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O que é a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

A Esclerose Lateral  Amiotrófica (ELA) é uma doença degenerativa do sistema nervoso, que leva a uma progressiva paralisia motora, uma condição irreversível e limitante, segundo a Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (ABrELA).

Sthephen Hawking

A ELA é provocada pela degeneração progressiva no primeiro neurônio motor superior no cérebro e no segundo neurônio motor inferior na medula espinhal. Com a incapacidade de transmitir impulsos nervosos surge a doença.

Considerada rara, há registo cerca de um caso da doença para 100 mil pessoas por ano. Segundo a Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (ABrELA), o sexo masculino é mais comprometido que o feminino em uma proporção de dois casos em homens a cada um caso para mulheres. Brancos são mais afetados do que os negros, e a idade média de início é aos 57 anos (no sexo masculino a doença costuma ser mais precoce). De 4% a 6% dos casos afetados são de pessoas com menos de 40 anos.

O termo explicado:

Segundo a AbrELA, esclerose é um termo genérico que significa endurecimento e cicatrização. “Esclerose lateral refere-se ao endurecimento da porção lateral da medula espinhal decorrente da morte dos neurônios motores superiores”, explicam. Amiotrófica refere-se à fraqueza dos músculos que se tornam atróficos devido à morte dos neurônios motores inferiores.

Funções preservadas:

As capacidades mentais e psíquicas permanecem, frequentemente, inalteradas. A ELA não afeta as funções corticais superiores como a inteligência, juízo, memória e os órgãos dos sentidos. As funções sexuais, urinárias e fecais também não são afetadas. Além disso, as funções dos músculos que movem os olhos não sofrem alterações.

De acordo com a associação, em geral, as funções autonômicas permanecem intactas. Estas incluem: função cardíaca, digestão, micção, defecação, manutenção de pressão sanguínea e temperatura. Os sentidos, incluindo-se tato, audição, visão e olfato, permanecem intactos.

Expectativa de vida e sintomas:

A patologia não tem cura e a média de sobrevivência após o início dos sintomas é de três a cinco anos. Entre os possíveis sintomas estão dificuldades para respirar e falar, rigidez nas articulações, cãibras, atrofia muscular.

Mas há pessoas que vivem mais tempo, como o famoso cientista Stephen Hawking, que recebeu o diagnóstico em 1964 aos 21 anos e, aos 72, continua vivo e produtivo.

A dor afeta cerca de 45% a 65% dos pacientes com a esclerose lateral amiotrófica, causada por cãibra muscular, espasticidade, rigidez nas articulações, cólicas abdominais. A fisioterapia pode auxiliar esses sintomas e é utilizada para prevenir contraturas musculares e manter a mobilidade das articulações.

 

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A campanha Ice Bucket Challenge, ou ”desafio do balde de gelo’,’ mobilizou famosos do mundo e do Brasil, e é o novo viral das redes sociais.

O que é o Ice Bucket Challenge?

O desafio nada mais é que uma campanha solidária para ajudar a ALS Association, uma organização americana sem fins lucrativos que arrecada fundos para financiar pesquisa e ajudar pacientes com a Esclerose Lateral Amiotrófica, também conhecida como doença de Lou Gehrig.

Como funciona o desafio?
O desafio funciona assim: a pessoa toma banho de água gelada, publica a cena nas redes sociais, e depois desafia os amigos. Quem for desafiado tem 24 horas para aceitar e, então, encher um balde de gelo com água e fazer o mesmo. Se não fizer, deve doar US$ 100 para a associação. Mas é claro que a ideia é fazer os dois: o desafio, para divulgar a causa, e a doação.Segundo comunicado divulgado pela ALS Association, a campanha arrecadou US$ 15,6 milhões em doações no período de 29 de julho a 18 de agosto.
Por que um banho?
Segundo Élica Fernandes, gerente executiva e social da Associação Brasileira de Esclerose Amiotrófica o gesto é simbólico:
– Receber o diagnóstico de ELA é como receber um balde de água gelada na cabeça pois a doença é rara e não tem cura.

*Com informações da Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (ABrELA)

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.ebc.com.br/

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Fibrose Cística: entenda o que é a doença e quais os sintomas

Fibrose cística é uma doença causada por uma alteração genética, transmitida à criança pelo pai e pela mãe. Ela altera, principalmente, o mecanismo que controla a água e o sal de alguns sistemas do nosso organismo – como o respiratório e o digestivo – e também as glândulas de suor. A doença pode atingir ainda o sistema reprodutor de homens e mulheres.

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Por que ela também é chamada de doença do beijo salgado?

Porque faz a pessoa ter uma perda excessiva de sal pelo suor e ficar com a pele mais salgada, a ponto de quem a beija sentir.

Quais os sintomas?

No sistema respiratório, as secreções passam a ser eliminadas com dificuldade. Isso causa sinusite crônica, tosse que varia de seca a com catarro, infecções e pneumonias.

No sistema digestivo, pode haver insuficiência na produção de enzimas no pâncreas. Aí, as vitaminas e gorduras dos alimentos se perdem nas fezes, o paciente não ganha peso e pode ficar desnutrido.

No sistema reprodutivo da mulher, os mucos ficam bastante espessos, o que dificulta a fertilização. Na maioria dos homens, a doença impossibilita a produção de espermatozoides, causando infertilidade.

Como é feito o diagnóstico?

O teste do pezinho sinaliza se o recém-nascido é portador da fibrose cística – quanto mais precoce o diagnóstico, maior a expectativa e qualidade de vida. Porém, o principal exame para confirmar a presença da doença é o teste do suor. Na maior parte dos casos, a fibrose cística é descoberta quando o paciente é criança, ainda nos dois primeiros anos de vida.

Como é o tratamento?

A doença pode afetar um ou mais órgãos. Quando compromete o pulmão, são feitas inalações, fisioterapia respiratória e tratamento de infecções. Se ataca o sistema digestivo, o paciente toma enzimas pancreáticas em cápsulas (em alguns casos, por toda a vida) a fim de prevenir a desnutrição e garantir o desenvolvimento normal. No caso do aparelho reprodutor, não há tratamento: de 60% a 70% das mulheres conseguem ter filhos, mas 98% dos homens ficam estéreis.

Qual é a expectativa de vida para quem tem fibrose?

Grave e sem cura, no Brasil a doença limita a expectativa de vida média a 19 anos. O SUS (Sistema Único de Saúde) oferece tratamento gratuito.

Onde procurar ajuda

No site da ONG Unidos Pela Vida, você encontra uma lista com centros de referência em tratamento da fibrose cística em todo o Brasil: abr.io/fibrose_cistica

 

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://mdemulher.abril.com.br/

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Dia Mundial de Combate à Alergia

Criança pobre pega doença infecciosa; as ricas sofrem de alergia. Nos países industrializados, as crianças e os adolescentes têm mais asma e doenças alérgicas. O aumento da frequência é proporcional à renda da família, à melhora das condições gerais de habitação e de saúde e à redução do número de pessoas na família.

Crianças criadas com muitos irmãos e as que frequentam creches adquirem infecções corriqueiras, essenciais para o desenvolvimento harmonioso dos mecanismos de imunidade. Na ausência delas, instalam-se doenças alérgicas, porque o sistema imunológico desregulado agride os próprios tecidos do organismo. É o caso dos brônquios na asma e da pele nos eczemas, por exemplo.

Pesquisadores da Universidade do Arizona publicaram na revista “The New England Journal of Medicine” um estudo no qual acompanharam 1.035 crianças a partir do nascimento e avaliaram o aparecimento de asma no período dos 6 aos 13 anos de idade. Os resultados mostraram que a convivência com outras crianças durante os seis primeiros meses de vida de fato reduz a incidência de asma no futuro.

A hipótese de que as alergias das crianças mais ricas sejam devidas à falta de exposição aos germes do ambiente também foi testada por investigadores finlandeses. Os autores partiram da teoria de que a variedade da flora comensal presente no intestino das crianças poderia ativar mais adequadamente o sistema imunológico e proteger melhor contra doenças alérgicas do que as infecções esporádicas da infância (geralmente de natureza respiratória).

Num estudo publicado na revista “Lancet”, os autores acompanharam 132 crianças do nascimento aos dois anos de idade. Durante a gravidez, as mães foram divididas em dois grupos: metade recebeu placebo (produto inerte) e a outra foi tratada por via oral de duas a quatro semanas com culturas de lactobacilos, germes componentes da flora intestinal não patogênica. Era exigência do estudo que todas as mulheres participantes tivessem pelo menos um parente em primeiro grau que sofresse de alergia. Durante os primeiros seis meses de vida, as crianças receberam o mesmo tratamento das mães (placebo ou lactobacilos). O grupo tratado com os germes apresentou um número de casos de eczema 50% menor.

Se o sistema imunológico humano precisa mesmo ser estimulado por germes transmitidos aos bebês para se desenvolver em plenitude e como as sociedades afluentes cada vez isolam mais seus filhos entre cortinas e carpetes abarrotados de alérgenos, devemos esperar um número crescente de pessoas de imunidade mais frágil no futuro.
Isso nos tornará mais dependentes de desinfetantes e de antibióticos. Teremos de viver na limpeza obsessiva: qualquer contaminação poderá causar doença e haverá necessidade de antibióticos para combatê-la.

Acontece que as bactérias não são idiotas. Durante 3,5 bilhões de anos, foram habitantes exclusivas do planeta. E predominam até hoje: constituem mais da metade da biomassa terrestre – a soma das massas de todos os seres vivos, incluindo árvores, elefantes e mosquitos.

Tanto sucesso evolucionista deve-se a uma estratégia simples: dividir-se freneticamente. No microscópio, é fácil ver: elas adquirem a forma de um oito, copiam o material genético e mandam uma cópia para cada parte do oito. Então a parte de cima se separa da de baixo e surgem duas bactérias-filhas, cópias xerox da mãe.

Como a divisão muitas vezes acontece numa fração de minuto, as bactérias aprenderam a fazer cópias do próprio material genético em velocidade vertiginosa: são máquinas de copiar DNA.

A pressa é inimiga da perfeição, como é sabido. Por causa dela, as bactérias-filhas nascem com diferenças sutis em relação à mãe, produtos de erros pontuais da maquinaria copiadora. Muitas morrem por isso, outras levam vantagem à custa deles. Os erros de cópia provocam diversidade entre as bactérias.

Para complicar e aumentar mais a versatilidade genética, as bactérias são mestras numa segunda arte: a de transmitir informação genética de uma para outra. Há 30 anos, quase todas as cepas de estafilococo respondiam à penicilina. Hoje é necessário sorte para encontrar uma que o faça. Os estafilococos disseminaram os genes da resistência à penicilina entre eles.

A existência de cepas rebeldes exige a criação de novos desinfetantes e de antibióticos mais poderosos. A velocidade com a qual conseguimos gerar informação científica para inventá-los, entretanto, é bem menor do que a das bactérias em gerar diversidade genética para resistir a eles. Enquanto a humilde penicilina reinou durante décadas, o antibiótico de hoje custa uma fortuna e fica obsoleto em pouco tempo.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://drauziovarella.com.br

Diabetes pode atingir 552 milhões até 2030

A Federação Internacional de Diabetes previu que um em cada dez adultos pode ter diabetes até 2030, segundo as estatísticas mais recentes sobre a doença. Em relatório divulgado nesta segunda-feira, o grupo estima que 552 milhões de pessoas podem ter diabetes nas próximas duas décadas, por questões como o envelhecimento da população e mudanças demográficas. Atualmente, um em cada oito adultos tem diabetes. O estudo é divulgado no Dia da Diabetes, data em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) chama a atenção para a doença.

O número inclui todos os diabetes, bem como os casos não diagnosticados. O grupo espera que o número de casos suba 90% na África. Sem incluir o impacto da crescente obesidade entre as pessoas, a federação diz que seus números são conservadores.

A OMS afirma que há 346 milhões de pessoas com diabetes no mundo. Mais de 80% das mortes relacionadas ao problema ocorrem nos países em desenvolvimento. A agência projeta que as mortes por diabetes irão dobrar até 2030 e afirma que a previsão da Federação Internacional de Diabetes é digna de crédito. “Mas se está correta ou incorreta não podemos dizer”, ponderou Gojka Roglic, chefe da unidade de diabetes da OMS.

Roglic disse que a projeção de aumento no número de casos se deve mais ao envelhecimento da população que ao crescente problema da obesidade. A maioria dos casos de diabetes é do tipo 2, o que atinge principalmente pessoas de meia idade e está ligada ao ganho de peso e a um estilo de vida sedentário. Segundo a especialista, um grande número de futuros casos de diabetes pode ser prevenido. “É preocupante porque essas pessoas vão ter uma doença que é séria, debilita e abrevia suas vidas”, disse ela. “Mas isso pode não acontecer se nós tomarmos as medidas corretas.”

As informações são da Associated Press.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.estadao.com.br


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