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Palestra – “Oratória: Como perder o medo de falar em público”
Published agosto 20, 2014 Eventos , Promo Leave a CommentTags:Advogada, Evento, Falar em Público, GEPP, Infop, Instituto Jung, Lions Clube, Margarida Félix, Medo, palestra, Palestra Gratuita, parceria, Pernambuco, promoção, Psicologa, Psiquiátricos, Recife
Alimentos Orgânicos são benéficos a saúde, afirma Estudo
Published agosto 20, 2014 Notícias , Qualidade de Vida Leave a CommentTags:Agricultura, alimentação, Alimentos de Qualidade, Alimentos Orgânicos, Antioxidantes, beneficios, British Journal of Nutrition, Cultivado, Estudo, Folha de São Paulo, frutas, Grãos Orgânicos, Legumes, orgânicos, pública, Pesquisa, Qualidade de Vida, Saúde, saudaveis, Stanford, Universidade de Newcastle
Para alimentar o debate sobre os méritos dos alimentos orgânicos, uma revisão abrangente de pesquisas anteriores constatou a presença de níveis substancialmente mais elevados de antioxidantes e de menos pesticidas em frutas, legumes e grãos orgânicos, se comparados a safras produzidas convencionalmente.
“Isso demonstra claramente que a maneira pela qual um alimento é cultivado tem impacto”, disse Carlo Leifert, professor de agricultura ecológica na Universidade de Newcastle, Inglaterra, e diretor da pesquisa.
No entanto, as constatações, publicadas pelo “British Journal of Nutrition”, não chegam a afirmar que comer frutas e legumes orgânicos produzirá melhor saúde.
O estudo, disse Leifert, é insuficiente para afirmar que alimentos orgânicos são definitivamente mais saudáveis para quem os consome e não revela coisa alguma sobre o impacto de saúde que adotar uma dieta orgânica teria.
Ainda assim, os autores apontam que outros estudos sugeriram que alguns dos antioxidantes identificados foram associados a riscos mais baixos de câncer e outras doenças.
As conclusões do novo estudo contrariam as de uma análise publicada dois anos atrás por cientistas da Universidade Stanford, na Califórnia. Eles constataram poucas diferenças entre o conteúdo nutricional de alimentos orgânicos e o de alimentos cultivados convencionalmente.
O estudo de Stanford, como o novo, identificou nas frutas e legumes cultivados convencionalmente resíduos de pesticidas algumas vezes superiores aos encontrados em produtos orgânicos, mas não atribuiu importância especial a isso, porque mesmo esses níveis mais elevados ficavam abaixo dos limites de segurança.
A agricultura orgânica elimina o uso de fertilizantes químicos convencionais e pesticidas. Essas práticas resultam em safras menos generosas. O que é contestado, e ferozmente, é se as frutas e legumes orgânicos oferecem vantagem nutricional.
“O outro argumento seria que, se você simplesmente comer um pouquinho mais de frutas e legumes, receberá mais nutrientes”, diz Alan Dangour, pesquisador da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres. Dangour comandou uma revisão publicada em 2009 que não constatou diferenças nutricionais significativas entre alimentos convencionais e orgânicos.
Essas diferenças são difíceis de discernir porque outros fatores que podem variar fortemente de lugar a lugar e de ano a ano, como o clima, também influenciam o conteúdo nutricional.
No geral, constatou o novo estudo, as safras orgânicas contêm 17% mais antioxidantes do que as safras cultivadas convencionalmente. Charles Benbrook, professor da Universidade Estadual de Washington e outro dos autores do estudo, diz que a nova análise aperfeiçoa revisões anteriores, em parte porque incorpora estudos mais recentes. As constatações se enquadram à expectativa de que, sem pesticidas, as plantas produziriam mais antioxidantes, muitos dos quais servem como defesa contra pestes e doenças.
O estudo também constatou que alimentos, especialmente grãos, orgânicos contêm níveis mais baixos de cádmio, metal tóxico que às vezes contamina fertilizantes convencionais. Não há diferença em outros metais tóxicos como o mercúrio e o chumbo.
Mesmo com as diferenças e as indicações de que alguns antioxidantes são benéficos, os especialistas em nutrição dizem que a questão do “e daí?” ainda precisa ser respondida.
“A partir desse ponto, tudo é especulativo”, disse Marion Nestle, professora de nutrição, estudos da alimentação e saúde pública na Universidade de Nova York.
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