Amamentação reduz riscos de Infecções Respiratórias em Crianças

Passados os nove meses da gravidez, com toda insegurança, preocupação e ansiedade normais para este período, após o parto, a mãe ainda tem muito a descobrir para a criação do filho. Para especialistas a amamentação tem papel fundamental no inicio da vida da criança tanto pelo aspecto físico quanto pelo laço familiar.

Nesta quarta-feira (1º) o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou a Campanha Nacional de Amamentação 2012 intitulada “Amamentar hoje é pensar no futuro”. Até a  terça-feira (7) será celebrada a 21º Semana Mundial de Amamentação.

Os benefícios da amamentação são variados, porém, o mais significativo está no combate à mortalidade infantil. O aleitamento materno protege o bebê de disfunções como diarreia, desidratação e reduz a incidência de infecções respiratórias. O aleitamento materno é aconselhado prioritariamente até os seis meses de vida. “Nesta fase, a mão vai muito para o chão e muito para a boca e a mãe passa anticorpos para a criança”, explicou a gerente do departamento de enfermagem de um hospital maternidade, em Curitiba, Vivian Crudo. A experiência da enfermeira aponta que crianças que mamam no peito estão menos sujeitas à icterícia, doença conhecida popularmente de amarelão.

“Nós tínhamos um considerável número de internações de crianças para o tratamento fototerápico, que é o banho de luz. O amarelão é ocasionado pela baixa sucção. O bebê não mama, não evacua e não elimina a enzima bilirrubina e acaba ficando amarelo (…) Depois que começamos a desenvolver um trabalho psicológico e técnico mais especifico para a amamentação diminuiu a incidência”, contou a enfermeira.

Vivian acredita que a resistência de algumas mulheres para a amamentação está ligada a pré-conceitos, como o “leite fraco”, que na realidade não existe. Há ainda o temor que o leite seque, caso a mãe fique nervosa.

Esta possibilidade, como destacou a enfermeira, existe. Contudo, a técnica para a amamentação visa também o conforto neste momento e assim evitar a recusa do bebê e, por consequência, o nervosismo da mãe. Inclusive, as temidas rachaduras no bico do seio podem ser causadas pela posição incorreta na hora de amamentar.

“A maneira correta de segurar o bebê e a mãe estar sentada de maneira confortável são de extrema importância. Explicamos também a questão do bico, elas acham que quem não tem o bico sobressalente não consegue amamentar. É mais difícil, mas consegue. Ele [o bebê] tem que abocanhar o bico e também a auréola”, orientou a enfermeira. Vivian destaca também que o ingurgitamento mamário, conhecido entre as mães por leite empedrado, também pode ser causado pela amamentação incorreta, quando o bebê não suga todo o leite existente.

“A partir do terceiro ou quinto dia tem a apojadura, a descida do leite. O volume é grande e, se o bebê não está sugando, o leite acumula gerando o ingurgitamento”. Aqui, o apoio à mãe deve ser ainda maior para que ela não desista de dar o peito.

“Aí que você tem estimular, dar força para mãe porque é um processo dolorido (…) Elas devem massagear a mama, coloca o bebê para mamar, com a pegada correta para ocorrer o esvaziamento”. Ainda segundo a enfermeira, em alguns casos, a mãe pode recorrer à ordenha manual para retirar o leite.

Identificar se o filho está ou não mamando o suficiente é delicado, portanto, a orientação é ficar de olho. “A criança que chora muitas vezes é por fome”, acrescentou. Por isso, de acordo com Vivian, a mãe deve adotar a “livre demanda” e oferecer o seio sempre que a criança chorar.

No caso da consultora de vendas Rosângela Alves o que impediu a amamentação de Ana Clara, que nasceu na tarde de segunda-feira (30), foi o sono. Ela conta que a filha estava muito sonolenta. “Ela queria dormir, dormia o dia inteiro. Eu colocava o seio e ela dormia”. Agora, a consultora se diz contente já que recebeu diversas orientações que facilitaram a amamentação. Na tarde de terça-feira (31), Ana Clara mamou seis vezes.

“Peguei umas dicas. Aprendi tudo aqui. Nas primeiras mamadas, você tem que insistir um pouco. Como a minha só queria dormir, aprendi que se tirar um pouquinho da roupinha, só o pezinho para a fora, ela fica com frio e acaba acordando. Tem que ficar passando a mão no rosto, ficar mexendo com ela para ela não dormir”, disse a mãe.

Rosângela vai receber alta da maternidade na tarde desta terça-feira e se julgou tranquila para amamentar a primeira filha, longe das orientações das enfermeiras. Ela garante que até voltar ao trabalho, daqui cinco meses, vai manter o aleitamento materno.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://g1.globo.com

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