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Como reduzir os danos causados pelo álcool e pelas drogas

Redução de danos pode ser definida como o conjunto de estratégias e medidas que visam minimizar os danos à saúde que ocorrem em consequência de práticas de risco, como aqueles relacionados ao uso indevido de drogas e de álcool.

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Na saúde publica várias ações cotidianas são orientadas segundo estes princípios, assim como o uso do cinto de segurança em automóveis e o uso de protetor solar para prevenção de doenças da pele. Em relação ao uso de drogas, álcool ou o tão alardeado consumo de cigarros, não é diferente: podemos pensar em estratégias, que ao invés de simplesmente proibir um determinado uso, ou mesmo negá-lo, possam se aproximar da realidade que cerca o consumo existente para então poder propor medidas que minimizem os problemas decorrentes dele.

Este conceito não é tão novo. Na verdade, vem de um relatório inglês de 1926 (Rolleston) que preconizava a prescrição de ópio para usuários de drogas de forma a ajudá-los a lidar com suas vidas de forma mais estável e produtiva. Mais recentemente, na década de 1980 a questão do uso indevido de heroína na Holanda saiu de controle devido a uma combinação de fatores (imigrantes sem emprego, crise econômica, turismo para consumir drogas) que mobilizou toda a comunidade a pensar em soluções para o problema. Não havia serviços adequados para atender toda a demanda e as queixas da população aumentavam diariamente.

Isso é uma coincidência ou estamos vendo acontecer o mesmo no Brasil? O consumo de crack aumentando em todas as regiões, e camadas da sociedade, a criminalidade e as mortes fazendo com que pensemos em criar mais clinicas de tratamento, mais proibições e mais exclusões. Desta forma este problema não terá fim!

Evidentemente que ninguém quer que o consumo desenfreado de drogas domine o cenário e passemos a ver jovens alienados e cada vez mais distantes de uma vida plena e produtiva, além de ver famílias desesperadas e destruídas. Mas, para além destas possibilidades existe um olhar que pode ajudar jovens e adultos a fazerem escolhas menos nocivas as suas vidas.

Para isto, devem ser mapeados os perfis dos consumidores de uma determinada droga, estabelecer critérios que definam os principais riscos que o consumo pode acarretar e promover ações que reduzam estes riscos. Isto vale para as políticas públicas, mas também para ações em nosso circulo familiar, por exemplo.

Assim, aproximar-se do que ocorre nas baladas dos jovens de hoje, para saber onde intervir, pode ser mais eficiente do que simplesmente proibir e assim não nos preocuparmos do que se passa em nossa volta. Como um exemplo do que pode ser feito, podemos pensar em algumas estratégias eficazes no uso indevido de álcool em jovens cada vez mais jovens e em quantidades cada vez maiores:

1- Procurar frequentar bares e restaurantes que ofereçam maior segurança em relação ao consumo de bebidas alcoólicas, como por exemplo, lugares que ofereçam água as pessoas que consomem álcool, pois ela hidrata e atenua os efeitos da bebida.
2 – Alimentar-se bem durante o consumo de álcool
3 – Não dirigir sob efeito etílico e não pegar carona com quem bebeu. A melhor estratégia para evitar esses problemas é a chamada “amigo da vez”. Uma pessoa fica sem beber durante a noite, e se torna o responsável por dirigir o carro.
4- Beber em companhia de alguém ou de um grupo e não sozinho. Estas são algumas estratégias que podem ser ensinadas e difundidas pela sociedade e pelas famílias que se propuserem a olhar os problemas de frente e negociarem com seus filhos limites que trarão melhor qualidade de vida e saúde.

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Jovem Líder – Desafios e Perspectivas

A Juventude tanto quanto a maturidade não podem ser vistas de maneira extrema como virtudes ou defeitos utilizadas de forma extremada como critério, inclusive de liderança. Ser jovem ou maduro, de certa forma, não qualifica ou desqualifica alguém para uma determinada função, salvo se as habilidades e competências necessárias forem radicalmente caracterizadas numa ou noutra condição.

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A Liderança é uma dessas posições que, em tese, inclina-se muito mais a maturidade do que a juventude dada a sua natureza diretiva, organizacional, relacional. Não se pode negar que o tempo vivido nos coloca muito mais vezes diante dos dilemas e que se espera muito mais conhecimento e experiência daqueles que estiveram a bordo em muitas turbulências.

A QUESTÃO EXPERIÊNCIA

Lembro-me de uma de minhas primeiras viagens de avião, eu era um adolescente, fui à Porto Alegre visitar um amigo, estava em companhia de meu irmão Augusto César (Analista de sistemas, um dos responsáveis por grandes inovações tecnológicas nos serviços públicos em Minas Gerais), mais velho e experimentado nas aventuras aéreas. Durante o vôo uma turbulência daquelas, comecei a ficar tenso e preocupado, olhei ao lado e vi o Augusto simplesmente lendo um livro e cantarolando como se estivesse no quintal de casa, ele percebeu minha ansiedade e com olhar sereno e uma risada reconfortante me disse, nada como uma balançada! E continuou sua leitura. Tranquilizei-me completamente vendo o seu comportamento. Afinal de contas, se ele que era um “expert” em viagens aéreas não estava preocupado, porque eu ficaria?

SUPERAR A FALTA DE EXPERIÊNCIA

A liderança jovem tem que encarar logo de primeira esse desafio. Passar serenidade e confiança nos momentos de crise. É ai que vem duas competências importantes para o jovem líder, humildade e gestão de competências, Sim, pois se alguém precisa orientar ações e comportamentos em situações ainda não auto-vivenciadas, precisa encontrar no grupo (ou fora dele) aqueles que já passaram por situações pares e delas obter a experiência e (*)competência, tornando (**)hábil para realizar ações de forma conjunta e democrática, é aí que o jovem líder se destaca.

POSIÇÃO X FUNÇÃO

Vaidade. Sentimento comum no ser humano, mas um verdadeiro veneno na liderança. O Olhar deslumbrado para o status faz com que muitos jovens busquem posições de liderança simplesmente pela posição, pelo poder, pelo destaque. Qual de nós, simples mortais, não gosta de ser visto, admirado e desejado? Mas certamente a liderança não é o lugar mais apropriado para isso. Ser líder é uma conquista, uma construção. Estar líder é uma situação, uma condição, uma oportunidade para construir. Definir que se está para se tornar é uma postura monstruosamente importante e definitiva.

VAIDADE, STATUS

A Vaidade mostra alguém focado em si mesmo, preocupado com sua imagem pessoal, transmitindo aos outros uma idéia, com o objetivo de ser admirado e aceito, mostrando com extravagância seus pontos positivos e escondendo seus pontos negativos. É por isso que o líder vaidoso não se desenvolve e não conquista o respeito da equipe, porque em geral, a partir do momento em que as pessoas percebam a vaidade, o efeito é exatamente o contrário, ou seja, rejeição. Liderança, antes de tudo e em especial para a juventude, deve ser entendida como FUNÇÃO e não como POSIÇÃO.

O ANTÍDOTO

Certamente as empresas e organizações precisam ser muito criteriosas na formação de lideranças, valorizar demasiadamente as habilidades em detrimento das competências ou vice versa pode ser um problemão. É preciso perceber os valores que norteiam a vida dos candidatos. Seu envolvimento com as pessoas, a qualidade de suas relações interpessoais, seus objetivos de vida, sua ética. Muito mais que observar, é preciso formar, desenvolver programas vivenciais que alcancem além das rotinas e atinjam a educação para a vida.

A QUESTÃO MATURIDADE

Maturidade não é definida pela passagem por eventos tradicionais, tais como formar-se, casar-se, ter filhos, adquirir imóvel, empreender etc. Mas pela mudança na personalidade e no comportamento. Maturidade não está na área das exatas, nem sempre 2+2=4 funciona. Mas quero deixar um caminho regular para se identificar o processo de crescimento de uma pessoa:

Inicialmente os nossos processos de vida são imprevisíveis e sem controle, dado a falta de experiência, a emotividade fora do equilíbrio e a dificuldade de lidar com o fator ansiedade X tempo.

Em um segundo momento, diante das necessidades, começamos a repetir ações, colocar disciplina e nossos processos começam a ganhar padrão. Aí passamos a ter processos mais consistentes e padronizados em áreas como relacionamentos interpessoais, projetos educacionais e profissionais, projetos de independência pessoal e econômica e outros.
Nesse ponto nossos processos se tornam, não necessariamente na sua totalidade, mais previsíveis e controlados, seguindo um esquema de vida determinado com poucas variantes.

Daí entra o processo de desenvolvimento humano, propriamente dito, onde as experiências se voltam para o aperfeiçoado continuo, a busca pela felicidade, os riscos calculados, as cisões, as novas perspectivas e por ai vai.

A QUESTÃO: EM QUE PONTO ALGUÉM ESTÁ EM CONDIÇÕES IDEAIS PARA A LIDERANÇA?

Certamente que, sem maiores análises, alguém estando um passo a frente pode liderar o outro que vem um passo atrás. Para equipes que apresentem homogeneidade maior na questão maturidade, fica mais fácil perceber o perfil de liderança mais adequado, mas quando acontece o contrário, uma mistura de perfis, estágios de vida e até mesmo competências e habilidades, é certo que a liderança deve, preferencialmente, estar não somente a alguns passos a frente, como também ser um hábil gestor de relacionamentos e competências.

ONDE O JOVEM LÍDER ENTRA AI?

Como mencionei acima, havendo um programa que acompanhe e sugira a troca de experiências entre mestres e discípulos, pode-se fazer a compensação das questões relacionadas a maturidade e aproveitar toda energia e habilidade da jovem liderança na condução de projetos de sucesso. Sugiro nesse contexto que se dê ênfase ao processo de treinamento de Gestão de Competências e Relacionamento Interpessoal, criando um processo de maturação mais acelerada no jovem líder. Lembre-se que maturidade é um processo com etapas variáveis de um indivíduo para outro.

O MITO DA PERFEIÇÃO

Os conceitos de competitividade e eficiência presentes na atual geração chegaram para melhorar todos os processos presentes nas atividades humanas. As relações do homem com o contexto produtivo passou exigir que os indivíduos descubram-se, cresçam, mudem. Enfim, creio que o desenvolvimento individual nunca esteve tão em voga.

ADMINISTRANDO O CONCEITO

O Conceito eficiência não pode ser confundido com PERFEIÇÃO, esta não existe. Um dos desafios que percebo entre os jovens é o de administrar adequadamente os limites individuais e coletivos nos processos produtivos. Existe uma tendência de extrapolar e perder a sensibilidade exigindo, cobrando e punindo. Percebe-se também um processo de padronização de competências, tornando todo mundo igual. O estilo perfeccionista de liderar imprime um ritmo descompassado porque vive de pequenas e inadequadas avaliações seguidas de redirecionamentos tipo “apaga incêndios”. Também se utiliza do fator “culpa” como agente de pressão, o que obviamente produz uma queda na auto-estima e na capacidade de solucionar conflitos.

E A COMPETITIVIDADE?

O cuidado para que o espírito de competição não caracterize as relações no grupo é a primeira providência a ser tomada. Isso ainda deve ser transferido para outras instâncias, tais como a família, amigos, clientes e fornecedores. Viver em estado de competição é um verdadeiro stress. Deve-se exaltar as habilidades individuais, mas sem perder de vista o coletivo. É importante que as pessoas compreendam o valor das realizações (pessoais e coletivas) e que não estamos no grupo apenas para dar ou receber, mas para cooperar e ser parte de um projeto comum e maior. Dentro desse ambiente pode-se desenvolver o processo competitivo de forma equilibrada e eficaz, chamando os indivíduos à disciplina, superação e sucesso.

AVALIANDO O DESEMPENHO

Nessa perspectiva, outro fator importante que necessita atenção é a Avaliação, outro desafio para as lideranças jovens, em especial na dificuldade de se perceber etapas de evolução individuais/coletivas e transformar informações em feedbacks para planejamento de novas estratégias. A concepção deve ser construída de modo a caracterizar:
• Observância às competências / habilidades exigidas / Resultados
• Predomínio dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, de acordo com a fase de cada um e inclusão da reorientação de processo;
• Acompanhamento;
• Feedback.

LIDER CONSULTOR

Um conceito cada vez mais integrado com as necessidades das empresas é o de líder-consultor, aquele que planeja, orienta e coordena as ações. Uma figura que transmite segurança por sua presença e capacidade buscar soluções, estejam estas onde estiverem. Mais ou menos no estilo gente como a gente, um humano, susceptível a todas as nossas dificuldades, mas com o diferencial de ter foco em soluções, não em problemas. Este papel pode ser desempenhado tranquilamente por jovens ou não jovens, é questão de postura, de percepção e de coragem para se expor no caminho da conquista. Você está pronto?

(*) Competências se constituem num conjunto de conhecimentos, atitudes, capacidades e aptidões que habilitam alguém para vários desempenhos da vida, as competências pressupõem operações mentais, capacidades para usar as habilidades, emprego de atitudes, adequadas à realização de tarefas e conhecimentos;

(**) Habilidades se ligam a atributos relacionados não apenas ao saber-conhecer, mas ao saber-fazer, saber-conviver e ao saber-ser; As competências/habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio de conhecimentos.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://www.administradores.com.br

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Osteoporose e Tendinite

Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, o reumatismo não é uma doença única. Trata-se de um grupo de enfermidades que atingem articulações, músculos e esqueleto e que, em geral, se caracteriza por dores e restrições dos movimentos. São mais de 100 doenças com características diferentes. Entre as mais populares estão artrites, mialgias, neurites e gota.

Osteoporose

Trata-se de uma doença metabólica que provoca fragilidade dos ossos e facilidade de fratura. É mais frequente em mulheres após a menopausa e na terceira idade e menos comum em homens. Pessoas com histórico familiar de osteoporose e indivíduos sedentários ou que fazem uso de corticóides também devem ficar atentos.

Sintomas

Normalmente, a osteoporose não apresenta sintomas. O paciente não percebe a sua presença até a ocorrência das primeiras fraturas.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito por meio de avaliação clínica associada a exames de densidade óssea (densitometria óssea).

Tratamento

O tratamento varia de caso para caso e inclui atividade física, medidas preventivas para quedas, suplementação alimentar de cálcio e vitamina D e vários tipos de medicamentos.

Prevenção

É possível prevenir com a prática regular de atividades físicas e com uma alimentação rica em cálcio.

Tendinite

É caracterizada por uma inflamação e degeneração do tendão. Na crise aguda, normalmente existe um fator desencadeante, como um esforço feito de maneira errada e repetidamente ou uma situação ergonômica inadequada. Casos não bem tratados na fase inicial podem evoluir de forma crônica e mais resistente ao tratamento.

Sintomas

O principal sintoma é dor no local afetado.

Diagnóstico

O diagnóstico deve ser feito pelo médico no consultório.

Tratamento

A tendinite é uma doença curável e o tratamento depende do grau da lesão, sendo feito por meio de medicamentos, fisioterapia, uso de talas, medidas de melhoria ergonômicas e, em casos mais extremos, cirurgia.

Prevenção

Para evitar a tendinite linkar para o info de postura, é importante ter atenção aos movimentos errados e repetitivos do cotidiano. Uma simples mudança no modo de digitar ao computador ou algum movimento repetido no trabalho pode fazer toda a diferença.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.einstein.br/

Reumatismo

Tradicionalmente, reumatismo é considerado uma doença das articulações, músculos, ligamentos e tendões, de caráter não traumático, que acomete pessoas mais velhas.

Na verdade, a palavra reumatismo serve para designar inúmeras enfermidades, mais de duzentas. Provavelmente, as mais conhecidas são a artrite reumatoide e a artrose, ou osteoartrose, que afetam cartilagens e articulações e provocam dor, deformação e limitação de movimentos. No entanto, as doenças reumáticas acometem não só as articulações e cartilagens, mas também órgãos internos, como coração e rins e, para a grande maioria delas, existem fundamentos imunológicos bem definidos.

Descritos por Hipócrates, séculos antes de Cristo, os diversos tipos de reumatismo podem manifestar-se em pessoas de qualquer idade: crianças, jovens, adultos e idosos. Foi só nos últimos anos, entretanto, que surgiram drogas capazes de revolucionar o tratamento clássico da doença feito até então apenas com anti-inflamatórios.

CONCEITUAÇÃO

Drauzio – Como você define o reumatismo?

Isidio Calich – A palavra reumatismo vem do grego (rheuma), mas seu significado foi-se modificando com o passar do tempo. Atualmente, quando se fala reumatismo, estamos nos referindo a um grupo bastante extenso de doenças que acometem não só as articulações, músculos, ligamentos e tendões. Estamos nos referindo também a doenças em que o sistema imunológico está envolvido e atacam órgãos como cérebro, rins, coração, por exemplo.

Portanto, por englobar grupo tão grande de enfermidades, é muito importante caracterizar o tipo de reumatismo a fim de propor tratamento efetivo e adequado.

Drauzio – Mais ou menos quantas doenças estão classificadas como reumatismo?

Isidio Calich – Mais de 250, 300 doenças diferentes. Algumas acometem primeiro os órgãos internos. Um exemplo é o lúpus eritematoso sistêmico que, às vezes, começa pela inflamação do rim. Nesse caso, os primeiros sintomas são alterações na urina (presença de sangue e de proteína). Depois, o quadro vai se completando (as juntas incham, inflamam os músculos) e a doença adquire características reumáticas.

Outro exemplo é a febre reumática, doença que acomete principalmente crianças e pode começar pelo coração e não pelas articulações. Aliás, quanto menor a idade da criança, maior a probabilidade de comprometimento cardíaco.

Portanto, embora não seja fácil fazer o diagnóstico exato desde o início, atualmente, podemos contar com exames laboratoriais e um conhecimento maior das doenças, o que torna possível caracterizar e tratar corretamente cada tipo de reumatismo.

ARTRITE REUMATOIDE e ARTROSE

Drauzio – O reumatismo pode acometer articulações, músculos, ligamentos e tendões. Um dos principais sintomas da doença é a dor. Todavia, dores articulares podem ocorrer por diversas razões. Às vezes, a pessoa pisa de mau jeito ou exagera nos exercícios, e as articulações ficam doloridas. O que diferencia a dor reumática da dor ocasional provocada por traumatismos ou pela prática inadequada de exercícios? 

Isidio Calich – Na verdade, nos dois casos, a dor não é muito diferente. Por isso é importante levantar a história clínica do paciente para determinar se a origem da dor é mecânica ou inflamatória. Se a pessoa torceu o tornozelo, que inchou e continua inflamado, obviamente a causa é mecânica e a dor é provocada por inflamação, porque líquido se formou dentro das articulações. Em outras palavras: a membrana sinovial que forra o interior da articulação começa a produzir um líquido que determina o processo inflamatório. Nos casos de reumatismo, a dor é causada por inflamação sem história de entorse, traumatismos ou esforço repetitivo.

Drauzio – Talvez a doença reumática mais conhecida seja mesmo a artrite reumatoide. Especialmente, nas pessoas de idade, essa doença provoca deformidades nas articulações e as mãos adquirem características típicas do reumatismo, que não é uma doença apenas dos idosos…

Isidio Calich – Reumatismo é uma doença que acomete crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, e existem tipos preferenciais de acordo com a idade. A febre reumática, por exemplo, acomete principalmente crianças. O lúpus eritematoso sistêmico, uma doença autoimune, em geral se manifesta no sexo feminino, durante a puberdade, quando ocorrem alterações hormonais em virtude da transformação do sistema endócrino. Já nas pessoas de mais idade, os tipos predominantes são, sem dúvida, a artrose e a artrite reumatoide.

Drauzio – Qual a diferença entre artrose e artrite reumatoide?

Isidio Calich – Em geral, a artrose aparece depois dos 50 anos e evolui progressivamente a ponto de, aos 80 anos, todas as pessoas (100%) terem uma alteração da cartilagem que, no decorrer dos anos, vai deformando as articulações. Por que algumas pessoas sentem dor e outras não, não é bem conhecido. Há quem descubra que tem bico-de-papagaio na coluna, quando tira uma radiografia por outro motivo qualquer. Do mesmo modo, pequenas deformidades nas mãos (nódulos de Heberden) próprias da artrose podem provocar muita dor ou dor nenhuma dependendo do paciente.

Já a artrite reumatoide é uma doença autoimune que se caracteriza por inflamação que pode provocar também pequenas deformidades nas mãos. Como o sistema imunológico está envolvido no aparecimento da doença, de acordo com as características genéticas do indivíduo, sua intensidade varia para mais ou para menos.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://drauziovarella.com.br/

Conceito da saúde pública

A arte e a ciência de prevenir a doença, prolongar a vida, promover a saúde e a eficiência física e mental mediante o esforço organizado da comunidade.” São com estes três princípios que a evolução do conceito da saúde pública se deu.

A Organização Mundial de Saúde propôs a realização das Conferências Mundiais de Saúde com integração de todos os países na persistente busca do completo bem-estar físico, psíquico e social.

A Saúde Pública no Brasil necessariamente passou por uma série de nomes e instituições como Oswaldo Cruz, Carlos Chagas, o Instituto Manguinhos ou Vital Brazil, o Instituto Butantã, Adolfo Lutz e o instituto que leva o seu nome. Instituições que se mantêm até hoje como ilhas de competência do poder público na construção de um sistema de saúde de natureza pública e equitativo, no Brasil, o SUS – Sistema Único de Saúde.

Fonte: Ministério da Saúde e Wikipédia


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