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Obesidade Infantil pode estar ligada a Fatores Psicológicos

Além dos hábitos alimentares e do estilo de vida, mais um aspecto pode estar relacionado à obesidade infantil: o fator emocional. Uma pesquisa realizada pela psicóloga Ana Rosa Gliber no Instituto de Psicologia (IP) da USP revela que o ganho de peso em crianças pode estar associado a situações de perda e características de personalidade e que pode haver a necessidade de psicoterapia no tratamento do problema.

Ana identificou, na dissertação de mestrado. Um estudo compreensivo da personalidade de crianças obesas: enfoque kleiniano, a relação entre o ganho de peso e situações traumáticas ou de perda. Ela analisou a personalidade de seis crianças que não possuíam transtorno orgânico que justificasse a obesidade. Comer demais, para elas, é uma forma de amenizar o sofrimento e trazer tranqulidade. “Elas tentam preencher o vazio emocional e lidar com os problemas comendo, pois essa é uma forma de manter algo bom dentro de si. Se você tira isso, ela sente que perdeu algo bom”, afirma. Daí a importância da psicoterapia.

A pesquisadora também observou, em todos os casos, a presença de um problema amplamente discutido nos dias atuais: o bullying, ato de intimidação ou agressão, que pode ser psicológica ou física, praticado geralmente por um grupo de pessoas. As seis crianças passavam por situações do tipo, que as levavam ao isolamento e à depreciação de si, o que agravava ainda mais a questão psicológica que levava à obesidade.

Acompanhamento psicológico

A pesquisa, orientada pelo professor Avelino Luiz Rodrigues, conclui que não só os hábitos alimentares e o estilo de vida influenciam o ganho de peso, mas também a história de vida e o meio em que cada criança vive. Com esses resultados, Ana destaca a importância do acompanhamento psicológico no tratamento da obesidade: as seis crianças analisadas na pesquisa precisavam de psicoterapia para lidar com as situações de vida penosas e sua relação com a comida, além de cuidados médicos e nutricionais.

Ana também enfatiza a importância de um tratamento preventivo: sabendo que algumas características de personalidade, situações de perda e tipo de relação familiar podem contribuir para o desenvolvimento da obesidade, pode-se tentar evitá-la havendo a intervenção precoce em casos como esses. “Vendo a história de vida dessas crianças, fica claro o quanto a parte psicológica influencia na obesidade”, ressalta. Por esses motivos, a psicóloga considera essencial a atuação do psicólogo nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Foram utilizados dois tipos de instrumentos psicológicos na pesquisa: o Procedimento de Desenhos-Estórias (D-E), em que cada criança faz cinco desenhos livres e, após, conta uma história de cada um deles e o Teste de Apercepção Temática Infantil com Figuras de Animais (CAT-A), em que o psicólogo apresenta dez pranchas com ilustrações e pede para que a criança conte uma história sobre a situação retratada na figura. Ana também entrevistou as mães das crianças, para conhecer um pouco da história de vida e do desenvolvimento da obesidade em cada caso.

A pesquisadora também ressalta a contribuição do estudo para os conhecimentos sobre a obesidade infantil. Segundo Ana, até agora são poucos os estudos dedicados a compreender a psicodinâmica da personalidade das crianças que sofrem com o problema, mesmo se tratando de um problema bastante discutido.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://exame.abril.com.br

7 Lições da Infância para quem deseja ser um Empreendedor de Sucesso

Você se lembra de como era quando criança? Não, né? Faz tempo que a vida ficou difícil, as responsabilidades vieram e você perdeu parte dessa criança que existia em você. Mas sempre em meus textos, e em meu livro, gosto de falar das crianças para exemplificar o empreendedor de sucesso. Vamos ver algumas características que devemos resgatar de nossa infância se quisermos ser empreendedores ou intraempreendedores de sucesso. Um vendedor de soluções, um empreendedor de vendas, ou seja, uma pessoa que acredita que é capaz, com sua atitude, mudar o futuro que se apresenta.

1º Buscava o que desejava (aprendizado, estudo e treinamento)

 Quando você era criança, buscava aquilo que tinha vontade. Mesmo sem ter os recursos necessários, como falar e andar, você dava um jeito, buscava uma forma de fazer-se entender e conquistar o desejo. Analisava as possibilidades, estudava os pontos e treinava até conseguir. Busque seu propósito, não desista.

2º Interesse (foco e prioridade)

 Você tinha uma forma especial de interesse. O mundo podia estar pegando fogo ao seu redor, mas você focava no objeto de seu interesse. Você não tentava fazer tudo, pois, naquele momento, o mais importante era o que você estava fazendo (naquele exato momento, o mundo era aquele momento). O restante ficava para outro momento. E empreendedor tem que ser assim, uma coisa de cada vez e cada coisa tem sua prioridade.

3º Curiosidade pelo entorno (pesquisa de mercado e de satisfação)

 Quando se deparava com algo desconhecido ou com outra pessoa, você tinha verdadeiro interesse, estudava e analisava aquela pessoa. Você não analisava nada com segundas e terceiras intenções, mas sim procurando algo entre vocês que pudesse ser compartilhado. Um brinquedo ou uma brincadeira. Você queria sempre somar, nunca diminuir. Quanto ao brinquedo, nem se fala, você talvez o desmontasse para entender como ele funcionava.

Você realmente se interessa pelos outros? Você conhece as pessoas do seu negócio? Você já desmontou (simbolicamente) seu negócio para entender melhor como ele funciona? Ou como poderia funcionar melhor?

4º Insistência (persistência)

Você não desistia com facilidade, não mesmo. Tentava, tentava e tentava. Mesmo quando tomava alguns tombos, você batia as mãos, levantava a cabeça e continuava. As vezes você até bufava de raiva ou chorava, mas sempre tentava novamente. E agora? O medo de cair está te parando?

5º Buscava os porquês (entendimento)

Você perguntava sobre as coisas até esgotar todas as perguntas. Era chato até, mas às vezes é preciso. Essa característica não deixava que você, por vergonha de parecer bobo ou inocente, não perguntasse as coisas. E agora, quantas vezes você deixa de perguntar algo para não parecer desconhecedor de algo? Como você pode oferecer soluções de qualidade aos seus clientes, sem conhecer todos os porquês deles?

6º Otimista (entusiasta)

Você acreditava sempre nas coisas, não sabia o que era pessimismo. Isso fazia com que você seguisse em frente sem muito tempo para reclamar. Além do mais você era um entusiasta, fazia com que as pessoas vibrassem com seu interesse pelo que você estava fazendo naquele momento. E agora, você consegue entusiasmar as pessoas quando fala de seus empreendimentos?

7º Desconhecido (inovar e diferenciar)

Você acreditava no impossível, o desconhecido não te assustava. Pelo contrário, o desconhecido te atraía. Você entrava literalmente de cabeça nas coisas. Só é possível inovar e diferenciar se você encarar o desconhecido, tentar novas formas e acreditar que é possível fazer melhor as coisas.

Ser empreendedor é isso. É ser um mestre no recomeçar. Um empreendimento que nasce é uma criança corporativa.

Por fim, quero deixar esse vídeo abaixo:

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.administradores.com.br

Castigos Físicos Aumentam chances de Crianças apresentarem Distúrbios Mentais na Vida Adulta

Punições físicas aplicadas pelos pais para disciplinar os filhos podem desencadear uma série de problemas mentais entre as crianças ao longo da vida. Segundo um novo estudo publicado nesta segunda-feira na revista Pediatrics, agressões — mesmo que não sejam as formas mais graves de abuso, como sexual ou negligência, comprovadamente prejudiciais à saúde mental — como empurrar, bater e agarrar, estão associadas a distúrbios de ansiedade e de personalidade.

Segundo os autores do trabalho, está clara a relação entre maus tratos às crianças, tanto físicos e emocionais quanto abuso sexual, e problemas emocionais apresentados por elas durante a vida adulta. No entanto, de acordo com eles, pouco foi estudado sobre os efeitos negativos das punições físicas que são usadas como uma forma de castigo, para a saúde mental dos indivíduos.

Para a pesquisa, uma equipe da Universidade de McMaster, no Canadá, se baseou em dados de 600 americanos inscritos no Exame Nacional de Epidemiologia em Álcool e Condições Relacionadas, dos Estados Unidos, que coletou dados de 34.653 pessoas maiores do que 20 anos entre 2004 e 2005. Os autores observaram que entre 2% e 7% dos distúrbios mentais apresentados pelos participantes — entre eles os transtornos de humor, ansiedade, bulimia, transtorno obsessivo compulsivo (TOC) e abuso de álcool e drogas — foram atribuídos a punições físicas na infância.

Os autores da pesquisa explicam que, embora essa porcentagem pareça pequena, ela já é suficiente para mostrar que os castigos físicos podem ser considerados como fatores de risco para problemas mentais. Eles acreditam que esses resultados reforçam a ideia de que reduzir o castigo físico pode ajudar a diminuir a prevalência de transtornos mentais na população em geral.

Brasil — Uma pesquisa divulgada em junho pelo Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo indicou que um em cada cinco brasileiros sofreu punição física regular, ou seja, ao menos uma vez por semana, na infância, e que pouco mais de 70% apanharam ao menos uma vez quando crianças. O levantamento, feito em 2010 com 4.025 pessoas de onze capitais do país, também mostrou que os indivíduos que relataram sofrer mais punições físicas apresentavam mais chances de adotar a violência na criação de seus filhos.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Physical Punishment and Mental Disorders: Results From a Nationally Representative US Sample

Onde foi divulgada: revista Pediatrics

Quem fez: Tracie Afifi, Natalie Mota, Patricia Dasiewicz e Harriet MacMillan

Instituição: Universidade de McMaster, Canadá

Dados de amostragem: 600 pessoas com mais de 20 anos de idade

Resultado: Até 7% dos transtornos mentais — como ansiedade, abuso de álcool e drogas, transtorno obsessivo compulsivo (TOC),e variações de humor — apresentados por adultos podem ser atribuídos a punições físicas severas na infância (bater, empurrar, agarrar).

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://veja.abril.com.br

Estudo diz que Leite Materno é Melhor Opção

Um estudo realizado por especialistas do Conselho de Pesquisa Médica da Grã-Bretanha indica que mães devem continuar a amamentar seus bebês no peito, apesar de eles ficarem mais chorões do que os alimentados com mamadeira.

Segundo os médicos, é preciso deixar mais claro às novas mães que a irritação dos bebês alimentados dessa forma é algo normal.

“Bebês alimentados com mamadeiras podem parecer mais calmos, mas as pesquisas sugerem que estas crianças podem estar supernutridas e ganhar peso mais rapidamente”, disse Ken Ong, que liderou a pesquisa.

“Nossas descobertas são essencialmente parecidas com (outras descobertas em) outras fases da vida, de que a comida é reconfortante”, acrescentou.

Insatisfeitos

O motivo mais comum alegado pelas mães que param de amamentar seus filhos é que o bebê não fica satisfeito apenas com o leite materno.

De acordo com os cientistas do Conselho de Pesquisa Médica da Grã-Bretanha, isto reflete uma percepção de que a irritação do bebê é algo negativo.

Mas eles acrescentam que esta irritação é normal, é apenas a forma de o bebê comunicar suas necessidades à mãe e não deve ser motivo de preocupação.

No estudo, os pesquisadores britânicos pediram que mais de 300 mães falassem sobre o temperamento de seus bebês e declarassem também se eles eram alimentados com leite materno ou ou outro tipo de leite.

No total, 137 crianças eram alimentas exclusivamente com leite materno, 88 eram alimentadas apenas com outro tipo de leite e 91 eram alimentadas das duas formas.

Os bebês que eram amamentados foram classificados pelas mães como tendo um “temperamento mais desafiador” e tendência a chorar mais.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://www.bbc.co.uk/portuguese

20 Dúvidas sobre Amamentação

Muitos questionamentos surgem nessa fasePara esclarecê-los, reunimos um time de especialistas em aleitamento materno. Leia as sugestões a seguir.

Depois de longos nove meses de espera, o bebê chegou. Juntamente com ele, nasce uma porção de questionamentos sobre o principal cuidado com o pequeno nessa fase: a alimentação. Para esclarecer todos eles, reunimos um time de experts em aleitamento materno. Leia nosso dossiê e seja você também uma especialista no assunto:

1. Qual a dieta mais recomendada durante a amamentação?

Não existe um cardápio pré-determinado. O ideal é que a mãe se alimente da maneira mais saudável possível, dedicando especial atenção aos líquidos. “A mulher costuma sentir muita sede nessa fase porque a água é matéria-prima para a fabricação do leite”, explica o pediatra Luciano Borges, vice-presidente do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Outra dica é fazer várias refeições balanceadas ao longo do dia. “O bebê rouba os nutrientes da mãe e, por isso, o organismo dela deve estar o mais equilibrado possível”, informa o nutrólogo e pediatra Ary Lopes Cardoso, do Instituto da Criança, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Os especialistas concordam: comer cinco ou seis vezes ao dia e investir em frutas e fibras, além de não abusar dos doces, é um ótimo caminho.

2. Existem restrições alimentares? O que não devo comer?

A princípio, não há alimento proibido para a nutriz – nome dado à mãe que amamenta. Se houver alguma reação negativa do bebê em aleitamento materno exclusivo, aí, sim, pode-se suspeitar de sensibilidade ou alergia alimentar a alguma substância que a mulher tenha ingerido.

Segundo Ary Lopes, os campeões nesse processo são: leite de vaca, castanhas (como o amendoim), frutos do mar e carne de porco. Antes de pensar em eliminar os itens do cardápio, é preciso que o médico constate a ligação entre eles e as cólicas do bebê.

O álcool deve ser evitado. A substância pode dificultar a absorção de nutrientes pela mãe, além de ser absorvido pela criança através do leite materno. Já fontes de cafeína precisam ser consumidas com moderação. “O recomendado são até duas xícaras de café por dia”, orienta o nutrólogo Celso Cukier, do Instituto de Metabolismo e Nutrição, em São Paulo. Segundo o médico, não se sabe se a substância é prejudicial aos pequenos. Por isso, o melhor é não abusar.

3. Posso fazer regime durante a amamentação para diminuir as medidas?

Cortar calorias é perigoso, já que o organismo precisa de muita energia para produzir o leite materno. “Dietas rigorosas nessa fase podem implicar em perda de massa magra, ou seja, músculos e energia”, explica o nutrólogo Ary Lopes. Para alimentar o seu bebê, estima-se que as mulheres precisam de 20% a mais de calorias do que as necessárias em outra fase da vida. Isso significa o total médio de 2,4 mil calorias diárias. Portanto, não se preocupe: invista em uma alimentação saudável e o ato de amamentar fará você voltar ao seu peso normal gradualmente.

4. Não estou voltando ao meu peso. Como emagrecer?

Basta aliar a dieta saudável aos exercícios físicos. Entre 30 a 40 dias depois do nascimento do bebê, você pode começar a caminhar cerca de uma hora e meia por dia. Mas mantenha seu médico informado sobre as atividades que pratica. “Depois de três meses, a mãe já está liberada para fazer esportes normalmente. Se for atleta, pode voltar aos treinos. Caso esteja iniciando, é melhor optar por atividades aeróbicas, como a caminhada”, explica Ary Lopes. O especialista enfatiza que o gasto calórico durante a amamentação é bem alto, daí a necessidade de se alimentar corretamente.

5. Adoçantes e outros alimentos light e diet estão liberados?

Não existe consenso sobre os malefícios desses produtos para a saúde da criança. Porém, como diversas pesquisas apontam nessa direção, a recomendação dos médicos é fazer um uso leve ou moderado das substâncias. “Elas não são saudáveis. O melhor é usar açúcar mesmo, mas em menor quantidade”, aconselha o pediatra Luciano Borges. O nutrólogo Celso Cukier lembra que 1 grama de açúcar tem apenas 4 calorias.

Se mesmo assim a mãe quiser fazer uso de adoçantes, o ideal é que não passe de dois envelopes por dia (ou duas colheres de café, se for pó, ou dez gotas, se for adoçante líquido). Os produtos light e diet também não devem ser consumidos à vontade. “Como são utilizadas moléculas químicas para produzir o sabor adocicado, podem não fazer bem para o organismo”, explica Celso. Ary Lopes resume a orientação: “Durante o aleitamento, não é hora de contar calorias, e sim selecionar melhor os alimentos”.

6. E os remédios? Devo manter as mesmas restrições da gravidez?

Durante a amamentação, vários medicamentos estão liberados. Para ter certeza do que você pode ou não pode tomar, é essencial consultar o médico. No pós-parto, assim como em qualquer fase de vida, a automedicação nunca deve ser praticada.

7. Posso tomar pílula anticoncepcional?

Apenas as que não contêm estrógeno em sua composição. “Acredita-se que esse hormônio feminino possa chegar ao bebê pelo leite, o que causaria o desequilíbrio hormonal na criança”, explica o obstetra e ginecologista Luiz Fernando Leite, do Complexo Santa Joana/Pro Matre, em São Paulo. Para as mulheres que amamentam, o médico recomenda pílulas de progesterona, anticoncepcionais injetáveis, subcutâneos ou DIU. “Esse último só pode ser colocado 50 ou 60 dias após o parto”, esclarece Leite.

8. É possível engravidar durante a fase de amamentação?

Sim. Por isso a importância de utilizar algum método anticoncepcional caso outro bebê não esteja nos planos do casal tão a curto prazo. “A prolactina, o hormônio responsável pela produção de leite no organismo feminino, inibe a gravidez, mas não se sabe até que ponto”, explica o obstetra Luiz Fernando Leite. Segundo o médico, é importante dar início ao uso de algum contraceptivo cerca de 30 ou 40 dias após o nascimento do bebê.

9. Por quanto tempo deve-se amamentar a criança?

A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde recomendam a amamentação exclusiva por seis meses. O pediatra Luciano Borges ressalta que mesmo as mães que voltam ao trabalho antes desse tempo podem continuar alimentando o bebê só com o leite do peito. “É possível ordenhar o leite e, durante o período em que a mulher estiver fora, pedir para alguém dar o líquido à criança utilizando um copo específico para esse fim”, diz. O especialista alerta para que se mantenha o pequeno longe de mamadeiras – mais fácil para o bebê sugar, ela tende a desestimular a amamentação direta no peito.

Após os seis meses, o Ministério da Saúde recomenda que o leite materno continue sendo oferecido em parceria com a alimentação complementar. Isso pode se estender até os 2 anos de idade ou mais. Borges ressalta ainda que a introdução de novos alimentos provoca a diminuição gradual no número de mamadas ao longo do dia. Assim, naturalmente, acontece o desmame.

10. Meu bebê só quer o peito, embora já esteja na idade de comer outros alimentos. O que faço?

Essa situação é bastante comum. “Uma boa tática é passar para o pai ou outra pessoa próxima a função de alimentar a criança, pois ela tende a associar a mãe com a amamentação, recusando outro alimento”, explica o pediatra Luciano Borges. Insista até o bebê aprender a comer. Para isso, vale conversar com a criança e estipular horários de mamar e horários de comer a papinha, a sopa… “É uma estratégia eficiente, inclusive, para educar e estabelecer limites à criança”, explica a consultora de amamentação Lívia Teixeira, do Consultório de Aleitamento Materno, em Salvador.

11. Prótese de silicone nos seios atrapalha o aleitamento?

Em geral, as próteses não interferem nesse processo porque são colocadas abaixo da glândula mamária ou atrás do músculo peitoral. Nessa posição, não influenciam a produção de leite.Para Luciano Borges, no entanto, quando a quantidade de silicone é muito grande e desproporcional ao peito, é possível, sim, haver problemas. O especialista Ary Lopes concorda: “Por causa da cirurgia, a anatomia e a pressão dos dutos que irrigam as mamas podem ser alteradas”, explica. Algo semelhante pode acontecer nas cirurgias redutoras de seios. “Se o tecido mamário for lesionado, a produção de leite sofrerá as consequências”, afirma Luciano Borges.

12. Como fazer o bebê arrotar? Existe algum problema se isso não acontecer?

Após a mamada, a mãe deve segurar a criança no colo e deixar o corpo dela o mais em pé possível, com a cabecinha apoiada no ombro, por cerca de dez minutos. “Vale dar os clássicos tapinhas nas costas para agilizar o processo”, recomenda Ary Lopes. O arroto é provocado pela ingestão de ar durante a sucção feita pelo bebê. Assim, se ele pegar o peito de maneira correta e mamar bem, é possível que não arrote. “Isso não deve ser motivo de preocupação para os pais”, acalma o vice-presidente do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria, Luciano Borges.

13. Quanto tempo deve durar cada mamada? Qual o intervalo ideal entre elas?

Varia muito de criança para criança, pois cada uma tem o seu jeito próprio de se alimentar. Ary Lopes estima que cerca de dez minutos em cada peito são mais do que suficientes – mas nos primeiros dias, quando o hábito começa a ser estabelecido, o tempo pode ser bem maior.

Vale explicar ainda que a duração da mamada não tem a ver com a quantidade de leite ingerido, já que a eficiência da sucção também é variável. Segundo Luciano Borges, do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria, o importante é prestar atenção no intervalo entre as mamadas. Ele costuma ser de duas a quatro horas. “Se passar disso, é preocupante. Informe o médico”, diz.

14. É aconselhável acordar o bebê para mamar durante a madrugada?

Se você faz parte do time das sortudas que, em vez de ter o sono interrompido pelo pequeno, estão em dúvida se devem ou não despertá-lo para dar leite no meio da noite, os médicos recomendam que se fique tranquila. “Quando o bebê está bem e ganhando peso normalmente, não há a necessidade de acordá-lo”, explica Luciano Borges. Ary Lopes concorda.

15. Como saber se a criança mamou o suficiente?

A única maneira de ter certeza é verificar o ganho de peso nas consultas pediátricas. “Para ter uma ideia se o pequeno está satisfeito, preste atenção nas pistas dadas por ele: logo após mamar, deve estar bem relaxado e tranquilo. Além disso, a quantidade de xixi feita ao longo do dia deve ser suficiente para seis fraldas”, explica a consultora em amamentação Lívia Teixeira, do Consultório de Aleitamento Materno, de Salvador.

16. O que posso comer ou fazer para aumentar a quantidade de leite?

Não existe um alimento que cumpra essa função. O maior estímulo para a produção de leite é a própria sucção do bebê. Além disso, você deve ingerir bastante água – uma matéria-prima essencial a esse processo. “É importante esvaziar o peito para que a produção não pare. Então, se o bebê não mamar todo o leite disponível, ordenhe as mamas até ficarem vazias”, alerta Lívia Teixeira.

17. Como esvazio as mamas?

Coloque o dedo indicador e o polegar na linha da auréola e empurre a mama em direção ao tórax, fazendo um movimento como se quisesse aproximar os dois dedos. “Desse jeito, pressionam-se os dutos e o leite sai”, explica Lívia Teixeira. Existem acessórios que também fazem esse trabalho, mas Luciano Borges alerta: “É preciso muito cuidado com os ordenhadores mecânicos, pois alguns modelos podem causar problemas, como fissuras nos seios”. A técnica pode ser aplicada antes da amamentação para deixar as mamas mais flexíveis e ao longo do dia, quando a mãe sentir que os seios cheios estão provocando dor.

18. Quando o leite acaba, a produção está encerrada de vez?

Primeiro, é preciso derrubar um mito: o leite não acaba. O que acontece muitas vezes, segundo Luciano Borges, é que a falta de estímulo para a amamentação bloqueia a produção do líquido. “Um trauma psicológico que afete a mulher ou simplesmente a ausência de sucção do bebê, devido à introdução de mamadeira, por exemplo, são algumas das causas mais comuns”, diz. Mas isso pode ser revertido.

Para que as mamas voltem à ativa, nada melhor que o estímulo do próprio bebê. “As mães só não podem confundir leite secando com uma diminuição da produção, que é normal e significa apenas que mãe e bebê estão entrando em equilíbrio, ou seja, ela produz apenas a quantidade de que ele necessita”, explica o pediatra. Se a mãe continuar insegura ou o problema não for normalizado em curto espaço de tempo, é bom consultar o médico.

19. Posso dar água ao bebê que está no aleitamento materno exclusivo?

Não. O leite materno já contém água suficiente em sua composição para hidratar o pequeno. “Esse é o alimento mais completo que existe. Não é preciso oferecer mais nada à criança durante os seus seis primeiros meses de vida”, explica Ary Lopes.

20. Meu filho sempre engasga. É normal?

“Isso pode ser sinal de que o bebê não está mamando corretamente”, aponta Luciano Borges. “Ou que o leite esteja saindo com muita força.” Nesse caso, o jeito é tirar a criança do peito, limpá-la e voltar quando a respiração do pequeno estiver normal. “Não há motivo para se preocupar”, diz Borges. Para saber se a causa do engasgo é a mamada incorreta, cheque alguns pontos.

A criança deve ficar bem de frente para as mamas, com a cabeça e o tronco alinhados, as nádegas apoiadas, o queixo tocando o seio, a boca bem aberta e o lábio inferior voltado para fora. “Certifique-se de que a auréola do seio está mais visível acima da boca do bebê do que abaixo. Olhe também para as bochechas do pequeno – que devem estar arredondadas – e preste atenção se há algum barulho além do da deglutição”, aconselha Lívia Teixeira.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://bebe.abril.com.br

Amamentação: Leite Materno

A mulher, desde o início da humanidade, sempre soube nutrir sua cria. Os conhecimentos eram passados pelas mulheres mais experientes para as novas gerações e assim foi, durante muitos e muitos séculos. Porém, a história da amamentação foi modificada recentemente. É uma tendência da mulher moderna querer se cercar de apetrechos que facilitem sua vida. E foi assim que o peito foi trocado pela mamadeira e o leite materno pelo leite em pó.

As mulheres desaprenderam a amamentar seus bebês e, durante um certo tempo, acreditava-se que substituir o leite materno pelo leite de vaca não traria grandes prejuízos. Contudo, depois de muitos e muitos estudos sobre o assunto ficou provado que o aleitamento materno, além de ser uma grande prova de amor, é também garantia de saúde para o bebê.

Portanto, se o seu bebê está para chegar, mãos à obra: você tem muito o que aprender sobre amamentação e algumas orientações serão bem vindas. E nunca se esqueça, aninhado no colo quentinho da mãe, o bebê recebe carinho e o melhor alimento para sua saúde e desenvolvimento!

O aleitamento materno só faz bem à criança, e à mamãe também! É um grande aliado contra diversas doenças e é facilmente digerido e absorvido.

O leite materno contém nutrientes e enzimas perfeitamente balanceadas, com substâncias imunológicas que protegem o bebê e provêm tudo o que a criança necessita no seu comecinho de vida. O ato de amamentar também supre as necessidades emocionais e diminui a ansiedade de ambos, por meio desse primeiro contato pele a pele e olhos nos olhos.

Fora a grande vantagem do vínculo afetivo que o ato cria, esse leite ainda protege a criança contra uma infinidade de problemas. Segundo a Sociedade de Pediatria de São Paulo, a lista é extensa. O leite materno protege contra doenças alérgicas, diversos tipos de câncer, desnutrição, diabetes mellitus, doenças digestivas, doenças crônicas como osteoporose, doença cardiovascular e ateroesclerose, obesidade, meningites, sarampo e outras doenças infecciosas, doenças respiratórias e otites, doenças do trato urinário e cáries. E ainda promove, melhor desenvolvimento neuro-psicomotor infantil e cognitivo, aumenta o QI, promove melhor padrão cardiorrespiratório durante a alimentação, melhor resposta às imunizações e melhor equilíbrio emocional.

Não é só o bebê que sai ganhando, a mãe que amamenta sente-se mais segura e menos ansiosa, tem diminuição mais rápida do volume do útero, corre menor risco de hemorragia no pós-parto, ter anemia, contrair câncer de mama e de ovário, é menos propensa à osteoporose, volta ao peso normal mais rapidamente e está protegida de engravidar.

E ainda tem o fator econômico. O leite que a mãe produz é suficiente para alimentar o filho até os seis meses de idade, sem necessidade de gastos com água, gás, bicos, mamadeiras, sabão, açúcar, embalagens etc. O leite materno é de graça e está pronto para servir a qualquer hora!

por Paula R. F. Dabus.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://guiadobebe.uol.com.br

Câncer Infantil

O progresso no desenvolvimento do tratamento do câncer na infância foi espetacular nas últimas quatro décadas. Estima-se que em torno de 70% das crianças acometidas de câncer podem ser curadas, se diagnosticadas precocemente e tratadas em centros especializados. A maioria dessas crianças terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado.

Com base em referências dos registros de base populacional, são estimados mais de 9000 casos novos de câncer infanto-juvenil, no Brasil, por ano. Assim como em países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a segunda causa de mortalidade proporcional entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, para todas as regiões. Como a primeira causa são aquelas relacionadas aos acidentes e à violência, podemos dizer que o câncer é a primeira causa de mortes por doença, após 1 ano de idade, até o final da adolescência. Dessa forma, revestem-se de importância fundamental para o controle dessa situação e o alcance de melhores resultados, as ações específicas do setor saúde, como organização da rede de atenção e desenvolvimento das estratégias de diagnóstico e tratamento oportunos.

Câncer infantil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. As neoplasias mais freqüentes na infância são as leucemias (glóbulos brancos), tumores do sistema nervoso central e linfomas (sistema linfático). Também acometem crianças o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, freqüentemente de localização abdominal), tumor de Wilms (tumor renal), retinoblastoma (tumor da retina do olho), tumor germinativo (tumor das células que vão dar origem às gônadas), osteossarcoma (tumor ósseo), sarcomas (tumores de partes moles).

Diferentemente do câncer de adulto, o câncer da criança geralmente afeta as células do sistema sangüíneo e os tecidos de sustentação, enquanto que o do adulto afeta as células do epitélio, que recobre os diferentes órgãos (câncer de mama, câncer de pulmão). Doenças malignas da infância, por serem predominantemente de natureza embrionária, são constituídas de células indiferenciadas, o que determina, em geral, uma melhor resposta aos métodos terapêuticos atuais. No adulto, em muitas situações, o surgimento do câncer está associado claramente aos fatores ambientais como, por exemplo, fumo e câncer de pulmão. Nos tumores da infância e adolescência, até o momento, não existem evidências científicas que nos permitam observar claramente essa associação. Logo, prevenção é um desafio para o futuro. A ênfase atual deve ser dada ao diagnóstico precoce e orientação terapêutica de qualidade.

Tão importante quanto o tratamento do câncer em si, é a atenção dada aos aspectos sociais da doença, uma vez que a criança e o adolescente doentes devem receber atenção integral, inseridos no seu contexto familiar. A cura não deve se basear somente na recuperação biológica, mas também no bem-estar e na qualidade de vida do paciente. Neste sentido, não deve faltar  ao paciente e à sua família,  desde o início do tratamento, o suporte psicossocial necessário, o que envolve o comprometimento de uma equipe multiprofissional e a relação com  diferentes setores da sociedade, envolvidos no apoio às famílias e à saúde de crianças e jovens .

Fonte: http://www.inca.gov.br

Amamentação | Filme Oficial – Ministério da Saúde

Semana Mundial da Amamentação

  Esta semana acontece em 150 países a Semana Mundial de Amamentação, então o Viva Melhor estará trazendo informações e curiosidades sobre a importância do aleitamento materno.

  Uma das curiosidades da amamentação são os benefícios que o leite maternal traz para o recém-nascido. A amamentação exclusiva durante 6 meses previne a criança de desenvolver a asma. Esta informação vem de uma pesquisa feita na Holanda, no Erasmus Medical Center na qual foram estudadas cerca de 5.368 crianças de até 4 anos.

 

  O resultado foi que crianças que não tiveram a amamentação regular tiveram quatro vezes mais sintomas de asma; a secreção, tosse seca, respiração curta. O leite materno contém nutrientes e anticorpos que deixa o organismo do bebê mais resistente, portanto quanto maior a demora pela ingestão de outros produtos, melhor pra saúde da criança, que estará com o sistema imunológico mais avançado.

Fonte:  Revista Crescer

Campanha Dia Mundial da Infância


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