Posts Tagged 'religião'

Saúde Espiritual

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Em outubro, a Associação Mundial de Psiquiatria aprovou documento que declara a importância de se incluir a espiritualidade no ensino, pesquisa e prática clínica da psiquiatria.

Muitos estudos estabelecem correlação entre Espiritualidade e Bem Estar.

Entre pessoas sob estresse ou em situações de fragilidade, o impacto positivo do envolvimento religioso na saúde mental é ainda maior.

A religiosidade também serve para reforçar laços sociais, reduzir a solidão e depressão e amenizar o estresse causado por doenças e perdas.

Três meta-análises (revisões científicas) já realizadas sobre o tema indicam que, após controle de variáveis como estado de saúde da pessoa, a frequência em serviços religiosos esteve associada a um aumento médio de 37% na probabilidade de sobrevida em doenças como o câncer.

Um estudo publicado pela revista Cancer, da Sociedade Americana de Câncer, revisou dados obtidos com mais de 44 mil pacientes e concluiu que são os aspectos emotivos da espiritualidade e da religiosidade que mais trazem benefícios para a saúde física e mental de pacientes com doença. Isto não acontece quando o paciente se dedica meramente nos estudos e pesquisas sobre religião.

Porém, os mesmos estudos indicam que há impactos negativos quando há ênfase na intolerância e abandono de tratamentos médicos.

A espiritualidade sadia é equilibrada e, assim como todos os demais Pilares da Qualidade de Vida (Saúde Física, Saúde Emocional, Alimentação Saudável, Meio Ambiente e Saúde Financeira), depende do bom senso. Quando há dificuldades em alcançar este bom senso, por que não procurar ajuda profissional?

Informações parciais da fonte: Folha de São Paulo – 24/11/2015

Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial

No dia 21, é o dia para homenagearmos e reverenciarmos os mártires na luta contra o racismo em todo o mundo. Mas no Brasil também comemoramos neste dia a criação da SEPIR (Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial) e também da promulgação da Lei 10.639/2003 (que institui o ensino da cultura e da história da África na grade curricular das escolas), que neste  21 de março comemoram 10 (dez) anos de existência e que sem dúvida alguma, tanto a criação da SEPIR como a Lei têm tido papel fundamental no combate ao racismo no Brasil.

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No dia 21 de março de 1960, ocorreu um grande massacre na África do Sul , na cidade Johanesburgo, quando sulafricanos negros protestaram contra a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação  para poderem circular em seu próprio país. No Bairro Shaperville foram barrados por tropas do exército que atirou contra população desarmada , causando 69 mortes.

Em 1976 após muita pressão dos movimentos de luta contra o racismo do mundo inteiro, a ONU instituiu o dia 21 de março como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial ao condenar o regime racista da Africa do Sul, que só teve fim em 1994 com a chegada de Nelson Mandela ao poder.

Este dia para os negros brasileiros – e certamente também para nossos irmãos da África do Sul – permanecerá sendo um dia de luta contra o luto uma vez que ainda está longe o dia em que no Brasil (e no mundo) o racismo deixe de promover vitimas. Apesar disso a nossa luta tem demonstrado que dia a dia acumulamos vitórias, promovemos a diminuição do racismo e da discriminação racial. Muitos passos foram dados, mas muitos ainda restam!

Esta data chama a todos que lutam contra o racismo a ocupar espaços, trabalhar pela unidade dos diversos movimentos que lutam a favor do negro, pelo empoderamento das suas lideranças, denunciar cotidianamente o racismo, promover a igualdade racial na educação, no trabalho, nos espaços de poder e na mídia: são estas as tarefas principais colocadas diante de nós pela conjuntura atual.

No Brasil o racismo se apresenta de forma velada ou não, contra judeus, árabes, indígenas,ciganos, mas principalmente contra os negros. Mesmo compondo mais da metade da população do país essa grande maioria negra sofre intensa discriminação racial dos poderes culturais, políticos e econômicos do país compostos basicamente de brasileiros brancos. Assim, embora sendo maioria, os negros são perseguidos como se minoria fossem sendo-lhes vedado o acesso a melhores níveis de vida, educação, assistência médica de qualidade e cargos de poder.

Sabemos que a melhora das condições de vida da população negra se deu não apenas devido às políticas públicas, mas como resultado da organização e da mobilização do movimento negro, do movimento sindical e o crescimento da consciência racial do nosso povo.

Esse crescimento e amadurecimento permitiu que chegássemos a um momento muito especial de nossa história. Os negros brasileiros têm muito a comemorar em 21 de março de 2013. Não esqueçamos, contudo, que muito ainda precisa ser conquistado. Nossos jovens ainda sofrem com a violência policial, o desemprego e a falta de escolas afligem principalmente a população negra.  Continuamos sendo as principais vítimas da falta de atendimento à saúde, somos os que têm as maiores jornadas e os nossos salários se mantém inferiores ao dos brancos que realizam as mesmas atividades. A representação política segue inferior ao nosso peso social e as manifestações religiosas e culturais de matriz africana seguem criminalizadas, desprezadas e deturpadas pelo poder instituído e pela mídia.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.cut.org.br/

Visite nosso site: http://www.vivamelhoronline.com.br

A Diversidade nas Organizações Contemporâneas

A crescente diversificação da força de trabalho nas últimas décadas em termos de gênero, etnia, orientação sexual, idade, religião e deficiência tem causado uma mudança de perfil no mundo corporativo, trazendo a reboque um maior interesse dos acadêmicos em compreender e estudar com mais profundidade a questão da diversidade nas organizações.

Diversidade humana - comunicaçao e relacionamento

Esse novo desafio de pesquisa tem demonstrado que, além de simplesmente compreender a diversidade, é preciso gerenciá-la. Nesse sentido, os estudos empíricos recentes demonstraram que dos nossos gestores e das nossas empresas é requerido mais que um belo discurso para realmente gerenciar a diversidade, uma vez que, se pouco tem sido questionado quanto aos benefícios decorrentes da inclusão de minorias historicamente discriminadas no ambiente de trabalho, ainda permanecem na ordem do dia questionamentos sobre como proceder a inclusão, sustentados por dúvidas quanto a como tratar diferentes com igualdade.

Entendendo o que é a diversidade… 

Na definição de Nkomo e Cox Jr, a diversidade se referencia a alguma situação onde os atores de interesse não são semelhantes em relação a algum atributo. Trataria-se, portanto, da existência de pessoas com identidades grupais diferentes dentro do mesmo grupo ou sistema social.
Com um escopo mais amplo, Thomas afirma que a diversidade inclui todos, não é algo que seja definido apenas por raça ou gênero. Estende-se à idade, história pessoal e corporativa, formação educacional, função e personalidade. Inclui estilo de vida, preferência sexual, origem geográfica, tempo de serviço na organização, e até mesmo a status de privilégio ou de não-privilégio dentro da firma.
Os conceitos variam de amplitude, desde aqueles que focam meramente na questão de etnia ou gênero, até os extremamente amplos, isto é, que sustentam que a diversidade se refere a todas as diferenças entre as pessoas, afinal, todos são diferentes.

Diversidade e Legalidade 

Em um movimento iniciado na década de 60 nos Estados Unidos, a discussão de temas ligados a diversidade cultural e questões relacionadas às minorias chegou ao patamar de uma preocupação legal, através de leis como a Affirmative Action, ou Ação Afirmativa. Focada na discriminação racial profundamente enraizada nas empresas e instituições de ensino daquele país, a lei consistia em fazer com que empresas que tivessem contratos com o governo, ou que dele recebessem qualquer benefício, prestassem informações sobre a composição de seus quadros de funcionários e que definissem metas de contratação e manutenção na empresa de pessoas pertencentes a grupos em desvantagens no mercado de trabalho, como mulheres, negros, hispânicos, asiáticos e índios americanos, de forma a manter a mesma composição existente na sociedade.
Ao longo do tempo, esse movimento que busca assegurar através da legalidade a diversidade nas organizações encontrou eco em outros países, como no Brasil, em que hoje contamos com as tão discutidas cotas nas universidades e com a Portaria 1.199/2003 do Ministério do Trabalho e Emprego, que determinou que as empresas com 100 ou mais empregados estão obrigadas a preencher de 2 a 5% dos seus cargos com pessoas portadoras de deficiência, ou beneficiários reabilitados.

Bastante polêmicas, essas medidas são consideradas por muitos como imperativas, e tem a sua efetividade como remédios para desigualdade questionada, uma vez que deixam de lado outras questões importantes como a integração dessas pessoas, e sua retenção e o desenvolvimento de um plano de carreira nas empresas para os contratados, assim como a criação de um clima de trabalho confortável.

Ainda que a legalidade tenha agido como fomento inicial para o crescimento da diversidade nos ambientes de trabalho, deve ser reconhecido que gerenciar a diversidade é muito mais do que criar oportunidades “iguais” de trabalho nas organizações: é preciso promover o alinhamento dos interesses das pessoas com os interesses da empresa, gerenciando a cultura organizacional de forma a permitir que o potencial que reside tanto nas similaridades e quanto nas diferenças existentes entre os colaboradores contribua para um melhor resultado da empresa.

A Gestão da Diversidade 

A professora e pesquisadora Darcy Hanashiro vê esse fenômeno como um paradoxo, pois, ao mesmo tempo em que a diversidade cultural constitui um desafio para as organizações com inúmeros benefícios possíveis, ela traz uma miríade de conflitos intergrupais, que podem, inclusive, neutralizar algumas de suas vantagens. Trabalhar esse paradoxo é um dos grandes desafios dos gestores da atualidade.

Se por um lado é fácil encontrar concordâncias em relação ao combate de toda forma de preconceito, é difícil modificar a cultura, comportamentos, hábitos e rotinas para que isso se concretize.

A onda da gestão “socialmente responsável” revestiu os discursos empresariais, aqui entendidos como processos de engenharia organizacional que alinham a organização ao mercado no nível retórico, de afirmações quanto à promoção da diversidade dentro das empresas. Os resultados de algumas recentes pesquisas que se propuseram a verificar a coerência entre o discurso e as práticas em algumas empresas têm sido, entretanto, desanimadores: o fato de as empresas brasileiras contratarem indivíduos diferenciados não significa que os estejam tratando de forma igualitária. Essas pesquisas revelam discrepâncias entre o dito e o feito pelas organizações, entre a modernidade do discurso e o conservadorismo das práticas.

Ainda que compreensíveis sejam os óbices para a gestão da diversidade, assim como a sua magnitude, não é difícil entender que alinhar, dentro de uma organização, o discurso e a prática, requer em primeiro lugar o alinhamento entre ideologia e cultura: a legitimidade tão perseguida se vê ameaçada quando os indivíduos percebem e passam a acreditar que as políticas são apenas formais, já que inexistem na cultura da organização oportunidades reais de ascensão e de reconhecimento de segmentos como nos discursos.

Para as lideranças responsáveis pela gestão da cultura organizacional, uma mensagem: a adoção de políticas de diversidade sem uma base verdadeiramente ética, sem o comprometimento da alta direção e sem considerar os demais atores do processo é em si apenas uma aquiescência à pressão institucional ou política, e não somente passa ao largo dos benefícios possíveis da diversidade cultural como pode ser nociva aos resultados da organização, ao passar para os colaboradores mensagens constantes de inconsistência entre práticas e discursos.

Informações parciais. Confira o texto na íntegra, acessando o site: http://www.percepcoes.org.br


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