Arquivo para setembro \24\-03:00 2012



Dicas para Reduzir o Consumo de Colesterol

Você sabia que o bife de fígado contém mais colesterol do que o ovo? E que 100 gramas de camarão cozido têm mais do que a mesma quantidade de toucinho frito? Controlar a quantidade de colesterol no dia a dia exige informação e um pouco de matemática. Neste Dia Mundial do Coração (25), a nutricionista clínica Maria Beatriz Ross, do Hospital do Coração, em São Paulo, dá algumas dicas de como evitar excessos.

O colesterol é um tipo de álcool presente nos produtos de origem animal. “A gente consome colesterol, mas também o produz”, esclarece a nutricionista. O componente é essencial para o bom funcionamento do organismo. No entanto, pessoas que apresentam níveis elevados de colesterol ruim (LDL) no sangue têm de controlar a alimentação e, em alguns casos, aliar a dieta ao uso de medicamentos.

Ross ensina que o recomendável é não consumir mais do que 300 mg de colesterol por dia. Neste álbum de fotos, que tem como fonte a Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos, da Unicamp, você vai descobrir que é bem fácil extrapolar o limite. Como nem sempre é possível andar com tabelas e calculadora à mão, a nutricionista dá alguns conselhos para reduzir a ingestão de colesterol durante as refeições:

– Tire sempre a gordura aparente das carnes.

– Ao consumir carne vermelha, dê preferência aos cortes mais magros, como patinho, lagarto e filé mignon. Em relação às aves, evite a pele.

– Embora seja rico em ferro e importante na dieta de quem sofre de anemia, o fígado bovino contém muito colesterol. Tome cuidado.

– A carne de porco não é vilã, como muitos pensam. Cortes como o filé mignon e o lombo são bem pobres em colesterol. Mas, como a gordura é o que dá sabor às carnes, servir os cortes magros com molho pode ser necessário.

– Alguns crustáceos são bastante ricos em colesterol, como é o caso do camarão (que contém 241 mg em cada porção de 100 g). Quem possui colesterol alto no sangue deve consumir com moderação.

– O ovo possui quantidade razoável de colesterol, especialmente concentrado na gema (100 g do ovo inteiro, cozido, têm 397 mg). Mas a proteína da clara é muito saudável, por isso o alimento perdeu a fama de vilão. Quem não tem problemas com colesterol pode comer uma unidade por dia sem culpa.

– As maioneses caseiras, feitas com ovos, são realmente ricas em colesterol. Mas não se preocupe com as versões industrializadas, que são feitas com óleo vegetal emulsificado.

– Modere o consumo de queijos amarelos, dando preferência aos brancos, como minas, ricota e cottage. Atenção: o requeijão é branco, mas pode conter colesterol, então é recomendável dar preferência às versões sem gordura.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://noticias.uol.com.br/

Proteína de Soja contra Pressão Arterial

Por mais um ano, o Dia Mundial do Coração – comemorado mundialmente no dia 25/9 – irá encorajar a população a reduzir os riscos de doenças do coração por meio de medidas simples, como escolher alimentos saudáveis e aumentar a atividade física.

Um dos maiores riscos para doenças do coração é a hipertensão, também conhecida como pressão alta. Segundo o Ministério da Saúde, a hipertensão afeta aproximadamente 30 milhões de brasileiros, um número alarmante. De acordo com dados publicados pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (2010), a pressão alta não controlada é a principal causa das duas doenças que mais matam no Brasil: o acidente vascular cerebral e o infarto do miocárdio. Todos os anos, 300 mil brasileiros são vítimas das doenças cardiovasculares, principalmente causadas pela hipertensão. Isso representa um número 2 vezes maior que as mortes causadas por câncer de todos os tipos, 3 vezes maior que as mortes ocasionadas por acidentes e 4 vezes maior que as causadas por infecções, incluindo a AIDS.

No combate aos riscos de doenças do coração, a soja se mostra, mais uma vez, uma forte aliada: resultados de um novo estudo, reconhecido pela Associação Americana do Coração (American Heart Association) e recém-publicado na edição de agosto do Circulation (jornal científico publicado pela associação) sugerem que o consumo de proteína de soja ou da proteína do leite desnatado podem reduzir a pressão arterial.

O estudo envolveu três fases de intervenção e incluiu 352 adultos com pré-hipertensão. Os participantes do estudo foram divididos em três grupos e receberam 40g diárias de proteína de soja, de proteína de leite desnatado ou de um suplemento composto por carboidratos por mais de oito semanas. Um período de três semanas de pausa (washout) foi realizado entre cada uma das fases de intervenção para permitir que o produto administrado fosse eliminado do corpo. Os resultados mostraram que, quando comparados aos carboidratos, os suplementos de proteína de soja e de proteína de leite desnatado foram expressivamente associados a uma redução da pressão arterial sistólica (o número maior em uma medição da pressão arterial).

“Já se sabe que produtos com baixo teor de gordura e alimentos ricos em proteínas de soja devem ser incluídos como parte de uma dieta saudável. No entanto, os resultados deste estudo vão além, sugerindo que a substituição de uma parte da ingestão de carboidratos por alimentos que são ricos em soja e proteína do leite pode ser uma intervenção nutricional importante para reduzir a pressão arterial sistólica em pacientes hipertensos”, destaca a médica Ratna Mukherjea, Líder Global de Nutrição Clínica da Solae. “A redução na pressão arterial sistólica, mesmo que pequena, ajudará a melhorar a função cardiovascular como um todo e a reduzir os graves riscos de eventos cardiovasculares”, diz.

Ratna Mukherjea complementa: “a proteína de soja é a única proteína vegetal completa disponível. A soja também contém pouca gordura, é livre de colesterol e também uma opção sustentável e econômica”. Para incluir a soja à dieta, a dra. Ratna sugere, por exemplo, um delicioso smoothie de soja para o café-da-manhã, incluir uma xícara de soja em grão no almoço ou uma barra nutricional de soja entre as refeições.

Os participantes do estudo ingeriram 40g de proteína de soja em sua dieta diária. Esta quantidade vai além da quantidade diária recomendada pela alegação de saúde aprovada pela Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2005), que afirma que “25 gramas de proteína de soja ao dia podem ajudar a reduzir o colesterol”. O consumo da soja deve ser associado a uma dieta balanceada e a hábitos saudáveis de vida.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://runnersworld.abril.com.br/

Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência

O Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência, comemorado em 21 de setembro, representa um segmento populacional bastante significativo, sobre o qual devem se estabelecer diversas discussões, principalmente englobando a questão dos direitos. Segundo o censo 2000 realizado pelo IBGE, no Brasil existem 24,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência ou incapacidade, o que representa 14,5% da população brasileira. Esse dado mostra que ações visando a conquista, efetivação e defesa dos seus direitos são cada vez mais emergentes, e se faz necessário criar espaços de debates sobre a temática, principalmente nas escolas, que são os núcleos de formação cidadã e profissional.

Para marcar a data, os professores abordaram o assunto em suas disciplinas. Segundo a assistente social Renata Paiva, é urgente que os espaços institucionais estejam aptos a atender essa clientela, especialmente os de formação acadêmica, para que promovam tanto o acesso ao serviço educacional, como a preparação de profissionais com aptidões para trabalhar com e para o sujeito portador de deficiência.

Renata observa que há muito as pessoas portadoras de deficiência sofrem estigmas devido às limitações que apresentam, porém outras habilidades que possuem, muitas vezes, não são estimuladas. Muitos fatores contribuem para tal, mas o preconceito se mostra como a principal causa que inibe o desenvolvimento de potencialidades nesses indivíduos, ficando estes fadados a vivenciar uma realidade de restrições e dependência. Inciativas do Estado e da sociedade civil, entretanto, buscam melhorar esse cotidiano limitado através da formação de conselhos e órgãos de defesa dos seus direitos, bem como através da elaboração de uma política de atendimento às suas necessidades. Exemplos disso são a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (CONADE), os Conselhos Estaduais e Municipais dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência, o Programa Nacional de Acessibilidade, o Programa de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência (Assembleia Nacional das Nações Unidas) e a Lei 10.098/2000, que estabelece normas gerais e critérios para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

Nesse sentido, diz Renata, pensar na perspectiva de inclusão das pessoas portadoras de deficiência é pensar em discutir e conhecer as peculiaridades que compõem o seu cotidiano, e agir em sintonia com as especifidades deste público. Não se pode negar ou ocultar a sua existência, pois diariamente nos deparamos com situações que o envolve, seja na família, na escola, no trabalho, no lazer, etc. Ainda, reconhecer e se preocupar com esse segmento é o pontapé inicial para a superação de práticas discriminatórias e a para a construção de alternativas de inclusão e promoção da sua autonomia e emancipação.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://caninde.ifce.edu.br/

Como Lidar Com Pessoas Portadoras de Deficiência

Programa que insere Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho, foi lançado

Pessoas com deficiência, que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e têm entre 16 e 45 anos, poderão participar do Programa BPC Trabalho, cujo objetivo é oferecer acesso ao trabalho, programas de aprendizagem e qualificação profissional.

O programa, que foi lançado em agosto,  intermediará a oferta e demanda da mão de obra dos profissionais com deficiência, levando em conta suas habilidades e interesses, e incentivando os trabalhadores autônomos, empreendedores e cooperativas por meio do acesso ao microcrédito.

Os cursos de qualificação serão oferecidos pela rede federal de educação profissional e pelas entidades nacionais de aprendizagem,como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional de AprendizagemComercial (Senac).

Programa BPC Trabalho

O Programa BPC Trabalho será executado pela União, em parceria com os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), da Educação (MEC), do Trabalho e Emprego (MTE), e com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH). O programa integra o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite, que visa promover a inclusão social e a autonomia da pessoa com deficiência. Os recursos serão do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem).

Segundo a portaria, os municípios e o Distrito Federal serão os responsáveis por executar o programa e deverão buscar e orientar beneficiários potencialmente interessados em participar, designar servidores, fazer o registro de encaminhamentos no âmbito do programa e garantir o acesso às pessoas com deficiência a serviços e benefícios.

As principais ações do Programa BPC Trabalho são identificar os beneficiários do BPC comdeficiência, realizar o diagnóstico social e a avaliação em relação ao interesse e possibilidade de participação no programa, fazer o acompanhamento dos beneficiários comdeficiência e de suas famílias, com a finalidade de garantir oferta de serviços e serviços socioassistenciais, e encaminhá-los para o acesso às demais políticas públicas.

Benefício de Prestação Continuada

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) faz parte da Política de Assistência Social, que integra a Proteção Social Básica no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (Suas), e assegura a transferência mensal de um salário mínimo (R$ 622) aos idosos, a partir dos 65 anos, e às pessoas com deficiência, de qualquer idade, com impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que podem impedir sua participação plena e efetiva na sociedade.

O benefício é individual, não vitalício e intransferível e, para acessá-lo, não é necessário ter contribuído com a Previdência Social. Nos dois casos, deve ser comprovada – mediante avaliação do serviço social e de perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a incapacidade de garantir o próprio sustento. A renda mensal familiar per capita deve ser inferior a um quarto de salário mínimo, ou seja, cerca de R$ 155.

Viver sem Limite

Em novembro de 2011, o governo federal lançou o Plano Nacional dos Direitos da Pessoacom Deficiência – Viver sem Limite, em cumprimento às prerrogativas da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, e foi ratificada pelo País com status de emenda constitucional. Atualmente, segundo dados do Censo do IBGE de 2010, existem 45,6 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência.

A proposta do plano é inserir a Convenção na vida das pessoas, por meio da articulação de políticas governamentais de acesso à educação, inclusão social, atenção à saúde e acessibilidade. A previsão é de um investimento de R$ 7,6 bilhões até 2014.]

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://www.brasil.gov.br

Deficientes relatam Dificuldades e Desafios em Relacionamentos Amorosos

Em diversos relatos, deficientes físicos e mentais contam as barreiras que têm de superar para conquistar uma vida amorosa bem-sucedida.

Adrian Higginbotham, de 37 anos, conta que para ele, que é cego, as dificuldades começam no primeiro contato, o ponto de partida para qualquer relacionamento.

“Você não pode entrar em uma sala de modo casual e dar aquela olhada. Você não pode sorrir para alguém que você já viu duas vezes anteriormente passando pela rua”, diz Higginbotham.

Com um título provocante, o programa “The Undateables” (que poderia ser traduzido como “Os Inamoráveis”) conta histórias como a de Higginbotham e virou alvo de discussões acaloradas nas redes sociais principalmente por conta do título.

O programa mostra ainda uma agência de namoros especializada em pessoas com dificuldade de aprendizagem, a “Stars in the Sky”, que assegura que seus clientes cheguem seguros ao local do encontro e os ajuda a encontrar “a pessoa certa”.

A agência diz já ter organizado mais de 180 encontros desde 2005, com um saldo de um casamento, uma união entre pessoas do mesmo sexo, três noivados e 15 relacionamentos sérios.

Reações

O programa mostra que, apesar de muitos deficientes estarem casados e felizes ou não terem dificuldades para namorar, outros enfrentam uma gama variada de reações e, às vezes, atitudes estranhas, principalmente quando o par não sofre de deficiência.

Lisa Jenkins, de 38 anos, relata sua experiência em um encontro com um amigo de um amigo que não sabia que ela tinha paralisia cerebral.

“Nós entramos em um bar e ele imediatamente desceu os degraus diante de nós. Eu tentei descer, mas simplesmente não consegui. Não havia corrimão”, conta.

Quando seu acompanhante perguntou se algo estava errado, Jenkins teve de contar sobre sua paralisia cerebral.

“Eu podia ver a mudança em seu rosto. Ele ficou instantaneamente menos atraído por mim”, diz.

“Eu já tive homens que se sentiam atraídos por mim, mas achavam que havia algo de errado com eles por isso.”

Jenkins conta que já chegou a ouvir de um potencial pretendente que ele “sempre teve interesse por sexo bizarro”.

Em uma sondagem feita em 2008 pelo jornal britânico The Observer, 70% dos entrevistados disseram que não fariam sexo com um deficiente.

Shannon Murray, uma modelo na casa dos 30 anos, há 20 em uma cadeira de rodas, conta que, quando era adolescente, alguns rapazes lhe ofereciam uma bebida e em seguida perguntavam se ela ainda podia fazer sexo.

Internet

O programa discute também a era dos encontros pela internet e um novo dilema surgido com ela: um deficiente deve revelar sua condição imediatamente ou esperar que as pessoas o conheçam melhor antes de contar sobre sua deficiência.

Murray – que tem sempre em seu telefone uma lista de bares e restaurantes com acesso fácil para cadeiras de rodas, com medo de parecer pouco independente em um primeiro encontro – diz que já fez os dois.

Ela conta que em apenas uma ocasião um pretendente resolveu abandonar a relação após descobrir que ela era deficiente.

Murray diz que tentou também a abordagem oposta, colocando em um site de relacionamentos comum uma foto em que sua cadeira de rodas era bem visível e uma frase bem-humorada, dizendo que, se o interesse da pessoa era escalar o Everest, ela não poderia ir junto, mas ficaria no campo base e tentaria manter a barraca aquecida.

“Esperava que, revelando minha deficiência assim, no início, geraria menos interesse, mas acabei recebendo mais respostas do que quando escondia a cadeira. Fiquei entre as cinco mulheres que receberam mais atenção no site naquela semana”, conta.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://www.bbc.co.uk/

Avanços que Ajudam Deficientes a Conseguir Trabalho

Enquanto o mundo celebra as extraordinárias conquistas dos atletas paraolímpicos nos jogos de Londres, portadores de deficiências em todo o mundo enfrentam desafios cada vez mais sérios na luta por espaço no mercado de trabalho. As dificuldades físicas, aliadas ao preconceito e ignorância, ficam ainda mais difíceis de superar em tempos de recessão econômica.

Muitos acreditam que a tecnologia – que auxiliou tantos atletas durante as Paraolimpíadas – tem um papel importante em permitir que o portador de necessidades especiais brilhe também fora do Parque Olímpico, realizando seu potencial nas mais diversas profissões. A BBC ouviu alguns dos profissionais trabalhando neste para isso.

Revolução Biônica
Um dos líderes na batalha para que a tecnologia abra os caminhos do mundo aos portadores de deficiências está o americano Hugh Herr, professor do Media Lab do MIT (Massachusetts Institute of Technology), em Massachusetts, Estados Unidos. Ele acredita que os avanços da tecnologia biônica podem liberar o potencial de uma força de trabalho que, até agora, vinha sendo subutilizada.

“Eu prevejo uma revolução de biônicos”, disse Herr. “Estamos entrando em uma era biônica, onde começamos a ver tecnologia que é sofisticada o suficiente para imitar funções fisiológicas importantes”. Ele fala com convicção e tem boas razões para isso. Como diretor da companhia iWalk – que fabrica próteses robóticas que imitam as funções de membros do corpo humano – Herr trabalha com biônicos diariamente.

Além disso, o professor personifica a revolução que prevê. Durante uma mal sucedida expedição de alpinismo em 1982, Herr sofreu ulcerações tão graves provocadas pelo frio que suas pernas tiveram de ser amputadas abaixo dos joelhos. Hoje, graças aos produtos que ele próprio desenvolveu, Herr continua a praticar alpinismo.

As próteses biônicas que produz são tão avançadas que não apenas imitam as funções de uma perna humana normal – elas são, em vários aspectos, superiores. E estão disponíveis comercialmente em outros 50 centros espalhados pelos Estados Unidos. Um cliente da iWalk, um trabalhador de fábrica de Ohio, conseguiu voltar ao trabalho apenas duas semanas após ter suas novas pernas ajustadas.

“Podemos colocar as pessoas de volta no trabalho, o que é (uma conquista) imensa. Só isso custaria ao Estado milhões de dólares”. “Além disso, podemos reduzir ou eliminar gastos”. Herr explicou que, quando uma pessoa manca, há efeitos colaterais, como dor nas costas e nas juntas. E eles tendem a aumentar com o passar dos anos. “Tivemos pacientes cuja dor foi cortada pela metade, ou em 75%, o que é bastante”.

Combatendo o estigma
Para alguns, no entanto, não se trata de retornar ao antigo emprego e, sim, de conseguir um trabalho. Barbara Otto é diretora da ONG Think Beyond the Label, uma entidade que tenta auxiliar empresas que desejam contratar pessoas com necessidades especiais. A ONG criou um portal digital que funciona como uma rede social, permitindo que empregadores e força de trabalho façam contato. A entidade organiza, por exemplo, feiras online onde empresas e candidatos a empregos podem se encontrar.

Com isso, Think Beyond the Label tenta romper o estigma que tantas vezes mantém pessoas com deficiência fora do mercado de trabalho. “A grande vantagem dessas feiras profissionais online é que não há necessidade de que as empresas viajem, e não há a necessidade de que as pessoas com deficiências viajem para um determinado local”. “Isso rompe quaisquer inibições que um empregador possa ter, ou que uma pessoa portadora de deficiência possa ter, ao entrar em contato”.

Otto acredita que empresas têm muito a ganhar ao empregar pessoas com necessidades especiais. “Sempre digo, se você quiser contratar alguém que pense diferente, empregue uma pessoa portadora de alguma deficiência”. “Suas experiências diárias fazem com que procurem inovar”. “Quando buscamos inovações em design, tecnologia ou em usos de softwares, pessoas com deficiências são sempre capazes de oferecer essa inovação que faltava porque precisam inovar na sua vida diária”.

Acesso ao trabalho
Outra importante frente de batalha na luta para colocar portadores de deficiências no mercado profissional é garantir a eles o acesso ao local de trabalho. “A tecnologia terá um papel central nesse processo”, disse Alan Roulstone, professor de inclusão da Northumbria University, nas imediações de Newcastle, no norte da Inglaterra.

Ele acredita que a grande estrela nesse palco são as tecnologias de navegação ambiental, ou sistemas de navegação por satélite adaptados para uso em prédios de escritórios. “Tendo em vista a maneira como a telefonia e as tecnologias de GPS (Global Positioning Systems) estão se desenvolvendo, acho que é apenas uma questão de tempo para que você tenha apps para celulares que permitam que pessoas com deficiências visuais, declínio cognitivo ou dislexia naveguem pelo ambiente”.

Críticas
Alguns observam com cautela a emergência de tecnologias capazes de nos levar além das fronteiras da natureza – particularmente no caso dos biônicos, que podem ser usados para aumentar as capacidades do corpo humano. Essas questões não preocupam Hugh Herr, do MIT Media Lab. E ele explicou por que: “existe tanta dor e sofrimento no mundo hoje por causa de corpos que não funcionam muito bem. A narrativa dominante é construir uma sociedade onde essa dor e sofrimento sejam reduzidos”.

“As pessoas, em geral, não acham que isso não seja ético”. E acrescentou: “eu não consigo ver um problema em irmos além do que a natureza pretendia. Nós já fazemos isso, com celulares, bicicletas, carros e aviões”.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://invertia.terra.com.br

Atividades Físicas para Portadores de Deficiência

Todos sabem que a prática de atividades físicas é de grande eficácia para a promoção da saúde e bem-estar, não diferente para pessoas portadoras de deficiências ou mobilidade reduzida.

Como para todos, os portadores de deficiências devem iniciar devagar, fazer três sessões de 10 minutos diariamente ou uma única sessão de 30 minutos.

Pessoas sedentárias devem começar com intervalos de atividade entre 5 a 10 minutos e aumentar gradativamente.

Quanto mais exercícios físicos fizerem mais o corpo corresponde e o retorno será uma vida saudável, independente e prazerosa. Mesmo aqueles que precisem de auxílio para realizar exercícios, devem ter sempre em mente que ele é o responsável pelos cuidados com seu corpo.

Independentemente da modalidade escolhida é essencial fazer sempre algo que goste e que dê prazer ao realizá-lo.

A prática de atividades físicas pelos portadores de deficiência proporcionará e poderá:

  • estimular a independência e autonomia;
  • melhorar a socialização com outros grupos;
  • melhorar a auto-valorização, a auto-estima e a auto-imagem;
  • a melhoria das funções organo-funcionais (aparelho circulatório, respiratório, digestivo, reprodutor e excretor);
  • melhoria na força e resistência muscular global;
  • melhora no equilíbrio estático e dinâmico;
  • manutenção e promoção da saúde;
  • desenvolvimento de habilidades motoras e funcionais para melhor realização das atividades de vida diária;
  • aprimoramento da coordenação motora global;
  • superação de situações de frustração;
  • experiência com suas possibilidades, potencialidades e limitações.

Com tantos benefícios conheça agora algumas modalidades que poderão ser praticadas por você ou sugeridas para alguém que conheça:

Judô: segue as mesmas regras da Federação Internacional de Judô, com pequenas alterações por ser praticado por portadores de deficiência visuais, sendo assim a punição por pisar fora do tatame não ocorre. No começo da luta a pegada é feita pelo juiz e o atleta não pode mais mudar de posição, e toda vez que acontecer a separação dos atletas o combate é interrompido. A prática deste esporte consiste em que saber utilizar a força do adversário é mais importante do que aplicar a própria força.

Natação: esta modalidade é voltada para amputados, portadores de paralisia cerebral, deficiências visuais, paraplégicos e outros.

As competições são divididas de acordo com as deficiências dos atletas que são três: visuais, deficientes físicos e deficientes cerebrais. As regras são as mesmas utilizadas pela Federação Internacional de Natação com a diferença de o atleta ter a escolha de largar na plataforma ou dentro d’água em algumas provas.

Tiro: para amputados, portadores de paralisia cerebral e cadeirantes.

Nesta modalidade os atletas atiram de posições diferentes daquelas determinadas pelas normas internacionais. Os atiradores podem praticar os seus disparos sentados ou em pé devido a um sistema que equipara as chances dos atletas.

Bocha: para portadores de paralisia cerebral.

Os jogadores precisam colocar suas bolas o mais perto possível da bola branca que é o alvo e também tirar de perto dela as bolas do adversário. É um jogo de precisão e estratégia e por ser praticado somente por deficientes cerebrais os jogadores podem receber orientações de seus treinadores, sendo esta feita de maneira acústica.

Vela: modalidade voltada para amputados, cadeirantes, portadores de deficiência visual, paralisia cerebral e outros.

Apenas duas classes são disputadas: a Sonar composta por três atletas e a pontuação varia de 1 a 7, dadas de acordo com o grau de deficiência. Cada uma das equipes não pode ultrapassar a marca de 12 pontos. A outra classe é a 2,4mR disputada por apenas um velejador em cada barco.

Por: Vanessa Salvador Marietto  – CREF 020396-G/SP

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Menos Impostos para Deficientes

O Governo reduziu a tributação sobre 27 produtos para pessoas com deficiência. Apesar de positiva, a medida deve ter impacto limitado no preço para o consumidor.

A lei que baixou a zero as alíquotas de PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) foi publicada ontem no Diário Oficial da União e já está em vigor. A norma regulariza uma medida provisória de novembro do ano passado.

Entre os produtos estão calculadoras com sintetizador de voz, teclados com adaptações específicas, lupas eletrônicas e softwares de leitores de tela que convertem o texto em voz ou em caracteres braile. Segundo o IBGE, há 1,5 milhão de pessoas com deficiência só na capital.

A maioria desses equipamentos é importada. Em alguns casos, como as cadeiras de rodas motorizadas, há similares nacionais. Mas quem usa diz que os produtos brasileiros ainda não são tão bons quanto os de países como Estados Unidos. Por isso, a necessidade de importação.

“O problema é que são sempre equipamentos caros, que poucos podem comprar”, diz Tereza Amaral, superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD). “É a legalização de um processo burocrático de pedido de isenção que já era realizado por associações como a nossa.”

O processo ao qual Tereza se refere é aquele em que as instituições voltadas ao auxílio e apoio às pessoas com deficiência solicitam à Receita Federal o não pagamento de impostos sobre produtos importados. “A resposta levava até dois meses. Depois de aprovada, a instituição tinha um ano para comprar os importados. Após esse período, era obrigada a refazer o pedido.”

Raphaela Athayde, gerente do IBDD, diz que ainda há muito para melhorar. “O impacto de PIS e Cofins será pequeno.”
Já para o advogado Alessandro Rostagno, consultor tributário, um produto de R$ 4 mil sairá por cerca de R$ 3,6 mil. “O cálculo do Cofins é de 7,6% em cima do faturamento da empresa. O PIS/Pasep varia de 0,65% a 1,65%. Como é isenção, o fabricante tem que repassar a diferença para o produto final.”

Diminuir a tributação não reduz o preço dos produtos quando eles chegam ao Brasil. O Jaws é um software que converte texto em áudio para pessoas com deficiência visual. Nos Estados Unidos custa US$ 450. Aqui, é vendido por R$ 4,5 mil. “A diferença é escandalosa. Há um monopólio das importadoras de produtos para pessoas com deficiência. A situação tem que mudar para resolver mesmo o problema.”

A psicóloga Fernanda Simidamore, 29 anos, da Fundação Dorina Nowil para Cegos, convive com uma baixa visão desde os quatro anos. “Tive uma doença rara no sangue e precisei tomar altas doses de cortisona.” A patologia sumiu, mas ela foi perdendo a capacidade visual. No final de 2011, aproveitou a viagem de amigos para o exterior e pediu uma lupa eletrônica portátil, que ela usa para leituras. “Paguei R$ 1,2 mil. Se comprasse aqui, sairia por R$ 3 mil.”

Linamara Rizzo Battistella, secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, diz que a nova medida mostra interesse em investir em melhores condições para as pessoas com deficiência. Mas no bolso do consumidor final não haverá grande diferença. “Desonerar a cadeia produtiva é mais eficiente. Por exemplo, diminuir os impostos de alguns materiais necessários para a produção de uma cadeira de rodas acaba reduzindo o preço final do produto.” Ela diz que o governo estadual já iniciou reuniões para transformar a sugestão em realidade.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://blogs.estadao.com.br/

A ONU e as Pessoas com Deficiência

Cerca de 10% da população mundial, aproximadamente 650 milhões de pessoas, vivem com uma deficiência. São a maior minoria do mundo, e cerca de 80% dessas pessoas vivem em países em desenvolvimento. Entre as pessoas mais pobres do mundo, 20% têm algum tipo de deficiência. Mulheres e meninas com deficiência são particularmente vulneráveis a abusos. Pessoas com deficiência são mais propensas a serem vítimas de violência ou estupro, e têm menor probabilidade de obter ajuda da polícia, a proteção jurídica ou cuidados preventivos. Cerca de 30% dos meninos ou meninas de rua têm algum tipo de deficiência, e nos países em desenvolvimento, 90% das crianças com deficiência não frequentam a escola.

No mundo desenvolvido, um levantamento realizado nos Estados Unidos em 2004 descobriu que apenas 35% das pessoas economicamente ativas portadoras de deficiência estão em atividade de fato – em comparação com 78% das pessoas sem deficiência. Em um estudo realizado em 2003 pela Universidade de Rutgers (EUA), um terço dos empregadores entrevistados disseram que acreditam que pessoas com deficiência não podem efetivamente realizar as tarefas do trabalho exigido. O segundo motivo mais comum para a não contratação de pessoas com deficiência foi o medo do custo de instalações especiais.

As necessidades e os direitos das pessoas com deficiência têm sido uma prioridade na agenda das Nações Unidas durante pelo menos três décadas. Mais recentemente, após anos de esforços, a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo foi adotada em 2006 e entrou em vigor em 3 de maio de 2008.

A “UN Enable” – que reúne o Secretariado da Convenção e dá voz ao compromisso das Nações Unidas de defender os direitos e a dignidade das pessoas com deficiência – descreve o documento como um marco para uma mudança de paradigma, deixando de lado o fato de as pessoas com deficiência serem vistas como objetos de caridade, para visualizá-las como portadoras de direitos. E como tal, são capazes de reivindicar os direitos e a tomada de decisões para as suas vidas com base em seu consentimento livre e esclarecido, bem como de serem membros ativos da sociedade.

“Pessoas com deficiência têm o direito …

ao respeito pela sua dignidade humana …

aos mesmos direitos fundamentais que os concidadãos …
a direitos civis e políticos iguais aos de outros seres humanos …
a medidas destinadas a permitir-lhes a ser o mais autossuficientes possível …

a tratamento médico, psicológico e funcional e
a desenvolver suas capacidades e habilidades ao máximo e
apressar o processo de sua integração ou reintegração social …

à segurança econômica e social e a um nível de vida decente …

de acordo com suas capacidades, a obter e manter o emprego ou se engajar em uma ocupação útil, produtiva e remunerada e se filiar a sindicatos e a ter suas necessidades especiais levadas em consideração em todas as etapas do planejamento econômico e social …

a viver com suas famílias ou com pais adotivos e a participar de todas as atividades criativas, recreativas e sociais (e não) serem submetidas, em relação à sua residência, a tratamento diferencial, além daquele exigido pela sua condição …

serem protegidas contra toda exploração, todos os regulamentos e todo tratamento abusivo, degradante ou de natureza discriminatória … a beneficiarem-se de assistência legal qualificada quando tal assistência for indispensável para a própria proteção ou de seus bens … “

da Declaração sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, proclamada pela Assembleia Geral da ONU em 9 de dezembro de 1975

A Convenção, de acordo com a ONU, é um instrumento de direitos humanos, com explícita dimensão de desenvolvimento social. Ela reafirma que todas as pessoas com todos os tipos de deficiência devem gozar de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais – e esclarece exatamente como as categorias de direitos devem ser aplicadas. Além disso, identifica especificamente áreas onde adaptações precisam ser feitas para permitir às pessoas com deficiência que exerçam efetivamente seus direitos, bem como áreas onde seus direitos foram violados e onde a proteção de seus direitos deve ser reforçada.

Em comunicado elogiando a entrada em vigor da Convenção, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, apelou a um esforço conjunto para traduzir sua visão em realidade e resolver “as desigualdades gritantes experimentadas por pessoas com deficiência”. A ONU continua seus esforços para esse fim.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.onu.org.br


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