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Quando e como cada país comemora o Dia das Crianças

No Brasil, o Dia das Crianças é comemorado em 12 de outubro (hoje). Veja quando tem festa para a meninada em outros lugares do planeta!

  • Belize: 4 de março
  • Bolívia: 12 de abril
  • Camboja: 1º de junho
  • Canadá: 20 de novembro
  • China: 1º de junho
  • Coréia do Sul: 5 de maio
  • Costa Rica: 9 de setembro
  • Estados Unidos: 8 de junho
  • Etiópia: 25 de novembro
  • Gana: 31 de agosto
  • Grécia: 11 de dezembro
  • Guiana: 9 de setembro
  • Indonésia: 17 de junho
  • Iraque: 12 de outubro
  • Laos: 1º de junho
  • Líbano: 22 de março
  • México: 30 de abril
  • Mongólia: 1º de junho
  • Nepal: 20 de agosto
  • Nigéria: 27 de maio
  • Paraguai: 16 de agosto
  • Rep. do Congo: 25 de dezembro
  • Serra Leoa: 11 de dezembro
  • Tailândia: 11 de janeiro
  • Uruguai: 6 de janeiro

Na Nova Zelândia, o Dia das Crianças é sempre o último domingo de outubro. A cada ano, as crianças escolhem um animal nativo do país para homenagear.

No Japão, em 5 de maio é comemorado o Tango no Sekku (Dia dos Meninos). Nessa data, as famílias exibem capacetes de guerra tradicionais, para que as crianças cresçam fortes e saudáveis. Come-se bolo de arroz recheado de feijões vermelhos e enrolado em folhas de carvalho e bolo de arroz enrolado com folhas de bambu.

Na Iugoslávia, o Dia das Crianças acontece em 22 de dezembro, três dias antes do Natal. É costume dos pais brincar de amarrar os filhos e soltar porque são bons meninos. A folia vai até o domingo seguinte, Dia das Mães, quando os filhos brincam de amarrar as mães e soltá-las em troca de doces e guloseimas. E, no próximo domingo, os pais entram na brincadeira e são soltos em troca de presentes para as crianças.

Na Índia, o Dia das Crianças é em 14 de novembro, aniversário de Jawaharlal Nehru, primeiro-ministro da Índia quando ela se tornou independente do Reino Unido.

Turquia celebra o Dia das Crianças em 23 de abril. Como nesse dia não há aula, as crianças vão passear com seus pais e ganham presentes como no Brasil.

Todos os anos, no segundo domingo de dezembro, acontece o Dia Internacional da Criança no Rádio e na TV. Mais de 2 mil emissoras de rádio e TV de 170 países abrem espaço para crianças participarem da criação de programas e dizerem o que pensam.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.recreio.com.br

Como o Mundo Protege suas Florestas

Hoje, o dia de 17 de Julho é o Dia de Proteção às Florestas, para nós, brasileiros, uma data como essa é de extrema relevância, visto que somos conhecidos mundialmente como o país das florestas. A Floresta Amazônica é a maior reserva genética e a maior floresta tropical do mundo, bem como abriga um quinto da água potável disponível na terra.

As calorosas discussões sobre o novo Código Florestal podem, muitas vezes, passar a ideia de que só o Brasil se preocupa com sua legislação florestal. Mas não é assim. Duas das mais respeitadas instituições científicas do mundo quando o assunto é floresta – o Imazon, centro de estudo daAmazônia brasileira e o Proforest, ligado à Universidade de Oxford, na Inglaterra – investigaram, a pedido do Greenpeace, como outras nações do mundo cuidam de suas áreas verdes. O estudo, divulgado ano passado, mostra que alguns países não se incomodam em adotar uma postura linha-dura para proteger as florestas

FRANÇA
A área florestal total da França passou de 14,5 milhões de hectares em 1990 para 16 milhões de hectares em 2010, o que corresponde a 29% do território do país. Para converter qualquer área de mais de 4 hectares é preciso pedir permissão ao governo, só concedida por razões ambientais. 

Mesmo assim, a autorização para converter florestas é baseada em uma série de questões, que levam em conta a proteção de encostas, montanhas, fauna e flora e risco de erosão. A conversão da terra sem permissão é crime ambiental. Em relação aos incentivos para reflorestamento, a França recebe fundos da União Europeia para fornecer subsídios a proprietários de terras para o gerenciamento adequado das florestas e sua biodiversidade

ALEMANHA
Na Alemanha, áreas florestais não podem ser convertidas para outros usos da terra, e onde ela ocorre é necessário obter permissão de autoridades governamentais competentes. É permitida a exploração para fins madeireiros mas com recomposição e manejo sustentável

Praticamente todas as florestas públicas alemãs são certificadas de acordo com padrões de Manejo Florestal Sustentável do Forest Stewardship Council (FSC) ou pelo Programme for the Endorsement of Forest Certification (PEFC, Programa para o Reconhecimento de Certificação Florestal). 

A área florestal total do país aumentou de 10,7 milhões de hectares em 1990 para 11,1 milhões de hectares em 2010, o que corresponde a 32% da área do país. Assim como a França, a Alemanha recebe verba da União Europeia para fornecer subsídios aos proprietários de terra para ogerenciamento de florestas

JAPÃO
Desde a Segunda Guerra Mundial, o Japão vem apresentado um crescimento constante no seuestoque de florestas. As áreas plantadas aumentaram em quatro vezes entre 1966 e 2002 e hoje ocupa 69% do território nacional. Aproximadamente metade da área florestal é de propriedade privada, sendo que 98% pertencem a pessoas físicas. 

O Código Florestal japonês não permite a conversão da floresta protegida – tanto as estatais como as privadas – exceto em circunstâncias excepcionais. No Japão, os proprietários de áreas florestais podem receber subvenções, empréstimos a juros baixos e um tratamento fiscal favorável em troca de observar as práticas de gerenciamento da terra, como o uso e o ocupação do solo e o plantio de árvores.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://planetasustentavel.abril.com.br

O Trofeu Encolheu – Japão

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O país cuja população envelhece mais rapidamente no mundo, economiza na Hakusai-Shosho, festa anual que homenageia os centenários com taças de prata para saquê

Todo ano o governo japonês homenageia os cidadãos que completam 100 anos de idade. Em setembro, eles são convocados para o Hakusai-Shosho, a premiação dos longevos, na qual recebem um troféu – uma taça de prata para saquê. Em 1963, quando a festa foi realizada pela primeira vez, 153 cidadãos tornaram-se centenários. Neste ano, nada menos de 20 000 japoneses estão habilitados à homenagem. O governo está preocupado com os gastos que a celebração implicará e já anunciou que vai reduzir o tamanho da taça. Ela será feita com 63 gramas de prata, 31 a menos do que antes.

A prosaica questão da taça de saquê mostra como o aumento do número de idosos se tornou uma questão central na sociedade japonesa. O Japão é o país cuja população envelhece a ritmo mais acelerado no mundo. Hoje, as pessoas com mais de 65 anos representam 23% da população e, em duas décadas, serão um terço. A expectativa de vida das mulheres, de 86 anos, é a maior do mundo. A dos homens, de 79 anos, fica atrás apenas da da Islândia e de Hong Kong. Há hoje 37 000 japoneses com 100 anos ou mais.

A proporção de idosos no Japão dobrou entre 1980 e 2005. Na França, isso levou 115 anos para ocorrer, e, na Alemanha, quarenta anos. A explicação para isso, além do aumento da expectativa de vida, está na acentuada queda na taxa de fecundidade das japonesas. O número de filhos por mulher caiu de 2,05 no início dos anos 70 para 1,34 hoje. Quando a taxa de fecundidade de um país cai abaixo do patamar de 2,1, a população cresce em ritmo cada vez mais lento e, depois de duas ou três décadas, passa a diminuir de tamanho.

Ao contrário do que costuma ocorrer nos países ocidentais, no Japão a maioria das mulheres para de trabalhar depois de ter o primeiro filho. Como elas estão cada vez mais inseridas no mercado de trabalho, acabam por adiar a maternidade. Junte-se a isso a estagnação econômica que o país vive há mais de uma década e o resultado são casamentos tardios e com menos crianças.

Nas últimas três décadas, o número de japonesas solteiras entre 30 e 34 anos subiu de 7% para 32% e o de homens solteiros, de 14% para 47%. Disse a VEJA o economista Michael Smitka, diretor do Centro de Estudos do Leste Asiático da Universidade Washington and Lee: “O governo japonês não tem feito muita coisa para aumentar a natalidade no país. Equilibrar trabalho e família continua difícil para as mulheres, uma lei de paridade entre os sexos no mercado de trabalho não teve resultados e não há creches suficientes”. As festas de premiação dos longevos exigirão cada vez mais taças de prata.

Renata Moraes e Nathália Butti
Revista Veja – 12/08/2009


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