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Aplicativos de Saúde – Meu Diário Mensal

Aplicativos de saúde 2013 - Meu Diário

Dia Internacional da Mulher: data para comemorar, mas também para refletir

No dia 8 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher. A data celebra as muitas conquistas femininas ao longo dos últimos séculos, mas também serve como um alerta sobre os graves problemas de gênero que persistem em todo o mundo. No Brasil, embora a legislação garanta a igualdade em várias esferas, a discriminação sexual ainda existe.

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Ao longo de toda a história, as mulheres conviveram com diversos elementos de opressão. Em um mundo comandado por homens, as pressões sociais para que suas atividades se restringissem a cuidar dos filhos e da casa eram enormes. A partir do Século 19 isso começou a mudar. Nos Estados Unidos e na Europa surgiram vários movimentos com o objetivo de reduzir o abismo de privilégios entre os sexos. Neste momento, a principal reivindicação era a garantia do direito ao voto.

No Brasil, uma das primeiras mulheres a colocarem em questão a dominação social masculina foi a educadora Dionísia Gonçalves Pinto. Mais conhecida por seu pseudônimo, Nísia Floresta, ela publicou, em 1832, o livro “Direitos das mulheres e injustiça dos homens”. Já na década de 1920, a Liga Brasileira pelo Progresso Feminino, liderada pela bióloga Bertha Lutz, lutava pelo direito ao voto, assegurado em 1932, durante o governo de Getúlio Vargas.

Hoje, as mulheres brasileiras conseguiram superar muitas barreiras e participam ativamente da sociedade. Mas ainda há um longo caminho até a igualdade. Segundo a última Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, realizada em Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, apesar de 53,8% da população em idade ativa – com 15 anos ou mais – ser composta por mulheres, elas ainda respondem por apenas 46,1% da população ocupada. A comparação entre os salários também mostra que homens com o mesmo nível de escolaridade recebem mais em quase todos os tipos de trabalho.

Segundo a coordenadora da Sempreviva Organização Feminista (SOF), Nalu Faria, parte dessa disparidade ainda vem da noção de que a realização de tarefas domésticas é uma responsabilidade feminina. “O número de mulheres que fazem jornada dupla – trabalhando fora e dentro de casa – é muito grande”, afirma. “Isso prejudica seu desempenho no emprego e atrasa seu desenvolvimento educacional”, completa.

A disparidade é ainda maior na esfera política. Apesar de elas serem maioria na população brasileira – 51,5% das 195 milhões de pessoas – apenas 8,6% do Congresso e 16% do Senado são ocupados por mulheres. No restante do mundo a população feminina responde por pouco mais de 49% e ocupa, em média, 20,8% das câmaras e 18,2% dos senados. Nalu acredita que a situação brasileira vem melhorando no Governo Dilma Rousseff, mas que o fato de atualmente o país ter uma presidenta não representa, por si só, um grande avanço. “Muitas vezes a sociedade aceita algumas mulheres, sem, no entanto, mudar sua visão machista”, afirma. “O fato mais importante é que hoje temos várias ministras”, ressalta.

Origem da comemoração

A ideia de uma celebração internacional dedicada às mulheres surgiu em 1910, como uma proposta da dirigente socialista alemã Clara Zetkin. A data, entretanto, só foi escolhida depois de 8 março de 1917, quando um grupo de mulheres realizou uma manifestação em Petrogrado (atual São Petersburgo), na Rússia. Elas pediam melhores condições de vida e a retirada do país da Primeira Guerra Mundial. Popular entre os países comunistas, o Dia Internacional da Mulher só se popularizou no Ocidente a partir de 1975, ano em que a Organização das Nações Unidas reconheceu formalmente a data.

Segundo Nalu, é muito comum a crença de que o dia foi escolhido para homenagear as 146 mulheres que, em 1911, morreram vítimas de um incêndio que destruiu uma fábrica de roupas em Nova York. Esse episódio, ocorrido em 25 de março, foi muito importante para a intensificação da luta por melhores condições de trabalho, mas não teve influência específica na criação do Dia Internacional da Mulher.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://redeglobo.globo.com/globocidadania

Dia da Mulher 2012

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Conscientização e Atividades Culturais no Dia da Mulher

Atividades de conscientização, serviços gratuitos e atrações culturais vão marcar as comemorações pelo Dia Internacional da Mulher em Cachoeiro de Itapemirim. A prefeitura se uniu a parceiros e preparou uma programação especial voltada para a valorização do público feminino.

A série de atividades começa na terça-feira (6), com um workshop sobre Violência Doméstica, a partir das 18h, no auditório do Centro Universitário São Camilo, bairro Paraíso. Aberto ao público, o evento organizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes) vai contar com palestras sobre o tema. A Lei Maria da Penha, que protege as mulheres de diversas formas de violência, será o assunto tratado pela promotora de Justiça Sueli Lima e Silva, coordenadora da Promotoria Estadual da Mulher. O evento será encerrado com um debate entre os participantes.

Na quinta-feira (8), quando é celebrado o Dia Internacional da Mulher, parte das atividades vão se concentrar na praça Jerônimo Monteiro. Entre 14h e 19h, serão oferecidos atendimento psicológico e social, orientações jurídicas, nutricionais e sobre saúde da mulher, maquiagem, informações sobre os programas Bolsa Família e Passe Livre, entre outros serviços, todos gratuitos.

Também haverá distribuição de panfletos com informações sobre serviços públicos voltados ao público feminino e sobre a legislação que o ampara. O Núcleo de Promoção do Voluntariado e da Cidadania, coordenado pela primeira-dama Auxiliadora Casteglione, e o Centro Universitário São Camilo são parceiros da Semdes nessa inciativa.

Ações sistemáticas para prevenir violência doméstica
Durante todo o ano, a Semdes oferece palestras e orientações sobre como prevenir e identificar a violência doméstica, com os programas Promotoras da Paz e o Ciranda Feminina. Além disso, o setor de Política de Gênero orienta as mulheres quanto aos caminhos para a garantia dos direitos e superação das vulnerabilidades sociais.

“Em três anos de governo Casteglione, aprimoramos nosso atendimento com ações preventivas e de garantia de direitos. O 08 de março vem reforçar nosso trabalho quando levamos os serviços de forma incisiva para a rua. Com isso, entramos em contato direto com quem precisa e levamos informação a quem pode contribuir para acabar com a violência que vitimiza as mulheres diariamente”, comenta a secretária municipal de Desenvolvimento Social, Nilcéia Maria Pizza.

Informações parciais. Confira o texto e a programação na íntegra acessando a fonte: Viaes.com.br

A Doença da Mulher Moderna

Endometriose já atinge 15% de pacientes em idade fértil, interfere na qualidade de vida e leva á infertilidade.

Dores crônicas na região pélvica, menstruais e durante a relação sexual podem ser sinais de uma alteração que afeta, de forma silenciosa, de 10% a 15% das mulheres em idade fértil, principalmente a partir dos 30 anos: a endometriose, também classificada por alguns especialistas como a doença da mulher moderna, e que interfere na qualidade de vida e leva à infertilidade.

Embora a maioria das mulheres nunca tenha ouvido falar em endometriose, muitas sofrem da doença, sem saber. Para elas, as dores fazem parte do ciclo menstrual. Só descobrem quando tentam engravidar e não conseguem. O termo significa a presença de células do endométrio (tecido que reveste internamente o útero e é eliminado na menstruação) em outros órgãos, como ovários, trompas, bexiga ou até em outros mais distantes. Medicamentos hormonais e a técnica de laparoscopia têm tornado o tratamento mais eficaz.

Laparoscopia queima os focos de lesões – Os médicos ainda desconhecem a causa da endometriose. Uma teoria diz que o motivo é a menstruação retrógrada, ou seja, o sangue com endométrio reflui para as trompas, em vez de ser eliminado. E essas células terminam aderindo e crescendo em outras parte do corpo.

Esses implantes também se tornam mais espessos, devido à ação dos hormônios femininos no ciclo menstrual, causando sangramento e inflamação. Para alguns especialistas, a endometriose está associada a uma deficiência no sistema imunológico. “Cerca de 90% das mulheres têm menstruação retrógrada sem sofrer endometriose”, diz o ginecologista José Alexandre Portinho, diretor da Clínica de Medicina Endoscópica, doutorado e mestrado em ginecologia pela UFRJ.

Segundo Portinho, provavelmente nas mulheres sem a doença, o sistema imunológico elimina as células do endométrio. O diagnóstico é confirmado na biópsia realizada com o auxílio da laparoscopia, técnica também aplicada no tratamento das lesões. “Indicamos a laparoscopia para cauterizar os focos de endométrio. E pode ser receitado por determinado período, medicamentos que interrompam a menstruação e a ação do hormônio estrogênio”, diz.

O especialista acrescenta que alguns médicos classificam a endometriose, também como a doença da executiva: “geralmente são pacientes que optaram por engravidar mais tarde, sem sucesso. O tratamento dependerá do grau da doença. A cauterização dos focos com a laparoscopia são eficazes”, explica o especialista.

Mesmo nos casos graves,  José Alexandre Portinho afirma que é possível controlar a doença e depois iniciar o tratamento para engravidar. “A endometriose tende a voltar, mas é de evolução lenta e podemos retardar ainda essa velocidade de crescimento”, diz o médico.

Uma nova técnica vem sendo utilizado com muito sucesso, a minilaparoscopia (com uma lente cinco vezes menor que o equipamento convencional) para eliminar a endometriose. “Para situações mais graves, os médicos têm a opção de induzir a menopausa temporária com medicamentos. O tratamento demora de quatro a seis meses”, esclarece o especialista.

Como ocorre a alteração no útero

– A doença – A endometriose é a presença de endométrio (a camada interna do útero que é eliminada na menstruação) em outros órgãos, como ovários, as trompas de Falópio e os ligamentos que sustentam o útero. Também pode atingir o intestino, a bexiga, a vagina e até órgãos mais distantes. Estima-se que 15% das mulheres em idade reprodutiva sofrem de endometriose e cerca de 25% delas não sentem nada. Só descobrem a doença na consulta ao ginecologista.
– Sintomas – Dores pélvicas crônicas e durante a relação sexual, além de alterações urinárias e intestinais no período de menstruação. Uma das conseqüências da doença é a dificuldade para engravidar.
– Diagnóstico – É baseado na história clínica e no exame ginecológico. A endometriose é confirmada por biópsia com laparoscopia, ultra-sonografia e ressonância magnética.
– Tratamento – O médico leva em conta a idade da paciente, o número de partos, a história familiar e a gravidade da doença. O tratamento inclui medicamentos hormonais e cirurgias ou associação desses tratamentos. Analgésicos e antiinflamatórios servem apenas para diminuir o desconforto da paciente.

José Alexandre Portinho, ginecologista
Diretor da Clínica de Medicina Endoscópica – CME
Doutorado em ginecologia pela UFRJ.
Mestrado em ginecologia pela UFRJ.

Fonte: Saúde Mulher

Alimentos que Melhoram a TPM

É revelador observar a grande freqüência de mulheres que procuram os consultórios médicos referindo vários desconfortos que surgem todos os meses. Surpreendentemente, existem descritos mais de 150 sintomas relacionados à Tensão Pré-Menstrual (TPM) incluindo os psicológicos, os físicos e os comportamentais. Entre as queixas referidas é comum serem percebidos nervosismo, perda da auto-estima, enxaqueca, dores nas mamas, distensão abdominal, inchaço no corpo, aumento de peso, calores, náuseas, desmaios, fraqueza, esquecimento, aumento ou diminuição da libido, alteração do apetite, distúrbios do sono (aumento ou diminuição), isolamento das atividades sociais e profissionais.

As principais características dos sintomas da TPM é que eles aparecem geralmente uma ou duas semanas antes das menstruações e somem completamente durante o período de sangramento. Estima-se que aproximadamente 90% das mulheres no período reprodutivo apresentem algum tipo de sintoma durante os dias antecedentes às menstruações. Dependendo do tipo e da intensidade, esses sintomas podem comprometer o bem-estar feminino com repercussões na família ou no meio social em que vive a mulher.

Até o momento, a medicina ainda não estabeleceu a causa da tensão pré-menstrual, embora seja sugestivo que pequenas oscilações nos níveis sanguíneos dos hormônios estrogênio e progesterona possam desencadear os sintomas. Possivelmente, a deficiência de serotonina esteja relacionada com o mecanismo de alguns sintomas depressivos da TPM. Essa substância é importante na regulagem do comportamento individual que melhora o humor e o sentimento de alegria. Além disso, algumas evidências sugerem o envolvimento das deficiências de cálcio e de magnésio com o aparecimento de sintomas físicos e emocionais.

Em aproximadamente 5% das mulheres em fase reprodutiva, nas quais os sintomas da depressão, ansiedade, raiva e irritabilidade são muito intensas, caracteriza outra disfunção chamada distúrbio disfórico pré-menstrual – um tipo de TPM, digamos, mais grave. Nesses casos a desordem psíquica associada aos sintomas da TPM é mais intensa, necessitando acompanhamento psiquiátrico.

Apesar das várias medicações disponíveis para o tratamento da TPM uma dica importante para a mulher que quiser melhorar os sintomas da TPM é mudar os hábitos de vida. Por exemplo, a alimentação inadequada contribui para o aparecimento de distensão abdominal, náuseas, inchaços nos corpo, dores nas mamas, alterações do humor e outras queixas. Por essa razão, o ideal é procurar fazer refeições mais freqüentes, com menor quantidade de comida para facilitar à digestão e ingerir alimentos mais leves, com teor reduzido de gordura saturada e sal. A escolha do cardápio deve privilegiar a presença de alimentos ricos em carboidratos compostos, como frutas, vegetais e grãos.

O uso de nutrientes com alta concentração de magnésio também é benéfico para quem tem TPM. Sendo assim, toda ênfase deve ser dada para o consumo de feijão, soja, lentilha, ervilha e vegetais de folhas verdes escuras, incluindo agrião, espinafre e rúcula. Outros tipos de alimentos favoráveis são os grãos, como aveia, granola, arroz e farinha de trigo integral. Da mesma maneira, peixe, carne branca em geral e derivados com alto teor de cálcio, como leite desnatado e queijo magro, não podem faltar na dieta. Ao contrário, além da gordura saturada e do sal, o consumo de cafeína, refrigerantes, álcool, açúcar e fumo devem ser evitados ao máximo.

O controle da TPM é, portanto, perfeitamente possível, desde que seja feito com auxílio médico e avaliação periódica, adequada e constante. Isso dará direcionamento ao tratamento e permitirá à mulher se beneficiar com a melhora dos sintomas.

José Alexandre Portinho

Doutor e Mestre em Ginecologia pela UFRJ

Médico Nutrólogo da ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia

Fonte: www.mulhersaude.com.br 

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Dia da Mulher


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