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Dia Mundial Sem Tabaco 2017

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Mais um ano falando sobre tabagismo e as experiências acumuladas não mudam a conclusão de que: Fumar é prejudicial à saúde.

Veja o que diz o INCA (Instituto Nacional de Câncer):

“O tabagismo é reconhecido como uma doença epidêmica que causa dependência física, psicológica e comportamental semelhante ao que ocorre com o uso de outras drogas como álcool, cocaína e heroína. A dependência ocorre pela presença da nicotina nos produtos à base de tabaco. A dependência obriga os fumantes a inalarem mais de 4.720 substâncias tóxicas, como: monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína, além de 43 substâncias cancerígenas, sendo as principais: arsênio, níquel, benzopireno, cádmio, chumbo, resíduos de agrotóxicos e substâncias radioativas (…)

(…) o tabagismo é causa de aproximadamente 50 doenças, muitas delas incapacitantes e fatais, como câncer, doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas.”

A OMS (Organização Mundial da Saúde) ainda diz:

“O tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo o mundo, sendo responsável por 63% dos óbitos relacionados às doenças crônicas não transmissíveis. Dessas, o tabagismo é responsável por 85% das mortes por doença pulmonar crônica (bronquite e enfisema), 30% por diversos tipos de câncer (pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga, colo de útero, estômago e fígado), 25% por doença coronariana (angina e infarto) e 25% por doenças cerebrovasculares (acidente vascular cerebral). Além de estar associado às doenças crônicas não transmissíveis, o tabagismo também é um fator importante de risco para o desenvolvimento de outras doenças, tais como – tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose, catarata, entre outras doenças.”

Estudos recentes mostram que o tabagismo é responsável por mais de US$ 1 trilhão em custos de saúde e perda de produtividade a cada ano.

Fontes: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/acoes_programas/site/home/nobrasil/programa-nacional-controle-tabagismo/tabagismo

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/tabagismo-custa-us1-trilhao-e-em-breve-vai-matar-8-milhoes-por-ano-diz-estudo.ghtml

Imagem: Pixabay

Fumantes subestimam os riscos do tabagismo para a saúde

Apesar das frequentes campanhas públicas que alertam para os efeitos prejudiciais do fumo, muitas pessoas ainda acreditam que o tabagismo não faz mal à saúde. Durante a Conferência Europeia de Câncer de Pulmão (ELCC, na sigla em inglês), que ocorreu recentemente na Suíça, pesquisadores apresentaram dados preocupantes: de acordo com um estudo francês, em torno de 34% dos fumantes acreditam que fumar até 10 cigarros por dia não acarreta o aumento dos riscos de desenvolver câncer de pulmão.

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— Os resultados mostram muito bem que a guerra contra o tabagismo está longe de acabar — acredita o oncologista Laurent Greillier, que apresentou o estudo para os participantes do evento.

A equipe de pesquisadores analisou dados coletados de uma pesquisa realizada com 1.602 franceses, com idades entre 40 e 75 anos. Entre essas pessoas, 1.463 não tinham histórico de câncer, embora 481 fossem ex-fumantes e 330 fumantes, com um consumo médio de 14,2 cigarros por dia.

— Essas descobertas são impressionantes e alarmantes, pois sugerem que muitas pessoas que consomem poucos cigarros por dia considerem fumar uma conduta segura. No estudo, apenas metade dos entrevistados acreditam que, de fato, fumar não é saudável — afirma Greillier.

O estudo mostrou ainda que menos de 40% das pessoas estavam cientes de que a chance de um fumante desenvolver câncer de pulmão nunca desaparece, mesmo quando o indivíduo larga o cigarro. De acordo com os pesquisadores, a maioria das pessoas acredita que os perigos do tabaco não estão somente relacionados a elas, e sim, às outras pessoas.

— É essencial que as políticas de saúde pública mantenham o foco nos problemas causados pelo tabaco. Nossos estudos sugerem que campanhas de conscientização para os riscos de qualquer cigarro comecem urgentemente — diz Greillier.

Especialistas também afirmam que o risco de desenvolver câncer de pulmão não depende de quanto tempo a pessoa fuma e, sim, do número de cigarros consumidos por dia.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://zh.clicrbs.com.br

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Planos de saúde tentam fazer cliente deixar cigarro

Preocupadas com os custos de tratamentos de doenças graves causadas pelo cigarro, operadoras de saúde têm tentado atrair pacientes para programas antitabagismo.

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Com investimento relativamente baixo, as empresas vêm ampliando a iniciativa e tentando novas formas de fazer o fumante aderir ao projeto.

Segunda maior operadora de saúde do País, com 4 milhões de beneficiários, a Amil investe cerca de R$ 300 por paciente em um programa com consultas individuais e em grupo e monitoramento remoto.

O valor é inferior à despesa que a operadora teria com o tratamento de um câncer de pulmão, por exemplo, uma das principais doenças associadas ao tabagismo. Um paciente com esse tipo de tumor custa ao plano entre R$ 200 mil e R$ 400 mil.

“Esse programa é interessante para todos: para o paciente, que vai evitar uma patologia no futuro; para o médico, que terá um paciente com melhor condição clínica e mais qualidade de vida, e para a operadora, que tem um beneficiário mais saudável e um custo mais adequado”, diz José Luiz Cunha Carneiro Junior, diretor técnico da Amil.

Desde 2012, quando o programa foi criado, mais de 5 mil clientes da operadora aderiram ao programa, média de 130 adesões mensais. Atualmente, 400 pacientes procuram o serviço por mês.

Incentivo

Fumante há 33 anos, a dona de casa Dionisia Santos Souza Pessoa, de 55 anos, foi incentivada a entrar no projeto após sofrer dois enfartes. “Como fiz a cirurgia e o tratamento no hospital da Amil mesmo, via os cartazes sobre esse programa nos corredores e decidi aderir. Meu médico falou que qualquer traguinho seria um veneno para mim. Não era só uma questão de qualidade de vida, era questão de sobrevivência”, diz ela, que aderiu ao programa em março e está há três meses sem fumar.

“Já tinha tentado parar por conta própria outras vezes, mas essa estratégia de fazer reuniões em grupo me ajudou muito. Um paciente apoia o outro.” De acordo com a Amil, um em cada três beneficiários que aderiram ao plano parou de fumar em um ano.

O câncer de pulmão é o tumor mais prevalente entre os pacientes da operadora. Entre 2012 e 2015, o número de pessoas que passaram por quimioterapia por causa da doença dobrou.

Na Bradesco Saúde, maior operadora do País, com quase 4,1 milhões de clientes, o programa antitabagismo é oferecido às empresas. A companhia interessada em oferecer o serviço aos funcionários paga R$ 3,6 mil por pessoa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://exame.abril.com.br/

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Lei proíbe fumo em locais parcialmente fechados

Em vigor desde dezembro de 2014, a nova Lei Nacional Antifumo além de proibir fumar em locais totalmente fechados, também impede o fumo nos ambientes parcialmente fechados em qualquer um de seus lados por uma parede, divisória, teto ou toldo. A nova regulamentação extingue os fumódromos. O tabagismo passivo é responsável por pelo menos sete mortes diárias no Brasil e custa aos cofres públicos cerca de R$ 37,4 milhões anuais – R$ 19,1 milhões com tratamentos e internações no Sistema Único de Saúde e R$ 18,3 milhões com o pagamento de benefícios e pensões às famílias das vítimas.

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Responsável por cerca de 6 milhões de mortes por ano em todo o mundo, o tabagismo pode chegar a matar 8 milhões de pessoas em 2030, caso não sejam implantadas medidas para conter o avanço do fumo no planeta. No Brasil, no entanto, o número de fumantes permanece em queda. Segundo dados do Vigitel 2014, atualmente, 10,8% dos brasileiros ainda mantém o hábito de fumar – o índice é maior entre os homens (12,8%) do que entre as mulheres (9%). Os números representam uma queda de 30,7% no percentual de fumantes nos últimos nove anos. Em 2006, 15,6% dos brasileiros declaravam consumir o produto. A redução no consumo é resultado de uma série de ações desenvolvidas pelo Governo Federal para combater o uso do tabaco.

Desde a publicação da Lei, os estabelecimentos possuíam 180 dias para se adequar as novas regras. O prazo vence em junho e a partir daí serão fiscalizados e poderão receber advertência, multas (que podem chegar a R$ 1,5 milhão quando descumprirem as normas sanitárias), interdição e cancelamento da autorização de funcionamento. A Lei vale também para áreas comuns de condomínios e clubes.

Com a nova regra, é permitido o fumo apenas em estabelecimentos comerciais destinados especificamente à comercialização de produtos do gênero, como tabacarias, locais de pesquisas e sets de filmagens. Todos precisarão se adequar para atender às regras. Os locais devem possuir uma área exclusiva para o consumo, com sistema de ventilação por exaustão capaz de reduzir o acúmulo de emissões de fumaça no seu interior e evitar a contaminação dos demais ambientes. Nesses ambientes, não será permitida a venda e fornecimento de alimentos e bebidas. Os fumantes, no entanto, poderão levar para o interior do local o que forem consumir.

A norma também acaba com a possibilidade de propaganda comercial de cigarros nos pontos de venda. Outra obrigatoriedade prevista é o aumento dos espaços para os avisos sobre os danos causados pelo tabaco e a presença de advertências em 30% da parte frontal das embalagens dos produtos a partir de 2016.

Por seu destaque em relação ao combate e tratamento do tabagismo, o Brasil recebeu reconhecimento internacional por meio do “Prêmio Bloomberg para o Controle Global do Tabaco”. O prêmio foi entregue durante a 16ª Conferência Mundial Sobre Tabaco ou Saúde em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos .

A premiação é um reconhecimento ao papel desempenhado pelo Ministério da Saúde e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no monitoramento epidemiológico do uso do tabaco e na implantação de políticas públicas para enfrentar o desafio da luta contra o fumo.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.blog.saude.gov.br/

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Os riscos do tabagismo e benefícios da vida sem cigarro

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente morrem, por ano, cerca de seis milhões de pessoas devido ao tabagismo e ao tabagismo passivo.

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Só no Brasil morrem cerca de 200 mil pessoas todos os anos em decorrência do hábito de fumar. É o que demonstram dados divulgados na página do Observatório da Política Nacional de Controle do Tabaco, que mostram ainda que as quatro principais causas de mortes relacionadas ao tabagismo foram, em ordem, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença isquêmica do coração, câncer de pulmão e doenças cerebrovasculares.

Quem não fuma também é vítima dos males causados pelo cigarro. De acordo com o Relatório do Estudo Sobre a Mortalidade Atribuível ao Tabagismo no Brasil, estima-se que em 2008 ocorreram mais de seis mil mortes por doenças cardiovasculares e câncer entre não fumantes, atribuídas ao tabagismo passivo. São ao menos 16 mortes de não fumantes por dia, resultantes de doenças provocadas pela exposição passiva à fumaça do tabaco.

Daniel Gentil, médico especialista em gestão de saúde da plataforma AbVita, explica que pessoas com histórico de tabagismo podem apresentar doenças crônicas não diagnosticadas. “Um estudo publicado no mês de junho pela revista norte-americana JAMA Internal Medicine comprovou que mais da metade dos fumantes e ex-fumantes considerados saudáveis após teste que avalia a capacidade respiratória, na verdade, apresentaram sintomas de doenças pulmonares crônicas. A pesquisa é importante pois comprova que os efeitos do tabagismo crônico, seja nos pulmões, seja na saúde em geral, não podem ser subestimados. Há pouco tempo o hábito de fumar ainda era retratado pelo cinema e pela publicidade como símbolo de status e elegância e gerações inteiras foram influenciadas por uma imagem ilusória do que é, na verdade, um vício letal”.

Além da mídia, o exemplo dentro de casa e entre amigos também atrai muitos a experimentarem o cigarro. A história da jornalista Érica Alcântara com o cigarro, começou por conta do exemplo de pessoas próximas: “Fumei por 22 anos. Cheguei a me decidir por parar várias vezes, mas não ficava mais de um mês sem o cigarro. É muito difícil quebrar a força de um hábito ruim. Comecei de farra com as amigas que fumavam, combinado com um momento de crise com namorado. Também descobri que meu ato de fumar estava atrelado aos meus pais, que fumavam e eram minha referência de conduta”, conta.

Este também foi o caso da produtora publicitária Carolina Gontier: “Comecei a fumar com 15 anos, meu pai, mãe e irmã gêmea fumavam, foi a curiosidade no prazer deles que me levou a primeira tragada”. Ela conta que sempre soube dos malefícios do cigarro e percebia seus efeitos no organismo: “Meus dentes eram amarelos, minhas unhas frágeis, eu era sedentária, tinha ressacas horríveis e minhas roupas e meu carro fediam cigarro, mas me rendia ao prazer”.

Muitas vezes, é preciso que algo de forte impacto aconteça para que o fumante se decida por deixar o hábito, foi exatamente o caso de Carolina: “Duas coisas me levaram a parar. A primeira foi o diagnóstico de enfisema pulmonar do meu pai. Hoje ele deixou o cigarro, porém minha mãe e irmã ainda fumam. A segunda foi o fato de meu namorado, hoje marido, não ser fumante”.

Daniel Gentil explica que o hábito de fumar é um importante fator que influencia no surgimento de doenças crônicas respiratórias, cardiovasculares e vários tipos de câncer, como o de boca, faringe, estômago e, principalmente, o de pulmão. Mas nem todo fumante se conscientiza dos riscos que corre antes de já apresentar algum grave problema de saúde. “A AbVita foi criada com o objetivo de usar a tecnologia como aliada da saúde, pois ela permite a avaliação dos riscos que o indivíduo tem em desenvolver doenças crônicas e traça linhas de cuidados que orientam quais exames e mudanças no estilo de vida devem ser feitos para que a pessoa avaliada permaneça saudável por mais tempo. Quando o fumante tem acesso a um panorama do seu estado de saúde atual e consegue visualizar, comprovadamente através de dados, como sua saúde pode ser afetada a longo prazo, ele se conscientiza de como o organismo já está sento afetado e quais são os problemas que, muito provavelmente, surgirão no decorrer dos anos. A soma de informação embasada cientificamente com prognóstico desanimador de um futuro sem saúde leva a uma tomada de decisão embasada que tem uma probabilidade muito maior de gerar comprometimento com a mudança de hábitos”, explica.

Para quem ainda não decidiu abandonar o hábito de fumar, o especialista explica os benefícios que podem ser percebidos já nos primeiros minutos sem cigarro:

• Após 20 minutos sem fumar: Sua pressão volta ao normal.

• Após 08 horas sem fumar: Os níveis de nicotina e monóxido de carbono são reduzidos pela metade e o nível de oxigênio do organismo se normaliza.

• Após 48 horas sem fumar: Seu olfato e paladar melhoram sensivelmente.

• Entre a 2ª e a 12ª semana sem fumar: Seu sistema circulatório melhora e você percebe que ações como andar e correr ficam muito mais fáceis.

• Entre a 5 e a 15 anos sem fumar: O risco de derrame e de infarto é reduzido ao nível de pessoas que nunca fumaram.

Carolina confirmou isso na prática: “A vida é muito melhor sem o cigarro. Meu paladar, disposição, minha pele, meu cabelo, unhas… tudo melhorou. Hoje minha irmã gêmea parece mais velha que eu. Venci o meu vício! Eu consegui! Acredito muito que os meios justificam os fins e tenho certeza que vou envelhecer com muito mais saúde do que se não tivesse deixado o cigarro. Aprendi que certos prazeres não valem a pena. Troquei o cigarro pela corrida. Hoje sou viciada em correr… Sem dúvida foi uma das melhores atitudes da minha vida”.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://noticias.r7.com/

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Tabagismo 2014: EVITE

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Cientistas fazem apelo à OMS em defesa dos cigarros eletrônicos

Em carta aberta, mais de 50 pesquisadores e profissionais de saúde estão apelando à Organização Mundial de Saúde (OMS) para que “resista à ânsia de controlar e suprimir o uso de cigarros eletrônicos”.

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A carta diz que os aparelhos “podem ser uma “inovação significativa para a saúde”.

Mas instituições ligadas à saúde, entre elas a Faculty of Public Health – a Faculdade de Saúde Pública da Grã-Bretanha – dizem que ainda é cedo demais para sabermos se os benefícios da tecnologia superam os possíveis riscos.

A OMS disse que ainda não decidiu que recomendações fazer a governos sobre a questão.

O cigarro eletrônico é uma engenhoca que substitui a combustão do tabaco e de outras substâncias pela queima de nicotina líquida, transformando-a em vapor. O usuário pode escolher o nível de concentração da substância e os ingredientes que quer misturar ao produto.

No Brasil, a Agência de Vigilância Sanitária, Anvisa, proíbe, desde 2009, a venda e importação do cigarro eletrônico. A proibição se baseia na ausência de comprovação científica a respeito da qualidade e dos possíveis efeitos do produto sobre a saúde.

Carta Aberta

A carta foi divulgada em antecipação a importantes negociações internacionais sobre políticas em relação ao tabaco que devem acontecer neste ano.

Grupos favoráveis ao cigarro eletrônico argumentam que o produto oferece uma opção de baixo risco para fumantes. Eles temem que os aparelhos sejam alvo de controle excessivo e que sejam excluídos de campanhas publicitárias.

Na Grã-Bretanha, houve grande crescimento no mercado de cigarros eletrônicos, mas autoridades de saúde no país dizem que eles não são isentos de riscos.

Um relatório encomendado recentemente pela Saúde Pública da Inglaterra disse que cigarros eletrônicos requerem “monitoramento cuidadoso e controle de riscos” para que seus benefícios sejam maximizados.

A carta foi assinada por 53 pesquisadores – entre eles, especialistas em políticas de saúde pública e especialistas como Robert West.

West publicou um estudo na semana passada que concluiu que cigarros eletrônicos têm mais probabilidades de ajudar uma pessoa a abandonar o fumo do que alguns métodos convencionais.

Outros especialistas que assinam a carta trabalham em pesquisas sobre a ciência do tabaco e a supressão do hábito de fumar.

‘Efeito perverso’

A carta diz: “Estes produtos podem estar entre as mais significativas inovações para a saúde do século 21 – salvando, talvez, milhões de vidas”.

“Se os reguladores tratarem produtos de nicotina de baixo risco da mesma forma como tratam produtos de nicotina tradicionais (…) estarão, erroneamente, definindo esses produtos como parte do problema”.

“Os reguladores deveriam evitar dar apoio a medidas que poderiam ter o efeito perverso de prolongar o consumo de cigarros”.

“A classificação desses produtos como tabaco nos preocupa bastante e pode trazer mais danos do que benefícios”.

“O potencial de produtos que diminuem os efeitos danosos do tabaco na redução do do fardo de doenças associadas ao fumo é muito grande”.

Os envolvidos na elaboração da carta citam um documento interno da OMS que se refere a cigarros eletrônicos como uma “ameaça (…) que pode resultar em uma nova onda da epidemia de tabaco”.

O tratado da OMS para o controle do tabaco cobre atualmente 178 países e 90% da população.

Cigarros eletrônicos são movidos a bateria e tentam imitar a experiência do fumar convencional. Os usuários inalam vapor de um líquido aquecido que contém uma concentração de nicotina.

West, professor da University College London, em Londres, disse à BBC que esses produtos deveriam ser “regulamentados de maneira apropriada” e explicou que são muito mais seguros do que os cigarros convencionais.

Ele pediu “regulamentação sob medida”, o que incluiria proibição de venda para menores de 18 anos e publicidade direcionada para os que já são fumantes.

Críticos

Um porta-voz da OMS disse que a organização “está trabalhando atualmente nas recomendações sobre regulamentação e marketing de cigarros eletrônicos”.

“Também estamos trabalhando com órgãos nacionais de regulamentação para considerar as opções regulatórias e com especialistas em toxicologia para compreendermos melhor o possível impacto dos cigarros eletrônicos e aparelhos similares sobre a saúde”.

A British Medical Association (Associação Médica Britânica, BMA, na sigla em inglês) pediu que os aparelhos sejam melhor regulamentados na Grã-Bretanha.

A diretora da entidade, Vivienne Nathanson, disse à BBC que há evidências de que crianças que nunca fumaram estão começando a usar cigarros eletrônicos, influenciadas por campanhas de marketing.

“Como os cigarros na década de 50 e 60, realmente precisamos ficar atentos a isso e, eu acredito, proibir (a propaganda) para impedir que sejam anunciados de uma forma que atraia as crianças”, ela acrescentou.

Outro especialista, o professor Martin McKee da London School of Hygiene and Tropical Medicine, disse que seria “prematuro” advogar o uso de cigarros eletrônicos até que sua segurança tenha sido estabelecida.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.bbc.co.uk/

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Dia Mundial Sem Tabaco

Em 31 de maio é celebrado o Dia Mundial Sem Tabaco, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1987.  As campanhas com foco também nos danos que a produção e o uso de tabaco provocam no meio ambiente, na exploração do trabalho infantil e nas consequências do fumo passivo.

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Segundo pesquisa feita em 2008 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto do Câncer (Inca), Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aproximadamente 25 milhões de brasileiros com mais de 15 anos fumavam derivados de tabaco. Apesar de 93% dos fumantes declararem ter ciência dos males do fumo e 67% ter percebido campanhas antitabaco nos meios de comunicação, apenas 52% tinham planos de parar e só 7% queriam por a ideia em prática no mês seguinte à pesquisa. Entre o total de fumantes, cerca de 85% consumiam tabaco diariamente, sendo que 33% fumavam, em média, de 15 a 24 cigarros por dia.

A pesquisa mostrou ainda que homens fumantes de tabaco industrializado gastavam cerca de R$ 89,27 por mês com cigarro e mulheres R$ 62,80. Com base nesses dados é possível calcular que em um ano um casal de fumantes despende aproximadamente R$ 1800,00. Com essa quantia, atualmente, é possível comprar uma TV LCD de 32 polegadas e uma máquina de lavar roupa de até 10kg.  Em março de 2012, a Fundação Mundial do Pulmão informou que, em 2010, as seis principais fabricantes de produtos de tabaco do mundo tiveram lucros de US$ 35,1 bilhões, o equivalente ao faturamento da Coca-Cola, da Microsoft e do McDonald`s juntos.

Segundo a OMS, a cada ano cerca de 5 milhões de pessoas morrem por fatores atribuídos ao tabaco. A estimativa é que em duas décadas o número aumente para 8 milhões, com 80% dos óbitos em países com menor renda. A OMS alerta: “O tabaco mata mais que tuberculose, Aids e malária juntas”. No Brasil, de acordo com dados de 2012 do Inca, 11% das mortes do país são atribuíveis ao tabaco. Entre as provocadas por câncer de pulmão, traqueia e brônquios, 72% deve-se ao tabagismo.

De acordo com o Inca, a plantação de fumo contribui para 5% do desmatamento em países em desenvolvimento e quase metade dos produtores, geralmente agricultores familiares, tem sintomas associados ao uso de substâncias químicas, como dor de cabeça persistente e vômito. Além das 4.700 substâncias tóxicas, incluindo arsênico, amônia e monóxido de carbono (o mesmo emitido por automóveis) liberadas no meio ambiente quando um cigarro é aceso, os filtros descartados de forma inadequada demoram cerca de 5 anos para se decompor, podendo matar peixes, animais marinhos e aves que ingerem nosso lixo acidentalmente – pontas de cigarro correspondem de 25 a 50% do lixo coletado em ruas e rodovias. Outros problemas são a alta incidência de incêndios provocados por pontas acesas e o uso de mão-de-obra infantil, capaz de alterar até mesmo o calendário escolar de algumas regiões produtoras de fumo.

Para marcar a data diversas ações antitabaco serão feitas no Brasil. Uma programação por estado pode ser encontrada no site do Inca.

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Cigarro mata 10 pessoas a cada minuto

O tabaco é responsável por 5,6 milhões de mortes todos os anos, o que significa que a substância mata cerca de 10 pessoas por minuto. Nem mesmo aqueles que não são adeptos do cigarro estão livres dos seus malefícios. Mais de 10% dos óbitos são de não-fumantes, que morrem por respirar fumaça de segunda mão. Nada justo, né?

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Os dados são da Organizção Mundial da Saúde (OMS), que já considera o problema uma epidemia global. O tabaco é a principal causa de morte evitável no mundo, então o que estamos esperando para, de fato, evitá-la? Para combater a questão, a ONU decretou 31/05 como o Dia Mundial Sem Tabaco e avisa: se os países não arregaçarem as mangas para tratar o problema, em 2030 serão 8 milhões morrendo por culpa das “tragadas” – sobretudo em países de baixa e média renda.

Em 2013, o foco da campanha é a proibição à publicidade, promoção e patrocínio do tabaco, considerada pela ONU a medida mais barata e eficaz para reduzir o número de fumantes no mundo. Confira, abaixo, o vídeo criado pela OMS para a data:

O Planeta Sustentável também está de olho nessa epidemia global e sempre noticia a respeito dos danos que o tabaco gera à saúde e ao meio ambiente. Veja algumas reportagens:

APARELHO “DEDURA” FUMO PASSIVO
Cientistas dos EUA desenvolveram aparelho que avisa, em tempo real, quando uma pessoa está exposta ao fumo passivo. O dispositivo ainda revela a concentração de nicotina em roupas, assentos de carro e outros objetos

VESTIDO FEITO DE BITUCAS
Cerca de 845 mil toneladas de bitucas de cigarro são jogadas no chão todos os anos, emporcalhando as ruas. O que fazer com todo esse lixo? A jovem francesa Flore Garcia-Bour tem a resposta: um vestido

BITUCAS DE CIGARRO VIRAM PAPEL
A sujeira causada pelas bitucas de cigarro jogadas nas ruas pode estar com os dias contados. Grupo de estudantes de Heliópolis descobriu uma utilidade para o lixo dos fumantes: fazer papel

PLÁSTICO FEITO DE… BITUCAS DE CIGARRO!
É muito fácil encontrar bitucas de cigarro no chão enquanto andamos por aí, mas não por muito tempo. O húngaro Tom Szaky, da TerraCycle, desenvolveu um programa de reciclagem de bitucas: o Cigarette Waste Brigade

ADVERTÊNCIAS NO MAÇO FUNCIONAM?
No Brasil, os fabricantes de cigarro são obrigados a colocar imagens avisando sobre os males do tabagismo nas embalagens desde 2002. Mas será que essa ação realmente combate o vício?

BITUCA ECOLÓGICA
Todo mundo sabe que fumar faz mal à saúde. O que muita gente não sabe é que o cigarro também causa prejuízos ao meio ambiente, mesmo depois de ser descartado pelos “fazedores de fumaça”

EUA SE INSPIRAM NO BRASIL PARA COMBATER FUMO
Desde 2012, as empresas norte-americanas fabricantes de cigarro são obrigadas a imprimir, em suas embalagens, imagens explícitas sobre as consequências do tabagismo para a saúde. No Brasil, medida é adotada desde 2002

CIGARROS MENTOLADOS VICIAM MAIS
Nova pesquisa do Instituto do Câncer de New Jersey, nos Estados Unidos, mostra que é mais difícil parar de fumar cigarros mentolados do que cigarros regulares – especialmente para as minorias

CIGARRO IÔIÔ
Quantas vezes você já jogou o maço inteiro de cigarros na lata do lixo e jurou sobre a Bíblia jamais voltar a pôr uma dessas hastes assassinas na boca? E quanto tempo levou para sucumbir a mais uma tragada?

OBRIGADO POR FUMAR
Neste filme, Nick Naylor, principal lobista da indústria do tabaco, passa por um sério problema: as pessoas, alertadas sobre os danos causados à saúde pelo vício de fumar, começam a abandonar os cigarros.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://super.abril.com.br/

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