio, interferon e antivirais (disponíveis no SUS)
Hepatite C: O tratamento inclui dois tipos de remédio, interferon e ribavirina (disponíveis no SUS)

Vacinas

Hepatite A
Como é? São duas doses, com intervalo de 180 dias entre elas
Quem pode tomar? Pessoas com mais de 1 ano de vida
Tem no SUS? Sim, apenas para pessoas com problemas no fígado, outros tipos de hepatites ou que vão fazer transplante de medula.

Hepatite B
Como é? São três doses, com intervalo de 1 mês entre a primeira e a segunda e de 6 meses entre a primeira e a terceira
Quem pode tomar gratuitamente?
– Menores de 1 ano, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o parto
– Crianças e adolescentes entre 1 e 19 anos e jovens até 29 anos
– Doadores regulares de sangue
– Indígenas
– Pessoas com histórico da doença na família

– Portadores de hepatite C
– Indivíduos com problemas no fígado ou anemia
– Portadores de HIV (com ou sem sintomas)
– Usuários de drogas injetáveis e inaláveis
– Pessoas reclusas (em presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores, Forças Armadas, etc)
– Homens gays
– Profissões de risco (carcereiros, prostitutas, médicos, enfermeiros e agentes de saúde, manicures, coletores de lixo, bombeiros e policiais que fazem resgate)
– Quem passa por hemodiálise
Tem no SUS? Sim, faz parte da vacinação obrigatória: a primeira dose deve ser tomada pelo bebê ainda na maternidade.

Hepatite C
Ainda não existe vacina

Problemas decorrentes das hepatites
– Baixa imunidade
– Barriga d’água
– Hemorragia interna
– Cirrose
– Câncer ou falência do fígado
– Morte

Alerta para grávidas
– Toda gestante precisa fazer o pré-natal e os exames para detectar hepatites, Aids e sífilis
– Esse cuidado é fundamental para evitar a transmissão vertical, da mãe para o filho
– Em caso de resultado positivo, é preciso seguir todas as recomendações médicas, inclusive sobre o tipo de parto e amamentação

Práticas de higiene indicadas
– Ferva a água ou coloque 2 gostas de hipoclorito de sódio em 1 litro de água, 30 minutos antes de bebê-la ou usá-la na cozinha
– Tampe o recipiente para que a substância possa agir
– Use também esse preparado para deixar de molho alimentos crus, durante 30 minutos
– Na ausência de hipoclorito de sódio, prepare uma solução caseira com 1 colher de sopa de água sanitária a 2,5% (sem alvejante), diluída em 1 litro de água
– Redobre a atenção em locais desconhecidos ou com falta de saneamento. Prefira comprar água em garrafas lacradas.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://g1.globo.com/bemestar


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