Automedicação pode esconder sintomas de doenças mais sérias

Se sempre que uma pessoa sente dor de cabeça, toma um analgésico, e assim que tem prisão de ventre busca logo um laxante, pode ter efeitos a longo prazo.

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Outros medicamentos vendidos nas farmácias sem receita médica também representam um alívio rápido a vários problemas, como dor muscular, cólica, inchaço e inflamações, mas podem ser perigosos quando usados de forma indiscriminada e contínua.

Segundo o farmacêutico Tarcísio Palhano e o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui, há interações entre remédios e também com alimentos que podem fazer mal, diminuindo ou até anulando o efeito de determinados princípios ativos.

Os especialistas destacaram outros riscos e consequências da automedicação, como mascarar um problema mais grave por trás daquele sintoma.

Uma enquete feita no site do Bem Estar revela que 61% das pessoas tomam analgésicos sem consultar um profissional; 17% usam anti-inflamatórios por conta própria, 12% consomem relaxantes musculares, 3% ingerem laxantes e apenas 7% não costumam fazer isso.

Uma pesquisa feita pelo Ibope a pedido da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) e divulgada no ano passado mostra que o principal meio de orientação que os participantes buscam para saber mais sobre questões de saúde é o médico (87%), em consultórios, postos de saúde e hospitais.

A compra de remédios pela internet, segundo o levantamento, ainda é pequena: 3%. Barracas e camelôs são responsáveis por 6%, e as farmácias por 91%.

Os convidados também alertaram que os analgésicos, além de ter um efeito rebote e aumentar a incidência de dor de cabeça a longo prazo, podem alterar a coagulação do sangue, causar gastrite, sangramento, diarreia, náusea e vômito.

Já os diuréticos, que levam a pessoa a fazer mais xixi, eliminam água e sais minerais importantes para o corpo, como potássio, cálcio, magnésio e sódio. No caso de um uso frequente de laxantes, a mucosa do intestino pode sofrer alterações, como irritações e inflamações crônicas.

Usados principalmente contra dor nas costas e após exercícios físicos intensos, os relaxantes musculares, por sua vez, podem provocar fraqueza nas fibras e limitar as funções dos músculos. Isso porque esse tipo de medicamento atua no corpo todo, desde o coração até o intestino – e não só nos membros ou nas partes que doem.

Já os anti-inflamatórios agem contra dores de garganta, por exemplo. Mas podem irritar a mucosa do intestino e causar gastrite, úlcera, diarreia, náusea e vômito. Alguns, como a aspirina (ácido acetilsalicílico), podem atrasar o processo de coagulação sanguínea e até dar uma hemorragia. Outros podem provocar asma, febre, urticária e rinite em indivíduos mais suscetíveis.

Anti-inflamatórios esteroides, conhecidos como corticoides, devem ser usados apenas para tratar problemas graves, como asma. Eles podem interferir na distribuição de gordura pelo organismo, causando celulite e estrias, além de desencadear úlcera e engordar.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site:  http://g1.globo.com/bemestar

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