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Criança pode ter “pressão alta”

Chamada de “mal silencioso”, a hipertensão arterial – antes exclusividade entre adultos – pode fazer parte da rotina dos pequenos. Observada cada vez mais precocemente, sua incidência varia de 2% a 13% entre crianças e adolescentes. A explicação, na maior parte das vezes, está no estilo de vida contemporâneo, que reúne maus hábitos alimentares e sedentarismo, resultando em obesidade e problemas associados, entre os quais a pressão alta.

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“Nos últimos anos, chama a atenção o aumento da hipertensão entre as crianças, principalmente em idade escolar, por conta do estilo de vida inadequado, com muita gordura e sal na alimentação e pouca ou nenhuma atividade física”, afirma a dra. Tatiana Jardim Mussi Wilberg, cardiologista infantil do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).

A agenda atribulada também é apontada pelos especialistas como um dos motivos do aumento do distúrbio na infância e na adolescência. “Já percebemos casos de hipertensão por fatores psicológicos como ansiedade e estresse, bastante comum entre crianças com atividades extracurriculares em demasia e jovens que vão prestar vestibular”, avalia a cardiologista.

A medida correta

O ideal é que o pediatra comece a medir a pressão arterial, nas consultas de rotina, a partir dos 3 anos de idade. Mas o diagnóstico requer cautela. Assim como os adultos, os pequenos podem apresentar casos de hipertensão arterial transitória, conhecida como “síndrome do avental branco”, quando a pressão aumenta na presença do médico. Por isso, é recomendado comparar duas ou três medições em situações e horários diferentes.

“Se a mãe percebe que esse cuidado não faz parte da rotina do pediatra, tem de lhe pedir que faça a medição. Além de monitorar a pressão arterial do pequeno, o exame colabora para a detecção de doenças relacionadas à hipertensão”, alerta Gustavo Foronda, cardiologista infantil do Einstein.

Outro detalhe importante é o aparelho de medição: um modelo especial, diferente do utilizado nos adultos. “O equipamento precisa ter ajustes adequados para os braços e o melhor é aquele que faz as medições automaticamente”, explica Eduardo Mesquita de Oliveira, cardiologista do HIAE e responsável pelo Ambulatório de Cardiologia Infantil da Comunidade de Paraisópolis, mantido pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. “A pressão arterial nas crianças é diferente de acordo com a idade, o peso e a altura. Existem tabelas que definem se o valor medido está dentro do padrão da normalidade”, explica o médico.

Genética e estilo de vida

Entre filhos de pais hipertensos é maior a probabilidade de desenvolver o problema no futuro. Nessas famílias, portanto, o acompanhamento dos níveis de pressão arterial da criança deve começar logo cedo. E mais: todos têm de adotar um novo estilo de vida que reuna alimentação saudável e atividade física. “Essa é a forma de garantir mais adesão das crianças e adolescentes”, explica a dra. Tatiana.

Nas crianças, os principais fatores de risco para elevar a pressão – além do histórico familiar – são o sedentarismo, a obesidade e a alimentação inadequada. Já entre os adolescentes, também contribuem hábitos como o tabagismo, a ingestão de álcool e de drogas, o uso de anticoncepcionais orais e de anabolizantes.

“A prevenção é fundamental e deve ser perseguida obstinadamente”, afirma o dr. Mesquita. “Uma criança ou adolescente hipertenso poderá ter lesões no que chamamos de órgãos-alvo: cérebro, coração e rins. Isso traz consequências seriíssimas, como o acidente vascular cerebral (AVC), a insuficiência cardíaca e, por exemplo, a necessidade de hemodiálise por perda das funções renais, no futuro. A ideia é ficar atento e, se houver hipertensão, manter sob controle desde cedo”, orienta o médico.

Exames laboratoriais simples – como a análise da urina e as dosagens sanguíneas de ureia, creatinina e potássio (para avaliar a função renal), além de glicose, colesterol e ácido úrico –, assim como eletrocardiograma, podem apontar as causas da hipertensão. Com os resultados, já se pode avaliar que tipo de tratamento deve ser realizado.

Mudança de hábitos: primeira fase do tratamento

Só a mudança no estilo de vida resolve 95% dos casos de hipertensão infantil idiopática, ou seja, sem causa determinada. Incluir atividade física no dia-a-dia e alimentos saudáveis, além de retirar o excesso de sal nas refeições, é o primeiro passo para manter a pressão arterial no nível adequado.

O dr. Foronda aconselha a substituição do videogame por outras atividades. “Os jogos promovem uma neuroestimulação que pode aumentar a carga de estresse e ainda colaboram para que crianças e adolescentes fiquem cada vez mais sedentários”, explica. Os melhores exercícios para essa fase, segundo o dr. Mesquita, são a caminhada, o ciclismo e a natação.

Os outros 5% dos casos estão relacionados às causas secundárias, que precisam de tratamentos mais específicos. Quanto mais jovem o paciente, maior a probabilidade de a hipertensão ser consequência de outros males, como estreitamento da aorta, inflamação dos rins ou tumores suprarrenais. Quando a mudança de hábito não resolve, é preciso partir para a medicação. Mas isso apenas nos casos de hipertensão genética e com variações de moderada a importante – que trazem mais riscos à saúde.

Os medicamentos utilizados por crianças e adolescentes são os mesmos dos adultos. No entanto, o médico tem de ficar atento às respostas do organismo e aos efeitos colaterais para acertar a dosagem. Por exemplo: betabloqueadores e inibidores de enzimas, dois tipos prescritos, podem trazer algumas ressalvas para o uso infanto-juvenil. Os betabloqueadores não são os mais indicados para os asmáticos, atletas ou jovens em idade reprodutiva, pois podem interferir na atividade sexual. Já os inibidores de enzimas não são aconselhados para as jovens em idade fértil, pois podem prejudicar o feto em caso de gravidez.

Em suma, no caso da hipertensão infantil, valem as máximas: prevenir é melhor do que remediar e boa alimentação começa no berço.

Conselhos para pais e filhos

  • Mantenha hábitos alimentares saudáveis
  • Diminua o consumo de sal
  • Deixe de ingerir gorduras saturadas
  • Faça atividade física regularmente
  • Não fume

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://www.einstein.br/

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Como animar as crianças durante as férias

Para alguns pais – principalmente aqueles que conseguem férias do trabalho – a notícia é sinal de alívio e de mais tempo para passar com os filhos. Para outros, pode ser um pesadelo.

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O que fazer com as crianças? Que tipo de atividades elas mais gostam? Como entretê-las? Será que vão ficar entediadas? Devem passar mais tempo dentro ou fora de casa? Será que podem liberar o consumo de salgadinhos? Que besteirinhas gostosas elas podem comer nos dias de descanso?

Para ajudar os pais a decidirem o que fazer para agradar as crianças de forma saudável, segura e gostosa, a Dra. Renata Waksman, pediatra do Einstein, dá algumas dicas importantes e divertidas no vídeo abaixo.

Assista ao vídeo e depois leia sobre as comidas preferidas da garotada.

Comida nas férias

A melhor alternativa nesse período – em que muitas vezes as crianças passam o dia todo em casa sem a companhia dos pais – é saber barganhar. Não adianta proibir as guloseimas. Nas férias, doses de transgressão e fuga da rotina são merecidas, mas sem perder o controle.

Reservar um dia da semana para a sessão pipoca, por exemplo – com um filme que os pequenos gostem e acompanhada de refrigerante – não é condenável. O que não pode acontecer é ter lanches de fast food no almoço, sessão pipoca à tarde e pizza no jantar.

Escolhas inteligentes

Na hora de preparar as refeições das férias dá para ser flexível. Café da manhã, almoço e jantar devem ser mantidos, mas o lanche da tarde pode ser mais caprichado com sanduíches, bolos e, esporadicamente, alguma guloseima.

Envolver as crianças no preparo, além de ser divertido, pode ajudar no hábito da alimentação saudável. Elas podem escolher os recheios dos sanduíches e as frutas que vão virar suco ou salada. É uma atitude bastante positiva que aguça a curiosidade das crianças.

Confira algumas dicas para aliar férias e boa alimentação:

  • Biscoitos recheados
    Procure os tipos sem gordura trans – altamente prejudicial à saúde. Além de ricos em gordura, esse tipo de biscoito é bastante calórico; portanto, limite a quantidade de biscoitos por dia.
  • Salgados
    Prefira sempre os assados, por serem menos calóricos. Cada grama de gordura tem nove calorias; portanto, os salgados fritos não são indicados.
    Os recheios também devem ser levados em conta: evite os embutidos e queijos amarelos. Boas opções são aqueles à base de verduras e queijos como ricota ou minas.
  • Pipoca de microondas
    As opções light têm menor teor de gordura, mas nem por isso devem estar presentes todos os dias na alimentação das crianças. É recomendado o consumo uma vez por semana, desde que não seja no mesmo dia em que outros alimentos pouco saudáveis estejam presentes (como hambúrgueres, por exemplo).
  • Refrigerantes
    Se possível, evite oferecê-los às crianças. O refrigerante é artificial, possui açúcar e gás, por isso, caso não haja alternativa, o melhor é restringir a um copo por dia, no máximo, durante as férias.
  • Sucos industrializados
    A melhor opção é sempre o suco natural, mas já há opções de sucos prontos que são pouco calóricos e bem aceitos pelos pequenos. São práticos, dá para levar até em um piquenique.
  • Bolos e pães industrializados
    Escolha uma opção para cada dia. Pão e bolo no mesmo lanche resultam em carboidratos demais para a criançada. Os bolos mais indicados são os que não têm recheios ou coberturas. Já os pães podem ser integrais ou com grãos variados.
  • Pastel e cachorro-quente
    Ambos são altamente calóricos e pouco nutritivos. Devem ser deixados para ocasiões especiais e quanto menos opções de recheio melhor. No cachorro-quente: pão, salsicha, mostarda e catchup são suficientes. No pastel: recheios simples, como o de palmito, são mais indicados.
  • Pizza
    Prefira os recheios mais leves como mussarela, tomate e manjericão, atum, e as de vegetais como abobrinha. Os embutidos como pepperoni são calóricos e têm alto teor de sal.
  • Hambúrguer, batata frita e refrigerante
    O preferido entre as crianças! É chamado pelos especialistas de ‘trio explosivo’. O consumo deve ser limitado a ocasiões especiais, como um passeio no fim de semana. Se a criança comer esse tipo de lanche, as outras refeições devem ser ricas em legumes, verduras e frutas para compensar o dia.

Atividades saudáveis e inteligentes

As férias podem ser muito mais interessantes do que ficar dentro de casa assistindo a TV ou jogando vídeogame. Com mais tempo livre, o período é ideal para as crianças aproveitarem das atividades ao ar livre (passeios, jogos, esporte ou caminhadas com os pais, por exemplo) e também para aproximarem o seu contato com a natureza.

Outro bom momento das férias é que as informações aprendidas na sala de aula podem ser vividas de forma bem divertida. Visitas a parques, museus, zoológicos e exposições são ótimas pedidas para que matérias como Ciências, História, Artes e Geografia sejam internalizadas de forma lúdica e gostosa.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.einstein.br


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