“Preço dos alimentos – da crise à estabilidade“. Este é o tema escolhido pela ONU para o Dia Mundial da Alimentação, que acontece todos os anos em 16 de outubro. O tema levanta uma boa discussão, uma vez que a alta dos preços de alimentos representa uma séria ameaça para a segurança alimentar e nutricional dos países em desenvolvimento.
No Brasil, as atividades que marcam a data já começaram e vão até 17 de outubro, consolidando a Semana Mundial da Alimentação. No dia 17 de outubro, a TV NBr transmitirá uma teleconferência sobre o Dia Mundial da Alimentação, com foco na 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. A teleconferência terá participação da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).
No Brasil e na América Latina
Os preços dos alimentos na América Latina e Caribe reduziram sua taxa de crescimento pelo terceiro mês consecutivo, de acordo com o Relatório Mensal de Preços dos Alimentos da Organização da ONU para a Alimentação e Agricultura (FAO). A inflação dos alimentos na região subiu somente 0,5% em junho, caindo 1% em relação a maio e 1,2% em relação a abril.
A menor taxa de inflação dos alimentos na região em junho responde em grande parte aos movimentos dos preços dos alimentos no Brasil e no México, cujas inflações alimentares apresentaram uma importante redução de 0,6% para -0,1% e 0,6% para 0,1% entre os meses de maio e junho, respectivamente. No último mês, entretanto, no Brasil teve leve alta novamente.
Também houve redução nas taxas de inflação em junho na Colômbia e Paraguai atingindo -0,2% e -0,8%, respectivamente. O Equador, pelo segundo mês consecutivo, também teve taxas reduzidas, chegando a -0,4%. Também registraram reduções em seus níveis de inflação alimentar, Chile, Peru, Colômbia, Paraguai, Costa Rica, Honduras e República Dominicana.
A Bolívia registrou a maior alta da região de 0,7% para 3%, seguido da Nicarágua que subiu de 2% para 2,9% em relação aos meses de maio e junho, respectivamente. El Salvador, Guatemala, Haiti e Panamá também registraram altas na inflação dos preços dos alimentos no mês de junho.
Especialistas acreditam que é hora de reavaliar a política agrícola, que prioriza as exportações do agronegócio em vez do abastecimento interno. “Precisamos pensar melhor em como atender a demanda interna e externa para resguardar a estabilidade de preços nos produtos alimentares”, disse em entrevista à página do MST Guilherme Delgado, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Temos este mês uma boa oportunidade para debater o assunto.
Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.asbran.org.br/
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