Posts Tagged 'dia da não-violência'

‘Não Violência: A História de uma Ideia Perigosa’

O livro “Não Violência”, de Mark Kurlansky, investiga as origens e o pensamento de personalidades históricas que provocaram revoluções maiores do que conseguiram os grandes conquistadores por meio da agressão.

De Jesus, Buda e Maomé, até Mahatma Gandhi e Martin Luther King Jr., o autor mostra que a história não é feita apenas de conflitos mundiais. Segundo Kurlansky, os ideais pacíficos duram por mais. A ação bélica perpetua o problema, como as cruzadas religiosas e o intervencionismo.

Abaixo, leia o prefácio escrito por Dalai Lama.

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Venho trabalhando ha muitos anos para promover a paz e a não violência porque acredito que em ultima instancia e só por meio da gentileza e da não violência que nos, seres humanos, podemos criar uma atmosfera mais tranquila e feliz que nos permitira viver em harmonia e paz. Portanto, estou feliz de ver que Mark Kurlansky tratou com entusiasmo desses temas neste livro.

Considero o cultivo da não violência e da compaixão parte de minha pratica diária. Não penso nele como algo que e santo ou sagrado, mas como um benefício prático para mim mesmo. Ele me da satisfação, me da uma sensação de paz que e muito útil para manter relacionamentos genuínos e sinceros com outras pessoas.

Mahatma Gandhi adotou a ideia antiga, mas poderosa, de ahimsa, ou não violência, e a tornou conhecida no mundo inteiro. Martin Luther King Jr. seguiu seus passos. O autor está correto em observar que eles dois eram vistos com suspeita pelas autoridades a que se opunham, mas no fim ambos conquistaram mudanças significativas e de longo alcance nas sociedades em que viviam. Considero importante reconhecer aqui que a não violência não e a mera ausência de violência. E algo mais positivo, mais significativo que isso. A verdadeira expressão da não violência e a compaixão, que não e apenas uma reação emocional passiva, mas um estímulo racional para a ação. Experimentar compaixão genuína e desenvolver um sentimento de proximidade com outros, combinado a um senso de responsabilidade pelo bem-estar deles. Isso se desenvolve quando aceitamos que as outras pessoas são exatamente como nos em querer felicidade e não querer sofrimento.

Tenho a crença firme de que, se adotarmos a abordagem correta e fizermos esforços determinados, mesmo em circunstancias em que tenha ocorrido grande hostilidade ao longo do tempo, a confiança e o entendimento podem ser restaurados. Essa e a abordagem que adotei também em relação as autoridades chinesas no que diz respeito a questão do Tibete. Reagir a violência com mais violência raramente e uma atitude adequada. Todavia, e irrelevante discutir a não violência quando as coisas transcorrem com tranquilidade. E precisamente quando as coisas se tornam realmente difíceis, urgentes e criticas que devemos pensar e agir com não violência.

A grandiosa realização de Mahatma Gandhi foi reviver e implementar nos tempos modernos o antigo conceito indiano de não violência, não só na política, mas também na vida cotidiana. Outro aspecto importante de seu legado e que ele conquistou a independência para a Índia simplesmente dizendo a verdade. Sua pratica de não violência dependia inteiramente do poder da verdade. A recente e inédita queda de regimes opressivos em varias partes do mundo demonstrou mais uma vez que mesmo décadas de repressão não conseguem esmagar a determinação das pessoas para viver em liberdade e com dignidade.

Minha esperança e minhas preces são de que este livro não só atraia a atenção daqueles que o leiam como tenha um efeito profundo sobre eles. Um sinal de sucesso seria que, sempre que surjam conflitos e desacordos, nossa primeira reação seja nos perguntarmos como podemos resolve-los por meio do dialogo e da discussão, e não da forca.

Sua Santidade o Dalai Lama.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.folha.uol.com.br

No Dia da Não Violência, combatemos os abusos contra os Idosos

A data foi proclamada pelas Nações Unidas, em homenagem a Mahatma Ghandi –  assassinado em 1948. Números oficiais mostram que ainda há muito a fazer. No Brasil esse ano a data levanta as questões da violência contra os idosos.

Para o Ministério da Saúde essa ocasião lembra a importância de combater todos os tipos de violência.

O tema escolhido este ano reflete os dados de 2012, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, que registrou mais de 21 mil denúncias de agressões contra idosos.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://tvbrasil.ebc.com.br

Dia da Não Violência – 30 de janeiro

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Dia da Não Violência lembra a morte de Gandhi

Hoje, dia 30 de Janeiro foi proclamado pela ONU como o dia da não violência em homenagem aMohandas K. Gandhi cujo assassinato ocorreu nessa data, em1948. Trata-se de uma iniciativa voltada à educação para a paz, a solidariedade e o respeito pelos direitos humanos.

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Gandhi, também chamado Mahatma (que significa “grande alma”, “alma iluminada”), nasceu na Índia, em 1869. É considerado um dos principais expoentes do pacifismo e da luta pelo respeito e realização dos direitos humanos e da justiça.

Após estudar direito na Inglaterra, foi trabalhar na África do Sul como advogado. Lá começaram as suas primeiras ações de protesto não violento contra o racismo, baseadas na resistência pacífica e na não cooperação com as autoridades.

Ao fim de anos de luta, e depois de ter conseguido algumas melhorias para a comunidade indiana na África do Sul, decidiu voltar ao seu país de origem – a Índia – e lutar pela sua independência. O país era uma colônia do Império Britânico. Graças a seus esforços, a Índia conquistou a independência em 1947.

Os procedimentos e as formas de luta que Ghandi propôs e utilizou eram:

  • Manifestações pacíficas: diálogos, testemunhos, petições, marchas, jejuns, greves de fome, orações e cooperação com os mais oprimidos.
  • Não cooperação, por meio de boicote sistemático dos produtos ingleses e da recusa a colaborar com um regime ou com um sistema considerado injusto.
  • Desobediência civil, por meio da violação intencional, organizada, sistemática de leis consideradas injustas.

    Gandhi teve grande influência entre as comunidades religiosas hindus e muçulmanas da Índia. No entanto, a tensão entre os dois grupos era enorme e resultou no surgimento do Paquistão, país de maioria muçulmana. Foi por tentar unificar hindus e muçulmanos que Gandhi acabou assassinado por um hinduísta radical.

    Apesar de ter sido indicado cinco vezes entre 1937 e 1948, o pacifista que enfrentou o poder da Inglaterra nunca recebeu o prêmio Nobel da Paz. Décadas depois, no entanto, o erro foi reconhecido pelo comitê organizador do prêmio.

    Além disso, quando o Dalai Lama (Tenzin Gyatso) recebeu o Nobel em 1989, o presidente do comitê disse que o prêmio era “em parte um tributo à memória de Mahatma Gandhi”.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://educacao.uol.com.br

Educação sem Violência no Brasil

Mais do que teoria e prática, a não violência tem que ser uma atitude entre toda a prática de ensino, envolvendo todos os profissionais de educação e estudantes da escola, pais e comunidade em um desafio comum e compartilhado. Assim, a não violência integrada dá ao professor outra visão de seu trabalho pedagógico.

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A escola tem que dar lugar ao diálogo e ao compartilhamento, se tornando um centro para a vida cívica na comunidade.

Para se obter um real impacto, a educação sem violência tem que ser um projeto de toda a escola, o qual deve ser planejado, integrado em todos os aspectos do currículo escolar, na pedagogia e nas atividades, envolvendo todos os professores e profissionais da escola, assim como toda a estrutura organizacional da equipe de tomadas de decisões educacionais.

As práticas de não violência devem ser coerentes e devem estar refletidas nas regras e na utilização das instalações da escola.

Vista pelo ângulo da não violência, a Educação é para:

  • Aprender sobre nossos direitos, responsabilidades e obrigações.
  • Aprender a viver juntos, respeitando nossas diferenças e similaridades.
  • Desenvolver o aprendizado baseado na cooperação, baseado no diálogo e na compreensão intercultural.
  • Ajudar as crianças a encontrar soluções não violentas para resolverem seus conflitos, experimentarem conflitos utilizando maneiras construtivas de mediação e estratégias de resolução.
  • Promover a valores e atitudes de não violência: autonomia, responsabilidade, cooperação, criatividade e solidariedade.
  • Capacitar estudantes a construírem juntos, com seus colegas, seus próprios ideais de paz.

A UNESCO sugere alguns sites e ideias para lidar com a solução de conflitos. Algumas sugestões incluem treinamento para professores e jovens estudantes. Por exemplo, em dezembro de 2008, o setor de Ciências Humanas e Sociais da UNESCO no Brasil, realizou o primeiro exercício de sistematização de experiências do programa Abrindo Espaços: educação e cultura para a paz – programa de inclusão social de abertura das escolas nos finais de semana, oferecendo a jovens e à comunidade atividades artísticas, esportivas e de lazer.

Além disso, publicou uma coleção de oito livros que, além das referências metodológicas e conceituais do programa, contêm também um guia passo a passo para a sua implantação e dois manuais para professores convidando a cultivar a paz em sala de aula e praticar a não violência por meio de jogos pedagógicos ou pelo uso de algumas atividades.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.unesco.org

Dia Mundial da Não Violência

Os profissionais da saúde têm papel fundamental na identificação dos sinais de violência. Nesta segunda-feira, 30 de janeiro, é lembrado o Dia Internacional da Não Violência, escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para marcar a morte de Mahatma Gandhi, símbolo da luta pela não violência, assassinado nesta data em 1948.

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Por meio da Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) e da Política Nacional de Redução da Morbimortalidade  por Acidentes e Violências, o Ministério da Saúde definiu prioridades e estratégias para o enfretamento das violências no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Dentre elas destacam-se: prevenção de violência e a promoção da cultura de paz, prevenção das lesões e mortes no trânsito e a redução do uso abusivo do álcool e outras drogas.

A coordenadora de Vigilância e Prevenção de Violência e Acidentes do Ministério da Saúde, Marta Silva, falou ao Blog da Saúde sobre esta data. Ela explica porque a violência se tornou problema de saúde pública e destaca projetos do Ministério relacionados ao tema.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.blog.saude.gov.br


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